Os Cinco Selos

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    14
    Capítulos:

    Capítulo 69

    Armeron

    Linguagem Imprópria, Mutilação, Violência

    Yo, esqueci de comentar com voc?s... mas eu fiz uma outra hist?ria de apenas um capitulo, chama-se "Arqueiro Negro"

    ? apenas um dever de reda??o que eu fiz e achei interessante postar, se quiserem, deem uma olhada depois...

    Boa leitura ^^

    Edward não demorou muito para chegar na cidade de Armeron. É uma cidade grande, onde não é rodeado por nenhum muro, ou seja, tem o seu livre acesso direto com a natureza que a cerca. Mas antes de entrar na cidade, Edward preferiu pousar em uma alta montanha que ficava bem próximo dela. De lá, ele observou tudo o que estava acontecendo na cidade.

    Primeiramente, e o que mais chamou atenção, foram várias almas saindo da cidade indo diretamente para o céu, e o pior, qualquer pessoa poderia ver aquelas almas, não só o Edward. Em seguida, observou vários anjos armados e com suas armaduras mais simples rodeando toda a cidade. Ele logo percebeu alguém que se destacava: usava uma armadura prateada com um capuz que ocultava todo seu rosto, fazendo parecer que não tinha um. "Tinha de ser ele. O arcanjo da morte, Azrael", pensou Ed.

    Azrael estava quase no centro da cidade, extraindo forçadamente as almas dos humanos e de animais que ali viviam, e seus anjos o ajudavam trazendo estes seres até ele. Quando as almas eram extraídas, os corpos eram convertidos em energia para Azrael. "Mas é claro! Só ele pode extrair as almas forçadamente, assim não corre risco de as almas ficarem presas no limbo", ainda pensava Ed, "mas por que eles querem as almas? Não consigo imaginar nada para que elas são usadas".

    Inerte em seus pensamentos, Edward balançou sua cabeça para dispersá-los e focou novamente no arcanjo Azrael.

    — Não é hora para eu pensar nisso. — Ele estalou os ossos de seu corpo como forma de aquecimento e rasgou sua camisa que estava parecendo trapos, demostrando seu físico com músculos medianos e bem definidos. — Agora é hora de causar uma rebelião.

    Edward saltou da montanha caindo em direção da cidade de Armeron. Quando chegou ao chão, o estrondo do seu pouso foi tão alto que chamou a atenção de todos os anjos da cidade, assim como o próprio arcanjo. Em meio a poeira causada pelo pouso, Edward, com um sorriso, esteve gradativamente mais visível. Ao perceber ele, Azrael parou de extrair as almas.

    — Yo, Azrael. — Edward olhou envolta observando todos os anjos que começaram o cercar. — Como você está?

    — Estou bem — respondeu Azrael. — Suponho que você deveria estar morto, Morte.

    — Suponho que era para você estar no céu, e não aqui extraindo estas pobres almas.

    Azrael deu de ombros.

    — O que você veio fazer aqui, Morte?

    — Eu vim barganhar — respondeu Edward dando uma pequena risada.

    — Você me irrita. — Azrael deu uma pequena pausa. — Pois bem, já que Sasael não lhe matou, responsabilizei-me para tal. — Ele manejou a mão. — Vão, anjos, divirtam-se um pouco.

    Com suas respectivas armas empunhadas e suas asas brancas aplumadas, os anjos partiram para o ataque. Edward liberou suas chamas azuis, então jogou um turbilhão delas para cima de cerca de dez anjos, incinerando-os. Movimentando seu corpo como se fosse o vento, Edward desviava das lâminas de seus inimigos. Acertou um soco revestido com suas chamas, fazendo com que o corpo do anjo arrastasse outros com ele. Um deles conseguiu cortar as costas do Edward com sua lâmina, porém, a adrenalina no Edward era tanta que ele nem chegou a sentir o corte. Assim, ele girou seu corpo acertando uma cotovelada forte no anjo e, ainda aproveitando do giro, acertou um chute revestido com suas chamas, incinerando mais um bocado de anjos.

