Escuridão

Tempo estimado de leitura: 12 horas

    18
    Capítulos:

    Capítulo 55

    Capítulo 55

    Estupro, Hentai, Heterossexualidade, Homossexualidade, Incesto, Linguagem Imprópria, Mutilação, Nudez, Sexo

    Hey cambada tudo bem? Como foram de Natal? ~foge das sobras do Natal~ Ok... Já entendi XD

    Mais de dois meses sem aparecer né? Pois é... Faculdade!!! Acabou esses dias... 22/12 (fiquei de exame olha que legal XD mas não não peguei DP!!! O que é ótimo uehuehue) Por pouco não passo o Natal fazendo provas de exame...mas enfim... Último ano de faculdade e não contem com a atualização tão rápido assim... Preciso fazer estágio T.T o famoso TCC e mais algumas coisas u.u estou literalmente fodida!!! Bom vou nessa agora.. Minha lombar tá me matando aqui hehe duas hernias de discos olha que legal XD

    Bem... Sem mais nem menos, bora pra história!!!! o/

    PS: além da facul, trabalhos, TCC, estágios, a anta aqui esqueceu a porra da senha u.u'

    Antes:

    Três dias se passaram. Mu ainda estava internado. Ele não acordada! Os médicos não sabiam mais o que fazer. O garoto ainda respirava por ajuda de aparelhos. Shaka finalmente soube por seus colegas da policia o aconteceu durante aquele dia na frente da escola. Aiolos para evitar a fuga, começou a atirar no outro. Assim que o atingiu, caiu no chão. O sagitariano atingiu um órgão vital pelo sangramento deste, não duraria muito. Ele fora enterrado como indigente. Ao menos este não iria fazer mal algum pra mais ninguém. Shaka achou bom o que o colega fez. Ele teria feito o mesmo.

    Era dia de visitas. Shion apareceu no hospital acompanhado de Kiki e de seu cunhado Genbu. O mais novo estava ficando alto. Tinha a mesma altura de Mu , porém este era alguns centímetros mais alto. O advogado ainda não se conformava com que o outro havia feito.

    Observador, notou que o adolescente estava mexendo os dedos das mãos. Depois de três dias, ele dava sinais de que estava saindo do coma. O ruivo olhou mais perto sendo acompanhado dos dois, e todos levaram um susto ao ver que as pálpebras se abriram, dando passagem aos belos olhos verdes ainda sem vida do ariano.

    - Shion fique aqui com eles. Irei avisar o Shaka ou meu primo de que o garoto despertou.

    - Tudo bem. Apenas não demora muito. Hospitais não são o meu forte.

    - Eu sei. Volto logo. - Ele saiu fechando a porta atrás de si, procurando por um dos dois médicos.

    Assim que o ruivo saiu, o garoto que estava deitado naquele leito começou a se mover, tentado levantar-se. Sentiu uma forte tontura e deitou-se novamente. Seus irmãos estavam preocupados. Mas pelo menos ele havia acordado.

    - Hmm... O-onde... E-estou? E-eu mo-morri?

    - Graças aso deuses não! Mas o que você tem na cabeça? Vento? Porque cortou os seus braços mais uma vez? Fazia tempo que não tinha uma recaída!

    - Talvez... C-com a minha mor-te o meu s-sofrimento acaba!

    - Se eu não o bastante para deter seu sofrimento, você realmente acredita que com a morte seja? - Shaka entrou no quarto junto de Dohko e Genbu. Estes últimos ficaram ao lado de seus amores apenas ouvindo a voz macia do médico loiro. - Responde-me Mu! É isso o que quer? Posso acabar com o seu sofrimento aqui mesmo!

    O garoto não ousou responder nada. Fechou os olhos e acabou soltando as lágrimas. Shaka já lhe disse isso uma vez. Dohko olhou para o primo e este entendeu o recado. Ambos saíram da apartamento que o lilás estava levando seus namorados juntos. Kiki queria ficar com Mu, mas o ruivo o levou até a lanchonete. Dohko puxou o namorado para sua sala iam conversar um pouco.

