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Uau, onze capítulos e nenhum comentário.
– Ei, diga que isso não faz parte do jogo.
– Por que não faria? Além do mais acho que deveria me agradecer por te dar um último oponente tão fraco. Vamos, mate-a.
– Nunca. – joguei minha espada no chão – Desculpa, Helena, acabou. Esqueça as informações desse monstro, vamos achar outro jeito.
– O que? Não tem outro jeito, temos que matá-la! - berrou irritada.
Ela ergueu a adaga, respirou fundo e a olhou nos olhos sem vacilar. Estava decidida, tomada pela adrenalina sua mente não devia estar funcionando bem. Com um chute a desarmei.
– Se levantar essa adaga contra ela de novo não será apenas um chute. Considere-se com sorte.
Mariana estava amarrada em uma cruz bem a nossa frente, consciente e com um lenço tampando sua boca. Lágrimas escorriam pelo seu rosto. Tremendo pude senti-la desistindo da vida.
– Desculpa, mais a missão é mais importante.
Ela pegou a adaga do chão e removeu parte da areia que se alojou em sua lâmina.
– Se for realmente fazer isso, saiba que ira fracassar caso não me mate antes.
– Como a morte fracassou vários séculos atrás?
A ataquei mais fui lento e acabei recebendo um corte na bochecha, o sangue quente me fez acordar, a soquei, dessa vez arranquei um dente dela e a derrubei a alguns metros de distância.
– Pare com isso, não precisamos continuar essa luta. - disse a Helena em tom calmo e duro.
Com um grito ela se levantou e veio em minha direção. Me atacando com a adaga velozmente, mantive meu corpo longe da lâmina e a derrubei com um tapa. Fiquei de joelhos para encará-la, vi a decepção estampada em seu rosto.
– Você ainda pode desistir. - falei. Quando virei para me levantar algo penetrou a lateral do meu abdômen, exatamente onde a morte havia acertado. Cai no chão imobilizado pela dor.
– Foi mal, um dia vai me agradecer.
Antes dela remover a adaga algo sacudiu todo o deserto, uma explosão arrombou a porta por onde viemos e dela surgiu um homem com o fardamento militar carregando uma metralhadora.