Minha primeira Fanfic, espero que gostem ;)
Chovia muito e eu estava prestes a nascer, mas espera, quatro ninjas procuravam pela minha mãe, ou melhor dizendo, pelo poder dela que podia controlar todos os Bijuus e, por estar grávida, seu poder poderia passar para mim e era isso que os ninjas queriam.
Meu pai só estava sendo protetor como sempre, aí dos ninjas que encostasse em minha mãe, mas por serem quatro contra um minha mãe foi atingida por uma kunai e no momento em que meu pai a viu, paralisou como se seu mundo parasse de girar por ela ter morrido diante de seus olhos, por ninjas de Kirigakure. E então eu nasci, três quilos e meio e cheio de vida, porém, na vida errada.
Fui raptado e trancado num cativeiro em Kirigakure, até os 3 anos de idade eu era tratado como uma criança normal, mas depois planejavam me transformar em uma arma humana.
Eu nunca sofri tanto até agora. Nunca esqueci quando implantaram os três olhos mais poderosos do mundo ninja em mim, foi terrível, não havia dor igual aquela, eu tinha 5 anos e pensava em matar todos depois daquilo, mas nunca conseguia.
Havia um ninja que me provocava toda vez que nos encontrávamos, ele dizia que quando me raptou olhou no fundo dos olhos da minha mãe, disse que eu tinha o mesmo semblante que ela, sujo e covarde, minha vontade era de arrancar suas vísceras, não conhecera minha mãe, mas sei que ela era linda como um dia já foi.
Eu não sabia muito bem usar meus poderes, eu sabia que pertencia a um clã, mas não sabia o nome. Todos os dias me treinavam, os ninjas usavam armaduras gigantescas, me perguntava o porque daquilo tudo, afinal eu era uma criança, mas sabia e sentia algo anormal dentro de mim.
No final do dia eles me prendiam com algemas e me surravam, eu tentava revidar mas como... Eram tantos homens. Comecei a me sentir tonto mas não desmaiei.
Eu estranhei, me sentia forte, parece que por estar sentindo tanta raiva daqueles homens meu poder estava prestes a florecer, e então com apenas um olhar todos que estavam ali caíram e começaram a se debater, não sabia o que estava acontecendo. Sangue saia de seus narizes e gritavam feito loucos, talvez naquela hora eles estavam sentindo a mesma dor que eu sentia todos os dias após os treinamentos.
Então eu corri, tinha ninjas por alguns corredores do cativeiro mas notei a porta aberta de uma sala e escondido entrei.
Havia grandes estantes com gavetas do meu tamanho (sem exagero), talvez pudesse encontrar papéis com algo sobre mim então abri uma das gavetas e tinha uma série de papéis com letras de A até Z, procurei pela letra K, mas nada de Katsuo. Olhei em volta e avistei no fundo da sala uma cômoda preta de altura média, fui até ela e abri, havia fotos minhas e papéis sobre minha verdadeira identidade.
Parecia que o que eu estava lendo era uma mentira, como alguém da minha idade possa controlar algo tão poderoso como o Bijuu de Dez Caudas, ou melhor dizendo, todos os Bijuus? Precisava levar aqueles papéis comigo, mas um ninja me viu e pretendia me matar, lembrei que possuía "tal" poder e resolvi tentar, o resultado foi ter deixado o homem morto ao chão, então pensei "posso conseguir minha vingança com isso e sair desse cativeiro".
Fui até os ninjas em cada corredor e fiz exatamente o que fazia nos treinamentos, taijutsu, ninjutsu e por fim, genjutsu, sofri alguns arranhões mas matei todos "o que eu sou? No que eles me transformaram?" Resumindo esse maravilhoso conto de fadas sangrento, sim, eu matei todos do cativeiro, nossa que maluco eu sou! Tinha apenas cinco anos, acredita nisso?? (Risos).
Lá havia o refeitório onde os ninjas comiam, comi de tudo e depois coloquei toda a comida que guardavam nos armários num saco preto e sai, não sabia para onde iria mas sabia que naquele lugar eu não voltaria nunca mais.
No caminho a procura de um abrigo notei o quanto grande e pesada era a sacola que eu carregava, "de onde eu tirava tanta força?" Ah! E também ao ler os papéis com meus dados, descobri o nome do meu clã, era o Clã Hatake. Eu iria me acostumar com isso mas naquele momento eu tinha coisas mais importantes para me preocupar.