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The Walking Dead teve um dedo de referencia nesse capitulo. Deixem sua opinião.
Começou, ao menos para mim, quando acordei de um coma, no qual entrei após ser ferido em um tiroteio, e assim que observei o mundo no qual acabara de despertar desejei nunca ter saído daquele estado. Os mortos não estavam mais deitados em suas covas, eles andavam por ai a proucura de comida e essa comida... eramos nós. Opa, historia errada, desculpa, é que com esse negocio de zumbis acabei me confundindo.
Corriamos como se nossas vidas dependessem disso, o que de fato dependiam. Fomos em direção a area de decolagem dos aviões, pensei que uma cobertura poderia ser boa, nos daria tempo para pensar e repassar os conhecimentos de sobrevivencia em caso de apocalipse zumbi adquiridos assistindo the walking dead. Se não me engano esse seria o momento em que os caras morrem, espero estar errado.
Subimos em cima do avião e olhamos enquanto os caminhantes, digo, zumbis, tentavam inultilmente escalar o veiculo para nos alcançar, era quase engraçado... quase. To devendo uma ao universo por eles não terem um curso de alpinismo no curriculo.
- E então, Rick Grimes, qual o plano? - Disse ela com um sorriso vacilante no rosto, não posso culpa-la, é dificil sorrir nesse tipo de situação.
- Não sei, talvez devessemos esperar eles cansarem e depois vasamos.
- Sério? Luke, eles provavelmente são alimentados por magia e não qualquer magia e sim a de um imortal. Não vão se cansar. - Ela disse deixando transparecer um pouco de desespero.
- Ora, ora parece que temos uma Xeroque Holmes aqui. - Falei tentando aliviar a tensão. Funcionou, ela esboçou um sorriso.
Helena puxou sua adaga. Antes que fizesse uma besteira segurei seu braço. Lutar nessas circunstancias seria suicidio. Seu olhar era de frustação e raiva, mais sabia que eu estava certo.
- Como vamos sair dessa? - Ela murmurou sem forças, no final era apenas uma garotinha assustada.
- Não se preucupe, se eu estiver certo, alguém vira nos dar um boas vindas e rir de nossas caras de crianças assustadas. - Falei a abraçando, pude sentir suas lágrimas escorrendo por meus ombros.
Horas se passaram e nada mudou. A lua já estava começando a dar as caras quando o ar a nossa frente se dobrou e tomou a forma de um homem trajando uma tunica negra. Em uma de suas mãos havia uma foice e na outra um... tablet?