    De volta no quarto, o jovem loiro aproximou do leito e fez carinho nos fios lavandas, chamando a atenção do amado para sim. Suas pálpebras revelaram as belas íris esmeraldas mais brilhantes devido as lágrimas.

    - Desculpe. Não foi minha intenção fazê-lo chorar. Você não sabe o quando eu corri ou melhor o a minha equipe e o próprio Dohko corremos contra o tempo parra te salvar da morte. Achas suas veias foi um desafio para nós. Você precisou de transfusão de sangue. E se você notar, ainda esta recebendo. Este sangue é do seu irmão que doou duas bolsas. Inda estamos atrás de mais. Seu irmão Kiki ainda é muito novo e não tem o peso ideal para tal. Se você fizer isso mais uma vez, pense nas pessoas que te amam! Nas pessoas que você ama. Eu não quero te perder.

    Shaka abaixou a cabeça até encontrar os lábios trêmulos e molhados pelo choro do seu menino. Um selinho foi deixado na boca quente do ariano. Este entreabriu a boca querendo que o mais velho aprofundasse o beijo. Ele atendeu o desejo do menor e aprofundou o beijo de leve, mas não menos apaixonado.

    Agora:

    Os dias foram passando. Mu já estava em casa. Ainda tinham alguns pontos nos braços, mas era devido que não haviam secado. A pedido de Shaka, o advogado ruivo contratou uma enfermeira. É claro que houve o consentimento de seu primo e do seu cunhado. Seria por pouco tempo. Na verdade o o loiro queria era que Mu fosse ficar com ele em sua casa junto da enfermeira. Ao menos ali, ele não tentaria contra a vida novamente.

    &&&

    Kanon havia tirado o dia de folga e estava com a casa só para si. Ao menos foi o que pensou quando ouviu a porta da frente ser aberta pelo irmão gêmeo. Ele estava feliz em ter a casa só pra ele, mas também queria a companhia do gêmeo. Só este disse que teria que trabalhar. Ele estranhou o fato do delegado estar em casa aquele horário.

    - Chegou cedo para o almoço irmãozinho! O que faz de volta ao lar a essa hora?

    - Nada! Eu esqueci algo importante aqui e voltei para buscar.

    Kanon sentiu-se desprezado. Tudo bem que já faziam alguns dias... Algumas semanas... Não. Já faziam meses que estavam na seca. Quando ele tentava algo, ou estava tarde e teriam que trabalhar depois ou então Saga o mandava para o sofá da sala e dormir com a pelúcia de nome estranho: Camus. O pinguim era uma boa companhia, não dava trabalho, mas ele queria o namorado e amante e que ainda por cima era seu gêmeo mais velho. Mesmo irritado, Kanon voltou para o sofá onde jogava um videogame qualquer.

    - O que veio buscar? Deve estar no seu quarto como sempre!

    - Não. Na verdade ele está na sala.

    - Na sala? Olha que se for dinheiro, eu vou logo comprar uma bela garrafa de ouzo!

    - Não é dinheiro. É uma coisa que eu percebi que perdi a meses. E ela esta na sala.

    - Pode pegar! Camus precisa mesmo de um banho.

    - Não é o pinguim Kanon! - Ele se aproximou mais do irmão mais novo e o puxou pelo rosto. - O que eu quero é você. Apenas disse a respeito do trabalho era apenas para te irritar. Pois sei que quando irritado ou bravo, você rende mais na cama! - Ele esperou uma reação do caçula e fora como queria. Kanon largou o controle do jogo e agarrou o primogênito.

    - E se eu não quiser nada com você maninho? E está atrasado para o trabalho não?

    - Tirei o dia de folga só para você! - Chegou mais perto do gêmeo e cochichou em seu ouvido – Sou seu Kanon! Faça-me seu! - Aproveitou para sentar no colo do caçula, rebolando, atiçando-o.

