Os Cinco Selos

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    Capítulos:

    Capítulo 75

    Laços

    Linguagem Imprópria, Mutilação, Violência

    Yo, bem-vindo a sua hist?ria com conte?do (um pouco) autista semanalmente yeeaah

    (sim, sempre colocarei isso quando n?o tiver nada melhor para colocar)

    Boa leitura ^^

    Com o Edward mantendo a pedra apontada para mesma direção, os sete idiotas estavam indo o mais rápido o possível para encontrar Lúcifer.

    — E se não for o Samael que nos encontrarmos lá? — perguntou Pietra. — A chance de ser outro arcanjo também é válida.

    — Pode crer. Mas tenho certeza que é ele — respondeu Aiken.

    — Bom, se Aiken tem certeza, não se preocupe com isso — determinou Ed.

    Eles prosseguiram o resto do caminho em silêncio.

    Quando eles chegaram a uma área cercada apenas por rochas e areia, eles pararam e ficaram olhando ao redor procurando por Lúcifer. Especialmente naquela área, o sol parecia estar ainda mais escaldante.

    — Mentor de merda, apareça! — vociferou Edward.

    Lúcifer saiu de uma caverna, e quando percebeu que eram os Selos, ficou surpreso.

    — Ora, o que traz meus discípulos idiotas me visitarem? Não me diga que estão com saudades.

    — Precisamos de sua ajuda — indagou Ed.

    Isso aumentou a surpresa e despertou a curiosidade nele. Assim, Lúcifer se aproximou mais dos Selos.

    — Minha ajuda para...?

    — Samael! — vociferou Uriel.

    Uriel saiu de trás dos selos indo em direção ao Lúcifer com seu punho direito erguido.

    — Uriel...?

    Lúcifer desviou o soco da Uriel com seu braço direito, e, com os dedos da mão esquerda juntos, visou arrancar o coração dela. Porém, Dante segurou o pulso do Lúcifer, parando imediatamente o ataque.

    — Solte-me — exigiu Lúcifer.

    — Não.

    Os dois ficaram se entreolhando.

    — Solte ele, Dante. Não viemos aqui para isso. Isso vale para você também, Uriel — disse Edward.

    Os dois se entreolharam por mais um tempo, então Dante largou o pulso do Lúcifer. No pulso, ficaram as marcas dos dedos do Dante.

    — “Dante”. Vocês realmente gostaram desses nomes, né? Não há humanos aqui, e mesmo assim usam.

    Eles ignoram a observação.

    Lúcifer começou a cutucar os músculos do Dante.

    — Você ficou mais musculoso, achei que isso era impossível.

    Pietra começou a abraçar o Lúcifer fortemente.

    — Há quanto tempo, mentor.

    — Você continua linda e bruta como sempre — tentou dizer ele sendo sufocado. — Você sabe que somos inimigos agora, né?

    — Sim — respondeu ela ainda abraçando.

    — As vezes não entendo vocês.

    Lúcifer e Kleist se olharam e assentiram com a cabeça. Lúcifer olhou para Aiken.

    — Ainda está com um perfeito afro, e ainda fala aquelas tais de “gírias”?

    — Pode crer que sim, mentor — respondeu Aiken sorrindo.

    Ele olhou para Edward.

    — Vejo que está vivo, discípulo idiota.

    — Cale a boca.

    — Como você está, doce Liz?

    — Estou bem — respondeu Liz sorrindo.

    Lúcifer se afastou um pouco e sentou-se em uma rocha.

    — Voltado, para o que vocês querem minha ajuda?

    — Abrir uma fenda para irmos ao limbo — respondeu Ed.

    — Por quê?

    — Isso não lhe interessa.

    Depois de dar uma pequena risada, Lúcifer suspirou.

    — Vocês querem ir para o limbo, e, já que estão aqui, a única forma possível de ir para lá é eu criando uma fenda. Então, acho melhor vocês responderem minhas perguntas.

    Edward refletiu um pouco.

    — Tsc, está bem. Nós queremos ir para o céu.

    — Mas por que... — Lúcifer parou para pensar um pouco. — Pera, vocês foram banidos do céu?!

    Eles assentiram com as cabeças, e Lúcifer começou a rir.

