Alívio

Tempo estimado de leitura: 2 minutos

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    Capítulos:

    Capítulo 1

    Alívio

    Spoiler

    Simplesmente me deu vontade de escrever um fic dando insight no que pode ter passado pela cabeça do Natsu durante todo esses últimos capítulos do mangá. Diga-se pode, porque o próprio Mashima já disse que nem ele sabe direito o que se passa na cabeça do Natsu.

    Sem mais delongas, boa leitura a todos!

    Natsu não era mais capaz de sentir nada. Sua mente estava perdida na visão repetitiva daquela cena: uma Lucy imóvel, lágrimas caindo e a agonia. Ah, a agonia que o atormentava. Ele havia prometido a Igneel que viveria, mas... ele não conseguiria. Não sem ela.

                E mais uma vez a letargia de perder o que fazia sua vontade para viver se abateu sobre Natsu. As palavras de Zeref ecoavam em seus ouvidos. O futuro já estava perdido para ele. Talvez fosse o momento de terminar tudo de uma vez por todas.

                Mas Gray tinha que aparecer e ficar em seu caminho. Ele não tinha tempo, e muito menos estava disposto a lidar com a Princesa do Gelo naquele exato momento. O quanto antes ele chegasse a Zeref, mais cedo ele o mataria e terminaria a guerra.

    (— E mais cedo ele se juntaria a Lucy. — seus pensamentos confusos sussurravam).

                Ele não consegue se lembrar por que ou quando havia começado a atacar Gray, ele apenas dá ouvidos aos seus instintos quando eles lhe dizem para desviar, atacar com chamas e socos e chutes na esperança de se livrar do estorvo em seu caminho.

    (— Desde quando Gray havia se tornado um estorvo? Eles eram amigos! — Uma pequena, sufocada e fraca voz gritava em sua mente).

                O vulto escarlate entrou no caminho deles. Erza. Chorando. Sua mente não compreendia. Erza nunca chorava! Então, por que ela estava agora?!

                Seu corpo travou, sua mente apagou por um momento. E um par de braços familiares segurou seu corpo, como se ele fosse a coisa mais preciosa existente no mundo.

                Natsu podia ouvir Happy chorando e a culpa, mais uma vez, o atingiu. Ele olhou para trás só para ter certeza de que não estava imaginando aqueles braços familiares o segurando. Ele podia vê-la, ele podia senti-la. Seu futuro não estava perdido!

    (— Ainda. — A voz pessimista o alertou).

               O alívio tomou conta dele.

                E finalmente, ele desabou nos braços de Lucy. São e salvo no abraço dela.


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