    - S-Saga... Hhm... S-seu puto!! - Agarrou o gêmeo e jogou de qualquer jeito no sofá já nem percebendo que o jogo ainda rolava. Olhou para o rosto idêntico ao seu e o beijou. Kanon passava as mãos por dentro das vestes de Saga enquanto este gemia de prazer dentro de sua boca.

    - Ahhn... Nhm... - Abriu mais as pernas, sem parar com o ósculo e deixa o mais novo fazer o que quiser consigo. Até que ele conseguiu se afastar um pouco da boca afoita de seu irmão. - Leve-me para o quarto irmão!

    - E se eu quiser lhe tomar na sala? Neste sofá? Ele é menor e podemos ficar juntinhos!

    - A cama tem mais espaço Kan! Podemos nos mover melhor e não corremos o risco de ir ao chão.

    - Quero você aqui! - Sorriu malicioso, e arrancou as roupas do gêmeo por completo, o deixando como veio ao mundo. - Você é lindo Saga! E é sou meu!

    O mais velho corou na hora. Mesmo que eles conheciam o corpo um do outro, Saga ainda tinha vergonha quando seu gêmeo falava essas coisas de si. Ambos são lindos. Então porque ele fazia isso sempre?

    -T ire logo essas roupas Kan! Quero te ver nu! - Observou seu amado se afastar e começar a retirar as poucas roupas que usava. Ele jogou as peças no rosto do irmão. Este pegou a cueca que o irmão usava e cheirou. Deu uma pequena lambida e isso foi o suficiente para deixar seu gêmeo mais excitado do que nunca. Tirou a peça íntima das mãos de Saga a jogando longe.

    - Ele sente saudades dessa boquinha lhe dando atenção! Brinque com ele irmão! - Dizia balançando o pênis na frente do rosto tão idêntico ao seu. Via o mais velho lamber os lábios sem tirar os olhos do membro que tanta ama. - Vamos Saga! Estamos carente!

    Saga olha para o rosto do irmão da um sorriso pervo e agarra aquele pedaço de carne pulsante e sai arrastando o mais novo para o quarto, sem largar o membro grosso e grande do irmão. Ao chegar, o geminiano mais velho derruba o outro na cama e subindo nele, o beijando desde o pescoço chegando próximo ao falo ereto. Ouvia os suspiros do gêmeo, mas assim que olhou o membro, não resistiu por muito tempo, engolindo com certa fome o que arrancou gemidos altos do seu gêmeo.

    Kanon utilizava as mãos, ditando a velocidade que gostava, fodendo a boca do seu amado irmão. Se continuasse desse jeito, gozaria ali mesmo e não era isso o que queria.

    - Ahhn S-Saga... Pare! Hmm... - Com muito custo, o mais velho parou o que estava fazendo e deu uma forte chupada na ponta do membro tão parecido com o seu, só que bem maior.

    - Porque Kanon?

    Agarrou o rosto corado do mais velho, invertendo as posições. - Porque eu quero te comer maninho! E chegou a minha vez de te dar prazer!

    Ele não esperou nenhuma reação de seu irmão, e caiu de boca no membro, sugando forte e rápido, apenas sendo mais lento e devagar nas chupadas, quando chegava na glande, onde brincava com o prepúcio, puxando de leve com os dentes, ouvindo os gemidos de prazer de Saga. Este se contorcia na cama, clamando pelo gêmeo.

    O mais novo parou o que fazia com muito custo e o virou na cama, o deixando de quatro para si. Observou a entrada rosada se contrair de ansiedade. Não conteve em levar o indicador ali e fazer uma pequena pressão. Mais uma vez, ouviu os gemidos de Saga pedindo para ele ser rápido. O mais novo sorriu e lambeu a pequena entrada seu irmão. Alternava as lambidas com chupões no ânus do seu igual. Saga se contorcia na cama, jogando os longos cabelos para trás, chamado pelo toque do homem que lhe roubava o juízo.

    - Aahhm K-Kanon... Po-por favor...

    - Por favor o que? Diga! Quero ouvir o quer que eu faça com você Saga!

    - M-me tome...

    - Desculpe não ouvi! - Sorriu malicioso.

