My Last Breath

Tempo estimado de leitura: 2 horas

    16
    Capítulos:

    Capítulo 2

    Desentendimentos

    Homossexualidade, Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo

    Oiiiiiiiii!!!!!!!!!!!!!!!! Sim eu sei! Preciso atualizar as outras né mesmo? calma..tem tempo XD

    Trago o segundo capítulo. A minha Parte não mudei nada, mas to tentando mudar a parte da minha parceira XD bom sem mais lenga, lenga e bora pra história...

    PS: Bom Ano Novo Para todos!!

    PS¹: essa é mais recente XD junto com a 'amor inocente'

    Eu recebi um envelope branco. Justo do diretor Saga. No começo eu julguei não ser importante. Guardei no bolço da minha calça para ler mais tarde. Quando lembrei do envelope, era a aula de educação física! O meu time ainda não ia jogar, pois seria o último então resolvi ver do que se tratava mais afastado, alegando que precisava ir ao banheiro antes de jogar. Assim que me fechei dentro do banheiro, abri o envelope sem destinatário. Quando me dei conta, eu já chorava na metade daquela carta. Aquilo realmente era uma despedida Genbu? Não... Por favor... Você não pode partir! Foi então que eu tomei a decisão! Eu preciso te ver! Nessa hora, não importava mais nada! A escola, a aula, o professor Aldebaran na quadra... Pra mim, só existe você nesse momento. Há dias eu espero notícias sobre você e quando finalmente eu as tenho, descobro que sua vida esta sendo ceifada ao poucos por uma doença... Genbu não se vá. Saí correndo o mais rápido que podia, trombando em quem estava na frente. Enquanto eu corria, minha mente vagava no dia em que te conheci. Você era nanico com aquele jeito tímido e ainda por cima nerd.

    .-.-. Alguns anos antes.-.-.

    - Turma! Quero que se sentem agora! Hoje, nossa escola recebe um aluno novo! Entre Genbu Akami! - Um menino ruivinho de olhos azuis entrou na sala assim que o professor falou seu nome, dando a permissão. - Ele veio de outra instituição e quero que sejam gentis com ele... E Seiya... - Pronto... Lá vem coisa..

    - Que foi? - Eu olhava com certo desdém para o mais velho enquanto analisava o pequeno dos pés a cabeça. Achei meu 'bobo da corte' para zoar com a cara dele.

    - Não o quero que o incomode! Eu fui claro com você, Seiya? - Torci os lábios e falei uma coisa coisa que arrancou risada da turma toda. Eu realmente odiava aquela escola. Ainda mais por ter repetido 3 anos seguidos a mesma série. Por mim, parava agora mesmo, mas minha irmã me obrigava a ir porque queria que completasse o ensino fundamental, médio e blá, blá, blá... Aquela baboseira toda não valeria nada na minha vida! Mas o que me importava nesse momento, era a garotinha ruiva tremendo lá na frente do lado professor.

    - Foi mais claro do que essa sua cara quando tira a barba! Não farei nada com o novato tremedor... - Ahahaha... Vê-lo corar foi hilário! Bom não preciso dizer que o professor e olhou feio e eu dei de ombros! O vi apontar para um lugar vago do lado janela. A moça andou até mim e se sentou no lugar que – ironicamente – era ao eu lado. Haha isso vai ser interessante!

    Na real, eu não me importava com nada, nem com o lugar que antes estava vago! Mas esse garoto me chamava a atenção de tal forma, que eu sentia uma vontade tremenda de implicar com ele. Sorri de forma maligna que quando ele me olhou, acabou corando ainda mais e virou a cabeça, evitando me olhar nos olhos. - Hum... Interessante! - Falei baixo as num tom para apenas ele ouvir o que saia da minha boca. - Não tenho medo! Não vou te morder! - Deu uma piscadela pra ele que corou de novo. Seu olhar parecia gritar por socorro. A ruivinha praticamente está diante do seu predador! Infelizmente fui tirado de meus devaneios pelo professor.

