Oii pessoal
Eu aqui de novo , mas um capitulo para vocês.
Boa leitura para todos .
*3* quero comentários
Lucy segurou a mão do homem, que a ajudou a se levantar, e então ele acompanhou-a ate seu carro. Ela entra no veículo, e observa o rapaz de cabelo rosas se acomodar, Ele entra no carro começa a dirigir, e o tempo todo que percorriam a estrada eles não trocaram uma palavra.
Lucy POV
O silencio é quebrado quando o moço fala que chegamos ao nosso destino.
– bem, agente chegou.
Ele sai do carro, e reparo que estamos na frente de um prédio residencial. Ele tinha um formato meio retro, e aparentava ser luxuoso. Acho que tinha uns 15 andares, e na frente do prédio tinham umas vidraças bem grandes; ao redor tinha um jardim com arvores e flores, e um portão alto e largo que dava acesso à garagem; do outro lado tinha um porteiro na entrada de outro portão um pouco menor. Este dá um aceno para carro. O homem que estava ao meu lado abaixa o vibro do carro, se identifica e pede para o porteiro abrir o portão da garagem. O portão é aberto e um tempo depois estacionamos o carro.
Ele sai do automóvel e depois abre a minha porta. Quando saio ouço-o acionando o alarme do veículo, depois olho pra ele, que faz um sinal para eu segui-lo. Paramos em frente de um elevador, quando ele abre o moço diz para eu entrar primeiro. Quando estamos os dois no local ele aperta o botão “10”, que indica que ele mora no décimo andar. Quando chegamos ao andar desejado, caminhamos até uma porta com o Nº 45.
Ele vasculha seu bolso por um tempo até encontrar uma chave. Então ele abre a porta, entra e pede que eu entre também.
Fico parada diante da entrada do apartamento, pensando se estou fazendo a coisa certa, e então decido entrar. Dou passos pequenos e lentos, e fico olhando apenas para o chão.
Não tenho coragem de olhar para o rapaz, e ouço-o fechando a porta. O ambiente fica silencioso, até que ele fala:
– Espere aqui um minuto que vou buscar uma toalha seca pra você, ok?
Natsu POV
“Ela esteve com a cabeça abaixada quase o tempo todo” – pensou preocupado
Vou até meu quarto e pego uma toalha limpa. Quando estava voltando pra sala, penso melhor e pego umas roupas minhas também. Quando chego lá vejo que ela ainda está cabisbaixa. Me aproximo e dou a tolha seca.
– Bem... Acho melhor você tomar um banho. Se ficar assim pode pegar um resfriado. Toma. Aqui tem uma roupa minha também, você pode vesti-la.
Lucy POV
Quando olho para o rapaz com a toalha e algumas roupas na mão, ele me encara e me diz para tomar um banho. Ao mesmo tempo, reparo seu apartamento. Ele era bem simples. Sua sala tinha um conjunto de sofás branco e uma estante baixa com uma televisão LCD. A parede atrás da estante e da TV era laranja, e o resto das paredes era branca. No centro do cômodo tinha uma pequena mesa de vidro e um tapete felpudo.
Vou até ele, que me mostra onde fica seu banheiro.
– pode ficar a vontade - ele me diz.
Fico pensativa por um estante e então falo:
– por quê...? Por que você confia e coloca alguém dentro de sua casa? Uma pessoa que você não conhece... Qual o motivo disso?! Será que... Você...
Ele fica em silêncio e me encara.. Não sei por que, mas, começo a tremer, com medo de saber a sua resposta. Enfim, ele responde:
– Eu... Eu simplesmente não tenho coragem de deixar uma garota como você na rua com essa chuva. Só... Não sou o tipo de pessoa que passa por um lugar, vê alguém que não esta bem e ignora-o.
– Você tá me dizendo que tem confiança em uma pessoa que acabou de conhecer?
– Você fala isso, mas com você foi à mesma coisa, não foi? Confiou em mim e aceitou minha ajuda... E se no caso fosse outro tipo de pessoa querendo fazer alguma coisa ruim com você?
Depois que ele disse isso, fiquei sem coragem de olhar nos olhos dele. Alguma coisa me dizia ele era bom, que podia acreditar nele... Que... Podia CONFIAR nele, mas... Por quê?
As duas únicas pessoas que eu tenho nesse mundo não ligam pra mim. Ele que não é nada meu, e que até a alguns minutos atrás eu nem sequer sabia que existia, não só me ajudou, mas estava também preocupado comigo.
Vejo-o me olhado. Ele anda até mim e coloca sua mão no meu cabelo, e o acaricia, deixando-o mais bagunçado do que já estava.
