Um eterno amor

  • Yy Chan
  • Capitulos 13
  • Gêneros Shounen Ai

Tempo estimado de leitura: 2 horas

    16
    Capítulos:

    Capítulo 5

    Brincando de médico

    Álcool, Bissexualidade, Drogas, Heterossexualidade, Homossexualidade, Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo, Violência

    Oi gente^^

    Espero que gostem

    Yato

    Aqueles moleques filhos de uma puta. Como eles ousaram fazer isso com o loirinho?!

    Assim que eu cheguei eles saíram correndo. Aqueles covardes... Eu deveria ter corrido atrás deles e quebrado aquelas caras feiosas, mas... Assim que eu o vi jogado no chão todo machucado, o meu coração não aguentou. Eu não podia deixa-lo sozinho.

    Eu parei perante a imagem deplorável dele e me agachei. Em seu rosto havia um rastro de lágrima recente. Eu coloquei a minha mão em seu rosto e delicadamente sequei a sua lágrima.

    Como as pessoas conseguem ser tão cruéis...?

    Na hora eu não senti aquilo que sinto sempre que estou perto dele. Eu não senti vergonha.

    Eu peguei a sua mochila e coloquei no ombro, e então, o peguei no colo. Ele é tão leve... e a sua pele é tão macia, ele parece uma criança.

    Os nossos rostos estavam tão próximo um do outro... Seu rosto, que costuma ser branco igual à neve, no queixo estava inchado e num tom de vermelho vivo.

    Onde eu deveria levá-lo? Para a minha casa? Mas na hora que eu pensei nisso não consegui evitar o meu rosto corar. Então, o levei para o melhor lugar que eu poderia levá-lo. Para a enfermaria.

    Eu chego lá e entro. Cadê a enfermeira? Verdade. Já deu a hora do termino das aulas, não teria motivo para ela continuar aqui.

    Mas o que eu faço?

    Eu o deito em uma das camas da enfermaria. Então serei eu a ter de tratá-lo.

    Ele levou uma joelhada no queixo, pelo menos foi o que eu vi. O melhor seria passar uma pomada em seu queixo e depois colocar ataduras, não?

    Mas onde é que a enfermeira guarda essas pomadas...?

    Depois de revirar quase todas as gavetas, achei uma cheia de pomadas. Pomada anestésica... Pomada para hemorroidas. Pomada para hemorroidas, sério? Pomada anti-inflamatória. Achei.

    Coloco um pouco na minha mão e vou em direção ao rosto dele. O seu rosto sereno e delicado... E então, eu paro no meio do caminho.

    Por que eu estou com tanta vergonha de tocar nele?

    Engolindo a minha vergonha e sabendo que meu rosto parece um tomate, eu passo delicadamente a pomada em seu queixo. Ele se mexe um pouco e solta uns gemidos (aliás, muito fofinhos), mas ele não acorda.

    Eu devo colocar as ataduras logo depois da pomada ou tenho que esperar ela secar antes?

    Pego a cadeira da enfermeira, coloco ao lado da cama dele e me sento apoiando a minha cabeça em minhas mãos.

    Por que eu me sinto tão ansioso? Eu só estou cuidando dele e não passando a mão nele no mal sentido...

    Já comecei a colocar as ataduras no seu machucado, e para fazer isso acabo me apoiando em sua barriga, nisso, ele faz uma careta de dor e geme novamente. Eles o golpearam na barriga também?

    Assim que acabo de fazer os curativos, começo a abrir sua camiseta revelando o seu peito nu, e então, revelando toda a parte da frente do seu troco.

    Ele é mais branco ainda por baixo das roupas, a não ser a mancha vermelha feita pelo golpe daqueles otários. Seus músculos ainda não são muito definidos, quase infantis.

    Sem perceber eu passo delicadamente o meu dedo pelo seu abdômen. Tão macio...

    O que é que eu estou fazendo?! Se alguém visse pareceria que eu estou me aproveitando dele.

     Mas ele é um garoto, então por que ele está me causando essas reações...?

    Começo a passar a pomada em todo seu abdômen, mas dessa vez sem pensar em nenhuma besteira. Seus gemidos de dor não davam espaço para a vergonha, só aumentava a dor em meu peito.

    Quando eu vir aqueles bastardos eu definitivamente os matarei.

    Yukine

    ...Onde eu estou?

    Eu estou deitado em uma cama... Mas por que?

    Sinto algo pesar na minha perna, olho para o que é, sinto um incomodo ao mover a minha cabeça. Uma mão está apoiada bem em cima da minha virilha. Me assusto. O dono dessa mão pervertida é um garoto de cabelos pretos e lisos, que está com a cabeça deitada ao meu lado.

    Quem é esse garoto? Ao tentar me sentar sinto uma enorme dor em meu estomago e na minha cabeça, me fazendo cair novamente na cama.

    Lembranças do ocorrido me voltam à memória. Uns garotos me encurralaram e um deles me agrediu. Um soco no estomago e uma joelhada no queixo.

    Instintivamente ponho a mão em meu queixo. Meu queixo está cheio de ataduras. Foi esse garoto que cuidou de mim...?

    Me lembro de um dos garotos falarem de um tal de Yato. Será que ele é esse Yato?

    O meu peito se aquece com esse sentimento. Alguém me ajudou. Alguém se preocupou comigo.

    O garoto ao meu lado começa a se mexer e vira o seu rosto em minha direção, fixando seus olhos nos meus. Eu conheço esses intensos olhos azuis. Ele é o meu vizinho.

    POR FAVOR LEIAM AS NOTAS FINAIS!!


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