Mundo Paralelo

  • Finalizada
  • Alexsporto
  • Capitulos 21
  • Gêneros Sobrenatural

Tempo estimado de leitura: 3 horas

    14
    Capítulos:

    Capítulo 17

    O Anjo Rebelde

    Álcool, Linguagem Imprópria, Mutilação, Violência

    Fala galera!!

    aqui se inicia a segunda parte da história

    Capítulo 16

    O anjo rebelde

    Algum tempo após a grande queda, O Reino dos Céus se dividiu em sete novos domínios abaixo do Éden.

    A cada Domínio foi destinado um arcanjo e sua tropa de sete anjos guerreiros, dado a estes a missão de observar de perto a humanidade. Os seres celestes tinham total liberdade de andar entre os homens na Terra, proibidos apenas de interferir em suas vidas. Qualquer intervenção seria tratada como um terrível ato de desobediência e a punição era a morte.

    Alguns acreditavam que se o anjo mostrasse arrependimento verdadeiro poderia ser poupado da morte. Mas, tal misericórdia tinha um preço muito alto. O anjo deve abrir mão de seus dons celestiais e de seu posto no reino dos céus para viver na Terra como um mero humano.

    Muitos temiam o exílio mais do que a própria morte, entretanto, havia aqueles que admiravam tanto a humanidade que até sonhavam com a ideia de se tornar humano, o livre arbítrio que foi dado aos homens causava inveja a alguns anjos pois nascidos da glória de Deus os seres celestes deviam total devoção ao criador.

    Os sete templos no primeiro céu são como uma barreira para impedir a invasão dos caídos aos domínios mais elevados.

    Muitos motivos levariam Lúcifer e seu exército de anjos caídos a travar uma batalha suicida contra os sete templos. O flagelo no Éden, seria uma arma poderosa nas mãos erradas e poderia trazer o caos para os celestes. A espada flamejante daria aos caídos uma chance de virar o jogo. No entanto, a missão de roubar uma arma que pode matar até mesmo o mais poderoso arcanjo, com certeza não seria uma tarefa fácil.

    Lunares, região onde se localizava o templo dos anjos da Lua. Onde o Arcanjo Haniel é líder dos sete anjos deste templo, sai apenas para ir a combates ou como neste caso, para reuniões com o Criador.

    Micael, um dos sete anjos da tropa do Arcanjo Haniel, estava no alto da torre do templo quando outro anjo vindo de longe se aproxima e pergunta:

    Haniel voltou da reunião dos sete Arcanjos?

    Ainda não, Abadom. Por que a pergunta? Por acaso você descobriu algo incomum? – respondeu o anjo Micael.

    Ah... Não! Não há nada ameaçador na região do nosso templo. – disse voltando o rosto para baixo.

    Tudo bem, irmão! Agora é minha vez de patrulhar nos arredores de Lunares.

    O anjo Micael voou para os limites de Lunares, Abadom que deveria ficar no alto da torre do templo, no lugar de Micael, saltou para dentro do edifício flutuante.

    Uma enorme sala vazia sustentada por colunas trabalhadas em mármore, no meio do piso de cristal escuro, um círculo de pedras azuis em volta de uma lua incompleta desenhada no chão. Esse mesmo desenho também estava estampado no teto.

    O anjo que guarda a entrada da frente do templo, interroga Abadom ao vê-lo passar.

    Hei! Abadom, o que vai fazer? Você deveria estar em seu posto na torre.

    Tenha calma, Misael, eu não vou demorar! – disse o anjo expressando um sorriso sínico.

    Que seja, mas se o Arcanjo Haniel voltar e você não estiver na torre, ele vai te punir por abandonar sua tarefa. – assim disse o anjo Misael e voltou para seu posto.

    Abadom voou para o centro do templo e pousou na lua desenhada no chão.

    As pedras azuis do círculo começaram a brilhar, e o piso se deslocou para baixo revelando uma passagem secreta para o interior do templo.

    O lugar estava oculto num verdadeiro breu, a única iluminação vinha da abertura circular no alto do teto. Era impossível decifrar o tamanho da sala, nem saber se havia alguém ou alguma coisa alí. O piso redondo tornou a subir, fechando a passagem ao voltar para o seu lugar de origem, assim que o anjo saiu de cima. A escuridão do lugar logo sucumbiu à luz das pedras, que, espalhadas por toda parte dessa pequena sala, lançavam um brilho azulado nas paredes, no teto e no piso. Iluminando todo o lugar.

    Tudo o que havia era uma pequena urna de madeira marfim com acabamento em metal e runas prateadas. Tinha também um selo no lugar de uma tranca, com algo escrito em letras douradas.

    Abadom após proferir em voz alta o que estava escrito no selo, o arrancou sem pestanejar.

    Feito isso, a tampa do baú se abriu e uma quantidade indescritível de fumaça sombria saiu de dentro do recipiente e atacou o anjo consumindo todo seu corpo, até as suas asas estavam cobertas dessa energia maligna.

    Os cinco anjos que estavam em seu posto ao redor do templo, perceberam que algo estava acontecendo no interior do edifício.

    Pois tinham placas de prata espalhadas pelo corpo, cada uma delas era bem modelada de acordo com o formato do braço, pulso ou pernas. Possuía uma pedra azul escura tanto nas placas do pulso como na placa do braço, que brilharam intensamente no momento em que o baú foi aberto, indicando o perigo.


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