Os Cinco Selos

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    Capítulos:

    Capítulo 80

    Traição

    Linguagem Imprópria, Mutilação, Violência

    Yo, foi mal pela demora de postar o cap

    Eu realmente esqueci que tinha que postar :v

    Boa leitura ^^

    No céu, minutos após o declínio do Bahamut...

    O arcanjo Miguel dava passos rápidos pelas amplas e impecáveis salas no céu, que eram brancas com detalhes dourados. Em uma última sala, havia uma porta comprida com dois anjos equipados com armaduras simples e uma lança. Com a aproximação do Miguel, os anjos abriram a porta para ele passar.

    A sala do trono detinha o visual mais trivial do que as outras: as paredes eram cinzentas sem nenhum detalhe a mais e o trono era simples, porém a sala era mais ampla. A única coisa que chamava atenção era a gigantesca porta com pequenas fissuras que pesavam uma energia luminosa laranja atrás do trono. Deus estava sentado em seu trono com Natanael em pé ao seu lado e seis outros anjos dispersos pela sala, os serafins. Miguel chegou até o centro da sala e ajoelhou-se.

    — Senhor, trago boas notícias.

    — Levante-se — disse Deus. — Quais?

    Miguel se levantou.

    — Os Selos conseguiram derrotar Bahamut. Eles o mataram.

    Apesar de estar aliviado, Deus se incomodou por terem que matar Bahamut, mas, principalmente ele, sabia que esse era o único caminho após ele ter cometido o erro grave de criá-lo..

    — Como estão os Selos?

    — Estão gravemente feridos, mas irão sobreviver, Senhor.

    — Ótimo.

    Deus pareceu um pouco pensativo.

    — O Senhor sabe o que vem a seguir? — perguntou Miguel.

    — Hm, eu estava pensando em...

    — Pois eu sei.

    Natanael pegou sua grande espada das costas e empalou Deus pelas costas junto ao seu trono. Em seguida, os seis serafins começaram a se mover sua em direção, mas, ao invés de defendê-lo, cravaram suas respectivas lâminas em partes aleatórias do corpo dele. Miguel começou a se aproximar.

    — Vocês...

    Antes que Deus pudesse falar algo, Miguel alojou sua espada na garganta dele, silenciando-o.

    A porta de entrada da sala se abriu, e dela apareceu um anjo com olhos pretos que demonstravam confiança e certeza, um cabelo volumoso ruivo, que era facilmente confundido com laranja; equipado com uma armadura dourada que tinha extensa capa preta, um par de asas com um laranja que brilhava fortemente e, na mão direita, segurava a espada do Lúcifer. Era o Ganância. Ele caminhava calmamente enquanto os outros anjos do recito ajoelhavam-se pela lateral de onde ele passava.

    — Você, Deus, deve estar se perguntando do porquê de eu estar fazendo isso —começou Ganância. — Não, eu não desejo criar um novo mundo perfeito igual Bahamut, eu até acho esse mundo já perfeito. E também não, eu não desejo conquista tudo isso apenas por querer demonstrar o quanto sou forte que nem Lúcifer tenta fazer. — Ele parou em frente a Deus. — Como eu havia dito, eu acho este mundo perfeito. Mas há um problema: ele não me pertence. Quer dizer, até agora. — Ganância ergueu a espada e cravou na cabeça do Deus, bem entre seus olhos. — Após conseguir reinar este mundo completamente, eu irei em outros linhas temporais e reinarei em todas elas. E, por causa da espada do Lúcifer, você irá morrer.

    Ganância, deixando a espada do Lúcifer ainda cravada em Deus, virou-se e foi em direção a saída. A medida que ele ia passando, os anjos se levantavam e o seguiam.

    — Foi fácil — comentou um dos serafins.

    — Óbvio que foi. Deus não duvidaria de seus filhos mesmo já sendo traído por um deles. Por isso ele não tem o direito de comandar isso tudo, por ser tolo e medíocre.

