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CHEGOU!!!!
Sim, o grand momento chegou! É ele!
Sejam pessoas para mim e amem tanto quanto eu
POV – Kakashi
Não sei exatamente quando dormi, mas agora que acordara, vi duas dela, e uma desamarrava o enorme laço que prendia o quimono.
- Achei que iria me esperar, para que eu fizesse isso.
- Iria demorar uma vida inteira para conseguir desamarrar o meu obi.
- Obi?
- É o nome que dá a essa amarração em espécie de laços que ficam em minhas costas, antigamente ela era feita por Samurais – ela começou a explicar– mas, foi decidido que isso seria inapropriado. Afinal, se somos inferiores a eles e devemos protegê-los, como pode ser obrigação de um Samurai amarrar e desamarrar o obi? Mas é claro, que precisamos de duas de nós para conseguirmos trabalhar com ele. Aquela fita de anos atrás, era um obijime, que é o que segura o obi.
- Por que não um mais simples? – assim que fiz a pergunta, percebi o quão idiota ela fora
- Como filha do Grande Líder Samurai preciso me destacar de todas as outras gueixas. –ainda assim decidiu explicar – O que eu estou usando é um darari-obi, por isso ele vai desde quase o meu ombro e quase toca o chão, é o obi mais chamativo, nenhuma outra gueixa usa um como esse. O furi desse quimono é simples, não se estendem até o chão. – arqueei a sobrancelha, que soube o que precisava me explicar – O furi é a parte mais comprida do quimono, essa espécie de bolso que possui na manga – ela levantou o braço para que eu pudesse ver do que falava – Pronto!
Ela disse, desfazendo seu clone, mas ainda continuava totalmente vestida, quem a visse assim pensaria que ela havia acabado de se arrumar e não o contrario, até porque nem mesmo seu quimono estava desamarrado, só não tinha mais aquele enorme laço, ou melhor, darari-obi.
- Ainda está vestida. – sorri
- Por favor –ironizou- me parabenize por ter te dado menos trabalho, demorei a soltar o darari-obi e agora você só tem o datejime. – disse apontando para a fita que ainda estava amarrando seu quimono.
- Certo! Obrigado. – agradeci e ela me fez uma pequena mesura
- Depois do quimono vira o vestido de baixo, já me vira uma vez com ele também – lembrei do vestido de anos atrás que pensara como algo que Rin usaria em uma festa – E depois haverá mais um vestido, outra faixa na minha cintura, um koshimaki no meu quadril e...
- Está tentando me fazer desistir? – sorri desafiando-a
- Não. – falou com um pouco de pressa e ficou corada – Só estou explicando sobre todas as camadas de roupa que ainda existem e...
- Aposto que consigo tirar todas elas mesmo com você correndo. –era mentira, mas ela precisava relaxar
- Boa sorte! – disse já correndo pelo quarto, que ocupava um andar inteiro
Passei a correr atrás dela pelo cômodo, mas simplesmente não conseguia alcançá-la, era mais rápido que Guy. Mas, eu fatalmente sempre ganhava dele, não seria diferente com ela. Peguei uma das almofadas que tinha pelo quarto e joguei nela, fazendo-a parar pelo impacto e susto, o que foi tempo suficiente para eu me aproximar e puxar a faixa que prendia o quimono. Corri a sua frente soltando o datejime, e liberando o seu quimono que se entre abriu, me permitindo ver parte de seu vestido.
Mesmo estando chocada por ver que fora capaz de soltar seu quimono, me surpreendeu ao deixá-lo cair aos seus pés, parei para observá-la enquanto fazia isso. Mas ela ainda conseguiu fazer melhor, aos poucos foi soltando todos os grampos que prendiam seu cabelo, que se libertou formando uma cascata negra em volta do vermelho que a envolvia.
A muitos anos tivera a oportunidade de ver parte de seu corpo, poderia passar o dia analisando o contorno dos seus braços, o desenho do seu rosto até seu pescoço, e pensando em como nunca vira ninguém tão perfeita em toda a minha vida. Só então percebi no vestido fino os detalhes em dourado e prata que formavam um dragão e um tigre duelando.