    - Me faça s-seu hmm...

    - Ainda não ouvi! - Enfiou a língua dentro do buraco.

    - AaAAH p-porra! ME COME KANON! ME FODE, PORRA! AaaaHHh...

    Ele parou o que fazia, virando seu gêmeo de frente para si. Ofereceu três dedos, mas Saga rejeitou. O deixando com uma cara preocupada. Faz tempo que não se entregavam um ao outro.

    - Saga... Posso te machuc-... - Teve a boca calada pelo indicador do primogênito.

    - Shh... Apenas faça! Não vai me machucar!

    Kanon olhava com desejo o companheiro, porém não quer machucá-lo de modo algum. Por sorte, num dos criados mudos, tinha um óleo corporal que Saga usava depois do banho. Ele se afastou um pouco para pegar deixando o mais velho sem entender nada.

    Abriu a gaveta e retirou o vidro de lá, ainda cheio. Abriu a tampa e derramou um pouco no pênis do irmão que gemeu, sentido o líquido escorrer até sua entrada. Kanon fizera aquilo de propósito. Ele sentiu o indicador ali levando o óleo para dentro de seu corpo. Gemeu ainda mais. O gêmeo mais novo cansou daquilo e coloco uma quantidade generosa numa das mãos, levando ao membro duro. Enquanto se masturbava, espalhando o óleo em si, brincava com o corpo tão igual ao seu.

    Quando percebeu que bastava, retirou o dedo de dentro dele, levando o membro molhado pelo óleo até a entrada solitária de Saga. Este gemeu alto, abraçando o quadril do gêmeo com as pernas, trazendo-o mais fundo em seu corpo. Ele sentia-se rasgar por dentro. Afina, não faziam aquilo já tinha um tempo.

    - KANON... AAAAHH...

    - S-Saga... Nnm... - Este não esperou muito, já foi saindo e entrando repetidamente no casulo que lhe acolhia gostoso.

    Saga fincava as unhas ora na cama, ora nas costas do irmão fazendo vergões vermelhos pelo tamanho prazer que sentia. A cama era arremessada na parede devido a velocidade e a intensidade das estocadas brutas e violentas que Kanon fazia. Mas era assim que o mais velho gostava. Ele rendia mais na cama quando Saga lhe tirava do sério e hoje não foi diferente.

    Arremetia forte e rápido. Não parou os movimentos por nada. Aquilo estava uma loucura tão grande e os gemidos de ambos podia ser ouvido pela casa toda. Se alguém morasse lá, ficaria com inveja! O mais novo calou o irmão com um beijo quente, molhado e selvagem. Saga estava num paraíso que só ele poderia lhe oferecer. Estavam perto do final e Kanon aumentou ainda mais as estocadas dentro do seu amado irmãozinho. Agarrou o membro duro que estava no meio dos dois e o estimulou para que ele pudesse finalmente ter o prazer completo.

    O gozo veio aos dois ao mesmo tempo. Saga gozou na mão que o masturbava e Kanon dentro do casulo que enforcava seu membro fortemente devido ao prazer que sentira.

    O mais novo caiu em cima do outro, ofegante. Nada nem ninguém poderiam tirar a felicidade dos dois. Quando reuniu forças, levantou o corpo sem sair de dentro do gêmeo e o olhou nos olhos. O rosto corado, suado e ofegante de Saga lhe dizia que aquele dia, não iria parar ali. Ambos sorriram e finalmente Kanon deixou o acolhedor canal para deitar do lado daquele que ama. Saga deitou a cabeça no peito deste e brincou com as unhas próximas do mamilo esquerdo de seu homem.

    O mais novo então acariciou os cabelos azulados e notara os olhos pesados de sono do outro. Um tempo de descanso seria ótimo. Os dois acabaram se entregando ao sono, acordando um tempo depois para continuar fazendo amor o restante do dia com novas posições, parando apenas para almoçarem e logo retornar a sessão de prazer.

