Atração Perigosa

Tempo estimado de leitura: 15 minutos

    18
    Capítulos:

    Capítulo 1

    O inicio

    Álcool, Hentai, Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo

    Espero que gostem ^^

    Enjoy

    A chuva caia fina na cidade de Konoha, mas não interrompia uma grande festa que estava acontecendo no espaço mais requisitado da cidade. Várias pessoas da elite estavam nessa festa, grandes empresários da ramo da tecnologia da Ciencia e publicidade. Essa reunião acontecia anualmente com todos os grandes nomes do ramo empresarial.  Entre eles estavam os donos da maior e mais poderosa multinacional: SenjUchiha Enterprises.

    - Droga! Eu tinha que vim pra cá com esse salto enorme, mal consigo me equilibrar

    - Amiga, essa é uma festa empresarial, você tinha que se vestir decentemente – Sussurrou em meu ouvido. – Além do mais você veio por que eu te convidei, não ia me desapontar né. Vamos Sakura! Se anima, você quase não sai de casa, só fica naquele maldito escritório estudando - Falou a loira seria.

    Eu me chamo Sakura Haruno, tenho 25 anos e sou estudante de jornalismo, estou em minha segunda faculdade. Sou decidida e fechada, não gosto de brincadeiras nem de homens engraçadinhos que dão em cima de mim. Sou sempre segura de mim mesma e não me dou por vencida em nenhuma situação, pelo menos é nisso que eu acredito. Minha amiga Ino sempre diz que meu ar independente atrai os olhares masculinos, e que por isso Naruto Uzumaki, herdeiro das empresas Namikaze era apaixonando por mim na faculdade, mas eu nunca dei bola pra ele, sempre que ele se aproximava de mim eu me fechava, e falava palavras curtas e objetivas, é assim que eu trato as pessoas que pra mim são inconvenientes e desagradáveis. Mas eu nunca imaginava que um dia esse meu jeito seria mudado.

     - Ino, você tem que entender que eu não gosto desse tipo de festa – Falei mal humorada. – Você sabia que eu tinha que estudar para a prova e ainda sim me arrastou pra cá, você e o Itachi! – Meu tom era alto, eu não queria estar ali, queria estar em casa estudando e formulando as perguntas para a entrevista que teria no dia seguinte. Eu farei uma entrevista com Uchiha Madara um dos donos da empresa SenjUchiha. Ele é o principal patrocinador da Faculdade de Konoha juntamente com Senju Hashirama que é o fundador da mesma.

    - Mas Saky, o Itachi tinha que vir, é a festa do tio dele. Eu sabia que ele iria me deixar sozinha para dar atenção aos convidado por isso que eu trouxe voce amigaa – Ino batia os pés no chão resmungona, era isso que ela fazia quando queria me convencer de alguma coisa. – Além do mais, vai que você encontra algum gato que conquiste esse seu coraçãozinho hem – Me cutucava enquanto eu tomava um gole de Whisky.

    - Eu não preciso dessas coisas Ino, estou muito bem em minha casa sozinha, não estou a fim de conseguir dores de cabeça desnecessárias – Falei seca. Minha vida era basicamente essa. Eu já morava sozinha fazia dois anos depois que me formei em administração, minha família tem uma pequena empresa de publicidade. Depois de alguns conflitos com minha mãe, eu decidi não trabalhar mais com ela, estou me dedicando apenas ao meu novo curso que falta pouco para eu concluir.

    A festa continuava, e Ino ainda grudada em mim, olhei para o relógio e vi que já eram meia noite, precisava ir embora.

    - Ino, eu realmente tenho que ir agora – sai antes que ela me segurasse.

    - Ei amiga espera, não vai não por favor – Sua cara era de cachorro abandonado. Infelizmente dessa vez não funcionou, eu a deixei e fui em direção ao estacionamento. A rua estava literalmente deserta, todos estavam na festa, meu carro estava estacionado alguns metros de distância. Fui andando em direção ao mesmo procurando as chaves na bolsa. Por um instante tive a sensação de estar sendo seguida, olhei para trás por alguns minutos, quando retorno meu olhar para frente dei de cara com um homem alto de roupa preta. O susto fez com que eu caísse pra trás o salto que eu usava também não ajudou muito.

    - Moça poderia fazer o favor de entregar a bolsa e as chaves do carro? – Falou me encarando, seu tom era bem educado para um ladrão.

    - Mas é claro que não vou passar minha bolsa e nem as malditas chaves do carro – retruquei séria me levantando e limpando minha calça que estava toda suja, falei firme mas no fundo no fundo estava tremendo de medo.