O gigantesco tigre prata pegava desde o meio de sua barriga até a parte de trás da sua coxa direita, e o dragão prata tinha a ponta do rabo no ombro esquerdo dela e terminava sua primeira parte de frente a cabeça do tigre, mas o dragão continuava após a mesma, e tinha sua cabeça terminando entre os pés de Anne. A ideia não me parecera clara até agora porque estava deslumbrado demais a vendo, mas finalmente pude perceber a batalha que se iniciara no quimono de Anne terminou com a vitória do tigre em seu vestido.
- Já desistiu? – ela perguntou atrevida
- Depois desse espetáculo? –sorri malicioso – Esse vestido é o próximo que eu vou tirar, quero ver o vermelho puro que está por baixo dele.
Mas antes que pudesseu me mover, ela o tirou, deixando meus olhos vidrados em seus movimentos. Seu segundo vestido estava contornando o seu corpo e me causando inveja, o vermelho nunca me pareceu tão bonito como naquele momento. Corri até ela para desamarrar a fita que estava em sua cintura, mas ao me aproximar, ela tirou o meu colete ninja, e embora tenha deixado a fita em minhas mãos voltou a correr, sorrindo abertamente e com os longos cabelos negros voando de forma... selvagem.
Fiquei parado admirando-a correr, libertando-se e tornando-se única.
Corri de frente a ela, e quando percebeu que eu iria conseguir pegá-la virou-se para o lado oposto, mas já era tarde. Puxei-a por seu quadril para mim com urgência, afastei seu cabelo para o lado e beije-lhe o pescoço. Ela estremeceu, arrepiando-se, enrolei seu cabelo em minha mão, deixando alguns fios rebeldes soltos, liberando meu caminho. Observei a marca roxa que já começava a se formar em seu pescoço pelo chupão que eu dera, fui atraído para lá, e a partir daquele ponto passei a beijar-lhe do pescoço até os ombros.
Mas não era o suficiente.
Precisava de mais.
Senti meu pênis ganhar vida, e sabia que aquela era a hora de me afastar, ainda não podia perder o controle. A virei para mim, soltando seus cabelos e tomei seus lábios em um beijo, suas mãos vagaram de encontro aos meus cabelos e mergulharam ali, puxando-os com tamanha força que parecia que queria tirá-los da minha cabeça, mas isso só me deixava mais excitado. Quando o ar nos faltou, não nos afastamos, prosseguimos até Anne se afastar e precisar apoiar sua cabeça em meu ombro para manter o equilíbrio.
Guiei-a até a cama, e quando, estava bem, tornou a mergulhar seus olhos nos meus, e tomei seus lábios para mim, deitando-a sobre a cama, fiquei por cima dela, sem deixar que nenhuma parte do meu corpo a tocasse, somente nossos lábios estavam presos em mais um dos nossos beijos indescritíveis, precisava nutrir esse espaço para me manter no controle.
- Preciso que faça uma coisa. – acariciei-lhe o rosto com as costas da mão – Prometa que fará o que eu pedir?
Ela me beijou, consegui me afastar, ainda precisava manter o juízo, Anne me olhou com luxuria, e quase desisti de tudo, quase a tomei para mim como um animal feroz, mas de alguma forma consegui me controlar, talvez pela ideia de que se não o fizesse iria machucá-la.
- Não quero que me toque. – ela me olhou assustada com o pedido, e beijei lhe a testa para tentar acalmá-la – Se não fizer o que estou pedindo, posso perder o controle e machucar você. E não conseguiria me perdoar se isso acontecesse. – ela assentiu, e a beijei
Quando me afastei, ela ergueu seus braços acima da cabeça e fechou os olhos. Levantei da cama, parei para observá-la naquele vestido vermelho deitada a minha mercê. Ela percebeu que eu a observava e mordeu o lábio inferior que estava ainda mais vermelho do que de costume, se não estivesse latejando de desejo certamente pediria para que ela abrisse seus olhos, mas isso me faria perder o pouco do controle que ainda tinha.
Fiquei de joelhos em frente a seus pés, removi as meias chamadas de tabi, e fui subindo seu vestido aos poucos, deixando minhas mãos percorrerem suas pernas, mas logo acima do joelho vinha mais uma camada de pano para cobri-la, como se já não estivesse coberta o bastante mas é claro, aquilo não seria o suficiente para o Clã Oculto, precisava ter mais. Continuei a subir seu vestido até que chegasse no quadril, onde terminava o que deveria ser o koshimaki.
