Os Cinco Selos

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    Capítulos:

    Capítulo 92

    Informações

    Linguagem Imprópria, Mutilação, Violência

    Yo, dessa vez n?o esqueci de postar o capitulo

    Postei at? mais cedo, olha que legau

    Boa leitura ^^

    Na sala do trono...

    Ganância estava em pé perto da gigantesca porta com pequenas fissuras que passavam uma energia luminosa laranja. Ele a observava fixamente, como se estivesse pensando em uma maneira de abri-la.

    Instantes depois, a porta de entrada da sala se abriu, e dela entraram dois anjos. Os anjos se dirigiram rapidamente até perto do trono e ajoelharam-se. Em seguida, um deles disse:

    — Rei Ganância, trago notícias.

     Ganância os fintou com seu olhar intimidador, então ele começou a caminhar até seu trono, logo depois, sentou-se e voltou a fintar os anjos.

    — Digam-me.

    — Todos os arcanjos aliados começaram uma luta contra os selos em seus respectivos templos — disse um anjo.

    Ganância segurou a lateral do trono com força.

    — Mas que merda! Eu ordenei para aqueles arcanjos inúteis não enfrentassem os Selos! — Ganância olhou para os serafins. — Vocês terão que ir para ajudá-los a exterminar os Selos. Depois, vocês podem matar os arcanjos, exceto Miguel.

    Um dos anjos engoliu seco.

    — Todos os arcanjos foram mortos.

    Irritado, Ganância apertou a lateral do trono tão forte que a quebrou.

    — POR QUE VOCÊS NÃO ME AVISARAM ANTES SOBRE A LUTA?!

    Os anjos não responderam, apenas continuaram com a cabeça abaixada.

    — RESPONDAM!

    — Porque... Porque Miguel nos ordenou a não contar.

    Ganância deu uma risada forçada. Ele sacou sua espada e jogou certeiramente no meio da testa do anjo que falou. O anjo brilhou, então desapareceu deixando apenas a armadura. O anjo ao lado dele ficou com medo, mas manteve-se agachado olhando para baixo.

    — Qual é o seu nome? — perguntou Ganância ao anjo, parecendo que estava mais calmo.

    — Eu... eu me chamo Amriel, meu rei.

    — Então, Amriel... eu realmente espero que a morte daquele anjo ali sirva como esclarecimento de que apenas EU mando aqui. Fui claro?

    — Sim, meu rei.

    — Ótimo. Já que erro foi cometido... Amriel, conte-me sobre as observações feitas das lutas da parte dos Selos.

    — Tudo sobre o despertar é verdade. Seus poderes aumentam exuberantemente, mas depois não conseguimos mais sentir.

    "Poder divino, semelhante a Deus e Bahamut...", pensou Ganância enquanto o anjo dava uma pausa em suas observações.

    — Continue — ordenou.

    — Eles não demostraram nenhuma outra transformação, ou algo que alavancaria ainda mais seus poderes. Eles conseguiram derrotar os arcanjos com certas dificuldades.

    — Entendo. O Morte encontrou seu fim? Ou algum dos outros Selos?

    — Não, senhor.

    — Morte... um problema grave. Mais alguma coisa, Amriel?

    — Eles... resgataram Tyrael.

    Ganância respirou fundo, tentando acalmar-se.

    — Saia!

    O anjo rapidamente levantou e foi embora.

    — Por que você teme tanto o Morte, meu rei? — perguntou um dos serafins de costas para Ganância, distraído com outra coisa.

    — Porque, Preguiça, o Morte foi escolhido por Deus para comandar os monstros que tem o dever de restaurar o equilíbrio deste mundo. Além do mais, eles foram treinados pelo arcanjo mais forte, Lúcifer, que agora é um anjo caído temido por todos. Neste momento, Morte é a ÚNICA coisa que me impede de ter este mundo nas mãos. Entendeu porque eu o temo?

    — Ah, sim, entendi. Desculpe-me — disse Preguiça ainda de costas.

    Um serafim ficou de frente para o trono. Ele estava equipado com uma armadura dourada. Detinha cabelo cinzento, liso e com o topete de lado. Esse serafim se agachou, mas manteve seu olhar fixo em Ganância.

    — E quais serão nossos movimentos, meu rei?

    Ganância refletiu por um tempo.

    — Você, Orgulho, junto com Gula, irão ir até onde a fenda está aberta.