    - Vamos eu não tenho a noite toda, PASSA A MALDITA BOLSA E A CHAVE DO CARRO DROGA!! – Em um movimento rápido ele agarrou meu braço esquerdo com brutalidade, eu apenas o olhava totalmente paralisada, meus olhos estavam fixos no rosto do homem de altura absurda, num segundo ele tira do bolso um canivete colocando o mesmo em minha barriga, ao ver aquilo simplesmente entrei em estado de choque, fiquei sem reação, não sabia se gritava ou se corria, meu corpo simplesmente não me obedecia.

    Eu continuei ali imóvel, meus olhos não piscavam, era como se eu tivesse sido transportada para outro planeta. De repente senti grandes e firmes  mãos tocarem meus ombros me balançando.

     - Oi voce esta bem, esta  me ouvindo? – Um homem falou estalando os dedos no meu rosto. Sua voz grave atingiu meus ouvidos em cheio.

    Finalmente quando voltei a realidade vi o homem que me atacou caído no chão, em minha frente outro homem parado, mas não fixei meu olhar em seu rosto, eu ainda estava apavorada

    - Eu estou bem obrigada – Falei firme, não queria me demonstrar fraca diante daquela situação.

    - Hum, devia ser mais grata a quem salvou sua vida – Falou com um tom ríspido me entregando as chaves do carro e a bolsa.

    - Arigato – peguei as chaves e fui em direção ao carro. Não tinha muita paciência para ficar agradecendo naquele instante. Eu mal o observei, apenas pisei fundo e fui embora.

    NARRADOR

    Ele realmente ficara abismado, como podia ser tão mal agradecia, mal havia o olhado na cara. Por um instante arependeu-se de ter sido tão gentil. Talvez deixa-la ser roubada fosse melhor pensara ele, mas não conseguia suportar a ideia de ver uma mulher ser tratada por um homem daquela forma. Depois de ficar um bom tempo resmungando, ele então volta para a festa, havia saído para pegar o celular que havia esquecido no carro. A cabeleira negra e longa esvoaçava-se com o vento frio que soprava naquele inicio de madrugada.

    (...)

    Já em casa. Eu entrei no banheiro pra tomar um banho demorado, abaixei minha cabeça e deixei a água caindo por um bom tempo, meus pensamentos estavam em tudo o que havia acontecido. Minha respiração começa a ficar ofegante quando me lembrei daquele homem, meus pensamentos voaram e eu me lembrei de quando tinha 14 anos.

     Era uma noite como outra qualquer, eu estava voltando de uma festa de aniversario com meu irmão mais velho, nos andavamos pelas ruas calmas, quando subitamente fomos surpreendidos por um homem mascarado que pede os celulares, carteira e minha bolsa. Em um movimento rápido meu irmão parte pra cima do homem encapuzado que até então pensamos estar desarmado. Ele socou violentamente o homem enquanto eu assistia tudo assustada. Quando meu irmão partiu pra cima do desconhecido novamente ele sacou um canivete do bolso cravando o mesmo no peito do meu irmão. O individuo saiu correndo depois disso, quando meu nii-sama se vira para mim eu tenho a terrível visão daquele canivete cravado no peito dele, em seguida ele cai no chão ensanguentado. Naquela noite eu perdi meu irmão mais velho e ganhei uma ferida que jamais será curada.

    A madrugada seguia, e eu esta em meu escritório formulando perguntas para a entrevista, estava preocupada pois não tinha nenhuma informação sobre o tal Uchiha, sabia apenas que era tio do namorado da minha amiga e que era muito reservado. A conclusão da minha faculdade depende dessa entrevista então quero dar o melhor de mim. Com uma garrafa de Vodca ao lado eu digitava várias perguntas no notebook apagando todas em seguida, realmente não estava conseguindo raciocinar. O reólgio já marcava 3 da madrugada, e ainda não tinha pensado em nada, foi quando recebi um e-mail da minha amiga escandalosa.

    “- Amiga eu imaginei que voce estivesse perdida em relação ao que perguntar para o tio de Itachi, então ai vai algumas informações que ele me deu sobre o tio, espero que possa te ajudar. Beijos testuda kkkk”

    Graças a Kami-sama vou ficar devendo essa pra ela. Fiquei o resto da madrugada lendo o que Ino havia me mandado, finalmente consegui formular  5 perguntas