(N/A: Koshimaki era um tipo de saia de faixas enroladas do quadril até o joelho, sua função era impedir movimentos bruscos da gueixa, de forma que ela se movimentasse da forma mais lenta e leve possível.)
Parei olhando para ele, e acariciando distraidamente as pernas dela, buscava uma solução rápida para como tirar o koshimaki, mas não fazia ideia de por onde começar.
- Ah... – Anne parecia que iria falar, mas desistira, e assim repetiu mais duas vezes
- Você pode falar a hora que quiser Anne. – disse e me ergui um pouco para olhá-la, mas ela mantinha os olhos fechados, os braços acima da cabeça, e mordeu seu lábio inferior novamente antes de falar.
- Eu não preciso do koshimaki. – entendi o que ela quis dizer, fui rapidamente até ela e beijei-lhe
- Não morda seu lábio assim, ou vou perder o controle, e vamos acabar mal com nossa brincadeirinha – a beijei de novo, ela sorriu e tornei ao que eu fazia
Cortei-o com uma kunai, guardei a mesma e joguei longe a bolsa de equipamentos ninjas. Respirei fundo antes de finalmente começar a abrir o pano que fora rasgado revelando as belas e torneadas coxas de Anne, não deveria ficar surpreso, mas confesso que não esperava ver algo tão comum assim nela.
Sim, eu falo de uma calcinha.
Uma calcinha tão vermelha quanto seu vestido e assim como ele sem nenhum detalhe, apenas um vermelho, mas o que me incomodava é que aquela calcinha era normal, normal demais para estar em contato com a sua pele, normal demais para proteger a sua intimidade de mim. Obriguei-me a tirar meus olhos de sua calcinha, para remover debaixo de Anne o tecido rasgado.
Com o máximo de leveza que consegui removi-os debaixo dela, lançando-os longe. Passei com minhas mãos pelo lado de fora de suas pernas, descendo do seu quadril até seus pés, e fiz o mesmo subindo pela parte interna de suas pernas abrindo-as para mim, mas parando um palmo antes de poder tocar sua calcinha que estava encharcada. “Tão excitada, e por tão pouco!”Tornei a subir beijando-lhe e lambendo hora uma perna hora outra, mas eu precisava de mais, depositei-lhe mordidas leves, entre os beijos, enquanto ela gemia de prazer, mas ainda não era o suficiente, sem que eu pudesse perceber minhas mordidas foram ficando mais intensas, e seus gemidos se misturaram a pequenos espasmos de dor, mas aquilo não seria nada se comparada a dor que ainda iria lhe causar, para aliviar a sua dor e melhor me satisfazer, a cada mordida mais forte, passava minha língua pela marca dos meus dentes. Logo que terminava de trilhar um pequeno caminho deixava minhas mãos acariciá-la apreciando o estrago feito.
Assim que cheguei a marca de um palmo, parei com minhas mãos em suas coxas, apertando-as com força, para conter meu desejo de fodê-la, ela estava tão molhada, tão pronta. Abri mais suas pernas, e a puxei com certa aspereza para mais perto da beirada cama, o que fez seu vestido subir até acima de seu umbigo, e me deu a maravilhosa visão de sua barriga chapada. Respirei fundo para recobrar o controle de mim mesmo.
Movi devagar minhas mãos do meio de sua coxa, até o limite da sua calcinha, sem tocá-la, tocando apenas o seu corpo, repeti o movimento, e depois mordi a parte interna de sua coxa direita, bem próxima ao limite, e repeti o processo na esquerda. Anne estava arrepiada, e estremecia cada vez que meus dedos chegavam próximos ao limite. Mas eu ainda iria prolongar isso.
Deixei um dos meus muitos fetiches doentios aflorar, aproximei meu rosto de sua calcinha a cheirei. “Puta que pariu! Será que tudo nessa mulher foi feito para me fazer perder o juízo?” Não resisti mais, beijei sua barriga, logo acima da sua calcinha, e depois fiz bem no meio da mesma, o que fez com que Anne soltasse um gemido mais alto. O pano atrapalhou os meus sentidos, ainda não conseguia senti-la pura, mas era mais do que eu pensei que teria um dia.