    &&&

    Era final de tarde e a chuva se anunciava forte. Seria mais um daqueles dias de tempestade. Mu odiava tempestades. Ainda mais sozinho em sua casa. Bem não sozinho de fato. A enfermeira contratada por Shion estava lá. Seus irmãos decidiram sair um pouco. Kiki queria comprar alguma coisa ao namorado. Fazer uma surpresa e pediu a ajuda de Shion na tarefa. O ariano de cabelos verde tinha bom gosto em dar presentes.

    Mu não podia ir pois ainda se recurava do quase suicídio. Seus braços estava coçando, já que os pontos estariam começando a secar e a vontade de passar a unha ali era grande. Mas iria. Primeiro porque a enfermeira não saía do seu pé e segundo, estava enfaixado! Por mais que quisesse, o lilás não conseguiria.

    Foi nesse momento que a campainha tocou. Os dois se olharam e ela foi ver quem era. Ao abrir a porta o ruivo da frente sorriu, e ela o deixou passar. Disse que estavam apenas os dois ali e que Kiki saiu com o irmão. Genbu sorriu e foi ver o menor que recuperava.

    - Oi Mu! Como está? Espero que não faça essas loucuras de novo! Eu não iria suportar!

    - Oi Genbu! Estou me recuperando! Será que você pode fazer uma coisa pra mim?

    Ele olhou estranhamente para o cunhado, mas concordou.

    - Claro! O que houve?

    - Poderia coçar meus braços? Sei que é estranho, mas eu não tenho unha e os pontos estão me deixando louco. Não se preocupe. Além das ataduras, existe outro curativo por baixo...

    - Você é louco garoto. Mas tudo bem. Devagar ok!

    Ele sorriu e concordou. O ruivo chegou perto e fez o que ele pediu. Como Mu estava estava com um braço livre, tocou no rosto do homem à sua frente. Vira a cicatriz ali. Ele começou a se desperar e Genbu retirou a mão de lá, começando a fazer o que foi pedido no outro braço.

    - Você deve querer saber o que houve não é? - O advogado olhava as expressões no rosto do mais jovem. - Isso meu amor, foi um presente que meu querido tio fez! Nada que deva se preocupar!

    - Você disse... Meu amor?? E que tio faria isso no sobrinho?

    - Te chamei assim porque é amor que eu sinto por você! Você é como um irmão mais novo e é esse o sentimento que tenho por você Mu! É diferente do sinto por Kiki. Mas isso não quer dizer que eu não o ame como um irmão! E quanto ao meu tio, ainda é cedo para lhe dizer, mas tem haver com o seu passado. Não quero lhe preocupar com isso! Vim aqui lhe ver e não falar do te aconteceu no passado até os dias de hoje. Ou falar de mim e meu tio! Você já comeu? Fiz uma coisa que você deve gostar! Aliás toda criança e adolescente gostam. Bem os adultos também. Brigadeiro de colher. Vamos adoçar a vida meu pequeno!

    Ele sorriu e foi buscar o doce que deixou na mesa da cozinha. Ele tinha feito bastante. Deixou um pouco em sua para mais tarde, brincar com o Kiki. Ele fez para o Mu, mas a ideia de ver o amado lambuzado pelo doce lhe pareceu ideal.

    Deu um potinho para a enfermeira e outro para si e mais um para o Mu.

    - Aqui! Espero não ter errado a receita! Hahaha.

    - Obrigado! No orfanato onde eu morei eu nunca... Nunca pude ter um doce só pra mim. Ou se tinha... Err... Tiravam de mim. A força! - Provou o doce. - Está ótimo! Já pode casar.

    - Pretendo! Mas ele precisa atingir a maioridade primeiro. Ainda é errado. Sou bem mais velho que ele.

    - O que importa é o sente pelo Kiki. Cuide bem dele Genbu!

    - Claro! Não se preocupe com isto! Mas e então? Shaka já veio te ver?

    - Ele... Não ele ainda não veio! Deve estar me dando um lição ou tem trabalhado muito.

    - Hmm deve ser as duas coisas. Escute Mu eu estava pensando em ir assistir um filme no cinema. E quero te convidar. Não só você, mas a família toda. O dia dos casais no cinema. Eu e Kiki, você e Shaka e Dohko e Shion. O que acha?

