Yo, preparados para a sequ?ncia da luta do Aiken?
Espero que sim...
Boa leitura ^^
Aiken estava cercado pela névoa e rodeado por cerca de quarenta Gabriel. Todos exatamente iguais. Aiken mantinha uma posição mais defensiva, ele se postava de lado com sua katana esquerda a frente e a direita um pouco mais recuada.
Todas as ilusões avançaram. Aiken, com sua katana envolto em chamas, disparou um corte para frente, levando cerca de dez ilusões de uma vez. Aiken avançou para o grupo que estava vindo pelas suas costas, cortando-os, mas eles viraram névoas. Um grupo chegou perto suficiente para atacar Aiken, mas, ao atacarem, transformaram-se em névoa. "Então as ilusões não podem me ferir?", pensou Aiken.
Não querendo que Gabriel percebesse que descobriu isso, Aiken não esboçou nenhuma reação. Ele avançou direito para o último grupo, com cerca de doze supostos clones, e esperava que o verdadeiro estivesse ali.
Dois dragões prateados ficaram rodeando o corpo do Aiken, então disparou-os direção ao grupo. Ao serem atingidos pelos dragões, todos os doze viraram névoa, e daquela névoa saiu uma adaga que atingiu o ombro direito do Aiken. Gabriel apareceu nas costas do Aiken e cortou as costas com as duas lâminas. Aiken se virou já atacando com sua katana esquerda, mas Gabriel havia sumido. Outra adaga atingiu a coxa direita do Aiken, desequilibrando-o. Aproveitando do desequilibro do Aiken, Gabriel apareceu na frente dele e atacou com suas lâminas. Aiken logo redirecionou suas katanas, fazendo as quatro lâminas se confrontarem, criando faíscas. Gabriel se ocultou na névoa novamente.
Aiken retirou as adagas de sua coxa e do ombro, então voltou para sua posição defensiva. "Essa névoa é um saco. Tenho que matá-lo na primeira oportunidade", pensou.
Gabriel deu pequenas risadas.
— Fome...Fome...Fome. Disseram-me que era para tomar cuidado com você, pois sempre se mantinha um passo à frente. Vejo que estavam errados. A única coisa que você desbriou até agora foi que minhas ilusões não atacam, né?
— Talvez — respondeu Aiken olhando ao redor.
— Acho que está na hora de aumentar a realidade de minhas ilusões.
— Aumentar...?
Com um estalar de dedos ecoando por templo, um novo lugar começou a ser formado, dando a impressão que Aiken estava sendo teletransportado. Antes estavam em um templo, agora estavam em um lugar plano com o solo completamente seco, o céu estava azul com ausência de nuvens, e um sol escaldante.
Com outro estalar de dedos, infinitas ilusões corporais do Gabriel ficaram em volta do Aiken, deixando-o no centro.
— Sim, aumentar a ilusão — começou Gabriel —, tudo o que acontecer aqui vai parecer real, mas não é. Para te explicar melhor, farei você... sentir.
Os infinitos clones do Gabriel empunharam uma adaga e atiraram contra Aiken. Vendo milhares de adagas indo em sua direção, Aiken deixou seus braços mais leves com suas chamas prateadas e começou a ricochetear todas elas com incrível velocidade. O limite de tempo que Aiken podia controlar se peso acabou, deixando-o mais lento, assim, começou a ser atingindo por milhares de adagas vindo em sua direção.
A cada adaga que perfura seu corpo, Aiken sentia uma dor aguda. Mas, quando ele olhou para seu corpo, nenhuma adaga havia o perfurado. Porém, a dor que ele sentia era real, fora a sensação de peso quando as adagas se chocavam contra a katana.
— Minhas ilusões são tão realistas que sua mente realmente acha que está sendo ferido. E a sensação de peso em suas katanas, na verdade, é o seu cérebro sentido o falso impacto. — Gabriel riu. — Seu corpo chega até ferir a si mesmo.
Filetes de sangue escorreram pelo nariz do Aiken, passando pelo seus lábios e queixo. "A dor que eu senti foi real. Que merda", pensava Aiken ofegante. "Devo usar meu despertar? Não... vai ser inútil agora".