Beijei e mordisquei sua vagina por cima de sua calcinha, me deliciando com o cheiro e o gosto que ela deixava passar. Deixei minhas mãos acariciarem despreocupadamente o quadril de Anne por baixo do elástico de sua calcinha. Mas ela, estava perdendo o controle e senti suas mãos encontrarem as minhas repetindo o que eu fazia sobre as costas das minhas. Ergui-me e levei suas mãos de volta para cima da sua cabeça.
- Se fizer isso de novo não sei o que farei com você. – beijei-lhe a testa - Com certeza, não conseguirei me controlar de novo. – ela mordeu os lábios de frustração, e a fiz parar beijando-os – Você é fantástica!
Retornei a minha posição inicial e ergui seus pés fechando suas pernas, flexionei seus joelhos e os deixei sobre sua barriga segurando-as com minha mão esquerda. Tinha agora uma visão magnífica de sua bunda, beije sua vagina por cima da sua calcinha, e depois lhe mordi a bunda. “Cada vez mais deliciosa” Levei minha mão direita até sua calcinha e comecei a provocar sua vagina por cima da mesma, Anne gemia de forma contida, ela ainda estava tentando se controlar, tal como esperado de um tigre domesticado.
Eu juro que tentei.
Tentei não fazer... Mas não consegui controlar.
Quando Anne começou a ser remexer devagar para que meus dedos fossem além da barreira que sua calcinha colocava, não resisti, deixei mais um dos meus fetiches sádicos saírem, e bati com força em seu traseiro, fazendo-a gritar pela dor repentina, embora ela tenha conseguido abafar seu grito colocando a mão na boca. Levantei suas pernas e fui lentamente subindo sua calcinha, e me obriguei a acompanhá-la sair do corpo de Anne sem prestar atenção em mais nada, quando ela chegou em seu joelho, dobrei-o novamente e a deixei cair no chão.
Tornei a abrir suas pernas e encontrei a visão do paraíso.
Como não me movi, Anne foi instintivamente fechando as pernas, mas as abri, e não esperei mais, passei minha língua por toda a sua intimidade e pude finalmente sentir seu gosto puro. “Puta que pariu! O gosto dela... Posso passar a minha vida aqui.”
Separei com os dedos, mordi e suguei seus lábios vaginais, depois passei minha língua em seu clitóris provocando-o. Ouvi-a arfar, mas seu gemido saiu abafado demais, me afastei um pouco para verificar o porquê, e continuei provocando-a com os meus dedos, e vi o que acontecia, Anne ainda estava tapando a boca, agora com as duas mãos, mas seu rosto estava corado e sua respiração ofegante. Não pude deixar de sorrir ao perceber que eu era o responsável por isso.
Tornei a apreciar seu gosto lambendo, mordendo e beijando-a, ainda assim decidi continuar a provocar seu clitóris com os dedos, realizando leves movimentos circulares e por vezes pressionava-o causando lhe espasmos de prazer.
Mas eu ainda precisava de mais.
Lentamente comecei a penetrar sua vagina com minha língua, aos poucos fui aumentando o ritmo fazendo minha língua entrar e sair, alternava entre lambidas, mordidas e beijos, e sempre estimulando seu clitóris com a alternância dos movimentos e um pequeno aumento da intensidade o volume de seus gemidos alcançou um tom um pouco mais alto, porque ainda estavam sendo abafados por suas mãos.
“Ah! Como esses gemidos eram músicas para os meus ouvidos. Como vou conseguir sair desse quarto?” A simples ideia de alguma hora precisar me afastar dela, me fez agarrar sua coxa esquerda com tal força que senti sua pele se repuxar sobre minha mão.
Adoraria dizer que sei exatamente tudo o que fiz com Anne durante aquele sexo oral, mas antes que me desse conta já havia perdido o sentido de consciência e realizava os movimentos de uma forma instintiva buscando elevar o prazer dela, mas me realizando de uma forma muito mais plena do que eu poderia acreditar que seria possível.
Cada gemido abafado...
Cada espasmo de prazer...
E o seu orgasmo...
Ah!
Seu orgasmo...
O grito contido de prazer, o espasmo de seu corpo, seu arrepio, seu leve tremor, o seu cansaço iminente após o orgasmo, seu corpo relaxando depois de um longo momento de prazer.
E o seu gosto?
Ah! Seu gosto...
