Mesmo que seja proibido

  • Finalizada
  • Lulisomnes
  • Capitulos 69
  • Gêneros Romance e Novela

Tempo estimado de leitura: 8 horas

    18
    Capítulos:

    Capítulo 54

    Dissimulada

    Hentai, Heterossexualidade, Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo, Spoiler, Suicídio, Violência

    POV – Hajimo Hõki

    - Boa sorte! – sussurrei para ela, o que a fez revirar os olhos com raiva

    - Já terminei o meu trabalho com ele, por isso vim devolvê-lo.- o Terceiro deu uma longa tragada mostrando sua insatisfação com a atitude dela.

    - Hõki-san está aqui para ser servido, é cruel, mas é a ordem do seu Clã. Somente ele pode decidir se deseja ou não devolver você. E ainda assim não poderá deixar a aldeia. – controlei meu sorriso

    Eu realmente não queria continuar com Donatella era humilhante estar com ela, havia uma beleza surreal nela assim como a que ficou em Suna, mas essa parecia saber tudo e fazia questão de mostrar isso. Fora que o namorado maluco dela não era nada legal, a maioria das garotas teria tido uma discussão bem feia se o namorado elogiasse outra da forma que ele fez, embora depois do que ouvi dela, até mesmo criei uma adoração mínima a filha do Grande Líder Samurai. Até pensei em devolvê-la, mas não teria o que fazer e nem ela, e no final das contas era divertido conversar com ela e ainda mais saber que ela seria contrariada. Oh! Essa eu não esperava...

    - Vamos lá Sanadaime, você sabe que seria divertido. Garanto que posso ser uma boa menina, posso realizar suas fantasias...- eu realmente não esperava que ela se insinuasse ao Hokage, ela bem baixa mesmo

    - Não quero ter relações com você. – ele disse sem emoção e deu outra longa tragada, imagino que ainda que não o deseje que verdade deva ser difícil negar uma mulher como essa

    - Você quer companhia para nossa brincadeira – disse sentado na mesa do Kage – Isso pode deixar tudo mais impessoal, afinal ninguém precisa ter “relações”, é só sexo. E eu tenho certeza, - disse cruzando suas pernas por fora do kimono- que sou muito melhor do que todas as mulheres que vocês conhecem.

    - Achei mesmo que você não seria muito confiável desde a primeira vez que a vi. – disse uma voz diferente que entrava na sala - Realmente não entendeu?  - ela encarou o Nara com uma fúria palpável e ignorou os outros dois – Ele não quer fodê-la. 

    - Não perguntei a você. – o Sandaime apenas observava a cena enquanto continuava a fumar – Talvez seja porque deseja o lugar do Hokage, mas não é digno para isso. Volte para a sua vidinha medíocre e deixe que os superiores resolvam seus assuntos.

    - Eu desejei muito uma vidinha medíocre como você disse, mas tive sorte, e casei com uma mulher fantástica, que torna cada dia em um incrivel espetáculo diferente, é impossível a minha vida ser mais pacata agora. E como chefe do departamento de inteligência de Konoha acredito que os assuntos superiores também são meus. 

     - Como disse a pergunta não foi para você. E aguardo que saiam para que possa concluir minha conversa com seu superior. Vá para a sua mulher “fantástica” – disse com desdém – enquanto eu mostro ao Sandaime como é uma de verdade.

    - É uma pena que ainda seja meio burra.

    - Como? – perguntou desacreditada

    - Nós conhecemos outras gueixas, você não é nenhum referencial aqui. Ninguém que a conheceu seria capaz de encontrar em você tamanhas qualidades, seria loucura. A Herdeira principal é perfeita, e não há ninguém capaz de superá-la e você sabe de disso. É uma pena que seja burra assim de tentar se vender para quem já a conheceu. – ela engoliu em seco e mais uma vez tive a sensação de que eu deveria de alguma forma adorar a mulher que eu não conheço.

    - Agradeço se descer da minha mesa e se retirar da minha sala. – Donatella desceu mais não parecia que tinha se rendido

    - Ainda não terminei aqui. Vim para devolvê-lo e é isso que quero fazer. – o Sandaime assentiu para o Yamanaka e quando olhei novamente para Donatella ela estava no chão

    Não de qualquer forma como se tivesse caído, mas sim porque ela se colocou ali sentada com a cabeça apoiada nos joelhos, gemendo, chorando e dizendo repetidas vezes “Não!” e “Pare!”. Ao que parece ela não conseguia lidar com o que quer que o Yamanaka colocara na mente dela. 

    - Inochi – o Hokage chamou para tirá-lo de dentro da mente dela. 

    - Eu não consegui entrar, a mente dela é uma fortaleza inacessível. Não sei o que está acontecendo.

    Depois disso todos tornamos a olhar para ela, e aguardamos os incontáveis minutos em que ela chorava e gemia de dor, embora nenhum de nós soubesse como ajudá-la todos a fitávamos como se pensando em como terminar com aquilo. 

    Quando se levantou tudo o que fazia lembrar o que acontera eram seus olhos vermelhos pelo choro, mas sua postura estava inabalada, e estava fechando seu kimono, de forma a cobrir-se. Ela finalmente havia se dado por vencida.

    - Não tente entrar na minha mente de novo. – ela sussurrou de forma ameaçadora para o Yamanaka

    - O que aconteceu exatamente? – perguntou o Sandaime

    - Você está bem? – Perguntou o único homem que estava presente e não havia se manifestado ainda, mas o mais impressionante era que sua precupação parecia genuína. Donatella virou para encará-lo e também pode perceber isso, pois seu semblante mudou

    - Eu estou bem, já aconteceu outras vezes. É assim que funciona a defesa que colocaram na minha mente, ela se ativa e me castiga por ter deixado alguém tentar penetrá-la. Não é tão cruel quanto parece – acrescentou quando viu um espanto maior no homem que deveria ser Akimichi visto quem eram os outros dois – Há coisas muito piores no meu clã. Vamos? – perguntou para mim

    - Claro. Hokage... – ele assentiu e a segui para fora da sala

    - Está realmente bem? Podemos parar em algum lugar para você se recuperar se quiser.

    - Que saco! Ainda estou com você. Poupe-me de sua pena, não foi nada demais aquilo, estou acostumada com o que vem da minha própria mente, aquele showzinho foi para ver se conseguia me livrar de você, mas não deu certo. 

    - Tenho uma atriz de ótima qualidade aqui. – sorri para a minha própria fala

    - Cala a boca! – ela respondeu com raiva


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