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Ok, por favor deixem sua opinião é deveras importante!
Quando acordei essa manhã estava decidido a massacrar o Steve no x1. Aquele babaca ousara me desafiar na frente da escola inteira (tá legal, não foi a escola toda, só os que estavam na arquibancada) pelo titulo de melhor jogador do Sesc o que não era lá grande coisa, mais mesmo assim ofendeu meu orgulho.
Já fui vestido para guerra (é claro que não estou falando literalmente, ninguém está vestido para guerra com short vermelho a altura do joelho e camisa branca estampado com a palavra Sesc) pronto para estudar ou derrubar alguém. Minha mochila nas costa e minha velha es... na cintura... as vezes esqueço que não tenho mais minha antiga companheira. Deixando a melancolia de lado, fui ao ponto de onibus mais próximo e esperei. Esperei. Esperei. QUE DIABOS! Como me arrependo de não ter pedido um carro voador quando tive a chance. Não acredito que ainda não criaram uma solução para os engarrafamentos, será que é tão dificil.
Ah esqueci que ainda não me apresentei (estranho tinha certeza de que a sinopse diria quem eu sou) meu nome é Luke e tenho 15 anos. Atualmente estudante do Sesc e seu principal ala-pivo, isso é tudo da vida que levo ultimamente, não há muito o que se dizer. Bom voltando para o ponto de onibus finalmente passou o meu e por um milagre consegui entrar (não foi fácil precisei dar tudo de mim para passar pelas brechas da multidão). Não sei o que era melhor tentar entrar ou estar dentro. Não podia me mecher e como se aproveitando a deixa, do nada, me bateu uma coceira na orelha, e isso não era nem o pior, havia também aquele cheiro de suvaqueira que te mata de dentro para fora. Sobrevivi a tanto para ser derrotado pela catinga de pessoas que não conheciam desodorante.
Por incrivel que pareça meu ponto chegou antes da minha morte, nunca pensei que diria isso mais... obrigado deuses! E com esse feliz pensamento me dirigi a escola.
Um grande edificio branco cercado por um baixo muro laranja desbotado, o portão azul pintado recentemente parecia um intruso já que não se encaixava no tema cores desbotados do lugar. E lá fui eu, achando inocentemente que nada de anormal aconteceria. Como eu estava enganado.
Entrei na sala de aula e me sentei. Havia uma garota nova sentada ao meu lado, não dei importancia. Era bonita, cabelos claros, olhos verdes, corpo esbelto, mais de certo modo ela também parecia como posso dizer... perigosa. Seus olhos vasculhavam a sala, analizando cada um como se estivesse planejando como mata-los sem causar grandes repercursões (sei disso por que eu também costumava agir assim). A aula começou com aquela patetica apresentação da nova aluna, sinceramente, bastava a garota dizer seu nome mais nããããoooo vamos faze-la dizer coisas desnecessárias como ´´ gosto de dormir, não gosto de lixeiras e tenho 15 anos´´ ( foi oque eu disse quando me perguntaram, não tive tempo para bolar algo esperto para se dizer) mais foi o que fizeram. A cara dela foi de ´´ isso não estava no script´´.
- Ahnn... Meu nome é Helena, tenho 16 anos, gosto de vencer e não gosto de versos que acabem em morrer - Houve algumas risadinhas, ao inves disso ter me parecido engraçada me deu foi um calafrio, algo errado não estava certo. Era mesma sensação de quando acordo no meio da noite e vou mijar, eu poderia jurar que mirei certo e ainda asssim no outro dia a tampa estava molhada. Em seguida comecei a repassar mentalmente o que ela disse e como isso poderia ser algo sinistro. Depois de uns segundos raciocinando comecei a cantarolar em pensamento a músia ´´Dolly, dolly guarana dolly o melhor...´´ maldito comercial.
As horas se passaram num piscar de olhos. Decidi esquecer Helena por enquanto e me concentrar no x1. O que não foi necessário, eu superei Steve facilmente em todos os pontos essenciais do basket. Aquilo acabou tão rápido que fez com que minha empolgação tivesse sido tola, não deu nem para suar. Helena estava lá, na arquibancada me observando, seu olhar me desafiando a ir mais longe. Institivamente peguei a bola e enterrei com tanta força que quebrei o aro, em seguida olhei novamente, a garota ainda parecia não estar surpresa e isso me irritava. Estava prestes a fazer outra grande demonstração quando frageis braços brancos se fecharam em torno de mim e uma boca beijou meus lábios
Esqueci de apresentar a pessoa mais importante da minha vida? Como pude comete esse tipo de erro? Bom deixe-me recomeçar. Essa é Mariana, minha namorada, ela é o motivo pelo qual vivo. Tem 15 anos, é loira, Baixinha, gata, linda, gostosa, esperta, inteligente e é perigosamente boa em judo ( com certeza você vai querer manter distancia de seus chutes, principalmente os dirigidos a virilia).
Paramos para recuperar o folego. Realmente amo essa garota, encarei seus olhos e aos poucos eles me guiaram até Helena. Caiu a ficha, me afastei rapidamente antes de levar um chute no saco. Um movimento em falso e receberia o verdadeiro jutsu ´´mil anos de dor´´. Dica, nunca tente impressionar outra garota se sua namorada estiver por perto e manjar dos chutes.
- Tem algo a dizer? - disse Mariana claramente se contendo para não acabar com nossos filhos antes mesmo de nascerem.
- Eu so estava mostrando um pouco do que sei para nossos colegas - Apontei para as dez pessoas presentes na arquibancada.
- E seus olhares para ela - Mariana disse ´´ela´´ como quem diz ´´ lixo escroto´´.
- É uma novata, me pediu para fazer uma demonstração, só olhava para ver se estava prestando atenção. - Quando pensei estar tudo perdido as janelas explodiram e criaturas feitas de sombras pularam na quadra, umas dez, a 7 metros de onde eu estava. Graças aos deuses, por um momento pensei estar perdido sorte essas criaturas das trevas aparecerem para me matar, ufa! Que alívio.
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