Yo, dessa vez n?o esqueci de postar o capitulo
Postei at? mais cedo, olha que legau
Boa leitura ^^
Na sala do trono...
Ganância estava em pé perto da gigantesca porta com pequenas fissuras que passavam uma energia luminosa laranja. Ele a observava fixamente, como se estivesse pensando em uma maneira de abri-la.
Instantes depois, a porta de entrada da sala se abriu, e dela entraram dois anjos. Os anjos se dirigiram rapidamente até perto do trono e ajoelharam-se. Em seguida, um deles disse:
— Rei Ganância, trago notícias.
Ganância os fintou com seu olhar intimidador, então ele começou a caminhar até seu trono, logo depois, sentou-se e voltou a fintar os anjos.
— Digam-me.
— Todos os arcanjos aliados começaram uma luta contra os selos em seus respectivos templos — disse um anjo.
Ganância segurou a lateral do trono com força.
— Mas que merda! Eu ordenei para aqueles arcanjos inúteis não enfrentassem os Selos! — Ganância olhou para os serafins. — Vocês terão que ir para ajudá-los a exterminar os Selos. Depois, vocês podem matar os arcanjos, exceto Miguel.
Um dos anjos engoliu seco.
— Todos os arcanjos foram mortos.
Irritado, Ganância apertou a lateral do trono tão forte que a quebrou.
— POR QUE VOCÊS NÃO ME AVISARAM ANTES SOBRE A LUTA?!
Os anjos não responderam, apenas continuaram com a cabeça abaixada.
— RESPONDAM!
— Porque... Porque Miguel nos ordenou a não contar.
Ganância deu uma risada forçada. Ele sacou sua espada e jogou certeiramente no meio da testa do anjo que falou. O anjo brilhou, então desapareceu deixando apenas a armadura. O anjo ao lado dele ficou com medo, mas manteve-se agachado olhando para baixo.
— Qual é o seu nome? — perguntou Ganância ao anjo, parecendo que estava mais calmo.
— Eu... eu me chamo Amriel, meu rei.
— Então, Amriel... eu realmente espero que a morte daquele anjo ali sirva como esclarecimento de que apenas EU mando aqui. Fui claro?
— Sim, meu rei.
— Ótimo. Já que erro foi cometido... Amriel, conte-me sobre as observações feitas das lutas da parte dos Selos.
— Tudo sobre o despertar é verdade. Seus poderes aumentam exuberantemente, mas depois não conseguimos mais sentir.
"Poder divino, semelhante a Deus e Bahamut...", pensou Ganância enquanto o anjo dava uma pausa em suas observações.
— Continue — ordenou.
— Eles não demostraram nenhuma outra transformação, ou algo que alavancaria ainda mais seus poderes. Eles conseguiram derrotar os arcanjos com certas dificuldades.
— Entendo. O Morte encontrou seu fim? Ou algum dos outros Selos?
— Não, senhor.
— Morte... um problema grave. Mais alguma coisa, Amriel?
— Eles... resgataram Tyrael.
Ganância respirou fundo, tentando acalmar-se.
— Saia!
O anjo rapidamente levantou e foi embora.
— Por que você teme tanto o Morte, meu rei? — perguntou um dos serafins de costas para Ganância, distraído com outra coisa.
— Porque, Preguiça, o Morte foi escolhido por Deus para comandar os monstros que tem o dever de restaurar o equilíbrio deste mundo. Além do mais, eles foram treinados pelo arcanjo mais forte, Lúcifer, que agora é um anjo caído temido por todos. Neste momento, Morte é a ÚNICA coisa que me impede de ter este mundo nas mãos. Entendeu porque eu o temo?
— Ah, sim, entendi. Desculpe-me — disse Preguiça ainda de costas.
Um serafim ficou de frente para o trono. Ele estava equipado com uma armadura dourada. Detinha cabelo cinzento, liso e com o topete de lado. Esse serafim se agachou, mas manteve seu olhar fixo em Ganância.
— E quais serão nossos movimentos, meu rei?
Ganância refletiu por um tempo.
— Você, Orgulho, junto com Gula, irão ir até onde a fenda está aberta.
