Yoo, postar um capitulo por semana me deixar estranho
Meu toc n?o ajuda -q
Boa leitura ^^
Araqiel juntou as mãos e bateu com força no chão. Todo o templo estremeceu, e uma avalanche de areia começou a ir em direção a Pietra. Com um salto, Pietra se lançou para cima, cravou sua mão no teto e fico pendurada enquanto a avalanche de areia passava embaixo dela. Pilares pontiagudos de pedras emergiram do chão, Pietra se soltou do teto e, usando suas chamas para girar em pleno ar, destroçou todos os pilares com o seu machado. "Tenho que arrancá-lo daquela “armadura” de areia. Ele já se mostrou em que parte está, só preciso ter certeza que ele não foi para outra parte", pensou Pietra.
Um pilar grande e espesso de pedra emergiu do chão, Araqiel o agarrou e ergueu. Sem dar tempo para Pietra pensar em algo, o grande pilar recaiu em cima dela. Pietra utilizou seu machado para aparar boa parte do dano, mas, mesmo assim, escombros recaíram sobre ela. As chamas verdes da Pietra espalharam-se, empurrando os escombros de cima dela. "Mudei de ideia, vou arrancá-lo agora", pensou ela levemente irritada.
Com seu corpo envolvido por chamas verdes, Pietra começou a correr em direção ao arcanjo. A areia começou a rodear ela, mas pequenos brilhos verdes a cercaram. Em seguida, explodiram, assim, a areia envolta dela foi dissipada.
Pietra saltou até quase alcançar o teto do templo, girou seu machado que estava envolto de suas chamas verdes, então, com a maior força que pode, jogou-o em direção ao Araqiel. Com uma incrível velocidade, o machado foi girando até cravar no centro da armadura de areia, fazendo com que ele entrasse. Instantes depois, Araqiel saiu por trás da armadura com o machado cravado em seu peito, arrastando-o pelo chão do templo.
Todo aquele amontoado de pedra e areia se desfez, esparramando pelo chão do templo.
Araqiel tentou se levantar, porém o machado era muito pesado. Ele reparou o sangue escorrendo pela armadura.
— Sangue? Impossível — sussurrou ele para si.
A areia tomou o cabo do machado da Pietra, então arrancou do peito dele, e ele se levantou. Por causa da armadura, foi apenas um corte superficial.
— Como ela consegue mover essa coisa tão pesada livremente? É perigoso — sussurrou ele para si novamente.
O machado foi engolido pela areia.
Araqiel deu alguns passos para frente, e encarou Pietra.
— Consegue lutar sem seu machado?
— Por que você não vem aqui e descobre?
Araqiel riu, e avançou em direção a Pietra com a lança apontada para ela. Pietra deixou seu corpo de lado, fazendo com que lâmina passasse rente aos seus seios. Em seguida, ela desferiu um soco, mas foi bloqueada com o cabo da lança. Pietra começou a desferir golpes contra Araqiel, porém ele só desvia ou bloqueava. Seguidamente, Araqiel começou a atacá-la com sua lança. Araqiel conseguiu cortar ela um pouco abaixo das costelas, porém, como resposta, Pietra conseguiu dar um soco de direita envolto em suas chamas verdes embaixo do queixo. Depois deu um soco de esquerda no peito dele, sem demora, Pietra girou seu corpo envolto em chamas e acertou uma joelhada no estômago do arcanjo. Araqiel rolou pelo chão.
Ele estava cansado, e Pietra percebeu isso.
— Ter mantido aquela grande quantidade de areia e pedra deve ter exigido muita energia, Araqiel.
Com a aproximação da Pietra, Araqiel tentou levantar, mas não conseguiu. Parecia estar preso.
— Oh, essa é armadilha mágica que implantei, você não irá sair daí tão cedo.
— Que maravilha, queria descansar mesmo — zombou ele.
Pietra riu.
— Você se precipitou em três pontos, Araqiel — começou a dizer Pietra — O primeiro, foi ter criado uma área para meus bichinhos se camuflarem.
Vários escorpiões verdes saíram da areia e pularam em Araqiel, e começaram a sugar sua energia vital. Após ficar se debatendo, Araqiel virou areia. Era falso.
Araqiel apareceu no ar atrás da Pietra, vindo para empalar ela pelas costas.
— Assim, meus bichinhos saberiam sua localização — disse Pietra se virando para trás.
Levantando seus trapos até altura dos seios, Pietra demostrou que tinha cinco adagas em volta de seu torso embainhadas em uma tira de couro.
— O segundo, foi ter achado que só tinha meu machado.
Pietra sacou a primeira adaga, desviou da lança do Araqiel, cravou-a no centro do peito dele e carregou-o até uma parede, prendendo-o. Ele tentou retirar a adaga, mas não conseguia.
— É uma runa que eu criei, você não vai conseguir tirar a adaga daí — esclareceu ela.
Logo Pietra pegou as quatro outras adagas e prendeu cada braço e perna dele na parede. Em seguida, chegou perto da areia e pegou seu machado.
— Eu sempre soube onde ele estava — disse ela.
Araqiel continuou a tentar se soltar.
— Peste... eu posso ajudar vocês a derrotar o Ga...Ganância!
Pietra ergueu o machado.
— E daí? Acha que é o suficiente para esquecer seu pecado, traidor? — O machado dela ficou envolto em chamas verdes. — Eu disse que você era medroso. — Ela fez uma pausa. — E o seu terceiro erro foi ter me desafiado.
Com violência, Pietra partiu Araqiel horizontalmente ao meio.
Ela saiu do despertar, e sentou-se no chão sentindo dor pelo seu corpo e cansaço.
— Será que eles estão bem? — Ela olhou em direção ao templo em que Edward foi. — Capitão... Não. A minha maior preocupação é a Lizzie... se ela tiver sido afetada pelo emocional do Ed e acabar querendo a mesma coisa que ele... ai que está o perigo.
***
Em outro templo...
O templo em que estava indo era igual aos outros, era grande com gigantescos pilares. Mas, diferentes dos outros, este parecia estar cercado por uma luz forte, assemelhando-se com a luz do sol.
Edward deu mais alguns passos, e finalmente Lizzie pode ter certeza que este templo era o do Miguel. Ela fez uma expressão séria e com raiva.
— Este é o templo do Miguel, Ed.
— Parece estar com raiva, Liz.
— E estou. Ele quase matou você e traiu Deus. Desejo a vida dele.
— Se é o que minha lâmina deseja, é o que terá — determinou Ed.
Edward subiu os degraus, e, quando chegou perto da extensa porta, chutou, quebrando-a.
De dentro do templo, Miguel estava sentado em seu trono, estava equipado com sua armadura prateada e com sua espada embainhada. Ele apenas estava observando a entrada do Edward no templo.
Em meio a poeira, Edward apareceu já empunhando sua foice, com suas asas de energia negra e seu corpo envolto em chamas azuis, com sua esclera negra e sua íris com um azul intenso.
— Miguel! — vociferou Ed voando em direção ao arcanjo.
— Morte! — vociferou Miguel se levantando do trono enquanto abria suas asas com um branco cristalino e desembainhava sua espada com um prateado bem polido, então voou em direção ao Edward.
As lâminas dos dois se encontraram. Com o impacto, as chamas azuis do Edward se espalharam exuberantemente pelo templo, e uma luz amarela do Miguel, que havia começado a emanar pelo seu corpo também, se espalhou.
Os dois mantiveram suas respectivas lâminas pressionadas uma contra a outra enquanto se encaravam furiosamente.
Continua <3 :p