    — Isto é realmente cômico! Os mocinhos sendo banidos do céu. — Ele parou de rir. — Mas, se conseguiram até banir vocês do céu, a situação realmente está feia. Digam-me o que está acontecendo lá.

    — Guerra — disse Kleist secamente. — Anjos contra anjos.

    — É deveras irritante o quanto aqueles anjos acham que podem comandar este mundo.

    — Vai nos ajudar ou não? — perguntou Dante.

    — Ora, claro que vou.

    Todos ficaram surpresos por Lúcifer ter aceitado a ajudar eles tão facilmente.

    — Você está bem? — perguntaram eles.

    — Claro que estou. A qualquer momento teria que enfrentar eles, então para eu é mais fácil e menos cansativo vocês fazerem isso.

    Lúcifer começou a sacar sua espada.

    — Deus está morto — disse Ed friamente.

    Lúcifer parou sua espada imediatamente e olhou para Edward.

    — O que você disse?

    — Isso mesmo que você escutou.

    Levando sua mão esquerda até seu rosto, Lúcifer começou a dar pequenas para altas gargalhadas.

    — Não fode! Deus... morto por aqueles reles anjos?! — Lúcifer olhou serio para eles. Aquele era um olhar diferente. Não era um olhar do anjo caído Lúcifer, e sim, do arcanjo Samael. E os selos perceberam isso. — Deus não está morto. Se fosse tão fácil matá-lo, eu já teria o feito há anos.

    Incrivelmente, os selos ficaram mais tranquilizados após Lúcifer ter dito isso.

    — Vocês sabem, né...?

    — O quê? — perguntaram os Selos confusos.

    — Nós, anjos, fomos criados com a junção de mínimos elementos que este mundo proporciona. Mas vocês, Nephilins, foram criados diretamente pelo poder de Deus, assim como Bahamut. E, assim como depois de criar Bahamut, Deus ficou fraco por muitos anos.

    Os Selos não acreditaram nas palavras do Lúcifer.

    — Você está mentindo — disseram eles.

    — Acreditem no que quiser — retrucou ele. — Mas a parte da forma que anjos são criados e dele ter ficado fraco após criar Bahamut e vocês é um fato, não é, Uriel?

    Uriel assentiu com a cabeça.

    Lúcifer sacou sua espada, os raios laranjas a envolveu, e cortou o ar, fazendo uma fenda que soltava pequenos raios fosse aberta. Em seguida, ele fez um gesto pedindo para que eles entrassem.

    — Você quer vir conosco? — sugeriu Ed.

    Todos ficaram surpresos com a proposta do Edward, inclusive Lúcifer, que abriu um pequeno sorriso.

    — Até poderia ir, mas... — Lúcifer colocou o seu braço perto da fenda, e, de imediato, queimou e ficou bambo. — Não foram reles anjos que me baniram do céu.

    Todos estavam passando pelo Lúcifer e entrando na fenda. Quando Edward foi passar, Lúcifer o deteve segurando seu braço e disse:

    — Eu havia lhe dito que a Lizzie era parte de seu poder, certo?

    Edward olhou para ele.

    — Ela, na verdade, é metade de sua alma. Se Lizzie morrer, você também morre.

    — Não tinha intenções de deixar ela morrer.

    Lúcifer deu uma leve risada.

    — Eu sei que não, por isso te contei.

    — Além do mais, você sabe por que meu cabelo é branco?

    — Por que eu saberia disso, idiota?

    — Tsc, inútil.

    Edward entrou na fenda. Dentro dela, os sete se viraram para Lúcifer.

    — Quando lutamos, você havia me dito que já tinham levantado voo. Mas só agora que aprenderam, de fato, a voar. — Lúcifer estendeu o braço em direção a eles. — Vão. Se preciso, virem este mundo de cabeça para baixo. Vocês podem. Afinal, vocês são meus discípulos, Edward, Kleist, Dante, Pietra e Aiken.

    A fenda começou a se fechar.

    — Você está em nossa lista negra, Lúcifer — disseram os Selos.

    — Um dia, nós vamos te matar, mentor — determinou Ed.

    — Anseio por este dia — terminou Lúcifer.

    A fenda se fechou.

    Lúcifer disse que os selos podem virar o mundo de cabeça para baixo. Talvez eles virem.

    Continua <3 :p


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