— Ouvi dizer que dano mental é mais doloroso que dano físico. — Gabriel fez uma pausa. — Sabe, Fome, sempre me perguntei como seria uma luta sua contra os selos.
Os clones ilusórios dos outros quatro selos apareceram.
A ilusão do Edward foi o primeiro a atacar. Edward saltou e redirecionou sua foicem direção ao Aiken, que bloqueou com sua katana esquerda. Pela direita, Kleist manejou sua espada visando cortar Aiken ao meio, mas, com a ponta da katana virada para o chão, Aiken bloqueou o ataque. Dante e Pietra vinham pelos lados, e, já que Aiken segurava Edward e Kleist com suas katanas, não havia como desviar e nem bloquear. Assim, Dante e Pietra o atingiu em suas costelas ao mesmo tempo.
Aiken sentiu a dor se alastrar por todo seu corpo, e o seu sangue voou pela sua boca. As ilusões dos selos desapareceram, e Aiken caiu de joelhos ao chão, ofegante.
— Seria tão rápido assim? Sem graça. — Gabriel apareceu na frente do Aiken. — Agora estou me perguntando como seria se você fosse para o espaço... em outras palavras, como seria que seu cérebro pensasse que não tivesse oxigênio?
Aiken arregalou os olhos, e tentou atacar Gabriel, mas era tarde demais. O arcanjo estalou os dedos e a ilusão foi transformada no espaço, com a sua vasta escuridão, estrelas e planetas.
Segundos depois, Aiken começou a sentir-se sufocado. Gabriel ria enquanto o cérebro do Aiken pensava que estava sem oxigênio, impossibilitando-o de respirar. "Despertar: Deus da Fome", pensou.
As chamas prateadas do Aiken se espalharam exuberantemente. Quando se extinguiram, as chamas prateadas formavam um manto em suas costas e uma máscara em seu rosto, mas ainda sim dava para ver o brilho intenso prateado em seus olhos. E, diferente de antes, sua pele parecia ser feita de chamas prateadas. Porém não adiantou, ele ainda estava sendo sufocado. Ele soltou suas katanas que estavam completamente prateadas.
Gabriel apareceu na frente do Aiken, com um sorriso no rosto tendo uma boa oportunidade para matá-lo.
— Desculpe-me, Fome, não é nada pessoal.
Gabriel cravou a lâmina no coração do Aiken e com a outra decapitou-o.
O corpo do Aiken se transformou em chamas prateadas, e, no instante seguinte, Gabriel, pelas costas, foi perfurado no coração por uma katana. Quando olhou para trás, viu Aiken com um sorriso sádico. Ao perceber que Aiken estava com sua pele marrom e suas katanas negras, Gabriel pode ver o plano dele.
No momento em que Aiken usou seu despertar, graças as chamas espalhafatosas, Gabriel não pode ver que ele havia se cortado com a própria katana, trazendo sua mente para o estado são. Assim, Aiken criou um clone com suas chamas e utilizou a propriedade delas para deixar com o mesmo peso, dessa forma, o arcanjo não perceberia que era um clone ao cortá-lo. Em seguida, Aiken se ocultou na própria névoa do Gabriel e aguardou pela oportunidade para matá-lo.
— Sempre um passo à frente — disse Aiken erguendo sua katana esquerda e decapitando Gabriel.
A ilusão se desfez e a névoa começou a ser dissipada. A cabeça do arcanjo Gabriel rolou pelo chão deixando uma trilha de sangue.
Aiken caiu de joelhos no chão, ofegante. O sangue escorria pelo seu nariz, boca e pelos quatro cortes feitos pelas lâminas do Gabriel.
— Ainda bem que ele não conhecia minha forma no despertar, mano — Aiken começou a ter sua respiração normal novamente. — Sorte ter sido eu ao invés dos outros selos, se não suas mentes entrariam em colapso, e perderiam. — Ele se levantou com dificuldades. — Véi, que experiência horrível.
Continua <3 :p