Os Cinco Selos

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    Capítulos:

    Capítulo 72

    Eldos

    Linguagem Imprópria, Mutilação, Violência

    Yo, consegui postar o cap hj... ufa

    Mal posso acreditar que esse j? o decimo cap postado da segunda parte :o

    Boa leitura ^^

    — Deus está morto.

    Essas palavras atingiram os selos como um soco forte no estômago. Por um instante, eles continuaram parados sem conseguir pensar em mais nada.

    — Você está de brincadeira, né? — disse Aiken quebrando o silêncio.

    — Isso é impossível de acontecer — falou Pietra incrédula.

    Completamente incrédulos, os selos começaram a discutir com a Uriel. A discussão só teve fim no momento em que Edward, com raiva, destruiu a montanha que estava perto deles com apenas um soco.

    — Calados! — vociferou Ed. — Deus está morto, aceitem!

    Aos poucos, os selos pareciam estar se conformando que Deus realmente havia morrido.

    — Eu não sei que porra está acontecendo com esses anjos de merda. — Edward se virou e olhou para os selos com um olhar sério e frio. — Eles podem dominar e manchar o céu com seus pecados, mas, uma coisa que não terão, é a minha misericórdia. Se é guerra o que eles querem, é guerra que terão.

    Após o pronunciamento de seu capitão, os selos sentiram algo que não acontecia há cinquenta anos: o sangue deles começando a ferver.

    — A partir de agora, se virem algum anjo, pergunte de qual lado ele está. Dependendo da resposta, mate-o sem pensar duas vezes — determinou Ed.

    — Sim, capitão — confirmaram eles.

    Os Selos voltaram seus olhares furiosos para Uriel.

    — O que foi? Não confiam em mim? — Uriel abriu os braços. — Matem-me então! É o mínimo por ter falhado em proteger o céu e deixar meu pai morrer.

    Kleist começou a levar sua mão até o cabo de sua espada em suas costas.

    — Eu confio — disse Dante.

    Kleist parou sua mão imediatamente, e esperou o comando do Edward.

    — Então está tudo bem — Edward olhou para Kleist, então ele abaixou a mão. — Onde está o Corvo, Liz?

    Lizzie fechou os olhos tentando sentir o corvo.

    — Na cidade de Eldos — respondeu ela.

    — Então vamos à procura da Anne, não temos tempo a perder.

    Edward começou a andar para fora da cidade, com os selos o seguindo. No momento que Dante ia passar do lado da Uriel, ela agarrou o braço dele.

    — Por que confia em mim? — perguntou ela.

    — Não deveria? — retrucou Dante olhando diretamente nos olhos dela.

    Uriel largou o braço do Dante, e eles seguiram o grupo.

    Os sete saíram da cidade e continuaram a caminhar floresta adentro. Edward se manteve inerte em seus pensamentos.

    — Capitão...? — chamou Pietra.

    — O que foi?

    — Não acha melhor irmos utilizando nossos poderes? Não precisamos nos esconder.

    Edward parou.

    — Verdade.

    — Você não havia pensado nisso, né?

    — Talvez.

    — Idiota — disseram eles.

    — Eu não sou idiota!

    Edward librou suas chamas, em seguida, as suas asas foram formadas. Os selos também liberaram suas chamas. Edward voou, e eles o seguiram. Dante olhou para Uriel, sabendo que ela não ia conseguir acompanhar pois estava debilitada, pegou ela em seus braços novamente.

    — Desculpe-me por ser um estorvo — lamentou ela.

    Dante a ignorou, liberou suas chamas e voltou a seguir o grupo.

    Enquanto Edward voava, os outros quatro corriam pela floresta. Edward abaixou o seu voo até ficar perto da Uriel, consequentemente, do Dante também.

    — Uriel, quem estava no comando das tropas que defendia o céu quando você desceu? — perguntou Ed.

    — Tyrael.

    — Tyrael...? Então provavelmente vão segurar até a nossa chegada. — Edward olhou para o cabelo dela. — Só mais uma coisa... Por que seu cabelo é branco?!

