Os Cinco Selos

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    Capítulos:

    Capítulo 58

    Ragnarok

    Linguagem Imprópria, Mutilação, Violência

    Yo, descobri da pior forma que ficar mais de 1 anos sem jogar futebol, e depois jogar, vc fica todo fudido

    Fiz o cap quase chorando de dor

    Boa leitura ^^

    Em cada palma da Lilith, foi criado um círculo magico, uma esfera de raios foi formada em cada mão, então ela disparou. Edward manteve a calma vendo as duas esferas se aproximando, e, no momento exato, ele voou, passou entre o vão entre elas. Elas explodiram espalhando raios para todos os lados atrás dele. Edward voou com alta velocidade, mas, no momento que ele atacou o demônio com sua foice, ela se teletransportou. Lilith estava acima do selo da Morte, repousou a mão sobre as costas dele, um círculo mágico surgiu, logo em seguida veio a explosão, jogando Edward diretamente no chão.

    Lilith se teletransportou um pouco afastada do Edward. Ela estava um pouco ofegante.

    — Você é mesmo um idiota, Morte! — vociferava ela — Eu sei que você sabia que eu era um demônio! Logo eu percebi que a Lizzie podia sentir demônios perto dela. Então... POR QUÊ?! Por que me disse vários segredos?! Por que me deixou analisar seus movimentos de uma maneira tão fácil?!

    Edward levantou do chão, com nenhum ferimento grave aparentemente. Ele manteve seu rosto da mesma maneira do início da luta: imparcial. Edward ignorou seus comentários.

    — RESPONDA-ME! — berrou ela.

    Edward liberou uma grande quantidade de chamas azuis, concentrou-a em sua foice e começou a disparar em forma de corte em direção ao demônio. Lilith utilizava de seu escudo para se defender do ataque. Mas, quando o ataque sessou, Edward logo apareceu do seu lado esquerdo. Lilith rapidamente atirou vários pedaços de gelo afiados contra ele, acertando um bem no seu ombro e vários outros de raspão. Entretanto, ela não percebeu que dois pássaros invocados por Edward estava vindo em sua direção, assim, acertando-a em cheio, sendo arremessada por causa da explosão.

    Lilith se levantou com a mão onde havia sido acertada. Sua barriga estava um pouco queimada e também sangrando. Lilith percebeu outra coisa: seus dedos estavam ficando pálidos de novo. Ela havia acostumado tanto com a forma humana que não consigo suporta sua forma demoníaca por muito tempo.

    — Morte, por que não usa seu despertar?! Ainda acha que sou fraca... ou sente atração por mim?! — Ela riu. — Tolo... muito tolo! Se continuar assim, eu irei matar você!

    Lilith ergueu os braços, um grande círculo magico apareceu. Ela sangrou um pouco pela boca, mas ignorou. Lilith abaixou seus braços, então um meteoro coberto por chamas roxas saiu de dentro do círculo. Edward manteve seu olhar fixo nela enquanto o meteoro vinha de maneira lenta. Ele levantou a foice e começou a girá-la, fazendo com que as chamas azuis ficassem em movimento circular, cada vez mais intensas. Então, com uma quantidade de chamas que cobria quase todo seu corpo, ele jogou a foice no meteoro. A foice cortou o meteoro como se fosse papel, e as chamas azuis do Edward tomaram todo local, obliterando-o por completo.

    Lilith observou a foice voltando para a mão do Edward. Ele não havia desviado o olhar dela nem por um instante. Lilith estava sem saída, e ela sabia disso.

    — Agora vou lhe mostrar como foi tolo por me dar aquele livro dos Mephistos, Morte!

    Lilith juntou as palmas das mãos, quando um círculo magico brilhou, ela abriu os braços e recitou:

    — O fim da batalha está próximo, a batalha dos deuses... RAGNAROK!

    Trezentos círculos mágicos foram formados acima da Lilith. Desses círculos mágicos, todos os tipos de armas começaram a sair de dentro deles: espadas, lanças, machados, etc. Lilith apontou em direção ao Selo, fazendo com que as armas voassem na direção dele. Edward inspirou e expirou, suas chamas azuis começaram a tomar a foice, ele começou a girá-la. Edward estava parado desviando todas as armas afiadas apenas com sua foice, em uma velocidade formidável. Na última lâmina, uma lança, Edward fez com que ela desviasse indo em direção ao demônio, acertando a perna direita dela de raspão. Lilith cambaleou um pouco para frente, e, quando voltou a olha para ele, viu Edward perto dela e sentiu a lâmina da foice penetrar seu estômago. Ela voltou a forma humana, tossiu sangue e começou a cair. Edward segurou ela envolvendo-a em seus braços, e caiu de joelhos.

    — Por quê? — perguntou Ed, repousando sua testa na dela, olhando a vida dela se esvaziando.

    ***

    Os Selos seguiram frente em silêncio, sem olhar para trás. Todos se sentiram incomodados. Nenhum deles teve a coragem de encarar o rosto do Edward. Estavam sentindo fúria e tristeza, dois sentimentos que seriam colocados para fora na luta contra Bahamut.

    Seguindo a estrada atrás da cidade de Zestria, ao final dela, depararam-se com um vale. O vale era amplo e aberto, com muitas montanhas gigantescas que o envolviam, a grama era bastante verde, os campos floridos eram lindos.

    Bahamut estava sentado em uma pedra, olhando fixamente para os selos, enquanto seu cabelo longo ondulava junto ao vento que soprava de maneira calma.

    Quando os Selos se aproximaram, Bahamut pode perceber que realmente eles ficaram incomodados com a traição da Lilith. Mas ele decidiu ignorar isso por enquanto, então ele abriu os braços e disse:

    — O que vocês acharam do palco da luta final, selos? Admito que uma coisa que sempre me surpreendeu nesse mundo foi a sua beleza.

    — Então para que você quer destruí-lo? — perguntou Ed.

    — Não é meu objetivo é destruí-lo. Meu objetivo é acabar com todos esses humanos repugnantes. Assim como os animais, as belezas deste mundo estão no meio do conflito. Irei acabar com tudo isso para fazer o que desejo. Infelizmente, alguns sacrifícios são necessários.

    — E o que você quer?

    — Criar o meu mundo perfeito. Um mundo onde todos irão se submeter a mim. Um mundo com minhas criações perfeitas. Onde irã viver em uma verdadeira harmonia e equilíbrio.

    — Você chama aqueles demônios de perfeitos? — perguntou Kleist.

    Bahamut deu uma pequena risada.

    — Com certeza não. Eu não queria criá-los perfeitos. Eu queria almas assassinas, onde ficassem cada vez mais sedentas por poder. E eu consegui.

    — Que sonho tolo — disseram os cinco.

    Bahamut coçou a barba e abriu um sorriso.

    — Pelo menos não preciso, e nem iria precisar, matar meu mentor ou uma pessoa que considero parte do meu grupo para tal.

    Os Selos ficaram exaltados novamente, mas Edward os deteve erguendo sua mão.

    — O que você fez e o que quer afeta diretamente o equilíbrio deste mundo. Portanto, nós, Os Cinco Selos, iremos matar você, Bahamut. Ou será que devo lhe chamar de... Jesus, o único filho direto de Deus?

    Bahamut abriu um sorriso de orelha a orelha.

    — Magnifico! Vocês até sabem dessa história... pensei que meu pai havia me apagado da memória de todos. Vocês me surpreendem cada vez mais!! — Ele ficou com expressão séria. — Quem irá vencer? O filho de Deus ou os seus subordinados?

    Continua <3 :p


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