Os Cinco Selos

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    Capítulos:

    Capítulo 70

    Reencontro

    Linguagem Imprópria, Mutilação, Violência

    Yo, consegui postar o cap AAAAEEEHHOOOO /o/

    E j? garanto que vai ter cap segunda :o

    Boa leitura ^^

    Com o Edward caindo no chão, Azrael começou a descer com sua foice erguida em direção a ele. Em meio a poeira, Edward se ergueu com a foice do Azrael em punho, então, quando o arcanjo chegou perto o suficiente, as duas foices se chocaram uma contra a outra. Com o impacto, a poeira foi toda dissipada e a grande pressão dos poderes dos dois foram impostas. Eles ficaram tentando sobrepor um sobre o outro, porém, vendo que não estava levando a nada, Azrael se reposicionou usando suas asas, ficando razoavelmente distante.

    A foice que o Edward empunhava emitiu um brilho branco, então ela se desfragmentou na mão dele. Seu corpo estava cheio de machucados que sangravam e ele estava ofegante.

    — Apenas uma arma aguenta meu poder. — Edward olhou dos pequenos fragmentos que a foice se tornou, então voltou a olhar para Azrael. — Foi mal ter estragado a sua.

    Azrael suspirou.

    — Tudo bem.

    Repentinamente, e exageradamente, Azrael começou a emanar sua energia. Edward começou a olhar de forma confusa para ele.

    — Pensei que você havia dito que estava tudo bem! Sem ressentimentos!

    Em alta velocidade, Azrael disparou em direção ao selo. Sem dar tempo de reação, Azrael fincou sua foice no estômago do Edward, e logo retirou-a. Em seguida, com o braço esquerdo envolto de sua energia branca, Azrael acertou um soco na cara do Edward, arremessando-o.

    Com muitas dificuldades, Edward começou a ficar de pé novamente. Observando Edward se reerguendo, causou um ataque de fúria no Azrael.

    — Por que você não morre?! — vociferou ele.

    Tentando manter-se firme, Edward ficou de pé, cuspiu sangue e, com um sorriso, respondeu:

    — Sei lá. Sorte, talvez?

    Aquilo enfureceu ainda mais o arcanjo. Azrael arremessou sua foice na perna do Edward, fazendo ele perder o equilíbrio. Em uma velocidade alta novamente, Azrael foi até o selo e agarrou-o pelo pescoço. Ele retirou a lâmina da perna do Edward de forma grosseira, fazendo ele grunhir de dor. Edward começou a emitir um brilho azul, mas não era de suas chamas, e sim de sua alma começando a ser extraída forçadamente do seu corpo.

    — Está sentindo essa brisa fria, Morte? — perguntou Azrael se deleitando da cena. — É o frio que você sente ao ter sua alma extraída forçadamente. Finalmente irei acabar com você, assim, poderemos dar sequência ao nosso plano.

    Edward manejou a sua cabeça, de forma que ele ficasse encarado a escuridão dentro do capuz do Azrael. Edward deu um pequeno sorriso com um filete de sangue escorrendo pela lateral de sua boca.

    — Você acha... que Os Cinco Selos... é formado por... apenas um integrante?

    Ao término destas palavras, um vulto passou atrás do Edward, porém distante. No ínfimo instante que Azrael se distraiu com o vulto, ele fora atingido por um punho revestido com chamas vermelhas bem no rosto, arremessando-o violentamente. Era Dante. E, na direção em que Azrael fora arremessado, apareceu Kleist com sua espada erguida envolta por suas chamas amarelas. Quando Azrael chegou perto o suficiente, Kleist abaixou sua espada, cortando o arcanjo ao meio e abrindo uma fenda ampla e funda no solo por causa do corte. No lugar onde os anjos de classe baixa ficavam apenas observando a luta, as chamas verdes e prateadas estavam incinerando-os.

    Os quatro selos voltaram seus olhares para o Edward, ofegantes, então disseram:

    — Desculpe a demora, capitão.

    — Demoraram para cacete — disse Ed ainda tentando se manter de pé.

    A Lizzie, que estava nas costas do Dante, jogou-se em cima do Edward, fazendo ele desabar no chão. Ela o abraçou forte começou a chorar em seu peito.

    — Ed... eu vi você com a espada no peito... ai eu... ai eu pensei que... — Liz começou a chorar ainda mais, sem conseguir terminar a falar.

    Edward começou a passar a mão no cabelo dela, acariciando-o suavemente.

    —  Calma, Liz... calma. Já passou. Eu disse para você que não morreria. — Ele fez uma pausa ainda alisando o cabelo dela. — Até porque, nunca um...

    — ... Sem o outro — completou ela ainda chorando.

    — Só precisei um pouco de sorte para continua vivo.

    — Está bem — concordou ela parando o choro aos poucos. — Deixa eu curar você!

    — Não precisa. Quero continuar a sentir esta dor. Não esquecerei o que estes anjos fizeram.

    Os Selos, junto com Uriel, formaram uma roda envolta do Edward. Então, os Selos olharam seriamente para ele.

    — Não pense em dar uma ordem assim novamente — disseram os quatro.

    Edward deu uma pequena risada.

    — Foi mal — disse ele.

    — Foi péssimo! — retrucaram eles.

    — Eu já entendi!

    — Idiota — disseram todos.

    — Não me chamem de idiota!

    Eles ajudaram o Edward a levantar. Caminharam até um local onde ele poderia sentar e descansar. Edward sentou com Lizzie em suas costas abraçando-o e sorrindo, e os outros ficaram se entreolhando.

    — Os humanos daqui... — comentou Dante quebrando o silêncio.

    — Alguns tiveram as almas tomadas, outros fugiram. Temo que não temos muito tempo para ficar aqui — respondeu Ed. Ele olhou para os quatro. — Quanto tempo não vejo vocês.

    Edward logo reparou nos selos. Kleist ainda usava sua braçadeira e bostas de ferro e o capuz que cobria boa parte de seu rosto. Dante parecia estar ainda mais musculoso. Aiken continuava magrelo com seu poderoso afro. E Pietra continuava com seu cabelo ruivo impecável, com seu olhar confiante e doce, porém, bruta.

    — Poderia ter ficado mais tempo sem ver você — provocou Kleist.

    — Jura, Kleist? O seu “Oh, não acredito que aquela idiota deu esta ordem idiota” parece dizer ao contrário — disse Pietra.

    — Fique quieta, Pietra!

    — Ou o seu “Temos que buscar logo o tapado do Aiken, se não ele vai morrer” — caçoou Dante.

    — Eu vou matar cada um de vocês! — vociferou Kleist.

    Todos riram. Após as risadas cessarem, Aiken olhou para o Edward e perguntou:

    — Como cê retirou a espada do Lúcifer do seu peito?

    — Depois falo sobre isso. Temos assuntos mais importantes pendentes.

    Uriel tomou a frente.

    — Então irei contar a vocês a situação em que o céu está.

    Edward ergueu sua mão, fazendo com que Uriel parasse de falar.

    — Depois falamos disso. Preciso saber de coisas mais importantes.

    Todos olharam para o Edward.

    — Quais assuntos? — perguntaram.

    Ele ergueu a cabeça com um olhar sério.

    — Digam-me como foram seus cinquenta anos aqui com os humanos.

    — Hã?! — vociferaram eles confusos por isto ser mais importante.

    Continua <3 :p


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