Os Cinco Selos

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    Capítulos:

    Capítulo 73

    Conhecimento

    Linguagem Imprópria, Mutilação, Violência

    Yo, entrei de f?rias /o/

    E, j? que sou um puta solit?rio e antissocial, ? bem prov?vel que n?o tenha atraso nos cap

    Aaaaeeeeehhhoooooo

    Boa leitura ^^

    — Sim, esses são os outros selos. — Edward virou para trás. — Este é Dante, Pietra, Aiken e Kleist. — Ele apontou para Uriel. — Aquela é um anjo, chama-se Uriel.

    Ao escutar a palavra anjo, Anne ficou boquiaberta.

    — UM ANJO?! — berrou Anne.

    Ela rapidamente foi para perto da Uriel, e começou a analisar cada parte do corpo do anjo.

    — Incrível! Cadê as suas asas?!

    Uriel se concentrou um pouco, então suas asas cristalinas logo ficaram à mostra. Os olhos da Anne cintilaram ao ver aquele lindo par de asas. Depois de alguns segundos, as asas desapareceram.

    — Desculpe-me, estou fraca — disse Uriel.

    — Sem problemas, foi incrível! — Anne se virou para os selos e abriu um sorriso. — Eu me chamo Anne, sou uma descendente da ordem dos Mephistos, prazer em conhecê-los.

    — Prazer — responderam eles.

    — Anne, onde está o Al? — perguntou Liz.

    — O Alfonso...? — Os olhos dela se arregalaram e ela levou suas mãos a bochecha. — Eu perdi ele! — vociferou ela.

    — Como você conseguiu perder seu próprio filho?! — vociferou Ed.

    — Tio Ed! — gritou uma voz atrás deles.

    Uma criança de cabelos negros, que se estendia até sua orelha, estava correndo em direção a eles. Ao ver a criança, Edward abriu um sorriso e ergueu-o.

    — Yo, Al. Há quanto tempo. Cuidou de sua mãe como havia lhe dito?

    — Sim, cuidei — respondeu ele.

    — Realmente faz tempo, uns três anos, talvez? — Anne foi até sua casa. — Vamos, entrem.

    Todos adentraram na casa. Era uma pequena casa, mas, considerando que apenas para Anne e Alfonso morarem, tinha um bom tamanho. Eles se sentaram envolta de uma mesa na cozinha.

    — Para vocês estarem juntos, e com um anjo, devo presumir que a situação não está boa — deduziu Anne.

    — Exatamente — disse Ed. — Liz, vá brincar com Al lá fora.

    Lizzie desceu das costas do Edward e levou Alfonso até o lado de fora da casa.

    Após alguns minutos explicando toda a situação para Anne, ela ficou completamente chocada por tudo o que estava acontecendo.

    — Então vocês acham que no livro dos Mephistos talvez tenha algo sobre como ir para o céu? — perguntou Anne ainda chocada.

    — Sim — responderam eles.

    — Pera, os livros dos Mephistos são aqueles que Tyrael entregava para os humanos, certo? Pelo que eu saiba só tinha magias escritas neles — observou Uriel.

    — Eles também contêm informações sobre o céu e outros assuntos. Mas não me recordo de nada no livro falando sobre como ir para o céu, mas vale a pena tentar. — Anne se levantou. — Sigam-me.

    Anne foi até um cômodo mais vazio da casa. O dedo indicador dela começou a brilhar, então ela agachou e escreveu algumas runas no chão. Com um brilho, uma porta apareceu bem onde ela havia escrito as runas.

    — Legal — disseram eles.

    Anne olhou para eles.

    — Cadê o Kleist?

    Eles olharam para todos os lados procurando Kleist.

    — As vezes ele faz isso. Daqui a pouco ele aparece — respondeu Pietra.

    Anne abriu a porta, e os outros a acompanharam descendo a escadaria. Ao fim da escadaria, a sala era dominada pela escuridão. Anne estalou os dedos, e várias tochas acenderam-se, iluminando toda sala. Esta sala continha várias estantes de livros, totalizando, com certeza, mais de quatrocentos.

    — Incrível — falou Aiken observando as estantes.

    — Não é? São meus amores — disse Anne sorrindo.

    Ela seguiu até a última estante. Aqueles livros eram diferentes dos demais. Dava para sentir uma energia emanando neles e eram bem mais conservados.

    — Estes são os livros dos Mephistos. Tenho noventa e nove no total, creio que existem cem.

