Yo, desculpe-me pelo atraso de alguns diazinhos para a postagem
Fiz uma viagem, mas como j? havia escrito o cap resolvi postar hoje mesmo
Boa leitura ^^
Os Selos se aproximaram do grupo de anjos que haviam sobrevividos, por causa deles, eram muitos. Uriel foi perguntar sobre o Vash, mas Edward maneou a cabeça dizendo que não, e ela entendeu que ele não podia falar sobre ele. Após explicar a situação sobre a fenda que conectava outra linha temporal e os errantes, os anjos ficaram surpresos.
— Então devemos focar em fechar aquela fenda? — sugeriu Uriel.
— Por enquanto, não. O regaste do Tyrael é nossa prioridade — determinou Ed.
— Mas por quê?
— Porque ele é forte consegue liderar os anjos na batalha.
— Mas eu também sei fazer isso.
— Exatamente. Com Tyrael, nossa força seria duplicada. Você fica aqui.
— Ah, por que eu tenho que ficar? — perguntou ela um pouco chateada.
Edward se virou para os anjos.
— Quem está no comando após Tyrael ser capturado?
Todos olharam para Edward, e ele suspirou.
— Aqui vai à primeira e única ordem: fiquem aqui descansando.
Os anjos ficaram exaltados.
— Mas que droga de ordem é essa?!
— Isso é uma guerra e você fala isso?!
Edward os ignorou, virou as costas e começou a ir embora com os selos o acompanhando. Os anjos, ainda nervosos, começaram a levantar para ir para batalha, porém Uriel abriu um corte no chão, cravou sua espada um pouco atrás dele e sentou-se.
— Quem ultrapassar esta linha, estará desrespeitando a ordem do capitão Morte. — Uriel os fintou com um olhar sério e intimidador. — E quem desrespeitar a ordem, terá que me enfrentar.
Os anjos ficaram assustados e recuaram.
— Por que você está seguindo eles?! Eles são insanos!
— Sim, eles são insanos. E insanidade é o que mais precisamos nesta situação — respondeu ela.
— Obrigado, Uriel — agradeceu Ed acenando de costas.
— Voltem vivos, e com Tyrael.
— Pode deixar — disseram eles.
Os Selos estavam caminhando pelo chão cinzento de pedra. Onde estavam, só havia templos gigantes que chamavam atenção, onde essa área era utilizado pelos arcanjos para fazer reuniões (ou coisa do tipo) com seus respectivos esquadrões. Cada arcanjo tinha direito a um templo, totalizando doze templos, ou seja, existiam doze arcanjos.
— Sinto cinco arcanjos, cada um em um templo diferente — disse Liz.
— Então eles não estão com o Tyrael? — perguntou Dante.
— Talvez Tyrael esteja tão fraco que Liz não o sente — propôs Aiken.
— Teremos que nos separar então — determinou Ed. — Lizzie, consegue distinguir o Miguel?
— Não, Ed.
— Eu acho que Miguel fica naquele templo — Dante apontou para o último templo a frente.
— Ele é meu — disse Ed indo em direção ao templo.
— Capitão...
Edward parou e virou para Pietra. Ele estava com um olhar furioso e frio.
— Sim, Pietra, estou de muito mau-humor.
Edward virou novamente e voltou a andar. Os Selos se entreolharam.
— Isso não é bom. Se o capitão se perder em sua fúria, nós teremos que enfrentá-lo até se acalmar — disse Dante.
— É meio cômico cê dizer isso, Fúria — caçoou Aiken.
— É sério, Aiken — repreendeu Pietra. Você sabe que a única que foi capaz de acalmá-lo sem ter que lutar foi a Mikaela.
— Vocês são um saco — reclamou Kleist indo em direção a um templo que ficava mais frente no canto direito. — Ele vai ficar bem.
Aiken foi para um templo da esquerda e o Dante para o da direita. Pietra suspirou, e foi em direção a um templo mais à frente na lateral esquerda.