    O despertador bate as 6 da manhã,  em um pulo eu já estava no banheiro tomando banho, escovando os dentes e secando meu cabelo, fiz tudo em velocidade luz, a empresa ficava no centro da cidade, queria sair mais cedo pra evitar engarrafamentos. Minha cara não era a das melhores. Me olhei  no espelho e fiquei aterrorizada com o que vi. Enormes olheiras nos olhos que estavam levemente avermelhados, consequências da noite mal dormida e da garrafa de vodca que sequei  em uma madrugada, sem falar na ressaca que estava me matando. Procurei a roupa mais decente que tinha no guarda roupa. Uma saia social preta que subia até o meio do abdome e uma blusa de seda perolada,  coloquei a mesma por dentro da saia fazendo minhas curvas até aparecerem um pouco. Desci até a cozinha e tomei uma xicara de café extremamente amargo. Peguei minha  pasta, o notebook as chaves do carro e os óculos escuros, já estava pronta pra sair, se o transito estiver bom chegarei na empresa em 40 minutos.

    Não demorou muito até que eu chegasse. Isso é  bom.  Estacionei o carro e andei um pouco até chegar em frente a um grande prédio de 20 andares, com várias e várias janelas espelhadas e o nome SenjUchiha estampado no ultimo andar. Entrei no grande rool indo em direção a recepcionista que por sinal era um linda mulher de cabelos grandes e negros de um brilho surpreendente, tinha olhos de um tom azul similar ao azul do céu.

    - Olá posso ajuda-la? – Perguntou a recepcionista  muito educada.

    - Sim, eu me chamo Haruno, Haruno Sakura, eu tenho um horário marcado com o senhor Uchiha Madara para uma entrevista – Tentei falar  pausadamente, estava ansiosa, meus  pés não paravam de bater no chão, é uma espécie de tique nervoso que eu tenho.

    - Só um instante eu irei verificar – digitavou alguma coisa no computador e em seguida voltou os intensos olhos azuis para mim. – Sim senhorita Haruno, a senhorita esta sendo aguardada, terceiro elevador a esquerda vigésimo andar – Falou gentilmente

    - Arigato. – Agradeci e fui em direção ao elevador, quando a porta do mesmo ia se fechar um homem alto, de cabelos grisalhos e uma mascara cobrindo o rosto parcialmente,  grita.

    - SEGURA POR FAVOR! – Eu como sempre fui educada da minha maneira, segurei a porta do elevador.  Ele entrou rapidamente. – Obrigada, voce me salvou de ter que esperar esse elevador descer 20 andares – Soltou um leve sorriso abafado por baixo da mascara negra que até agora estou me perguntando por que usar uma coisa desse tipo, ele deve ser muito feio a ponto de esconder o próprio rosto.

    - Disponha – sussurei enquanto encarava a porta de metal, eu disse que seria educada da minha maneira, e esse é meu jeito educado.  Nem ao menos olhei  para o homem enquanto falava comigo. Prosseguimos  até o vigésimo andar assim, sem dirigir uma palavra ao outro. Eu sentia que de alguma forma estava sendo observada minuciosamente enquanto estava naquela grande caixa de metal.

     Cheguei  ao vigésimo andar. E nossa, era uma área linda e espaçosa.  A recepcionista logo ao avistar o homem mascarado vai até ele entregando documentos, devia ser alguém importante na empresa.

    - Bom dia senhor Hatake, o senhor Madara vai recebe-lo imediatamente, aqui estão os papeis do contrato – Entregou os papeis para o homem e fez um sinal de reverencia ao mesmo.

    - Obrigada – Ele apenas agradeceu e foi em direção a uma sala mais a frente, com certeza era a sala do Uchiha.

    - E a senhorita em que posso ajudar? – Falou educadamente se sentando atrás da mesa.

    - Eu tenho uma hora marcada com o Senhor Uchiha Madara.

    - A sim Senhorita... –  Procurava meu nome no sistema.

    - Haruno. Haruno Sakura – Falei antes que  ela conseguisse.

    - Sim, poderia sentar-se e aguardar um pouco, ele vai recebê-la logo em seguida, pode se sentar aqui – Falou me direcionando  até um espaço de espera com confortáveis cadeiras aveludadas. – Aceita uma água, um suco, café? – Me perguntou demonstrando-se muito atenciosa, não sei por que estou impressionada, esse é o trabalho dela, ela ganha pra isso.

    - Não obrigada – Falei enquanto me sentava, estava realmente admirada com a beleza da empresa. Eu comecei a pensar em como seria o tal Uchiha, devia ser velho por ser  um dos donos de uma empresa tão grande como essa, com certeza dinheiro é o que não falta.

