O caminho do Oraculo!

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    Capítulo 4

    Acabou, esperava mais de você.

    Heterossexualidade, Linguagem Imprópria, Violência

    Finalmente, voltei a escrever.

    Malditos vendedores ambulantes, mal pude ver seus movimentos. Em instantes eu havia comprado coisas das quais não precisava. Nessa lista estavam capas de celular e alguns filmes piratas.  Esses caras deveriam tentar arranjar um emprego de deus do comércio, aposto que se sairiam bem.

    Ao caminho de casa pensei no que havia me metido, uma richa entre os deuses, provavelmente mais um de seus joguinhos idiotas. Como eu os adorava antigamente. Até o dia em que o desastre ocorreu. Como eu odiei os deuses e seus jogos naquele momento. Jurei vingança, matei milhares, destrui Nagasaki ( isso mesmo, não foi o EUA). Pensar em ajuda-los depois de tudo é irritante. Os olhos dela, não posso acreditar que me deixei levar.

    Meus pensamentos foram dispersados quando 3 caras trajando armaduras vermelhas surgiram a 4 metros a minha frente. O asfalto a seu redor borbulhava e chamas crepitavam ao seu redor. Inimigos. Atacaram primeiro? Farão um discurso de ´´ junte-se ao lado escuro da força´´? Sem nenhuma arma tenho que esperar para ver o que querem.

    - Desista, tudo não passa de um arrogante jogo dos deuses. - Falou o cavaleiro do meio e a temperatura subiu em 20 graus enquanto a sensação térmica subiu em 40.

    - Não vou deixar a garota na mão, foi mal. 

    - Então teremos de elimina-lo.

    - Se for capaz, o faça. - Essa vai para a liste de frases imbecis.

    Ele desembainhou uma lamina dourada de 2 m de comprimento e se  ergueu a 3m de altura. Catei umas pedras no chão, larguei minhas compras e me preparei para receber seu golpe. Em um único passo chegou  perto o bastante para me acertar com sua espada, rasgou o ar com sua arma e quase me acertou. Escapei rolando para trás. Quando me ergui, o cavaleiro começou a me pressionar atacando com sua lamina sem me deixar espaço para respirar. As pedras de nada serviriam contra o sujeito. Talhos começaram a surgi na minha pele a cada balançar da espada dele. Chamas emergiram do intenso dourado daquela lamina e me acertaram em cheio me jogando contra uma parede.

    - Acabou, admito que esperava mais de você. Não vejo como um dia os deuses já o temeram. - falou o vermelhão enquanto se aproximava calmamente.

    - Pode me chamar de kratos babaca. - Falei e em seguida cuspi sangue.

    Não acredito que vou acabar assim. Depois de tudo, finalmente havia encontrado a paz e agora vejo isso desmoronar por causa dos deuses.  Nesse momento sua voz firme e clamou meu nome, pude senti-lo novamente em minhas mãos, minha velha arma.

    -  Hoje não. - murmurei.

    - Como? Acho que ouvi algo vindo de você, estás a clamar por sua vida mortal?

    - Você não vê? Kempachi não me deixara morrer sem mostrar todo o meu poder, não é mesmo? - ergui a espada recem materializada em minhas mãos.

    - Blefando em seus ultimos momentos? Que ridculo.

    O cavaleiro abaixou a espada em direção a minha cabeça... esquivei de seu ataque e brandi minha lamina como a muito tempo não fazia. 

    Abri um rasgo em sua armadura, um corte que ia da cintura ao ombro, de onde sangue jorrou e, em seguida, carne e metal voaram para todos os lados. Obra da habilidade de minha arma, Lacerabis, que despedaça o oponente ao entrar em contato com seu sangue.

    - Próximo - Desafiei, os outros dois se entre olharam nervosos. 

    - Acabou? Esperava mais de vocês. - Caçoei.

    Uma nuvem de fogo os cobriu e em seguida sumiu os levando junto me deixando sozinho. Sangue brotava de quase todo o meu corpo, fechei os olhos e apaguei.


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