    - Aaaahh o que eu fiz agora fêssor? Para de pegar no pé! Acaso você dormiu de calça jeans de novo pra estar bravo comigo? - Certo! Acho que fui meio rude com o professor, mas poxa... Ele só pega no meu pé!! Mas tudo bem! Ao menos eu mostrava para todos que comigo ninguém pode! Que professor ais banana eu fui arrumar nessa escola...

    - SEIYA!!!

    E o que eu ganho com isso? Isso mesmo! Uma visita a direção. Pelo menos eu saio da sala ao final da aula, sendo aplaudido por todos. Apenas uma pessoa não via graça alguma, e quem seria? O ruivinho novato! Ele era muito sério! As isso não e importava em nada. Eu apenas saia da sala aproveitando o gostinho da minha vitória! Ao menos naquele dia.

    Ficar na detenção era um tédio! Mas e daí? Eu não ligava para nada naquele lugar chato. Quando estava para ir embora, alguém esbarra em mim já que andava bem apressado no corredor. A pessoa que me deu o encontrão, caiu por cima de mim, me levando ao chão. - Ha... Nem bem chegou e já se acha no direito de me ter? Hahaha ai.. Isso dói... Maldito chão da porra...! - Acho que se o ruivinho pudesse, ele explodiria de tanta vergonha. O empurrei delicadamente para o lado e me sentei massageando a minha cabeça que bati com a queda. A mocinha ficava me encarando sem entender nada e eu não aguentei! Precisava falar isso para rir de sua cara. - Que foi nanico? Já gamou em mim? Tá apaixonadinho é? Hahahaha... - Olhava para ele malicioso vendo que ele se afastou um pouco mais, um pouco atrapalhado e todo emburradinho. Gostava de ser badboy, mas eu também tinha meu lado gentil. E para provocá-lo um pouco mais.. - A ruivinha que ajudar pra se levantar? - Fui o primeiro a fazer isso!

    Ele ficou olhando para minha mão estendida mas deu um tapa, se levantando e correu para a saída. Fiquei observando a menininha se afastar e de repente... A donzela escorrega e cai numa poça d'água. Comecei a gargalhar alto. Ele era hilário. Zoar com ele deveria ser a melhor coisa que eu poderia fazer naquela escola. Pelo menos achei uma diversão para rir. Mas ele é bem distraído. Só olhava ele se levantando todo tímido e voltava a correr e de novo eu gritava em toda altura. - Cuidado para não cair novamente AHAHA.

    ----X----

    Eu sabia que minha vida ia embora sem que eu pudesse fazer muita coisa! Sabia que eu não resistiria por muito tempo. Meu corpo estava fraco demais para lutar. Só queria uma coisa. Mais alguns minutos ou horas para poder lhe ver. Eu relutei em não ser levedo para um hospital. Não queria e não quero morrer lá. Quero ficar em casa em meus últimos momentos. Te deixei mais um bilhete. Nele, peço para não me levarem para um IML para descobrir as causas da minha morte. E também não quero que me retalhem. Só quero que me prometa mais esse favor. Minha hora está chegando mas eu estou resistindo. Esperando por você até que possa vir me ver. Eu vou te esperar nem que isso leve meses. Mas eu ficarei aqui à lhe esperar. E nisso eu viajo em minhas memórias na época em que nos conhecemos, apenas para passar o tempo enquanto eu lhe espero.

    .-.-.Anos Antes.-.-.

    -Turma! Quero que se sentem agora! Hoje, nossa escola recebe um aluno novo! Entre Genbu Akami! Ele veio de outra instituição e quero que sejam gentis com ele... E Seiya... - Eu estava muito nervoso! Era meu primeiro dia numa nova instituição de ensino. Não queria ter saído de onde eu estava. Mas é sempre a mesma coisa. Quando eu começo a me acostumar com o lugar ou estou fazendo amizade com as outras garotas ou garotos, meus pais precisam se mudar. Mas o que um garoto de dez anos pode fazer, sendo filho de pais arqueólogos? Na última expedição com meus pais, eu tive que ir junto. Por causa disso, acho que sei mais coisas sobre o Antigo Egito do que da minha própria vida!