    - Me parece bom... Mas espere eu melhorar um pouco. Me sinto tonto quando me levanto.

    - Tem se alimentado direito? Seguindo a risca a recomendação médica? - Viu balançar a cabeça afirmando. - Ótimo! Então não tem com o que se preocupar. Você perdeu muito sangue e é normal ficar assim. Vamos num dia em que você esteja melhor pode ser?

    Ele viu os olhos brilharem. O garoto ficou feliz em poder sair assim que aquilo acabar. Conversavam um pouco que nem percebem que os irmãos chegaram com uma surpresa para o adolescente. Shion, Kiki e Shaka ficaram na porta, olhando os dois conversarem alegres que nem perceberam os três ali.

    - Será que eu posso examinar meu paciente, ou vou precisar de uma senha pra isso?

    O lilás quando olhou para a porta do quarto, corou. Não tinha percebido que não estavam sozinhos. Seus irmãos riram da cena. Genbu assim que viu o amado, se despediu de Mu, bagunçando os cabelos do mesmo e foi de encontro aos três. Cumprimentou Shaka e Shion e deu um abraço forte no menor que ficou vermelho na hora. Sequestraria o guri mais tarde para sua casa. Shion foi dar um beijo na testa do lilás que tentava arrumar o cabelo desgrenhado pelo ruivo. Afastou-se do lilás e deixou que Shaka ficasse a sós com ele.

    - Como tem passado Mu?

    - Melhor. Só um pouco tonto quando me levanto.

    - Bom... Você perdeu muito sangue recentemente. Logo esta melhor. E por favor... Nada de fazer isso novamente. Peça ao Shion para te levar pra casa, brinque com seus animais, saia pra passear com o cachorro que Ikki deixou com você, mas por Buda, Mu... Não se mate!

    Ele olhava para o médico loiro à sua frente quase chorando. O adolescente virou o rosto, mas voltou a olha-lo nos olhos sem mudar o foco.

    - Me tire daqui Shaka, por favor. Não aguento mais ficar deitado. Preciso mudar de ares.

    - Claro. Venha! Segure-se em mim, meu pequeno. Vamos para a sala ou você gostaria de ir para outro lugar?

    - Queria ir onde eu fiz isso comigo... Mas sei que você não deixar. Posso ter uma recaída. Quero ver meus animais. Fico muito melhor com eles perto de mim. Você... fica ao meu lado?

    - Sempre meu pequeno. Sempre!

    O loiro ajudou o menor a se levantar e foram até o quarto onde ficam os gatos. Ao entrarem, Mu se sentou num canto com a ajuda do médico e os bichanos logo foram no colo do lilás. Estavam maiores, logo precisariam ser castrados, mas como eram irmãos, Mu preferia que eles ficassem como estão. Sem mexer em nada. E os felinos se davam bem com o adolescente. Shaka sugeriu que eles fossem para a sala com as bolas de pelos. O menor adorou a ideia. Ele e Kiki poderiam brincar com eles. Shion as vezes os soltavam dentro do apartamento. Ele só mantinha as janelas fechadas assim como as portas.

    E assim fizeram. Soltaram os gatos que correram para o colo de ninguém mais que Shion. Este quis morrer. Shaka e Mu vinham logo atrás fechando tudo. Kiki e seu namorado riram bastante da cara que o ariano mais velho fazia. O policial se segurava, vindo apoiando Mu em seus braços.

    Nessa hora, Dohko entra pela porta da frente trazendo três caixas de pizzas. Ele sorriu ao vez a sua família reunida e sorriu ao ver felinos no colo de Shion que fazia carinho nos dois.

    - Esses bichos ganham mais carinho que eu! Fico até enciumado com isso! E então vamos comer? Espero que gostem! Shaka tem uma pizza de mato pra você. Sabia que estaria aqui.

    Este comentário fez o médico corar e fechar a cara. O que não faltou piadinhas entre Genbu e Dohko. Mas depois ele entrou na brincadeira e todos foram jantar.