— Tem certeza? É muito provável que eles venham para cá.
— Sim, por ser provável é que não virão. Acredito que eles juntarão todas as forças para atacar a fenda, em seguida, virão para cá. Vocês dois irão na frente, depois eu e os outros serafins iremos flanqueá-los.
— Se é o que meu rei deseja.
— Aquela fenda não pode ser fechada de jeito nenhum. Nós já sabemos a extensão dos poderes dos selos, mas não os subestimem. Estamos perto do fim.
***
Nos arredores dos templos...
Edward, com a Lizzie em suas costas, vinha caminhando em direção ao local em que os selos haviam se separado. Com poucos minutos caminhando, ele já avistou Pietra, Aiken e Kleist. Ao ver Tyrael, ele ficou mais tranquilo por ele estar vivo e salvo. Outra coisa que Edward reparou é que os selos pareciam estar “deprimidos”. O motivo era simples: eles mataram um anjo. Eles nunca iriam admitir que estavam sentindo-se mal por isso. Entretanto, ele ficou aliviado ao perceber isso, pois, por cauda disso, Edward sabia que a parte humana ainda vivia dentro deles.
Aiken, Tyrael e Kleist estavam sentados no chão, enquanto Pietra os rodeava de maneira desquieta. Ao ver Edward e Lizzie, Pietra logo voltou sua atenção neles e se aproximou.
— Vocês estão bem? Está calmo? Está no controle? — perguntava ela.
Edward riu.
— Sim, estamos bem, Pietra. E você?
Ela deu um suspiro aliviada.
— Estou bem, capitão.
— Bom trabalho ao derrotar Araqiel.
— Como você sabe que eu o enfrentei?!
— Seu cabelo está cheio de areia.
Pietra começou a choramingar enquanto voltava a retirar a areia do cabelo.
Edward observou Aiken sentado. Ele estava com os olhos fechados e com a mão na cabeça. Edward se aproximou dele.
— Enfrentou quem? — perguntou Ed.
— Gabriel.
Edward repousou a mão no ombro do Aiken.
— Só você seria capaz de derrotá-lo.
— Pode crer — disse Aiken sorrindo e olhando para Ed.
Edward olhou para o Kleist com desprezo, e Kleist fez o mesmo para Edward.
— Vejo que você teve problemas — disse Ed enquanto olhava o corte no torso do Kleist.
— Natanael era apenas uma mosca. — Kleist olhou para diversas perfurações no corpo do Edward. — Vejo que ganhou por pouco.
— Foi fácil. Isso é apenas picada de inseto.
— Com certeza não é! — vociferaram os Selos.
Edward deu de ombros.
Tyrael se aproximou.
— Já te vi melhor, Tyrael.
— Igualmente, Morte. Obrigado por ter vindo.
— Apenas fazendo meu trabalho. — Edward virou para seus subordinados. — Onde está Dante?
— Não sabemos — respondeu Pietra. — O templo em que ele estava já havia caído quando chegamos.
— Será que ele... — começou Tyrael.
— Não. Ele não perdeu — interromperam os Selos.
Mais alguns minutos se passaram, então, finalmente, eles avistaram Dante. Ele estava caminhando mancando, com seus braços e pernas completamente roxos, seu torso também estava com alguns hematomas igualmente roxos.
Quando se aproximou, todos ficaram olhando para Dante esperando que ele dissesse algo. Então falou:
— Enfrentei Zazriel.
Todos fizeram expressão de dor (exceto Kleist, que continuava inexpressivo) ao imaginar pelo que Dante passou.
— Como derrotou ele? — perguntou Liz.
— Força bruta resolve tudo — respondeu Dante erguendo seu polegar, mas caiu de cara no chão logo em seguida.
Os Selos suspiraram.
— Fez bem, Dante — disse Ed. — Quem vai carregar esse amontoado de músculo?
Aiken sacou uma katana, deixou-a envolto de suas chamas prateadas e abriu um pequeno corte superficial nas costas do Dante. Em seguida, Edward levantou seu subordinado com uma mão.
— Leve como uma pena — observou.
— De nada — disse Aiken.
— Vamos nos encontrar com Uriel novamente.
Continua <3 :p