– Apenas vai tomar um banho antes que você fique resfriada. E enquanto isso eu vou fazer alguma coisa pra gente jantar.
Balancei minha cabeça como um sim. Fiquei pensando. Não tive coragem de responder sua pergunta anterior. Suspiro e vou até o banheiro. Tiro minha roupa e entro no Box. Ligo o chuveiro e fico parada em baixo deste, deixando a água quente cair sobre mim.
Quando termino meu banho, coloco a roupa que ele me deu, e depois me olho no espelho. Fiquei um pouco engraçada, por causa de a roupa ter ficado grande em mim. Então, deixando isso de lado, começo a pensar sobre o que aconteceu em casa, até que meus pensamentos foram interrompidos por uma batida na porta do banheiro, me “despertando”.
– Ei, o jantar tá pronto. Se já terminou o banho, coloca sua roupa no cesto, que daqui a pouco coloco pra lavar e amanhã de manha já vão estar secas.
Natsu POV
Vejo a porta se abrindo. Ela sai do banheiro um pouco tímida, talvez por causa das minhas roupas que ficaram um pouco grandes. Peço pra irmos à mesa, e então começamos a jantar. O tempo todo ficamos em silêncio. Não consegui perguntar o que ela estava fazendo sozinha na rua com aquela chuva. Mas não vou tocar no assunto ainda, acho que pode ser muito cedo pra falar sobre isso. Quando acabamos de jantar, começo a tirar a mesa. Ela se ofereceu pra me ajudar, mas eu recusei, e perguntei se ela iria ficar no sofá ou se ela já queria ir dormir. Já era meia noite, e ela ficou quase o tempo todo no sofá em silêncio, com os pés e as mãos encolhidas, e com sua cabeça apoiada em seus braços.
Vou ate ela e vejo que caio no sono, então a balanço um pouco e peço pra ela ir se deitar no meu quarto. Ela murmura alguma coisa, e então a pego e a levo para o quarto. Lá tinha uma cama de casal. Eu a coloco sobre a cama delicadamente, pra que ela não acordasse. Então pego uma coberta no meu guarda-roupa e a cubro. Vejo as mangas da blusa que ela estava vestida se levantar um pouco, e enxergo seus pulsos, que estavam com marcas roxas. Parecia que alguém a pegou a força. Saio do quarto e vou dormir na sala.
Lucy POV
Quando acordo pela amanhã vejo que estou em um quarto, deitada sobre uma cama de casal.
– ai, onde eu to, eu não me lembro...
.
.
.
– ah acabei de me lembrar!
Levando da cama e saio do quarto. Então reparo que o moço não estava em casa, e vejo um bilhete sobre a mesa de vidro da sala. Pego o bilhete começo a ler.
Eu vou dar uma saída.
Se você acordar e eu não tiver chegado ainda, eu preparei seu café-da-manhã. Ele está todo pronto em cima da mesa de estar. Não vou demorar muito. Ah, e suas roupas já estão secas. Elas estão dobradas na lavanderia.
Até mais tarde.
Depois que acabo de ler o bilhete vou até a lavanderia. Pego minhas roupas e me troco. Acabando de me arrumar vou ate a cozinha tomar meu café-da-amanha. Vejo um suco de laranja em uma jarra, café em outra, nescau, panquecas, pãezinhos, pães de queijo, waffles, e outros. Quando termino de comer pego a louça e limpo-a. Depois, espero o homem chegar, não quero ser mal educada. Eu poderia me arrumar, tomar café e depois ir embora, claro, a porta esta aberta, mas queria agradecê-lo por ontem a noite.
Fico sentada no sofá, esperando, até que escuto a porta se abrir. Era ele.
– Bom dia. Você dormiu bem ontem a noite?
– Sim, muito obrigada – faço uma pequena reverência, mostrado que sou grata por sua ajuda.
– Ei, não precisa ser tão formal assim. Ah, e a propósito, qual é o seu nome?
– Eu me chamo Lucy heartfilia , e tenho 15 anos.
– Lucy, né...
– Sim
– o meu é Natsu Dragneel .
– muito obrigado mesmo por ontem, Sr. Dragneel.
– Ei, não precisa me chamar de senhor. Pode me chama apenas de Natsu.
– Claro.
– Bom, você que eu te leve para a escola?
– ah não, eu só estudo no período da noite.
– e tão vou te levar até sua casa.
– é sério não se incomode comigo, eu posso ir a pé pra casa.
– Não, vamos, eu te levo. Não vou deixar uma garota ir sozinha para casa.
– Bem, então... Obrigada... – aceito sua oferta de me levar ate em casa. Mas meus pensamentos eram relutantes, pois só pensava no momento que eu fosse chegar em casa...