Amor Inocente

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    16
    Capítulos:

    Capítulo 1

    Capítulo Único

    Homossexualidade

    Certo... Talvez me matem... Ou não XD

    Bom pra começo de conversa... Eu realmente não ia postar... Mas eu não aguento XD

    É uma história bobinha meio chiclê mas tá valendo XD talvez terá outra desse casal... em UA de vampiros..certo chega de spoiler.

    Bom... A história deve ta chata.. mas é o que tem pra hoje xD

    Estava sentado em um galho de uma árvore qualquer, pensando na loirinha que vira alguns dias atrás. A criança estava sentada em posição de lótus com os olhos fechados. Parecia em transe. O mascarado observou-a por horas e num determinado momento, a garotinha loira vinha em sua direção ainda com os olhos fechados. O geminiano estava escondido e ocultou seu coso, vendo a loira passar por si, indo em direção da doze casas. Foi nesse momento que Defteros foi tirado de suas memórias pelo gêmeo ais velho.

    - Está dormindo sentado aí em cima Defteros?

    - Irmão... - Ajeitou-se no galho – Queria saber que é aquela garota loira que mora numa das doze casas. Eu a vi um dia, meditando!

    - Garota... Loira? É Asmita e é u menino! Porque?

    - Menino? Mas é tão... Delicado!

    - Gostou dele Defteors? Não é muito novinho pra você?

    - Quer parar com isso? Eu pensei que fosse uma menina.

    - Ei calma irmãozinho! Vamos voltar para Gêmeos. Esta ficando escuro. Sabe das regras!

    O gêmeo mais novo pulou do galho em que estava, indo de encontro ao irmão que o esperava para voltarem para o Templo de Gêmeos.

    _-_-_ Alguns Anos depois _-_-_

    Asmita andava tranquilamente pelo Santuário procurando um lugar fresco para meditar. Acabou encontrando uma clareira com uma pequena cachoeira. O local perfeito e sua mente. Mesmo cego, procurou um lugar para se sentar e meditar, mas antes disso, apenas disse:

    - Dá para parar de me seguir e aparecer?

    Como o encontrou se tinha camuflado seu cosmo tão bem, e fora isso, não emitiu só algum? A pessoa que o seguia de longe não ter outra alternativa senão se revelar.

    - Me desculpe! Não queria te assustar! - Defteros acabou por sair das sobras mostrando-se para o loiro.

    - Tudo bem. Apenas não faça isso. Aproxime-se! - Ordenou o indiano. - Quero te ver.

    - Me ver? - Debochado. - Não consegue me ver porque está com os olhos fechados! Que tal abri-los?

    - Não posso! Mesmo que os abra, ainda não posso ver.

    - Quer dizer que você é...

    - Cego? Sim, eu sou cego! Uso meu cosmo para “enxergar”, mas só quando quero. Agora venha aqui! Por favor.

    Defteros, um homem de 21 anos seguindo em direção a um adolescente de apenas 15 anos que jurava há alguns anos atrás se uma garota, estava caminhando rumo ao mais novo que mandou fazer isso. Assim que chegou perto dele, ajoelhou-se em sua frente, pegando as mãos delicadas do indiano levando até o rosto. Ou o que dava para tocar de sua face.

    - Você usa uma...

    - Máscara? Uso para ocultar minha face. Ninguém pode me ver meu rosto por eu ser o segundo! Meu irmão é o verdadeiro Cavaleiro de Ouro de Gêmeos

    - Aspros me falou de irmão gêmeo.. Defteros não é mesmo?

    - Sim! Meu nome é Defteros. Perdoa-me por observa-lo de longe.

    - Tudo bem. Eu sempre soube que alguém me observava. Só nunca tive a chance de conhecer.

    - Hum... Muito arrogante para um menino de 15 nos, não?

    - Arrogante? Não acho! - Asmita passava seus dedos por onde dava do rosto mascarado. - Posso tirar isso? - Seguiu com os dedos, a tira de couro que prendia a máscara no rosto do homem a sua frente, encontrando a fivela que prendia as tiras. O indiano soltou as tiras e logo a máscara ficou frouxa e ele retirou o objeto com as suas mãos, colocando sobre seu colo e voltou a tocar o rosto do mais velho.

    - Você é...

    - Feio? É eu sei disso!

    - Quer parar de me cortar a todo instante? E não! Você não é feio, ma é muito bonito. - Asmita passava as mãos no rosto bonito do homem - Agora sentado em sua frente.

    O garoto tocou os lábios carnudos do geminiano, afastando os dedos da boca do mais velho.

    - O que houve Asmita?

    - Nada... Eu... Eu... - Levou seus dedos os próprios lábios finos, tocando-os.

    Defteros percebeu isto, mas ficou apenas encarrando o adolescente tocar sua própria boca. Até que veio a pergunta inesperada do indiano.

    - Você já... Já b-bei-beijou alguém? Como que foi? É bom? Ou é estranho? É nojento?

    - Além de arrogante ainda é atrevido?! Que perguntas são essas garoto?

    - É que um homem bonito como você já deve ter beijado alguém. Fora que não deve estar sozinho.

    - Mas é um atrevido! - Respondeu. - Já beijei sim. Muita gente. É bom. No começo realmente é estranho, mas você se acostuma e não é nojento. Quando você beijar alguém verá que não é nojento como falam por aí. - Falava vendo o loiro corar. - Porque?

    - É que... E-então você poderia... Me... B-beijar?

    - O QUÊ?! Garoto que raios de pergunta é essa? Você é mesmo muito atrevido! Para que quer saber isso?

    - Quero saber como é... E não sou atrevido.