    Uriel estranhou a pergunta.

    — Por causa do meu poder... eu acho — respondeu ela de maneira receosa.

    — Meu poder não tem nada a ver, que droga!

    Uriel olhou para Dante, que por sua vez mexeu a cabeça pedindo para que ignorasse o Edward.

    Quando a floresta acabou, foram para uma área completamente aberta, com o chão coberto pela grama, que era cortada por uma estrada de terra batida. Os humanos que ali transitavam apenas viam os rastros das chamas dos cinco selos.

    Passando-se mais alguns minutos, enfim eles chegaram na cidade de Eldos. Era uma cidade onde a maior parte foi construída a beira do mar, e o resto, como o castelo, por exemplo, havia sido construído acima do mar.

    — Essa cidade é tudo de bom, mano. Adorei quando aportamos aqui — comentou Aiken.

    — Ninguém liga — responderam os selos.

    — Ei, isso magoa.

    O corvo do Edward crocitou, em seguida, pousou na cabeça dele. Lizzie começou a acaricia-lo.

    — Corvo maldito, por que não pousa no meu ombro?!

    — Você tem um corvo? — perguntou Pietra chegando mais perto. — Como ele se chama?

    — Corvo.

    Todos olharam para o Edward.

    — Você tem um corvo que se chama Corvo? — perguntaram eles.

    — Sim.

    — Olha, eu tentei convencer ele de dar outro nome — esclareceu Liz.

    Pietra chamou Corvo, e ele voou da cabeça do Edward até o ombro dela.

    — Por que esse maldito só tem implicância comigo?! — vociferou Ed.

    — Talvez seja porque você é idiota — provocou Dante.

    — Hã?! O que a massa de músculo sem cérebro disse? Não consegui escutar.

    — Talvez seja porque você é baixinho, e não escute nada daí debaixo.

    — Parem vocês dois! — vociferou Pietra acariciando o Corvo.

    — É de boa localizar uma pessoa, por que cê preferiu localizar o Corvo? — perguntou Aiken.

    — Anne usa runas para se ocultar — respondeu Ed. — Corvo, leve-nos até a Anne.

    Corvo crocitou, então levantou voo.

    Eles foram seguindo o Corvo, passaram por uma ponte que cortava o rio e, diferente do que esperavam, não precisaram entrar na cidade. Perto do portão, eles viraram para esquerda e continuaram a seguir por uma estrada.

    Demoraram cerca de cinco minutos para, enfim, avistaram uma pequena casa uma pouco afastada da cidade. No lado de fora de casa, havia uma mulher que vestia uma roupa de camponesa, com cabelos longos e negros, porém um pouco bagunçado; que estava ajeitando o muro. Os idiotas se aproximaram com ela de costas para eles.

    — Yo, Anne — saudou Ed.

    Anne gritou de susto, pegou seu longo cajado que estava do lado dela, girou-o criando um círculo magico, virou-se para eles e então disparou uma magia explosiva. A explosão causada foi de alta escala, deixando uma grande nuvem de fumaça.

    Ofegante, Anne continuava com seu cajado em mãos e apontado para o mesmo lugar. A fumaça foi totalmente dissipada, e o único que estava visível era Dante com a parte da frente do seu corpo chamuscado e de braços cruzados, mas sem nenhum ferimento. De trás do Dante, Edward colocou sua cabeça para o lado, deixando apenas ela de fora.

    — Está tudo bem? — perguntou Ed.

    — Ah, era você, Ed — disse ela ainda ofegante. — Sim, está... está tudo bem.

    Ao confirmar que estava tudo bem, Edward, assim como os outros selos e Uriel, saíram de trás do Dante.

    — Agora sou um escudo humano?! — vociferou Dante.

    — Não. Até porque, você é Nephilim — responderam eles.

    Os olhos castanhos da Anne começaram a brilhar.

    — Então esses são os outros selos, Ed?! — perguntou ela animada.

    Continua <3 :p


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