Yo, sorry por n?o postar o cap ter?a
Estava cheio de coisa para fazer, ent?o decidi dormir e ficou tudo em cima da hora e.e
Boa leitura!
Arrastados pela tempestade de neve, Dante, Pietra e Aiken caíram próximos uns dos outros. Logo eles se levantaram e utilizaram suas chamas para se manterem aquecidos novamente.
— Cês tão vendo alguns deles? — perguntou Aiken.
— Não — responderam eles olhando ao redor.
— Talvez devemos entrar naquela caverna — sugeriu Dante apontando.
— Não, com certeza eles não estão lá — respondeu Pietra.
— Da hora, vamos andar por aí sem um guia então — disse Aiken.
— Certo. Para onde fica a cidade de Zestria? — questionou Dante.
— Para o leste... eu acho — respondeu Pietra.
— Então... para onde fica o leste?
Os três olharam ao redor, viram apenas neve envolta deles, então suspiraram. Na dúvida, eles decidiram seguir em frente.
A medida que caminhavam, sempre ficavam atentos para ter algum sinal do grupo, mas não tiverem nenhum. O branco da neve já estava aborrecendo-os. Um pouco mais a frente, eles começaram a enxergar alguns pontos pretos. Era um aglomerado de mais de cem humanos. Todos eles estavam encapuzados vestindo um manto negro, e todos estavam segurando duas adagas um pouco curvadas em cada mão. O capuz ocultava quase todo o rosto deles, mas, na maioria, os seus dentes apodrecidos e o sorriso sádico estavam à mostra.
— Quem são esses caras? — perguntou Pietra com um careta.
— Sei lá — respondeu Aiken. — Mas cês sentiram essa sede de sangue deles?
— Sim. — Dante olhou para os humanos. — Corrompidos por Bahamut, talvez?
— Talvez querendo dar um aviso dizendo que estamos perto — comentou Pietra.
— Vocês acham que devemos matá-los?
— Cê tá louco?! — exclamou Aiken olhando para o Dante. — Eu é que não quero ser repreendido pelo capitão! Esses manos são humanos.
Um dos corrompidos lançou uma adaga que cortou um pedaço do cabelo da Pietra, e disse:
— O cabelo de pentelho e o puro músculo escroto só vão ficar de conversa? — provocou o homem com uma voz abafada.
Os três ficaram sérios.
— Ele cortou meu cabelo? — observou Pietra com uma voz tenebrosa.
— Cê meu chamou de cabelo de pentelho? — perguntou Aiken indignado, porém sério.
— E...eu sou pura massa de músculo escroto? — sussurrou Dante perplexo.
Eles olharam para os corrompidos com frieza.
— O capitão disse que não podemos matá-los... — começou Dante
— ... mas não disse nada sobre espancá-los, certo? — terminou Pietra.
— Pode crer — afirmou Aiken.
As escleras dos olhos dos três se tornaram negras, as íris cintilaram intensamente, então as chamas os tomaram. Aiken sacou suas katanas negras e virou ela do lado sem fio para que não ocorresse o risco de alguém morrer, então investiu para cima. Pietra fez o mesmo, atacando com o seu machado com o lado sem fio, e Dante fora logo em seguida.
Eles batiam nos corrompidos com extrema facilidade, sempre tentando não espalhar muito suas chamas e não atingir nenhum ponto vital. Os corrompidos tentavam perfurar Dante com suas adagas, mas elas se quebravam como se fosse vidro. Eles tentavam acertar Aiken, mas ele se movia com uma extrema leveza. Tentavam atingir Pietra, mas seu grande machado os impedia de chegar perto dela.
Edward, Lizzie, Mikaela e Kleist saíram da caverna e se depararam com os três lutando contra todos aqueles corrompidos. A luta já estava quase terminada, restando apenas dez de pé, que logo foram derrotados por eles. A princípio, Edward pensou que eles estavam lutando contra humanos, mas logo percebeu que havia algo de errado. Ele se aproximou o mais perto dos três e perguntou na maior delicadeza o possível:
— Mas que porra está acontecendo aqui?!
— Não matei ninguém, eu juro! Eles eram corrompidos! — vociferaram eles com temor.
Edward chegou mais perto de um corpo caído no chão e tocou-o. Pobres almas.
— De fato, eram corrompidos — assentiu Ed. — Logo as almas deixaram os corpos.
— Corrompidos? — perguntou Mika.
— Almas que Bahamut manipula para ser dele. Provavelmente iriam virar demônios, mas ele mandou esses como recado. Essas almas nunca mais irão subir ao céu e encontrar seu descanso.
Eles sentiram duas presenças saindo da caverna, e quando olharam perceberam que era o casal que eles haviam encontrado antes. Ao se depararem com cena de vários corpos caídos no chão, eles arregalaram os olhos e começaram a tremer. Edward não sabia se eles estavam tremendo de frio ou tremendo de medo. Então o homem deu um passo à frente e disse:
— Vo... vocês que fizeram isso?
— Sim – respondeu Ed. — Vocês vieram da cidade de Zestria, certo?
— Sim. E provavelmente os últimos. Todos foram mortos.
Edward suspirou. As suas chamas azuis ficou envolto do seu braço, estão ele disparou as chamas no casal, engolindo-os. Os dois ficaram assustados, mas logo perceberam que estava tudo bem, não estavam sendo queimados, apenas sendo aquecidos.
— Essas chamas não vão se apagar tão cedo. Siga por esse caminho — apontou Ed para trás. — Vão se encontrar com vários soldados.
— Quem são vocês? — perguntou a mulher.
— Apenas... andarilhos.
Os setes idiota se viraram, então prosseguiram pelo seu caminho.
Mikaela e Pietra tentavam ler as escritas do livro dos Mephistos, enquanto os outros continuavam a ficar discutindo sobre bobagens. Depois de alguns minutos, finalmente eles começaram a enxergar o sol e o final da estrada de neve.
Apressaram seus passos para finalmente conseguiram sair da neve, mas o que sentiram ao pisar no lado ensolarado foi completamente diferente do que imaginavam: a sensação de horror, o cheiro de podridão e vários corpos com suas respectivas entranhas espalhadas pelo chão tomaram todo o local. Até mesmo os selos sentiram um pouco de mal-estar com a cena.
— Ele não está mesmo para brincadeira — lamentou Pietra.
— É apenas para nos provocar — disse Ed.
— Ed, estou sentido vários demônios aqui perto — observou Liz.
— Já esperava por isso. — Ed olhou para a Mika. – Mika...
— Eu vou — disse ela com determinação. — Alguma estratégia?
Os Selos olharam para Mikaela com indignação.
— Estratégia? Para o quê? — perguntou Ed.
— Para saber o que fazer, ué.
— Simples: chegamos lá e matamos quem for nossos inimigos.
— Isso não é uma estratégia!
— Criar estratégia é um saco! É mais fácil chegar lá e contar com a sorte.
— Vocês concordam com isso?! — perguntou Mika aos outros.
Todos concordaram com a cabeça.
— Não sei porque ainda perco meu tempo fazendo essas coisas — reclamou Mika.
— A gente também não — disseram eles.
— Agora chega de frescura e vamos — determinou Ed puxando Mika pelo braço.
Continua <3 :p
Curiosidades:
Corrompidos: são almas humanas onde Bahamut a toma para si. Elas deveriam virar demônios, mas, por algum motivo, as que falham ficam ainda no corpo humano, até elas saírem dos seus respectivos corpos e ficarem presas para sempre no limbo.