    Juntos com os serafins e os outros dois arcanjos, Ganância foi para o pátio amplo do lado de fora. Boa parte dos anjos estavam todos reunidos ali, comemorando a vitória dos selos sobre Bahamut. Quando viram Ganância com sua armadura equipada, a atenção foi redirecionada para ele. Percebendo isso, ele disse:

    — Deus está morto. Eu o matei.

    Os anjos ficaram quietos e incrédulos. Não acreditavam que ele havia matado Deus, mas seus olhos frios não diziam ao contrário.

    — Vocês têm duas opções. A primeira, ajoelhe-se diante seu novo rei. Ou a segunda, não se ajoelhem, porém irão morrer.

    — É um blefe! — vociferou um anjo em meio a todos os outros.

    Segundos depois, o anjo foi atingido por uma flecha em sua cabeça, o corpo dele começou a brilhar, em seguida, desapareceu deixando apenas sua armadura. Em outras palavras, ele morreu. Ao perceberem que não eram um blefe, o céu começou a ser dividir em dois.

    Dessa forma, a guerra pela posse do céu teve seu início.

    ***

    Agora, entre a passagem do limbo para o céu...

    Dante e Uriel entraram na fenda, e os selos ficaram olhando para os dois.

    — O que foi? — perguntaram Dante e Uriel.

    — Não temos tempo para vocês dois pararem e ficarem namorando — responderam eles.

    Os dois ficaram vermelhos.

    — Nós dois?! Nem pensar! — disseram eles.

    — Até parece que eu teria esses desejos mundanos — resmungou Uriel.

    O plano que estavam era totalmente azul-escuro, tinham fragmentos de rochas negras flutuando por todos os lados e estavam pisando em um chão que também era negro com as escrituras rúnicas que brilhavam em laranja. Assim como na outra fenda, se caíssem, teriam uma queda infinita. A fenda para entrada do céu estava acima deles.

    Tomando a frente, Edward começou a caminhar, e uma escada com escrituras rúnicas começaram a se forma a medida em que ele avançava.

    — Talvez se a gente empurrar Aiken daqui de cima nós ficamos livre dele para sempre — observou Liz.

    — Boa ideia — concordaram os Selos.

    — Colé, isso magoa!

    Demorou muito mais do que esperavam, mas, enfim, chegaram perto da fenda e, sem pensar duas vezes, adentraram.

    Ao passarem pela fenda, eles saíram em cima de um gigante muro de pedra cinzenta que dividia o céu. Edward subiu em cima de uma ameia e da li ele pode observar a guerra que estava acontecendo lá embaixo.

    Os anjos que ainda serviam a Deus estavam lutando contra os anjos traidores e os Errantes. O som do aço das lâminas se ecoavam pelo local em meio aos gritos de agonia dos que, infelizmente, estavam prestes a encontrar a morte. Os errantes que caiam no chão eram pisoteados até a morte. Os berros que os comandantes das tropas davam eram ensurdecedor.

    Uriel subiu em cima da ameia assim como Edward. Observando minuciosamente o que acontecia lá embaixo, ela pode determinar que o lado dos traidores estavam levando a melhor. Os errantes matavam os anjos sem misericórdia, porém os errantes não deveriam ser capazes de matar um anjo enquanto eles estão no céu.

    — Não entendo como os errantes conseguem matar os anjos — disse Uriel.

    Aiken subiu na ameia e começou a observar os errantes. E logo já descobriu.

    — Nas espadas deles tem runas que permitem que eles façam isso — determinou ele.

    — Maldito Ganância! Estamos perdendo — disse Uriel mordiscando o lábio inferior.

    — Acalme-se, Uriel. Nós viemos aqui para isso. — Edward começou a alongar seus braços, estalou o pescoço e abriu um sorriso. — Os Cinco Selos se apresentam para a guerra.

    Continua <3 :p

    Obs: essa história não é uma crítica sobre sua religião, muitos menos o que você pensa sobre Deus, ou o que eu penso. É apenas algo para entreter e passar o tempo. Caso se sinta ofendido por algo escrito, por favor, retire-se antes que leve para o lado pessoal.


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