    Passou-se alguns minutos e a porta da sala mais a frente se abre, de lá saiu o homem mascarado rapidamente indo em direção ao elevador, quase o perdendo  mais uma vez. Ele entra no mesmo e eu apenas permaneço o olhando fixamente não sei por que. Antes que a porta se fechasse ele cruza seu olhar com o meu. Seu olhar era forte e penetrante, era decidido e imponente. Fiquei pensando quem era aquele homem um tanto interessante, acho que depois de muito tempo estou começando a achar um homem interessante.

    - Senhorita Haruno – A secretária me chamou me arrancando do transe em que eu estava. – O senhor Uchiha esta a aguardando, pode entrar sem bater.

    - Obrigada – Agradeci e fui em direção a sala, meus  passos eram firmes mas ao mesmo tempo receosos, paro por um instante e respiro fundo. Eu não estava entendendo, eu sou Haruno Sakura! Sou decidia e segura. Repeti essas duas palavras a mim mesma e, em um só passo entro na sala que estava com a porta entreaberta. Sem esperar dei de cara em um peitoral coberto por um terno preto o que me fez cair cair pra trás.

    - Te, te, te, – Resmunguei enquanto passava a mão  no nariz que tenho certeza que ficou vermelho.

    - Voce está bem?  – Uma voz rouca e firme soou por toda a sala.

    - Estou, me desculpe por esbarrar no Senhor,  senhor Uchiha  – Falei com a cabeça ainda baixa recolhendo minha pasta e o resto das coisas. Ainda não tinha olhado para o homem que falava.

    - Acho melhor ter mais cuidado – Seu tom foi um pouco frio e seco, parecia estar impaciente.

    - Não vai acontecer de novo, Gomenasai  – Me desculpei levantando o rosto e olhando para o homem que já havia se sentado atrás da grande mesa negra que se destacava. Era jovem, devia ter seus 35 anos. Ele tinha longos cabelos negros, e pele levemente bronzeada por sinal era atraente, muito atraente. Por um momento parei e fiquei o observando. Seu olhar era destemido, marcante e imponente. Estava com uma mão apoiada na perna e a outra no queixo, em um instante passa o polegar sobre os finos lábios, fiquei tentando imaginar o que se passava em sua mente.

    - Sente-se por favor  – Falou com voz séria apontando o sofá próximo a enorme mesa.

    - Obrigada – Falei me sentando, ser tímida não fazia meu tipo, mas nesse momento diante desse homem eu estou me sentindo completamente indefesa. Em um instante minha firmeza foi por água a baixo me fazendo ficar imóvel.

    - Então... – Falou esperando uma ação da minha parte que até então estava sentada com a bolsa na mão com olhar de idiota, droga com certeza ele percebeu isso.

    - Bom é que. Eu tenho um horário marcado com o senhor para fazer uma entrevista para a última tese na faculdade de Jornalismo – Falei pausadamente, meus olhos não piscavam, estavam ardendo , quando os pisco sinto o ardor me fazendo fecha-los por um instante. Droga.

    - A Srta esta bem? – Falou enquanto eu esfregava os olhos com o polegar e o indicador, ainda bem que não gostava de usar maquiagem pela manhã, se não estariaem maus lencóis agora.

    - Sim é só os meus olhos irritados – Estava mais perdida do que nunca, aquele homem, naquela sala, daquele jeito, aquele olhar, tudo aquilo. Eu... eu tenho que me concentrar.

    - Deve ser o ar condicionado – Pegou um controle na mão desligando o ar que mantia a sala super fria.

    - Não precisa se incomodar Senhor Uchiha – Tentei ser o mais convincente possível.

    - Então...

    Ele falou novamente, com certeza deve estar me achando com a maior cara de idiota do mundo. Com muito esforço consegui me concentrar e iniciar a entrevista.

    - Então senhor Uchiha como eu havia dito...

    - Voce veio me entrevistar – Engulo seco, me interrompeu antes de concluir a frase.

    - Tenho algumas perguntas para o Senhor – Esfrego as mãos uma na outra e pego meu notebook.

    - Achei que poderia ter – diz ele inexpressível. Com certeza esta zombando de mim e da minha aparente falta de profissionalismo. Coloco uma mecha desgarrada do cabelo atrás da orelha e finjo não ter ouvido aquilo.

    A entrevista continuou, e a cada pergunta que eu fazia mais as qualidades daquele homem estavam aparentes. Sua luxuria e ambição, desejo por poder e possessão. Parecia um tanto intimidador e fechado. Até que as informações da Ino tem lá sua veracidade. Seu olhar continuava firme e seu polegar ainda passeava por sua boca, por um instante sinto uma onde de calor subir por todo meu corpo, era excitante. Por que ele não para de fazer isso? E por que ele meche tanto comigo?. Eu realmente não sabia explicar só precisava sair dali o mais rápido possível.


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