    E aqui estou eu! Parado na frente de uma sala enorme, cheia de crianças que ao meu ver, parecem ser chatas, encrenqueiras, brigões, etc. Me chamo Genbu Akami. Tenho dez anos e vim parar aqui. Ao menos estou perto da casa dos meus avós! Se precisar que meus pais saiam em viagem, posso ficar na casa deles enquanto eles viajam para suas expedições. Assim terei um lugar fixo para morar e terminar meus estudos.

    Mas quando o professor mencionou um tal de Seiya, logo eu vi um menino que deveria ter uns 12 ou 13 anos de idade. Naquele momento, percebi que era um veterano repetente. Tsc nem assim me livro dos repetentes. Notei que ele me olhava do pés a cabeça! Sempre era assim onde eu ia. Acho que minha estatura “anã” chamava a atenção de todos. Nunca fui de crescer muito, e quando acontecia, eu ficava mais alto que meus colegas. Não muito, claro. Mas ainda vou crescer... Espero!

    - Que foi?

    - Não o quero que o incomode! Eu fui claro com você, Seiya?

    - Foi mais claro do que essa sua cara quando tira a barba! Não farei nada com o novato tremedor...

    - SEIYA!!

    Já gostei desse professor. Parecia que se importava com os alunos novatos. Mas aquele garoto começou a desviar o olhar e fazendo gracinhas que arrancou risadas dos demais na sala. Particularmente, não havia graça naquilo. Eu tentava não ficar tremendo mais era impossível.

    Acabei por caminhar na sala até o único lugar livre. E adivinham! Ao lado daquele garoto moreno que antes me analisava de um jeito maligno. Fiquei a lhe observar e quando eu ouvi você dizendo que não era pra eu ter medo e que você não morde, acho que minha cor desapareceu! Aquilo me deu muito medo. Eu já imaginava coisas horríveis como por exemplo, me matar . Desviei minha atenção para outra coisa que não aquele olhar maligno que eu sabia que me observava.

    Mais uma vez ouvi o professor o chamando a atenção. Ao menos ele se preocupava. Mas aquele idiota começou a revidar e a classe ficou...não sei, eles ficando rindo e fazendo mais gracinhas do homem na frente da sala que deveria manter um certo nível de respeito! Se antes eu já tremendo de medo, agora então eu deveria estar pior. Como meus pais puderam me colocar neste lugar?

    Ao menos o professor tomou um decisão digna! O mandou para a diretoria. Bem feito! Mas ele sai triunfante com o resto da sala o vangloriando. Bando de inúteis. Hump, assim que eu chegar em casa vou dizer que não quero ficar lá! Prefiro ter aulas particulares.

    Era final de mais um dia escolar. Ainda bem. Queria ir logo para casa reclamar com meus pais sobre a péssima escolha de escola para mim. Eu andava apressado no corredor quando sem mais nem menos, eu esbarrei em alguém. Quando vi quem era eu deve ter ficado um pouco corado! Era aquele inútil. E para a minha felicidade, eu caio bem em cima dele. Os deuses só podem estar de gozação comigo né? Eu sempre fui um motivo de chacota por onde eu passava.

    - T-te ter? O que quer dizer com isso? - Sim eu sou ingênuo em certas coisas da vidas. Sempre perguntei par a minha mãe de como os bebês nascem, ela só me responde que um dia me contará. Já fiz a mesma pergunta ao meu pai. Ele disse que isso não é assunto para falar comigo ainda. E quando eu fosse mais velho, ele conversaria comigo sobre isso e outras coisas. Já tentei perguntar sobre isso para muitas pessoas, mas elas sempre me falaram que isso não é assunto para crianças. Mas eu já li a respeito num livro. Li muitas coisas a respeito disso. Mas eu não entendo muitas coisas e só me deixaram mais curioso. Muita ingenuidade da minha parte. - Eu não quero nada que venha de você. - eu ainda olhava para ele. Não sei por que, mas ele me chama a atenção de tal forma que eu não sei explicar. - A-apai-xonado? Por você? Me poupe! E eu não sou baixinho! Tenho um nome, Genbu! - Fui me afastando dele o mais que podia, um pouco atrapalhado. Ele se levanta, estende sua mão e me pergunta se eu quero ajuda. Quase mencionei que sim, mas ele com ele me chamando de mocinha... Minha reação foi bater em sua mão estendida e me levantei, sem a sua nojenta ajuda.