    Anne pegou o primeiro livro, retirou um óculos de seu bolso. Ao colocar os óculos, foi ativado um círculo magico em cada lente, então ela começou a ler. Em cerca de um minuto, ela terminou de ler o livro de oitocentas páginas. Ela retirou outro óculos do bolso.

    — Alguém para me ajudar?

    — Eu — voluntariou-se Aiken.

    Eles demoraram um pouco mais de uma hora para terminar de ler todos os livros.

    — Não achamos nada — determinou Aiken e Anne.

    — Mas ainda falta um livro — observou Dante.

    — Vai saber onde está esse livro — disse Ed.

    — Mas é a única saída — retrucou Pietra.

    — Eu sei onde tá o livro. Ou melhor, com quem tá o livro — esclareceu Aiken. — Com Eugene.

    — O pequeno Eugene? Filho do Teach? — perguntou Pietra.

    — Tá mais para velho e pelancudo Eugene. Tá com cinquenta e oito anos agora — Aiken fez uma pausa. — Em uma parte do livro continha uma escrita que eu não consegui ler.

    Anne pegou um livro, e mostrou algumas letras tortas e com formatos muito diferentes do normal.

    — Essa? — perguntou.

    — Sim.

    — Demorei anos para decifrar essa escrita.

    Eles subiram novamente a escada. Anne pegou algumas roupas de camponesa para Uriel vestir, assim, Edward pegou seu sobretudo de volta.

    Agora, do lado de fora da casa, Kleist apareceu com uma mulher com um cabelo castanho um pouco curto e levemente ondulado.

    — Estes são os Selos — disse Kleist.

    A mulher abriu um sorriso.

    — Eu me chamo Diana, prazer em conhecê-los.

    — Prazer — responderam eles.

    Diana abaixou o capuz do Kleist, deixando o cabelo castanho e levemente ondulado dele à mostra.

    — Obrigada por cuidarem do meu pai antissocial.

    Ao escutar a palavra “pai” e a semelhança nos cabelos, os selos ficaram loucos.

    — Você disse que não era sua filha! — vociferaram eles.

    — E não é! — vociferou Kleist de volta.

    — Você cuidou da minha mãe e de mim, então, mesmo não sendo de sangue, é meu pai sim! — vociferou Diana.

    Kleist ignorou a última fala da Diana.

    — Por coincidência ela mora aqui, na cidade de Eldos.

    Diana observou Edward rolando no chão com Alfonso puxando o cabelo dele.

    — Aquele idiota é seu capitão? — perguntou ela.

    Os quatro suspiraram.

    — Sim, aquele idiota é nosso capitão — responderam eles.

    — Eu não sou idiota!

    Aiken estava junto com a Anne um pouco afastado dos outros.

    — Tem algum problema um pilar de fogo surgir do nada?

    — Não, as pessoas da cidade estão acostumadas com minhas magias.

    Aiken concentrou suas chamas em seu braço direito, então disparou as chamas para o céu. Um grande pilar de chamas prateadas foi formado, rompendo a escuridão da noite.

    Em seguida, perto deles, começou a ter um brilho muito forte. E, deste brilho, saiu um velho musculoso com uma grande barba negra.

    — E ai, Eugene — cumprimentou Aiken.

    — Chamou-me aqui por quê?

    Eugene se deparou com a presença dos outros Selos.

    — Há quanto tempo — disse ele.

    — Você está velho e pelancudo, cadê sua fofura de antes? — disseram eles.

    — Isso magoa.

    — Nós queremos o livro dos Mephistos que cê tem — pediu Aiken.

    Eugene colocou a mão dentro de seu manto, então retirou o livro e, no momento que iria jogá-lo para Aiken, Edward tomou para si.

    — Chega disso por enquanto. Estou com fome, quero comer — falou Edward guardando o livro no seu sobretudo

    — Mas estamos em uma situação crítica — disseram eles.

    — O tempo no céu é passa bem mais devagar do que aqui, relaxem.

    Todos suspiraram já conformados.

    — Eu cozinho — disse Anne.

    — Eu te ajudo — sugeriram Dante e Diana.

    Em questão de minutos, eles já estavam completamente descontraídos. Festejando, bebendo e comendo. Em um canto da casa, Edward estava com a Lizzie em suas costas observando-os.

    — Você fez isso pois talvez seja a última chance deles ficaram assim? — perguntou Lizzie para Edward.

    — Sim, eles precisam disso. Principalmente Kleist, ele criou uma família. Os quatro gostaram dessa vida.

    — Eu também gostei.

    Edward fez carinho na Lizzie.

    — É, até que eu gostei também — disse, por fim, Edward.

    Continua <3 :p


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