Um eterno amor

  • Yy Chan
  • Capitulos 13
  • Gêneros Shounen Ai

Tempo estimado de leitura: 2 horas

    16
    Capítulos:

    Capítulo 4

    10 pratas pelo serviço

    Álcool, Bissexualidade, Drogas, Heterossexualidade, Homossexualidade, Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo, Violência

    Oi gente ^^

    Esse titulo é bem sugestivo hein. O que será q vai rolar??? ><

    Obrigado a todos por terem favoritado e por terem lido emoticon

    Espero que tenham gostado :3

    Comentem o q acharam

    Um... garoto de programa.

    Como assim ele é um garoto de programa? A dor que eu sentia no meu peito deu lugar a um sentimento muito forte e quase incontrolável. Raiva.

    — Yato, você não vem? — Kazuma pergunta.

    —... Podem ir na frente. Eu tenho um lugar para ir antes.

    — Ok...

    Kazuma e as meninas vão embora. Sem pensar duas vezes começo a correr pelo colégio.

    Cadê ele?

    O fim do intervalo se aproxima e eu ainda não o encontrei... Só falta um lugar para procura-lo. Na biblioteca.

    Subo dois andares correndo, e entro na biblioteca. O ar me falta, mas eu não ligo. Eu o encontrei. Sentado lendo um livro. Ele usa óculos de leitura.

    Ele fica tão fofinho de óculos...

    Se concentra! Você está bravo com ele. Bravo!

    A passos duros eu vou até ele. Puxo uma cadeira e me sento ao seu lado. Ele nem repara em mim, continua lendo o  seu livro.

    Seu olhar concentrado e sua boca semiaberta dá um ar tão fofo e bonitinho...

    Foco, Yato! Foco!

    — Ei! — Digo chamando sua atenção.

    Finalmente seus olhos encontram os meus. — Que foi? — Ele pergunta confuso.

    — É verdade... o que estão dizendo sobre você?

    O olhar dele muda. Ele se fecha completamente. O sinal bate, fim do intervalo. Completamente sério ele pega o seu livro e se levanta.

    — Oe! — Antes que ele fosse embora eu o seguro pelo pulso. — Me diga. É verdade ou não?

    O seu olhar se torna frio — E se for? O que isso tem haver com você?

    Essa pergunta foi como um tapa na cara. O que isso tem haver comigo? Nada. Ele não é nada para mim além de um vizinho... Então por que estou tão bravo?

    Sério ele diz. — Me solta.

    Eu não consigo soltá-lo. Eu não quero soltá-lo. Não quero que ele vá embora...

    — Ai... — O menino geme de dor. — Você está me machucando.

    O que eu fiz? Rapidamente eu o solto. Eu sou burro! Muito burro! Arruinei todas as minhas chances de me aproximar dele! E ainda por cima eu o machuquei...

    — Me descul...

    Antes que eu pudesse terminar a frase ele já havia saído.

    O resto das aulas foi uma depressão. Eu não conseguia para de pensar no que eu fiz. Eu arruinei tudo.

    O sinal do termino das aulas bateu, mas eu nem percebi. Eu estava tão distraído que nem vi que as aulas já tinham acabado.

    Eu só saí do transe quando eu vi o meu vizinho, rodeado por alguns garotos, sendo levado para a parte de trás da escola.

    Yukine

    O sinal já havia batido e eu já estava pronto para ir embora quando de repente quatro garotos me rodearam.

    — Ei! Você é o Yukine, né? — Diz o mais alto do grupo pondo um de seus braços em volta do meu pescoço.

    — Sou... — Respondo desconfiado.

    — Venha com a gente.

    Mesmo se eu não quisesse ir eu não conseguiria. Eles estavam me empurrando de tal forma que eu não conseguia parar, eu estava sendo obrigado a ir com eles contra a minha vontade.

    Eu pensei em chamar alguém, mas quem? Alguém realmente me ajudaria...?

    Nós chegamos na parte de trás do colégio, e então eles me soltaram.

    — O que vocês querem? — Pergunto tentando parecer corajoso.

    — Nós ouvimos um boato. — O mais alto começa a dizer. Pelo jeito ele deve ser o “líder” do grupo. — Estão dizendo por aí que você faz sexo por dinheiro. É verdade?

    Os boatos nessa escola voam mesmo hein... — Isso é uma mentira. Eu não sou um garoto de programa.

    — Sei... — Ele diz me analisando de cima pra baixo. Que nojo. — Nós temos 10 prata aqui com a gente. Isso deve cobrar o seu serviço né?

    Os garotos a sua volta começam a rir. O mais alto começa a se aproximar de mim a passos lentos e a cada passo o meu coração acelera cada vez mais.

    — Eu já disse! Tudo isso é uma mentira!

    Ele me joga contra a parede, quase me fazendo cair, e coloca os seus braços cada um de um lado do meu corpo, me prendendo.

    — Não banca um de espertinho! Fomos nós que te vimos recebendo dinheiro daquele velhote. Você transou com ele por dinheiro, né sua vadia?

    Ele me dá um forte soco no estômago ao término da frase. Minhas pernas fraquejam, me fazendo cair de joelhos no chão. Uma dor alucinante envolveu todo o meu corpo, fazendo a minha cabeça rodar.

    Eles começam a rir. Isso não tem graça. Eu odeio pessoas como vocês que gostam de fazer os outros sofrerem...

    — Se você sabe o que é bom para você, é melhor começar o trabalho... — Ele diz forçando a aproximação da minha cabeça até a sua calça.

    Uma voz surge fazendo o meu agressor parar.

    — Oe! O que é que vocês estão fazendo aí?!

    — Tch. Droga. É o Yato. — Diz um dos garotos.

    — É melhor a gente não se envolver com ele... — Outro garoto diz.

    O meu agressor me dá uma forte joelhada no meu queixo e sorri sadicamente. — Você tem sorte, putinha. Por hoje vou te deixar ir...

    Eles começam correr me deixando largado no chão.

    Mesmo deitado no chão eu sinto tudo rodar. Eu sinto muita dor... Uma lágrima escorre pelo meu rosto, e então, tudo fica preto.


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