    &&&

    Hades estava mais puto com seu sobrinho. Não bastava ele lhe desobedecer como também não atendia as suas chamadas. Nem no fórum nem no celular. Mitivo: o ruivo trocou os números de telefone do fórum e celular. E até reforçou a segurança do lugar.

    Ele estava decido! Faria uma visita ao sobrinho alegando ser um cliente e entraria na sala do ruivo. Se ele não fosse por bem, iria fazer por mal. Genbu faria sim os favor que ele o obrigava fazer. Ou mandaria apagar uma certa pessoa.

    &&&

    A tempestade caía forte na cidade. Mu se encolhia todo por causa dos trovões. O médico loiro procurava acalma-lo. Shion e Kiki que sumiu com Genbu depois do jantar, também tinham seus problemas com dias chuvosos assim. Dohko procurava fazer de tudo para acalmar o amado até mesmo fazendo chá de camomila ou de algum outro calmante. Shion já estava mais calmo, mas Mu...

    Nada fazia passar o medo deste. O legista já até estava com o menor no colo lhe acalmando, recitando alguns mantras de sua terra natal no ouvido deste. Quando o barulho mais alto passava, o lilás voltava a se acalmar, porém quando davam aqueles de rasgar o tímpano, tremia e chorava de soluçar. Em noites assim, vinham lhe fazer mal no orfanato em que vivera por anos.

    - Trauma!

    - O que disse Shaka?

    - Ele sente trauma desses dias chuvosos. Deve ter acontecido algo com ele.

    Mu afastou-se do loiro e virou pro irmão soltando uma palavra.

    - Estupro... - Voltou a tremer quando um trovão alto cortou o céu.

    Os três ainda processavam o que foi revelado pelo menor. Por isso o medo de dias assim.

    Shaka ainda abraçava o garoto agora mais forte e protetor, as todo o cuidado para não apertar demais os braços enfaixados.

    Shion sentiu uma lágrima solitária escorrer pelo rosto. Dohko o abraçou como o outro médico fazia no menor. Ele não podia acreditar que seu irmão era estuprado em dias assim. Provavelmente pelo barulho da chuva, não poderiam escutar nada. Fora que ele não conseguia falar, e assim era bem mais fácil...

    Aos poucos a chuva foi parando e a calmaria foi dando ao menor a tranquilidade dentro dos braços do loiro. Mu agora conseguiu relaxar, mas ainda tremia um pouco. Mas ele não faria mais o que prometeu só advogado e ao loiro

    - Shaka... Fica aqui comigo?

    &&&

    Mesmo com aquela chuva toda, Genbu e Kiki se divertiam nos lençóis. O doce que ele havia feito estava no corpo do mais jovem. Ao menos o pouco que restara que a língua do mais velho não limpou. Genbu arremetia no interior quente com força, melando seu tronco com o brigadeiro que passou no corpo do Kiki.

    Este gemia alto e nem ouvia mais o barulho da chuva e não percebeu quando a mesma parou no mesmo instante que chegara ao orgasmo, apertando o membro do ruivo dentro do canal apertado, o levando a preenche-lo com seu líquido.

    Caiu por cima do menor o beijando loucamente, enquanto se retirava aos poucos de dentro do corpo que o recebeu tão bem e tão apertado.

    - G-Genbu... Pre-ciso de u-um... Banho! Estou t-todo melado e... Sujo de doce... - Dizia entre uma respiração e outra.

    - Nós precisamos de um banho K-Kiki. Vem comigo! Vamos tomar banho juntos.

    O guri teve que ser carregado no colo. Suas pernas estavam bambas devido ao prazer que tivera devido a instantes antes. Entrou com o menor debaixo do chuveiro, dando banho nele. Kiki fez a mesma coisa, mas não chegaram de fato sair do chuveiro. Acabaram se amando mais ali dentro. Quanto terminaram o banho de fato, ambos caíram na cama e não demoraram muito e se entregaram ao sono um nos braços do outro.


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