    - Como não? Você tem noção do que me pede Asmita?

    Asmita não disse nada e foi se inclinando para frente, apoiando as mãos nos joelhos do mais velho que só prestava atenção em seus movimentos. O virginiano chegou bem próximo do rosto do outro, tentando localizar uma brecha de confiança. Defteros apenas ia para trás a medida que o mais novo se aproximava de si.

    - Tenho! Quero saber como é. Será que é tão difícil entender? Já ouvi muitas a respeito, mas olhar e ver como é... Isso eu nunca vou poder! Apenas sentir e imaginar como é! Se é tão difícil me mostrar fazendo isso, então me explica!

    - Garoto... Não dá para explicar isso! É algo que não tem uma explicação! Só fazendo para descobrir e não! Não farei isso com você! Primeiro por ser errado. Tenho idade para ser seu irmão mais velho ou algum tio mais novo que seus pais! E segundo, porque pra isso, é preciso achar a pessoa certa. Não vai beijando qualquer um, apenas para matar a sua curiosidade infantil!

    Ele pareceu se entristecer com isso. Qual que era o problema em fazer isso? Tentou mais algumas vezes.

    - Por favor! Não te perturbo mais com mais com as minhas curiosidades infantis. E mais... Quem iria querer beijar um cego de nascença, e que conversa com Buda? Eu te respondo: NINGUÉM!

    Asmita se afastou, sentando em posição de Lótus, sem deixar de notar o incômodo daquele homem.

    - Sempre tem alguém que queira Asmita! É só não ter pressa. Seu momento vai chegar.

    - Quando? Eu já estou cansado de andar por aí e ouvir coisas a meu respeito! Não sou tão inocente para saber que o falam de mim pelas costas. Já ouvi coisas que... Já ouvi falando que muitos me querem em suas camas. Dizem que eu me pareço como uma mulher, então falam que eu devo gemer como uma, gritar como uma... Para muitos aqui sou visto como um pedaço de carne sem valor algum. Eu só te pedi um beijo Defteros! Não para você me ter em sua cama. Vá embora. Por favor. Eu quero ficar sozinho como sempre fiquei.

    - Não vou embora! Te farei companhia. E se te agrada saber... Eu mesmo já escutei alguns falando isso de você. Tentei ignorar, mas a raiva falou mais forte e parti pra cima deles.

    - Bateu neles?

    - Haha.. Quebrei alguns ossos e dentes. Te garanto que vão pensar mil vezes antes de falarem essas coisas de você. Sabe.. acho que vou me arrepender disso mas... - Levantou e andou até o loirinho, abaixando-se para ficarem no mesmo nível. - Mas você merece! - Defteros afastou a franja loira e depositou um pequeno beijo ali.

    - N-não é bem esse beijo que eu queria ganhar... - Falou tão baixo, mas mesmo assim o outro ouvir e sorriu.

    - Conversaremos a respeito disso quando tive 18 anos. Você ainda é muito novo pra isso! - Afastou do menor que estava mais corado que pimentão.

    - Vai demorar...

    - Que demore! Não tenho pressa alguma! Aproveite bem esta época Virgem! Ainda é um garoto chato, mimado, atrevido e arrogante! - Acabou rindo da cara que ele fez. - Agora faça o que veio fazer aqui antes de eu ter te perturbado! Te farei companhia e voltaremos juntos paras as 12 casas e ainda te deixo na Casa de Virgem.

    .-.-. Algum tempo depois .-.-.

    Era dia 25 de agosto. Defteros apareceu pouco depois da festa de aniversário do virginiano acabar. Ele se surpreendeu pelo fato de a casa estar toda arrumada mesmo que a festa tenha sido lá. Asmita havia crescido assim como os cabelos loiros dele. Mas ainda era um nanico aos olhos do outro.

    Não precisou ser anunciado com seu cosmo. O indiano se virou para ele assim que ouviu os passos pelo templo de virgem. Esperou que o outro estivesse mais perto e o analisou como fez naquele dia na clareira.

    - Chegou tarde! A festa já acabou.

    - Hmm... Arrogante como sempre não é mesmo garoto? Eu sei que cheguei tarde. É melhor assim.

    - Mesmo? E porque? Eu posso saber?

    - Vim lhe entregar o seu presente.

    Antes mesmo de Asmita esticar as mãos para pegar o ele achava ser o presente, Defteros o puxou por um de seus braços, colando seus corpos. Usou o indicador direito para tocar nos lábios finos do aniversariante. Não resistiu e o beijou. Sentiu uma certa resistência do outro, mas depois de um tempo, copiava os movimentos impostos pelo geminiano entregando-se ao ósculo.

    Só se separaram quando o ar começou faltar.

    - Eis o teu presente! - Dizia sem soltar o Cavaleiro de Virgem.

    - Então é isso o que chamam de beijo? É bem nojento.

    - Ora seu...

    - Calma. É estranho mas nojento... Sabe eu sempre soube que você seria a pessoa especial.

    - E como sabia disso se era apenas um menino de 15 anos? Se bem que... Ainda é um pirralho pra mim. - Sorriu.

    - Soube pelo o que sinto por você!

    - Só conversamos aquele dia. Aliás... Foi a primeira vez que conversei com você e vice versa!

    - Mas tem uma coisa que não te contei naquele dia. Eu também... Te observava... De certa forma.

    - E o que sente por mim, Asmita?

    - Eu te amo, Defteros! É um amor inocente. Mas é mais forte que eu!

    - Então é recíproco Asmita! Também te amo. - Não deu tempo do mais novo processar a informação e fora beijado mais uma vez pelo moreno.


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