    — Tem certeza? É muito provável que eles venham para cá.

    — Sim, por ser provável é que não virão. Acredito que eles juntarão todas as forças para atacar a fenda, em seguida, virão para cá. Vocês dois irão na frente, depois eu e os outros serafins iremos flanqueá-los.

    — Se é o que meu rei deseja.

    — Aquela fenda não pode ser fechada de jeito nenhum. Nós já sabemos a extensão dos poderes dos selos, mas não os subestimem. Estamos perto do fim.

    ***

    Nos arredores dos templos...

    Edward, com a Lizzie em suas costas, vinha caminhando em direção ao local em que os selos haviam se separado. Com poucos minutos caminhando, ele já avistou Pietra, Aiken e Kleist. Ao ver Tyrael, ele ficou mais tranquilo por ele estar vivo e salvo. Outra coisa que Edward reparou é que os selos pareciam estar “deprimidos”. O motivo era simples: eles mataram um anjo. Eles nunca iriam admitir que estavam sentindo-se mal por isso. Entretanto, ele ficou aliviado ao perceber isso, pois, por cauda disso, Edward sabia que a parte humana ainda vivia dentro deles.

    Aiken, Tyrael e Kleist estavam sentados no chão, enquanto Pietra os rodeava de maneira desquieta. Ao ver Edward e Lizzie, Pietra logo voltou sua atenção neles e se aproximou.

    — Vocês estão bem? Está calmo? Está no controle? — perguntava ela.

    Edward riu.

    — Sim, estamos bem, Pietra. E você?

    Ela deu um suspiro aliviada.

    — Estou bem, capitão.

    — Bom trabalho ao derrotar Araqiel.

    — Como você sabe que eu o enfrentei?!

    — Seu cabelo está cheio de areia.

    Pietra começou a choramingar enquanto voltava a retirar a areia do cabelo.

    Edward observou Aiken sentado. Ele estava com os olhos fechados e com a mão na cabeça. Edward se aproximou dele.

    — Enfrentou quem? — perguntou Ed.

    — Gabriel.

    Edward repousou a mão no ombro do Aiken.

    — Só você seria capaz de derrotá-lo.

    — Pode crer — disse Aiken sorrindo e olhando para Ed.

    Edward olhou para o Kleist com desprezo, e Kleist fez o mesmo para Edward.

    — Vejo que você teve problemas — disse Ed enquanto olhava o corte no torso do Kleist.

    — Natanael era apenas uma mosca. — Kleist olhou para diversas perfurações no corpo do Edward. — Vejo que ganhou por pouco.

    — Foi fácil. Isso é apenas picada de inseto.

    — Com certeza não é! — vociferaram os Selos.

    Edward deu de ombros.

    Tyrael se aproximou.

     — Já te vi melhor, Tyrael.

    — Igualmente, Morte. Obrigado por ter vindo.

    — Apenas fazendo meu trabalho. — Edward virou para seus subordinados. — Onde está Dante?

    — Não sabemos — respondeu Pietra. — O templo em que ele estava já havia caído quando chegamos.

    — Será que ele... — começou Tyrael.

    — Não. Ele não perdeu — interromperam os Selos.

    Mais alguns minutos se passaram, então, finalmente, eles avistaram Dante. Ele estava caminhando mancando, com seus braços e pernas completamente roxos, seu torso também estava com alguns hematomas igualmente roxos.

    Quando se aproximou, todos ficaram olhando para Dante esperando que ele dissesse algo. Então falou:

    — Enfrentei Zazriel.

    Todos fizeram expressão de dor (exceto Kleist, que continuava inexpressivo) ao imaginar pelo que Dante passou.

    — Como derrotou ele? — perguntou Liz.

    — Força bruta resolve tudo — respondeu Dante erguendo seu polegar, mas caiu de cara no chão logo em seguida.

    Os Selos suspiraram.

    — Fez bem, Dante — disse Ed. — Quem vai carregar esse amontoado de músculo?

    Aiken sacou uma katana, deixou-a envolto de suas chamas prateadas e abriu um pequeno corte superficial nas costas do Dante. Em seguida, Edward levantou seu subordinado com uma mão.

    — Leve como uma pena — observou.

    — De nada — disse Aiken.

    — Vamos nos encontrar com Uriel novamente.

    Continua <3 :p


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