Os Cinco Selos

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    Capítulos:

    Capítulo 76

    Limbo

    Linguagem Imprópria, Mutilação, Violência

    Yo, aqui est? um friozin bom... um belo dia para fazer nada

    Se bem que j? fa?o isso praticamente todos os dias e climas ?\_(?)_/?

    Boa leitura ^^

    O limbo era é um local que é apenas dominado pela coloração laranja opaco e preto. Todas as luzes que iluminam este local é laranja em um tom mais escuro e todos as outras coisas, como árvores e casas, é dominado pelo preto. O cenário onde estavam era completamente devastado: árvores negras que, ao invés de ficaram no solo, ficam flutuando no ar; o solo era completamente podre, com pequenas frestas que passavam lava; e o céu era mesclado com o laranja e preto. Fora a sensação melancólica que caia sobre eles.

    — Aqui é bem parecido com o inferno que os humanos tanto temem — observou Ed.

    — O que é aquilo? — perguntou Pietra apontando para um grupo de bichos negros que eram um pouco maior que uma tampa de garrafa e tinham pequenas asas.

    — De acordo com o que li no livro dos Mephistos, são as almas que se perderam aqui — respondeu Aiken.

    — Naquelas formas?

    — Sim, elas podem até mesmo evoluir, digamos assim, para outras formas, sacou?

    — Então é melhor ficarmos juntos. Não podemos perder tempo aqui no limbo — determinou Ed.

    Eles prosseguiram pelo caminho que parecia ser uma floresta.

    Depois de mais alguns minutos caminhando, eles se deparam com uma nevoa negra indo na direção deles. Quando eles adentraram na nevoa, Aiken sacou suas katanas já envolto de suas chamas prateadas e as balançou, assim, dissipado-a.

    Aiken olhou para um lado e depois para o outro, e não encontrou nenhum dos seis. Ele suspirou.

    — Por que toda vez que o capitão fala que não podemos perder tempo acontece isso? Que saco.

    Aiken continuou a seguir o caminho sozinho.

    Ele observava com atenção cada parte que ele via dentro do limbo. Mas as únicas coisas que ele via era podridão e destruição. Fragmentos de árvores e casas flutuando no ar. Parece que o tempo aqui parou, pensou.

    Aiken havia chegado na beira do mar. A água era completamente negra. Ele agachou e colocou sua mão na água, ele sentiu como se ela fosse pesada e dava uma sensação horrenda. Tudo é podre neste plano, pensou.

    Levantando-se, ele continuou a caminhar perto do mar. Devido as suas experiências navegando no mar, Aiken logo percebeu que a água começou a ficar mais agitada repentinamente. E logo percebeu que uma sombra gigante havia o “engolido”, e, quando olhou para cima, viu uma mão gigante perto de esmagá-lo. A mão ficou com várias marcas das chamas prateadas do Aiken, então ela se despedaçou em vários pedaços.

    Aiken saiu de baixo dos pedaços da mão com suas katanas em punhos e suas chamas envoltas em seu corpo. Quando ele julgou que estava em uma boa distância, Aiken parou e olhou para o monstro colossal a sua frente que estava no mar, e que, com certeza, atingia incríveis cem metros. Pelo o que Aiken contabilizou, a monstro tinha cem tentáculos em suas costas, e seu rosto era semelhante a um polvo.

    — Tá de sacanagem! Olha o tamanho desse monstro!

    O monstro redirecionou um dos seus tentáculos, que assim como os outros, eram bastantes espessos. Porém, Aiken cortou o tentáculo com extrema facilidade antes de chegar perto dele.

    — Cê é muito parecido com um Kraken. — Aiken fez uma pausa para refletir. — Até que faz sentido, já que cê era humano e também deve ter escutado histórias sobre ele. Querer evoluir para um monstro desses é compreensível.

    O Kraken redirecionou múltiplos tentáculos em direção ao Aiken, que por sua vez correu para desviar deles. Juntando uma quantidade energia negra em sua boca, Kraken disparou uma esfera maciça de energia no Aiken.

    — Um Kraken não deveria saber fazer isso!

    Aiken disparou suas chamas contra a esfera de energia negra, assim, causando uma explosão forte e luminosa.

    Quando o brilho da explosão se extinguiu, Aiken estava parado e tinha acabado de guardar suas duas katanas.

    — Não tô te subestimando ou nem algo tipo, mas... — Aiken pegou uma bainha de sua cintura e segurou ela com a mão esquerda, em seguida, olhou seriamente para o Kraken —, uma katana é mais que suficiente. — Ele abriu um sorriso sádico. — Você não serve nem para matar meu tédio.

    Aiken deixou seu corpo envolto em chamas, então avançou. O Kraken tentou pará-lo atacando com seus tentáculos, porém, Aiken cortava cada um com extrema facilidade. Quando chegou perto do Kraken, ele deixou seu corpo mais leve com suas chamas e saltou cerca de cinquenta metros. De frente para o Kraken, ele disse:

    — Não há nada nesse mundo que eu não possa cortar. — Aiken começou a puxar sua katana, demostrando que suas chamas haviam revestido ela, deixando-a com um brilho prateado. — Sussurro da lâmina prateada.

    Aiken puxou o resto de sua katana de uma só vez, e, depois de um barulho sútil de sua lâmina, o mostro colossal de cem metros foi cortado verticalmente ao meio.

    O Kraken, divido ao meio, explodiu transformando-se em um monte de bichos negros que saíram voando. Aiken deixou seu corpo mais leve e desceu flutuando. Quando chegou ao chão, colocou a bainha de volta na cintura.

    — Tenho que colocar o nome desse ataque na língua que criei, mas tô com preguiça.

    Ele avistou uma cidade e começou a ir em direção a ela. Qual é o problema de gostar de uvas-passas na comida?, pensou.

    ***

    Em outra parte do limbo...

    Dante estava caminhando sobre dunas negras.

    — Qual é o problema desse lugar? Até a areia é preta!

    Ele continuou a caminhar, mas tudo o que ele via pela frente era a areia negra.

    — Como eu fui me perder deles?! Agora tenho que caminhar sozinho — ele suspirou.

    Ao escutar barulhos de raios, Dante parou imediatamente e olhou para o céu, porém não viu nenhum raio. O barulho de raios continuavam, e, surpreendendo-o, ele sentiu uma presença. Rapidamente, Dante deu um passo para trás, e um raio passou alguns centímetros de seu peito.

    Dante olhou para direção que o raio passou e surpreendeu-se: um lobo branco revestido por raios azuis estava parado encarando-o. Como Aiken disse, eles podem evoluir, pensou.

    — Por via das dúvidas... qual é seu nome?

    O lobo rugiu. O rugindo do lobo parecia mais um estrondo de um tempestade de raios.

    — Pelo jeito você não sabe mesmo falar. Mas parece ser uma criatura lendária que os humanos temem. Qual é seu nome mesmo...? — Dante pensou um pouco. — Ah, seu nome é Raiju.

     Raiju fez seus raios se espalharem de maneira exuberante.

    — Então você está me desafiando? — A esclera do Dante ficou negra e sua íris com um vermelho mais intenso, em seguida, suas chamas se espalharam. — Pois bem, eu aceito o desafio.

    Continua <3 :p


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