Nunca serei capaz de descrever o sabor que tinha. Era melhor que qualquer coisa que já provara na vida, talvez pudesse definir como tudo o que eu gosto batido e misturado com Anne, mas era muito mais do que isso. Era simplesmente Anne. Seu gosto de uma forma única e pura, não havia nada de mim envolvido como em um beijo.
Era somente Anne.
E ela era mais do que eu desejaria em toda a minha vida.
Suguei cada gota de seu orgasmo, até levava a um novo espasmo de prazer somente por eu estar “limpando” todo o seu suco, para que nada fosse desperdiçado.
Embora ela estivesse cansada agora, sabia que havia escolhido o caminho certo. Anne merecia um prazer puro antes que eu a machucasse e colocasse o meu prazer antes do dela, embora talvez eu já tivesse feito isso. Foi a melhor opção que eu encontrara para proporcionar prazer a ela, antes de assustá-la com todos os meus fetiches sádicos, mesmo que alguns já tivesse deixado passar.
Abandonei sua vagina após cheirá-la novamente, e mesmo acreditando que seria impossível ela estava ainda mais cheirosa e atrativa, precisei me controlar para não permanecer ali. Fui subindo minhas mãos pela lateral de seu corpo, contornando-o e tirando o seu vestido, conforme subia cheirava cada parte descoberta de seu corpo, e realizava uma sequência coordenada de movimentos que era: sentir seu cheiro, sentir seu gosto ao passar minha língua sobre sua pele o que lhe gerava arrepios e beijar cada parte que se colocava exposta a minha frente.
Mas, é claro, isso não era o suficiente.
Precisava marcar o corpo dela, para dizer que ele me pertencia, sem um padrão constante depositava-lhe chupões e mordidas. Durante todo o meu percurso não me atrevi a olhar para o seu rosto, mas ao chegar ao limite de sua nudez, tive de encará-la.
Seus olhos estavam abertos e me encararam com tamanha luxúria que pensei que ela talvez não estivesse realmente refletida ali, mas percebi que parte dela era a minha própria refletida em seus olhos negros. E como aqueles olhos me pareciam selvagens, esperava ser atacado a qualquer momento por aquela mulher, mas ela era como um tigre preso, uma ameaça contida.
Anne puxou seu corpo um pouco para trás de forma a conseguir sentar-se, e nesse movimento deslizou suas pernas desnudas nas minhas, e mesmo por sobre o pano da calça conseguira me provocar. Quando alcançou a posição que desejara levantou seus braços, e me deu a permissão que eu queria, a de deixá-la totalmente nua e a mercê do meu desejo. Puxei seu vestido para cima, passando-o por seus braços, e acariciando toda a sua pele com minhas mãos, e não pude deixar de perceber o quão macia era sua pele, e o quão áspera pareciam minhas mãos.
O vermelho...
O sutiã vermelho...
Ah!
Sutiã...
Essa palavra nunca me parecera tão bela e incomoda.
O sutiã vermelho, que tal como a calcinha não possuía nenhum detalhe, era a única peça que me impedia de ver a perfeição completa de Anne. Fiquei parado de quatro, com meus joelhos aos lados dos dela e com suas pernas cercando-me, observando fixamente aquela peça que envolvia o único lugar de seu corpo onde eu ainda não pudera tocar. Observava seus seios subirem e descerem de uma forma acelerada com por conta de sua respiração inconstante.
- Anne... – desviei meus olhos para os dela e mergulhei mais uma vez naquele mar negro – Quero que coloque os seus braços para trás e apoie o seu peso nele. A regra ainda é a mesma, pode fazer o que quiser desde que não me toque, ou não terei controle de mim. Você entende Anne? – queria que ela falasse comigo, mas ela apenas fez o que eu pedi
Beijei-lhe. E senti muito mais dela durante esse do que em muitos outros, mas isso não desclassifica os outros da categoria maravilhosos. Quando precisou de ar, Anne se afastou jogando a cabeça para trás e deixando o meu acesso ainda mais fácil. Antes que perdesse o controle sobre mim ao ver sua nudez completa, passei minhas pernas para fora das suas e as fechei, pressionando um pouco as de Anne, mas essa fora a única maneira que encontrei de deixar sua intimidade um pouco menos atrativa.
