O caminho do Oraculo!

Tempo estimado de leitura: 43 minutos

    12
    Capítulos:

    Capítulo 8

    Ressentimento

    Heterossexualidade, Linguagem Imprópria, Violência

    Esse capitulo, na minha opinião, é o melhor até agora. Então seria legal receber a opinião de um leitor, daria um ótimo presente de fim de ano.

    Esse é a morte, um dos seres mais temidos do universo. O responsável por ceifar a vida dos mortais e assombrar os imortais tolos.

    Ele já levou inúmeros para o pós-vida, um lugar inalcançável até mesmo para os deuses. Mais teve uma alma considerada intocável por ser a queridinha de um imortal poderoso demais até para os padrões divinos. Um dia a morte alegou que isso era uma tolice e ceifou a vida da pobre garota. O imortal a amava, jurou vingança e ódio eterno a morte e passou a caçá-la, os demais deuses não gostaram. O subjugaram e decidiram jogá-lo no mundo dos mortais, ele era forte demais, foram precisos vários séculos para selar seu poder mais finalmente conseguiram e agora o imortal vive entre os humanos. Dizem que encontrou a reencarnação de sua amada mais que o ódio pela morte persiste no fundo de sua alma.

    E é por isso que matarei a morte.

    Assim que sua forma surgiu eu o soquei na cara derrubando-o no teto do avião, antes que se levanta-se chutei seu estômago fazendo-o voar para a beirada.

    Sua foice, movendo-se sozinha, descreveu uma meia lua na frente de seu mestre me obrigando a recuar.

    – Helena, a adaga! - gritei. Ela rapidamente jogou-a para mim.

    Sua foice começou a balançar no ar loucamente me impedindo de avançar.

    – Surpreendentemente não vim em busca de almas hoje, sr. Luke. Vim para conversar. - Sua foice parou de se mover e ele se levantou. O ataquei usando a adaga, mirando o seu coração, mais a morte conseguiu se defender usando o tablete que se partiu ao meio após receber o golpe.

    Insisti numa nuvem de facadas atrás de seus pontos vitais. Mesmo assim ele apenas ficou se esquivando despreocupadamente. Foi quando algo perfurou a lateral do meu abdômen me fazendo cair de joelhos. Em seguida recebi um chute no rosto que por pouco não me derruba do teto do avião.

    Helena se pôs entre mim e a morte, em ambos os sentidos.

    – Saia dai se não quiser morrer! - gritei – Essa luta é pessoal!

    – Cala boca seu idiota! - ela respondeu no mesmo tom – Eu ainda preciso de você vivo!

    A morte empunhou sua foice e começou a vir em nossa direção, tentei me ergue em vão, meu corpo havia sido incapacitado pela dor. Não foi um mero golpe, havia algo naquela lâmina.

    – Merda! - gritei frustrado.

    – Eu só vim pedir um favor, não vim ceifá-los ao menos não agora.

    – Diga o quer. - Falou Helena mantendo um tom de voz firme.

    – Soube que estão indo atrás de Deimos. Assim que o acharem quero que….

    Horas se passaram desde que a morte nos deixou, os zumbis murcharam e desapareceram, descemos do avião e seguimos, usando um carro do aeroporto, até a cidade mais próxima.

    Não conversamos desde aquele momento. Enquanto ela dirigia fiquei pensando nos erros que cometi durante a luta e o maior deles foi achar ter chance de vencer uma entidade suprema no estado deplorável em que me encontro. Mesmo sabendo que não podia vencer continuei a sentir raiva de mim mesmo por falhar, por não vingá-la.


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