    Sai correndo pelo corredor, mas não fui muito longe. Acabei escorregando num poça de água próximo ao bebedouro. Até que escuto uma gargalhada irritante. Olhei brevemente com raiva para aquele ser que ria como um idiota de mim. O que eu falei sobre sempre ser o motivo de chacota? Minha distração era uma das culpadas. Levantei-me timidamente e coloquei-me a correr de novo. E mais uma vez puço sua voz - “Cuidado para não cair novamente AHAHA.”. Ai que raiva que me deu. A minha vontade era de voltar e sentar uma bela surra no meio da fuça. Ai que menino chato!

    Assim que consigo sair do seu alcance, eu vejo meu pai parado no portão da escola. Eu dei um largo sorriso e corre para chegar até ele. Meu pai me abraça carinhosamente e vamos embora. Mas eu me sentia estranho. Era como se eu estivesse sendo observado por alguém. Olhei para o lado e o vi, com aquile sorrisinho debochado que tinha. Para a minha sorte, a minha casa ficava do lado da casa da minha avó. Eu apenas o vi me seguir com o olhar maligno. Acho que queria saber onde eu morava para me atazanar.

    Qual o azar se não o meu, quando o vejo indo na mesma direção que eu? Ainda bem que eu e meu pai entramos rápido em casa. Quando ele passou pelo portão, eu senti que não seria a primeira nem a última que eu o veria quando fosse sair da escola. Nós só nos olhamos e ele foi embora, saindo do meu campo de visão. Pude respirar aliviado.

    Encontrei minha mãe na cozinha fazendo o almoço. Quando eu comentei com ela que queria sair daquela escola, os dois me perguntaram o motivo! Eu sempre falava o mesmo motivo. E eles riam por isso. Mas me falaram que não iam me mudar de escola por um motivo fútil.

    .-.-.-.

    No dia seguinte, minha mãe que me levou. Por sorte, eu não o encontrei na entrada. Assim que ela foi embora, eu entrei e começava a andar tranquilamente para a sala de aula. Eu estava lendo um livro em chinês ou mandarim como queira chamar. Apenas senti um dor no meu braço e o livro que eu antes lia, foi parar no chão. Comecei a chorar. A bolada que eu levei fora forte. Foi quando eu escuto algumas risadas. Olhei para onde elas vinham, e o vi com seu amigos ou pelo menos acho que eram. Você assim que me viu chegar, esperou minha mãe ir embora, para me acertar. E fora justo braço em que alguns meses eu havia quebrado. Quer dizer, quebraram. Ele já estava quase bom e veio essa bolada.

    Ainda chorando, pego meu livro e a bola e corro para a diretoria ou até achar algum responsável para poder contar. Você vinha um pouco mais atrás querendo a bola de volta. Sabia que se correr poderia me pegar e talvez poderia quebrar mais uma vez. Assim que eu chego em um adulto, entrego a bola e conto o que houve. Para se livrar de uma bronca ou detenção, conta um versão diferente da minha, dizendo que não viu e que a bola era para uma de seus amigos, mas que não conseguiu pegar. Mas não foi isso o que aconteceu! Ele... Ele mirou em mim!

    - Ele nunca machucaria nem uma mosca. Dê um voto de confiança no Seiya! Ele não lhe viu. - Foi isso o que a pandora disse. Ele não lhe viu!

    Você me fazia passar por mentiroso na frente da inspetora. Mas já deu para perceber que ele não ligava para ninguém, apenas para seu ego enorme.

    - Muito obrigado pela bolada no braço que eu quebrei! Ou melhor, que quebraram para mim! - Estava triste. Era meu segundo dia de aula e já estava assim. Fui andando segurando o livro no braço ruim de novo e com o outro, passava a mão fazendo massagem para ver se diminuía a dor. Eu olhei de rabo de olho e parecia que tinha ficado triste ao saber daquilo. Mas foi por pouco tempo. E então as aulas começaram...!


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