The end

Passo 6 – Our Summertime quest

Já havia se passado algum tempo desde que Ishgar havia obtido a vitória na guerra contra o império Alvarez. As pessoas haviam reconstruído o que havia sido danificado e a vida continuava da maneira mais normal possível.

Lucy finalmente tinha terminado os preparativos para a jornada para procurar a nova chave de Aquarius. Primeiro ela planejava procurar em Ishgar e depois, se necessário, ela procuraria em Arakitasia.

Os outros membros da guilda sabiam do plano de Lucy, mas a respeitavam demais para pedir para ir com ela, então eles apenas pediram que ela mantivesse contato durante sua busca e ela concordou na maior boa vontade.

Mas a maior surpresa que ela teve foi que Natsu decidiu (sem nem mesmo perguntar a ela antes) que ele iria acompanhá-la na busca pois queria manter a promessa de nunca mais deixá-la sozinha novamente.

E os dois magos e o exceed azul começaram a viajar por toda Fiore e por todo o continente de Ishgar. A guilda tinha reuniões frequentemente, toda vez que uma carta dos magos viajantes chegava e alguns membros ocasionalmente recebiam uma ligação na lacrima-phone. De vez em quando, as reações da guilda às notícias eram hilárias.

Como no dia em que Happy contou a eles que Natsu e Lucy estavam namorando. Os membros da guilda tiveram as mais diferentes reações. Alguns estavam comemorando, outros lamentavam a aposta perdida e outros estavam se perguntando porque Lucy havia escolhido justo Natsu de todas as pessoas. Depois que receberam essa notícia, a Fairy Tail festejou durante uma semana inteira.

Eles procuraram pelo continente todo, mas não encontraram a chave de Aquarius. Mas em vez de voltarem para casa e depois partirem novamente, eles resolveram ir diretamente para Arakitasia. Mesmo assim, eles não podiam simplesmente despejar essa informação na guilda, já que seus amigos e família acabariam sendo contra a decisão deles.

E havia mais uma coisa que Natsu sentia que deveria fazer antes que eles começassem a nova fase de sua jornada. Eles estavam novamente em Hargeon, o mesmo local onde a sua primeira jornada juntos começou.

Era noite. Natsu e Lucy estavam em pé em um local de onde podiam ver o porto, quando Natsu se ajoelhou e pediu Lucy em casamento. Ela estava sem palavras no momento, com lágrimas da mais pura felicidade escorrendo por seu rosto. E quando Natsu pensou ter feito algo errado, Lucy deu a ele sua resposta.

— Sim! Eu quero me casar com você, Natsu.

Um sorriso genuíno adornava o rosto de Natsu quando ele colocou o anel de noivado no dedo de Lucy e a cobriu de beijos. Suas testas estavam se tocando quando ele a informou que ainda possuía um outro presente para ela.

Natsu puxou uma chave familiar, uma certa chave vermelha, e a entregou para Lucy.

— Natsu isso é... — Começou Lucy.

— Lucy, eu quero que essa chave fique em suas mãos. Eu confio minha vida a você. Não há nenhuma outra pessoa a quem eu confiaria essa chave senão a você.

— Está bem. Eu ficarei com ela. — Ela respondeu enquanto aninhava a chave próxima ao seu peito.

E depois de mandarem notícias à guilda, o casal e o exceed foram para o continente de Arakitasia, sendo que o primeiro local que decidiram visitar foi justamente o império Alvarez.

Os membros do império não estavam lá muito felizes em vê-los, até porque eles não estavam em bons termos, mesmo que a relação entre eles tivesse melhorado após a guerra. Eles foram recepcionados por um dos Spriggan 12 restantes e não demorou muito para que um Zeref incomodado desse o ar de sua graça.

— O que é tão importante assim para que você tenha que me chamar, Invel?

— Você tem visitas, imperador.

— Visitas? Quem? — Demandou Zeref.

Antes que Invel pudesse responder, Natsu chamou a atenção de seu irmão e uma longa discussão se iniciou. No fim das contas, Zeref acabou permitindo que o trio ficasse ali como convidados. Mas não demorou muito para que eles ficassem desconfortáveis com a situação em que estavam. Especialmente Lucy. Ela estava cansada das mulheres aleatórias que estavam dando em cima de Natsu sempre que tinham uma chance. Até mesmo Natsu estava extremamente incomodado por essas mulheres aleatórias.

Por isso, eles decidiram se casar e ter uma cerimônia mais restrita e talvez futuramente, quando retornassem a Magnólia, eles teriam uma verdadeira festa, bem no estilo da Fairy Tail.

Durante o período que passaram em Alvarez, Lucy encontrou informações sobre um outro reino, que era mais a oeste no continente de Arakitasia. Um reino que era famoso (pois não era um dos reinos mais conhecidos) quando se tratava de curas e doenças mágicas.