    Percebendo que seus anjos não estavam surtindo nenhum efeito, Azrael ordenou para que eles se afastassem. Em seguida, Azrael abriu caminho entre os anjos e ficou de frente com o Edward.

    — Ora, pensei que ia divertir-me mais com os seus anjos.

    — Agora vai ser comigo. — Azrael sacou suas duas foices que tinham lâminas com uma grande curvatura e o cabo do tamanho das mãos. — Onde está a sua foice?

    — Ela falou que ia dar uma volta e que depois volta.

    — Uma pena, queria matá-la junto com você — gritou um anjo, fazendo com que os outros rissem.

    Edward virou para os anjos com o olhar sério. Olhando para o Edward, os anjos começaram a sentir uma aura negra ficando envolto deles, começando a sufocá-los, fazendo eles ficarem em silêncio e aterrorizados.

    — Encoste sequer um dedo na Lizzie, que irei garantir uma morte muito lenta e dolorosa para cada um de vocês — advertiu Ed com um olhar frio.

    Os anjos, sentindo-se mais sufocados pela aura negra, sentiram um grande terror. Alguns caíram de joelhos ao chão, outros recuaram, e alguns ficaram paralisados de medo. Edward voltou seu olhar frio para Azrael.

    Em questão de milésimos, Azrael moveu a sua foice direita em direção ao pescoço do Edward. Com grandes reflexos, Edward inclinou seu corpo para trás, fazendo a lâmina passar alguns centímetros de seu nariz. Edward usou suas asas para tomar distância do arcanjo.

    Azrael abriu suas asas cristalinas, então avançou novamente. Enquanto estava no ar, ele girou, fazendo as lâminas da foice talhar a barriga do selo. Desta vez, Edward sentiu o corte que recebeu. Mas ele logo conseguiu reposicionar-se, e acertou o arcanjo com um soco revestido com suas chamas azuis. Com o contato do seu punho com a armadura, Edward começou a sentir seus ossos trincarem, mas ele forçou até Azrael ser arremessado, deixando apenas o rastro das chamas.

    Edward segurou seu braço direito sentido muita dor. Azrael, instantes depois, já estava de pé sem nenhum ferimento graças a sua poderosa armadura.

    — Você está fraco, Morte — comentou.

    — Jura?! — exclamou Ed com um olhar de sarcasmo ainda segurando seu braço.

    Edward não sabia ao certo se tinha o irritado ou não. Mas, em ínfimos instantes, Azrael avançou com sua foice direita erguida. No momento em que ele abaixou a foice para fazer o ataque, Edward conseguiu segurar o braço do arcanjo com mão esquerda, e com a direta repousou no peito dele. Em seguida, Edward ergueu o arcanjo com a mão direita e redirecionou ele para o chão com mão esquerda, assim, afundando-o.

    Usando suas asas, Edward levantou voo. "É tão difícil sem a Lizzie, não consigo brandir contra as foices dele. Se continuar assim, vou durar menos do que esperava", pensou.

    As chamas azuis engoliram os braços do Edward, então ele começou a disparar as chamas no arcanjo. As chamas azuis tomaram grandes proporções, mas, entre elas, a foice do Azrael saiu em direção ao selo. Edward conseguiu parar a foice entre as palmas de suas mãos, perto de seu rosto. Porém, havia sido apenas uma distração. Azrael apareceu atrás do Edward, um pouco acima, e acertou-o com um chute, fazendo ele ir direto para chão. Ao ter contado com o solo, Edward afundou, criando uma grande nuvem de poeira e uma cratera.

    — Chegou a hora de sua morte — advertiu Azrael, seguido por uma curta risada abafada. — É irônico, não?

    Continua <3 :p

    Curiosidades:

    Azrael: ele é conhecido como arcanjo da morte, pois ele é o anjo responsável por garantir que as almas cheguem ao céu, sejam boas ou ruins. As almas que não seguem ele, podem acabar ficando presas no limbo.


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