Os Cinco Selos

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    Capítulos:

    Capítulo 83

    Névoa

    Linguagem Imprópria, Mutilação, Violência

    Yo, t? com pregui?a de pensar em algo para escrever aqui

    Ent?o...

    Boa leitura ^^

    Aiken vinha caminhando em direção ao templo. Diferente do templo em que Dante está, este era cercado por uma névoa levemente densa. Tirando a névoa, era exatamente igual.

    Ele subiu os degraus do templo, empurrou a gigante porta e adentrou. Dentro do templo, a névoa parecia estar menos densa, Aiken caminhou mais um pouco, e enfim pode ver o arcanjo com quem iria lutar. O arcanjo tinha um cabelo castanho escuro volumoso e levemente ondulado, estava equipado com uma armadura prateada e estava com suas lindas asas cristalinas à mostra.

    Aiken parou no centro do templo e encarou o arcanjo.

    — Até mesmo cê traiu Deus, Gabriel.

    — Simplesmente decidi seguir alguém que tem o direito de ser um rei de verdade, Fome. Um rei que assassina quando necessário — disse Gabriel enquanto mexia em seu cabelo.

    — Então cê prefere um rei que não cria vida e assassina, do que um que cria vida e não assassina? Asneira.

    — Assassinar é algo necessário.

    Aiken riu.

    — Assassinar é fácil, simplesmente é só cortar a cabeça. Mas você sabe o que é necessário para criar uma vida? — Aiken começou a desembainhar as katanas. — Deus nunca precisou assassinar, nós cinco, os selos, existimos justamente para isso.

     A esclera de seu olho ficou negra, sua íris com prateado mais intenso e suas chamas prateadas se espalharam pelo seu corpo e pelas katanas.

    Aiken avançou em direção ao trono, saltou e cravou sua katana no estômago do Gabriel junto ao trono, porém o arcanjo virou névoa. Uma adaga veio em direção ao Aiken pelas costas, mas ele a desviou utilizando sua katana esquerda.

    — Sabia que era uma ilusão, Gabriel. Duvido que cê teria coragem de falar de frente para mim.

    Dessa vez foi Gabriel que riu, ecoando por todo o templo.

    Aiken voltou para o centro do templo, e a névoa que o cercava parecia ter ficado mais densa.

    Em meio a névoa, Gabriel surgiu com uma lâmina acoplada na parte superior de cada manopla indo em direção ao Aiken. Preparando-se para defender, Aiken se virou para Gabriel. Entretanto, ele logo percebeu que três adagas vinham em sua direção: uma pelas costas, outra pela direita e a última pela esquerda. "Qual adaga é ilusão? Ou será que ele é a ilusão?", pensava Aiken.

    Sem ter tempo para pensar muito, Aiken deixou a katana da mão direita apontada para direita, em seguida, girou seu corpo formando um tornado cortante de chamas prateadas. As adagas e o Gabriel viraram névoa.

    — Tudo ilusão? Não me diga que...

    Quando Aiken olhou para cima era tarde demais. Gabriel abriu dois cortes com as lâminas no torso do Aiken. Sentindo dor pelo corte, Aiken rapidamente deu um salto para trás, assim, afastando-se do Gabriel, que logo se ocultou na névoa novamente. "Não devo vacilar novamente", pensou Aiken.

    O sangue vazado pelo corte escorria pelo torso e pernas dele até respingar no chão.

    — No que está pensando, Fome? — dizia Gabriel com a voz ecoando por todo o templo —, não me diga que está amedrontado por não me ver.

    — Eu diria que cê tá com medo de aparecer.

    A névoa se dissipou um pouco, e cerca de quarenta Gabriel ficaram em volta do Aiken. "Não devia ter falado aquilo", pensou Aiken.

    ***

    No templo em que Dante está lutando...

    Dante estava caído no chão com seu braço direito coberto por sangue e com os ossos estilhaçados, tentando ignorar a dor.

    Quando ele pensou em erguer-se, Zazriel apareceu acima dele e deu uma palmada em sua barriga. Com a palmada, o estômago do Dante afundou, em seguida, ele cuspiu sangue e seu corpo inteiro afundou no chão. Com pensamento rápido, Dante pegou um grande pedaço de pedra com e jogou no Zazriel. No momento em Zazriel se defendeu da pedra, Dante conseguiu levantar-se e afastar-se do anjo.

    Dante estava ofegante, com o seu sangue escorrendo pela boca e pelo seu braço direito, que estava bambo. Vou ficar um tempo sem usar meu braço, e meu estômago está com uma dor alucinante. "Pela primeira vez, terei que pensar com o cérebro ao invés de pensar com os músculos", pensou Dante.

    Zazriel começou a voar novamente. No ar, o anjo trouxe um pouco de se braço para trás, em seguida, para frente, disparando a vibração. Dante rolou para o lado, o chão foi atingindo e destroçado. Zazriel continuou a atirar as vibrações tentando acertá-lo.

    — Merda, merda, merda, merda — dizia Dante desviando dos ataques.

    Infelizmente, um dos ataques atingiu a perna direita do Dante, fazendo ele perder o equilíbrio e rolasse pelo chão. Antes que pudesse levantar do chão, Zazriel apareceu em cima dele novamente. Dante logo se preparou para outro ataque direto no estômago, porém Zazriel agarrou o braço esquerdo dele com as duas mãos, então disparou vibrações. Os ossos do braço esquerdo do Dante ficaram estilhaçados igual o direito.

    Olhando a expressão de dor do Dante, Zazriel redirecionou sua mão esquerda em direção ao rosto dele.

    — Chegou a hora de você morrer — disse o anjo.

    As bochechas do Dante inflaram, então disparou uma bola de fogo pela boca no rosto do Zazriel. O anjo se distraiu sentindo sua pele queimar, logo Dante se aproveitou para se afastar do Zazriel.

    Agora, os dois braços do Dante estavam bambos e muito doloridos, assim como seu estômago. Mesmo com o rosto queimado, Zazriel estava com um sorriso no rosto observando Dante.

    — E então, Fúria, como pretende me socar agora?

    Dante ergueu seu olhar furioso para Zazriel.

    — Te socar eu não sei. Mas irei utilizar minhas pernas para chutar sua bunda.

    As chamas vermelhas do Dante, concentradas em suas pernas, espalhou-se pelo templo. Dante deu uma leve agachada e propulsionou-se para cima em direção ao Zazriel, que por sua vez continuava parado para refletir o dano que iria sofrer.

    Com os dois pés, Dante atingiu certeiramente o peito do Zazriel. Como esperado, o dano foi refletido e o Dante foi arremessado violentamente contra o chão. E, como o inesperado, Zazriel foi arremessado contra o teto do templo.

    Deleitando-se da cena, Dante nem reparou na dor que ele sentia nas pernas.

    — Descobri seu ponto fraco. É bem simples: o impacto não é bem absolvido em quando é em diferentes lugares ao mesmo tempo. Pensar com os músculos realmente resolve tudo — pronunciou Dante sorrindo.

    — Seu desgraça...

    Zazriel se interrompeu porque engasgou com o sangue em sua boca, surpreendo ele e ao Dante.

    — Sangue?! Eu estou no plano espiritual, não deveria sangrar!

    Dante, já de pé, estava rindo.

    — Pelo jeito as runas que Deus escreveu para a gente faz vocês sangrarem até mesmo nesse plano. Só tem uma coisa para deixar isso melhor ainda. — Dante abriu um sorriso sádico. — Despertar: Deus da Fúria.

    Continua <3 :p


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