***
O caminho que Dante pegou ficou mais estreito, dando para passar cerca de quatro pessoas lado a lado, e não tinham paredes nas laterais, ou seja, dava para cair do céu. O chão, diferente de antes, parecia ser um segmento de apenas uma extensa pedra branca, sendo bem polida e com diversos segmentos dourados.
O templo era muito grande, com seus gingantes pilares. Dante adentrou, e dentro dele, o chão era da mesma forma, a parte de dentro era ampla e, é claro, com um arcanjo sentando em seu trono.
Era um arcanjo pequeno, não deveria passar de um metro e quarenta e cinco, porém detinha um olhar intimidador. Usava uma armadura prateada, mas não usava manopla. Ao ver Dante, o arcanjo abriu suas asas com um branco cristalino e voou até próximo dele.
— Olá, Fúria.
— Dentre todos os arcanjos, logo eu que vou enfrentar você... Zazriel — disse Dante levemente preocupado.
Zazriel deu uma leve risada enquanto voava circulando o Dante.
— Está com medo?
Agora foi a vez do Dante rir.
— Até parece.
Zazriel redirecionou seu voo em direção ao Dante. Com a palma de sua mão, ele tentou o acertar, porém Dante desviou, e a mão passou rente ao seu peito. Com a palma esquerda, Zazriel visou a barriga, mas Dante deu um salto para trás antes de atingi-lo.
O arcanjo logo se recuperou, retomou seu voo em direção ao Dante e iniciou outra sequência de palmadas. Enquanto isso, Dante apenas desviava das palmas. Quando Dante achou uma brecha, redirecionou seu punho direito em direção a costela do Zazriel, assim, acertando-o diretamente. Porém, ao invés de Zazriel ser arremessando, milésimos depois, Dante foi arremessado violentamente contra o trono, fazendo o altar se desmoronar sobre ele.
— Por que me acertou mesmo sabendo que eu reflito ataque físicos, Fúria?
As chamas vermelhas do Dante se espalharam, empurrando as pedras em cima dele para longe. Sua esclera estava negra e sua íris com um vermelho mais intenso, e olhou diretamente para Zazriel.
— Seu corpo reflete ataques físicos e as palmas de suas mãos emitem vibrações poderosas, servindo tanto para dissipar ataques com minhas chamas quanto para atacar. Eu diria que você tem sorte.
— Fui abençoado por Deus.
Dante ficou enfurecido. Suas chamas ficaram com um vermelho muito intenso, queimou tudo em sua volta e seu olhar completamente furioso.
— Não fale dessa forma sobre Deus depois de traí-lo! — vociferou Dante.
Suas chamas vermelhas começaram a se concentrar em suas pernas e ainda mais em seu braço direito. Dante se impulsionou em direção ao Zazriel, deixando o chão em pedaços. Em um curto espaço de tempo, ele conseguiu redirecionar as chamas em suas pernas para seu braço direito. Com o soco vindo, Zazriel manteve a calma, e simplesmente esticou a palma esquerda. Dante acertou o soco diretamente na palma, toda sua chama foi dissipada em um instante e dano refletido.
Violentamente, Dante foi jogado contra o chão e foi sendo arrastado sobre ele destruindo tudo em seu caminho, e só parou quando chegou na beirada do céu. Ele olhou para seu braço e o viu completamente ferido, encoberto pelo sangue e sentindo seus ossos completamente estilhaçados. "Acho que não é uma boa ideia me entregar a fúria contra ele. Tenho que me controlar", pensou ele sentindo uma dor alucinante em seu braço.
Continua <3 :p
Curiosidades:
Arcanjos: antes da guerra, existiam doze arcanjos. Com o início da guerra, teve seis arcanjos traidores. E, dentre a outra metade de arcanjos que ainda seguiam a Deus, apenas Uriel e Tyrael que sobreviveram.