Os Cinco Selos

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    Capítulos:

    Capítulo 90

    Anjo da Luz

    Linguagem Imprópria, Mutilação, Violência

    Yo, com certeza n?o sabem, mas eu moro no ES... E a coisa ta feia aqui

    Por este motivo, n?o tive aula no curso e nem na escola, e por isso, vou postar sexta. Mas ? muito prov?vel que s? poste domingo a partir de semana que vem.

    Boa leitura ^^

    Edward e Miguel continuavam a manter suas lâminas pressionadas uma contra a outra enquanto se encaravam. Subitamente, os dois começaram a trocar golpes fortes e rápidos com suas respectivas lâminas. Os dois trocavam golpes cada vez mais violentos. A cada impacto, o barulho das lâminas se alastravam pelo templo, e a força também era aumentada. A luz amarela emanada pelo Miguel e as chamas azuis do Edward se espalhavam cada vez mais.

    Em um pequeno intervalo entre os golpes, Miguel conseguiu agarrar Edward pelo pescoço, desceu até o chão do templo segurando-o e começou a arrastá-lo. Enquanto era arrastado, Edward conseguiu desferir um soco de esquerda no rosto do Miguel, em seguida, utilizando as pernas, Edward arremessou o arcanjo para fora do templo pela abertura onde antes era a porta.

    Com a foice acima de sua cabeça, Edward saiu do templo visando atacar o arcanjo. Porém, antes que conseguisse desferir o golpe, Miguel acertou um chute na cara do Edward, fazendo-o ser arremessado para dentro do templo novamente, até perto do trono.

    Edward se levantou com seu nariz levemente sangrando. Rapidamente, ele voltou sua atenção para entrando de templo, e observou um feixe de luz vindo em sua direção. Girando seu corpo, Edward desviou do feixe de luz que passou rente ao seu braço esquerdo, queimando-o. Aproveitando-se do giro, Edward lançou um corte com suas chamas azuis. Com sua espada envolvida pela luz amarela, Miguel dissipou as chamas azuis.

    Com Edward perto do trono e Miguel na entrada do templo, os dois voltaram a se encarar.

    — Por que o traiu? — perguntou Ed.

    — Se eu te contar, por acaso vai alterar em algo sua decisão de me matar?

    — Não mesmo.

    — Então não há motivos para te contar. O que está feito... está feito.

    — Sim. Não há nada que possa mudar este fato — terminou Ed.

    Edward começou a girar sua foice sendo envolvida por chamas azuis, então arremessou-a. Miguel deixou sua espada coberta pela sua luz, então arremessou-a contra a foice. As duas lâminas se encontraram, repelindo uma a outra, fazendo com que a luz da espada do Miguel brilhassem fortemente em meio as chamas azuis do Edward.

    Enquanto a luz e as chamas eram dissipadas, Edward e Miguel tiveram o encontro entre seus socos de direita, fazendo com que todo o templo estremecesse. Em seguida, eles tiveram encontro entre seus punhos esquerdos, depois, novamente com o direito. Eles continuaram a trocar socos de direita e esquerda até que os dois agarram as mãos um do outro, em seguida, acertaram-se com uma forte cabeçada. Os dois, um pouco desnorteados, soltaram-se, pegaram suas respectivas lâminas e afastaram-se.

    Os dois estavam levemente ofegantes, com um filete de sangue escorrendo pela ferida em suas testas.

    — Responda-me, Miguel... todas aquelas vezes que apareceu no plano existencial para me pedir para usar o despertar, foi para adiantar os planos para tomar o céu?

    — Sim. Eu pensei que aquela demônio que você defendia iria atrapalhar no plano, mas ela foi bem útil no final.

    Edward esperou uma provocação vinda do Miguel, mas não teve.

    — Oh... não irá desmerecer ela, ou nem mesmo falar que fui fraco tendo que matá-la?

    Miguel olhou sem entender para o Edward.

    — Por que eu faria isso? — Miguel começou a deslizar lentamente a mão sobre sua espada, incorporando sua luz amarela nela. — Ela era forte, e não era desprezível que nem os outros demônios. Ela conquistou me respeito, assim como o de muitos anjos.

    Edward ficou surpreso.

    Miguel postou sua espada para esquerda, fez um semicírculo indo para a direita passando acima de sua cabeça, e deixou um rastro de luz no ar. Miguel apontou a espada em direção ao Edward, e, do rastro de luz, saíram vários feixes. Manejando sua foice com leveza, Edward concentrou suas chamas na ponta da lâmina, cortou o ar fazendo com que uma pequena fenda fosse aberta e várias coisas que se assemelhavam a almas (ou fantasmas) saíram dela, assim, anulando os feixes de luz.

    Utilizando suas asas para atingir uma velocidade maior, Miguel avançou em direção ao Selo enquanto estava distraído com feixes de luz. O arcanjo redirecionou a lâmina em direção Edward, conseguindo abrir um corte horizontal na região da costela. Edward vacilou, deu uma brecha para Miguel atingir um soco forte de esquerda no rosto dele. Porém Edward segurou o soco com o próprio rosto por um tempo. Tempo suficiente para ele desferir um golpe com sua foice no Miguel, mas não surtiu efeito, pois a armadura aparou todo o dano. Em seguida, por causa do soco, Edward saiu rolando pelo chão até o outo lado do templo.

    Miguel olhou para seu torso, onde fora atingindo por Edward, e viu sua armadura trincada. Se Edward tivesse mais equilíbrio na hora, teria cortado ele ao meio. Miguel sabia que não poderia deixar isso acontecer novamente.

    Edward se levantou do chão, observando o sangue escorrer pelo corte. Praguejou mentalmente por não ter conseguido desviar.

    O arcanjo voou um pouco para cima, e Edward voltou sua atenção nele.

    — É algo que planejei usar contra Lúcifer — disse Miguel.

    A luz amarela emanou fortemente envolta por todo o corpo do Miguel. Em seguida, a luz começou a ser absorvida por ele. Linhas amarelas que brilhavam e que se ondulavam nas pontas tomaram conta da pele do Miguel. Sua armadura também havia sido coberta pelas linhas, e, suas asas, foram envolvidas pela luz amarela.

    Miguel apontou a espada para Edward, a luz começou a se concentrar na ponta da lâmina, então foi disparado um feixe de luz continuo. Edward começou a voar para desviar do feixe, mas Miguel continuava a apontar em sua direção, seguindo-o.

    — Não tem outro jeito... Despertar: Deus da Morte.

    As chamas azuis do Edward se espalharam, obrigando Miguel a parar de disparar o feixe de luz para se defender. Quando as chamas começaram a se extinguir, Edward demostrou sua forma: ele ficou maior, um manto negro cobria todo seu corpo, deixava apenas as mãos esqueléticas a mostra. O capuz do manto cobria todo seu rosto, dando para ver apenas um pequeno pedaço de seu queixo esquelético e o brilho azul de seus olhos em meio ao breu. Seu par de asas de energia negra transformaram-se em asas de ossos. Sua foice também ficou maior, e também cinzenta; a lâmina também havia ficado cinzenta com caveiras e runas estampadas.

    “Edward, não perca o controle de si”, disse Lizzie compartilhando o pensamento com Edward.

    — Fique tranquila, Lizzie. Estou completamente calmo agora.

    Há quem diz que homens só se entendem por meio dos punhos e lâminas. Será que com seres celestiais é a mesma coisa?

    Continua <3 :p


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