Natsu, Lucy e Happy chegaram ao reino e ficaram maravilhados com o lugar. Ele era diferente de tudo o que eles já haviam visto. A cidade a que eles haviam chegado era semelhante a um grande mercado tradicional, cheio de pessoas negociando os mais diferentes tipos de produtos.

Eles haviam acabado de chegar quando uma comoção se iniciou.

— Peguem aquele moleque! — Gritou um mercador.

Eles estavam apenas olhando enquanto alguns guardas tentavam perseguir um jovem garoto e mercadores continuavam a gritar para que alguém o pegasse. O menino acabou tropeçando e caindo e com isso, não demorou muito para que os guardas o alcançassem.

O mercador que iniciou os gritos se aproximou do garoto e começou a dar ordens.

— Me dê isso, menino. Você sabe que essas coisas amaldiçoadas são proibidas!

— Não! Eu que achei, então isso me pertence! — O menino respondeu, enquanto segurava um objeto com força entre suas mãos.

O sol brilhava forte por ser por volta do meio-dia e um singelo brilho dourado podia ser visto vindo das mãos do menino. O mercador continuava tentando tomar o objeto do menino e Natsu decidiu intervir antes que o garoto acabasse se machucando.

— Eu estava me perguntando, por acaso o garoto roubou o objeto que você está tentando tomar dele?

— Quem é você? Isso não é da sua conta!

— Acho que você não entendeu na primeira vez. Por acaso o garoto roubou o objeto que ele está protegendo? — Natsu perguntou em um tom sério.

O mercador engoliu seco e tremendo de medo respondeu:

— Ele não roubou. Mas essa coisa que ele tem é amaldiçoada! E nós não podemos permitir coisas amaldiçoadas aqui!

Depois que Natsu fez o mercador se afastar, o garoto guardou o objeto e se ofereceu para ajudá-lo. O menino podia perceber claramente que o homem que o havia ajudado não era daquele reino.

— Eu sou Asim. Agradeço por me ajudarem. Se tem algo que eu posso fazer para devolver o favor, é só me dizer.

— Luce, venha cá. Acho que encontrei a solução para nosso problema. — Natsu chamou.

Quando Lucy se aproximou dele, ele começou a explicar a situação.

— Então, você é Asim. Eu sou Lucy, ele é o meu marido Natsu e o gato é Happy. Nós chegamos não faz muito tempo e não conhecemos o lugar, então, você poderia ser nosso guia? — Ela perguntou com um sorriso.

— Claro. — Respondeu Asim. — Então, o que trouxe vocês aqui?

— Nós estamos procurando por um objeto mágico. — Respondeu Natsu. — Mas também seria bom encontrar a cura para uma certa doença relacionada com magia.

— Com relação ao objeto, eu acho que vocês não vão encontrar o que estão procurando. As pessoas daqui acreditam que objetos mágicos são amaldiçoados... Mas eu posso ajudar com a doença. Eu vou levá-los para o melhor curandeiro da cidade! — Asim declarou animadamente.

Asim os levou até o melhor curandeiro da cidade, que afirmou saber como curar o tumor anti-eternano. Levaria um bom tempo até que o tumor fosse completamente curado, mas Natsu e Lucy estavam tranquilos com relação a isso.

Tudo indicava que o curandeiro era o pai de Asim, mas que o menino não tinha nenhum talento para a cura. Certo dia, Natsu estava sentado enquanto Lucy jogava um tipo de quebra-cabeça. Natsu então decidiu descobrir o que havia sido a causa da comoção no dia em que eles haviam chegado à cidade.

— Ei Asim.

— Sim?

— O que foi a coisa que fez aqueles guardas te perseguirem no dia em que nos conhecemos?

— Ah, aquilo? Era isso aqui. — Ele respondeu enquanto mostrava uma chave dourada. Uma chave dourada bem conhecida.

— Essa é... — Iniciou Natsu. — Uau. Luce, parece que encontramos a nova chave da Aquarius.

Asim apenas continuou a olhar para os dois, sem entender nada. Então o objeto mágico que eles estavam procurando era a chave que ele havia encontrado? Talvez ele devesse dar a chave para eles...

Mas antes que ele pudesse entregar a chave a eles, Lucy o impediu.

— Me diga Asim, você tentou invocar usando a chave? — Ela perguntou.

— Peraí. Essa coisa é realmente mágica? Eu tentei de várias maneiras diferentes, mas nenhuma funcionou.

— Tente com água. Se você conseguir invocar a Aquarius, fique com a chave.

Asim fez da maneira que Lucy havia indicado a ele e Aquarius foi invocada. Lucy e Aquarius tiveram uma conversa rápida e depois Lucy acabou decidindo que ensinaria a Asim sobre sua magia.

Depois de sua longa jornada, eles finalmente haviam chegado ao fim dela. Dali em diante, eles começariam uma nova jornada. Eles haviam dado vários passos para chegar onde estavam e agora, os novos passos que iram dar os levariam a uma nova aventura. E eles continuariam avançando nessa nova jornada, passo a passo, até o final dela.