Com muitas outras aquela era a minha peça de remoção de maior dificuldade, mas até nisso Anne parecia única, afinal, depois de mais de três camadas de roupa o que seria um sutiã? Coloquei minhas mãos sobre as alças que estavam em seus ombros e as arrebentei, passei ambas para trás onde deveria encontrar o fecho, coloquei-as por baixo da peça deixando minhas mãos se encontraram com sua pele, e com um pouco mais de força o arrebentei. O peguei antes que ele caísse, onde eu tentava não colocar minha concentração.
E aquela foi a primeira vez que a vi de verdade.
Um tigre solto na natureza.
Totalmente exposta.
Completamente minha.
Adoraria dizer que consegui contemplá-la o tempo necessário, embora minha vida toda não seria tempo suficiente para admirá-la, mas não consegui olhá-la por muito tempo, seus seios redondos, firmes, médios, do tamanho perfeito para as minhas mãos, e com aquele bico rosado. “Merda! Ainda não é a hora.” Me revoltei comigo mesmo, ao perceber o meu pau latejar pela visão magnífica. Mas, seus seios me chamavam, e prontamente aceitei o convite.
Segurei-os em minhas mãos, e como eu pensara eram do tamanho perfeito, mas eram muito mais macios do que eu pensara, apertei-os com muita força, o que fez Anne abafar um grito ao morder seu lábio inferior. Passei a acariciar seu bico rosado com meu polegar, fui relaxando minhas mãos, e comecei a pressionar o seu bico com o auxilio do indicador. Anne começara a gemer baixo, contendo-se de uma forma que me incomodava, mas que ainda não era hora de falar sobre isso, aquela ainda era a minha única fonte informação sobre o nível do seu prazer.
Estava me sentindo como um bebê esfomeado, pois não consegui provocá-la por muito tempo, e logo precisei soltar seus seios, pois precisava colar minha boca neles, e foi o que fiz primeiro com o direito. Desci imediatamente minha mão para sua intimidade e comecei a provocar seu clitóris. Lambi seu bico, e mordisquei-o de leve, beijei-o em volta, e tornei a tomar seu bico em minha boca.
Dediquei um bom tempo no seio direito, e não seria justo com o esquerdo se não fizesse o mesmo, por isso, troquei de lado, apesar de serem movimentos repetidos, tudo parecia novo, uma criança com uma chupeta nova. Ainda provocava seu clitóris, e sentia cada vez mais sua vagina ficar molhada, estava conseguindo chegar no ponto que queria.
Senti seu corpo tremer e seus braços fraquejarem, imediatamente levei minhas mãos aos seus cotovelos e a segurei por eles, ela não podia cair agora.
Olhei para seu rosto, e vi seus olhos suplicando um pedido de desculpas, tirei minha boca de seu seio esquerdo e levei-a para onde precisava estar naquele momento, em sua boca. A beijei de forma profunda, soltei seus braços, e ela me desobedeceu levando suas mãos para o meu cabelo e me trazendo para mais perto. Cheguei meu corpo para mais perto do seu, sem deixar minha ereção tocar em nenhuma parte dele, desci minha mão para sua intimidade e tornei a provocá-la, eu já sabia que ela estava próxima ao seu orgasmo, e era exatamente ele quem eu esperava para poder avançar com ela.
Não foi preciso muito, até porque ela já estava pronta para gozar, mas foi interrompida por uma quase queda. Seu gozo veio rápido, encharcando minha mão com seu líquido precioso, na pressa de abafar seu grito de prazer acabou mordendo minha língua, que ainda estava em sua boca, com força demais, fazendo o meu sangue preencher nosso beijo. Anne se afastou espantada com o ocorrido, mas apenas sorri para ela, e levei minha mão até minha própria boca para limpar todo o seu néctar dos deuses dali.
Com minha atitude Anne relaxou e agora eu sabia que estava pronta. Era cruel, mas a minha ideia fora a de prepará-la como um tigre indo a um sacrifício. Primeiro o levaria a um deleite, como se o mundo pudesse trazer apenas sensações maravilhosas, e aos poucos iria mostrando que essas sensações poderiam ser ainda maiores, depois ofereceria o que seria o grande êxtase, a maior e mais fabulosa das sensações, e lhe daria a dor, lhe foderia, literalmente.
- Agora é minha vez? – ela falou sussurrando de forma sensual e ingênua, mordendo seu lábio inferior, como se precisasse disso para me tirar o juízo