Yo, n?o tem nada melhor para escrever aqui ent?o...
Os personagem do filme "carros" fazem seguro de vida ou de carro?
Reflitam
Boa leitura ^^
Kleist estava seguindo em direção ao templo. Neste templo não havia nada que se destacava além de sua grandeza. Pode-se dizer que era exatamente igual ao templo do Zazriel antes de ser destruído.
Subindo os degraus do templo, a única coisa que Kleist escutava era o bater metálico de suas bostas contra o chão. A enorme porta do templo já estava aberta, então adentrou. Dentro, Kleist se deparou com Natanael parado quase no centro do templo. O arcanjo, assim como os outros, estava equipado com sua armadura prateada com um capuz cobrindo-o, segurava uma espada quase proporcional ao seu tamanho (ele mede um pouco a mais de dois metros), e, é claro, suas asas brancas cristalinas. Kleist viu uma corrente presa a uma pilastra, e quando seguiu para ver onde que dava, encontrou um anjo de pele marrom e careca que estava acorrentado, jogado no chão, ensanguentado e com vários cortes. Era Tyrael.
Enquanto se entreolhavam, Natanael sacou a espada de suas costas e repousou a lâmina em seu ombro. Kleist também sacou a espada de suas costas, e fez ela se chocar contra o chão. Arrastando sua espada pelo chão criando faíscas, Kleist avançou correndo em direção ao arcanjo. Natanael moveu sua espada indo de encontro com a do Kleist, então as duas lâminas se confrontaram. Com o impacto das lâminas aconteceu um alto estrondo do aço chocando-se, os dois sentiram as vibrações passarem pelos seus braços, e Kleist foi levemente arrastado para trás.
Os dois deram um pequeno intervalo até começaram a redirecionar suas lâminas novamente. Com o segundo impacto, Kleist novamente foi levemente arrastado para trás. Desta vez, Natanael não deu intervalo de tempo entre um ataque para outro, redirecionando-se a espada para cima, ele abaixou-a agressivamente. Kleist saltou para trás, fazendo a espada bater contra o chão, despedaçando-o. A cada impacto sou jogado para trás. "Quanta força bruta. Não esperava nada menos vindo do arcanjo da força física", pensou Kleist.
Kleist deixou sua espada envolvida em chamas amarelas, girou-a e cravou no chão, assim, lâminas foram emergindo em direção ao arcanjo. Natanael apenas voou até se aproximar do teto do templo. Em seguida, ele apontou sua espada em direção ao Kleist e começou a descer com uma estocada. Kleist colocou sua espada horizontalmente acima de sua cabeça e deu um passo à frente, e a espada do Natanael passou deslizando sobre a dele criando faíscas e ruídos. Subitamente, a espada do Natanael travou no chão, e, por ela ser longa, ele ficou parado no ar. Kleist moveu sua espada em direção ao arcanjo, mas Natanael usou suas asas para se afastar e descer ao chão.
Sem dar tempo para o arcanjo reposicionar-se, Kleist jogou sua espada em direção a mão em que Natanael segurava espada, obrigando-o a soltá-la. Com seu corpo envolto em chamas amarelas, Kleist correu, abraçou Natanael pelo torso e arrastou-o até afundá-lo em uma pilastra do templo. Sentindo sua armadura começando a ferver, Natanael agarrou Kleist pela cintura, ergueu-o e jogou-o para o outro lado do templo, atingindo e quebrando outra pilastra.
— Você ousa me desafiar em uma disputa de força, Guerra?
Kleist se levantou dos escombros e limpou a sujeira de seu casaco. Um filete de sangue escorria pelo seu braço direito.
— E você ousa me desafiar em uma batalha, Natanael?
***
Em outro templo...
O templo em que Pietra estava seguindo era diferente. Este templo tinha areia cercando-o, assim como tinha espalhada por todo o caminho. Por causa dessa areia, Pietra já tinha noção do seu provável oponente.
Subindo a escada, deparou-se com a enorme porta, então deu três batidas de leve nela. Com um rangido, a porta se abriu lentamente. Pietra entrou, e logo se deparou com o arcanjo que teria que enfrentar. O arcanjo estava sentado em seu trono, parecia ter uma altura mediana, seu cabelo, preto, estendia-se até um pouco acima de seu ombro, tendo uma franja cobrindo seu olho esquerdo. Estava equipado com sua armadura prateada, mantinha suas asas fechadas e segurava uma lança com sua mão direita.
Ao deparar-se com Pietra, o arcanjo abriu um sorriso e disse:
— Jurava que você chegaria explodindo essa porta, Peste.
— E eu jurava que você deveria servir a Deus, Araqiel.
Araqiel parou de sorrir e mudou para uma expressão séria.
— Deus está morto. Ganância é o que tem maior direito de ser rei. Apenas escolhi o lado certo.
Pietra riu.
— Você é apenas um medroso que preferiu ficar ao lado que parecia ser o menos arriscado. Traidor.
Araqiel ficou furioso. Levantou-se do trono e ergueu sua lança. A areia do templo e envolta dele começou a se formar em cima onde a lança apontava. Em seguida, ele apontou a lança para Pietra, e toda aquela areia foi em direção a ela. Pietra fechou seus olhos, suas chamas verdes começaram a rodeá-la, e, quando abriu seus olhos demostrando sua esclera negra e íris com um verde intenso, suas chamas foram confrontar a areia, anulando-se.
Abrindo suas asas e pegando impulso no degrau, Araqiel avançou voando em direção a Pietra com sua lança apontada. Com o cabo do seu machado, Pietra desviou a lança, fazendo Araqiel passar direto por ela.
O machado da Pietra ficou envolto de suas chamas verdes, e, no momento em que ela iria avançar, Araqiel bateu o pé no chão, e do chão perto da Pietra saiu um pilar de pedra, atingindo-a certeiramente na costela, arremessando-a violentamente contra um pilar do templo.
O arcanjo começou a caminhar em direção a Pietra.
— Vejo que você cometeu um erro em deixar sua defesa tão aberta, Peste.
— Será mesmo que só eu que cometi esse erro?
Quando Araqiel deu um próximo passo, o chão abaixo dele começou a brilhar e explodiu. Pietra se levantou rapidamente, deixou seu corpo e o machado envolto em chamas, saltou e desceu em direção ao Araqiel com uma guilhotina. Porém, Pietra sentiu algo errado na hora que o acertou.
De fato, tinha algo errado.
Araqiel se protegeu da guilhotina usando sua areia com escudo. Em seguida, usou sua lança para perfurar Pietra. Mas ela moveu seu corpo, fazendo com que a lâmina fizesse apenas um corte superficial. Mas a areia já havia encoberto as pernas dela. A areia arrastou Pietra pelo chão do templo, depois a arrastou pelo ar quebrando alguns pilares, e, por fim, jogou-a violentamente na escadaria do trono.
A dor já se alastrava pelo corpo da Pietra, e o corte em sua barriga estava levemente sangrando.
— Você havia me chamado de medroso...retire o que disse, que talvez eu a poupe de uma morte lenta e dolorosa.
Pietra cuspiu sangue na areia.
— Irei provar que você é um medroso de merda — ameaçou ela.
Continua <3 :p