Mesmo que seja proibido

  • Finalizada
  • Lulisomnes
  • Capitulos 69
  • Gêneros Romance e Novela

Tempo estimado de leitura: 8 horas

    18
    Capítulos:

    Capítulo 49

    Memórias de influência

    Hentai, Heterossexualidade, Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo, Spoiler, Suicídio, Violência

    POV – Hamed/Anne

    - Isso é tudo, Raikage - sama.

    - É loucura! Mas, se o que diz é verdade, e eu quero muito acreditar que seja, será a melhor coisa que o mundo ninja já presenciou.

    - Eu tenho certeza de que o mundo ninja viverá coisas melhores, mas esse será um bom passo.

    - Acha mesmo que consegue fazer isso?

    - Sim. Fui escolhida pra isso, minha obrigação é ser boa o suficiente para completar minha missão. E falhar nunca foi uma opção.

    - Diria que é convencida demais, mas já vi você parar um ataque meu. Não subestimo mais você. Embora, até eu tenha percebido o que o garoto fez a você. Ele é importante assim?

    - O amor é importante mesmo na guerra, é o que o faz querer voltar pra casa.

    - Ele é o seu lar. - ele suspirou e me surpreendeu ao me provar que era capaz de entender o que eu sentia - Ele conhece sua missão?

    - Ninguém abaixo de um Kage sabe, salvo aqueles que o mesmo decida contar.

    - Isso será cruel para ele.

    - Acredite, Raikage - sama, ser cruel é  tudo o que eu tenho sido para ele. O que realmente me preocupa são os outros.

    - Você envolveu outros? - assenti para ele - Quem?

    - Adoraria dizer que ninguém em especial, mas não foi o caso. Como uma gueixa de Konoha não devo expor aqueles que estão envolvidos.

    - Respeitoso de sua parte. Sabe... Eu tive uma ideia realmente genial. - ele gargalhou

    POV - Kakashi

      Até que enfim estou sendo chamado. Parece que o Hokage vai precisar de bastante tempo pra ler a resposta do Raikage.

    - Raikage - sama...- disse anunciando minha entrada e lá estava aquela gueixa incomodamente familiar

    - Sabe garoto, tudo isso é uma grande afronta do Hokage e eu não vou permitir isso. Ele precisa...

    - Se me permite Raikage - sama, acredito que qualquer acordo vindo de Konoha não é uma afronta a Kumo. O incidente com os Hyuuga ainda é muito recente, deveriam sentir-se honrados pelo Hokage ainda dar-lhes um voto de confiança.

    - Fala como se houvesse presenciado todo o momento.

    - De verdade isso não ocorreu, mas todo shinobi de Konoha sabe sobre o ocorrido e lamenta e forma profunda as mortes que ocorreram.

    - Você parece com ela. - meu olhar foi levado para ela como um imã - Abusado, acredita ter a verdade pura e os outros apenas sabem de mentiras, mas só que ao mesmo tempo é um bom estrategista e fala tudo com uma direção muito certa do seu objetivo.  Se for tão poderoso quanto seu pai, não é um oponente que eu deseje contra Kumogakuhe.

    - E onde tudo isso leva a resposta do Hokage?

    - Astuto como você, senhorita Hamed.  - "Será esse o novo nome dela? Hamed?" - Mas, tenho certeza de que por essa você não esperava garoto. Você terá sua resposta se entrar em um duelo. Aceita?

    POV - Nora

    - Esse lugar é tão bonito! Rasa tem um ótimo gosto. Tenho certeza de que este será o momento mais mágico de nossas vidas. - sorri para ele, que estava empacado na porta a mais de 30 minutos. -  Vamos Guy! Entre, vai adorar a vista.

    Pulei na cama e fiquei sentada apoiando o meu corpo para trás, para apreciar a vista. Me deitei na cama e vi Guy de cabeça para baixo ainda parado.

    - Qual é Guy? Já deu! Você não pode passar a vida toda aí.  Desde jeito vou me entregar ao pé da cadeira, pelo menos assim eu vou ter a certeza de que só eu irei me mover mesmo.

    - Olá, senhorita!

    - Victor! -  gritei me levantando da cama animada pela visita, mas essa animação foi logo substituída por preocupação, afinal, Victor estava caído no chão com o rosto cortado e o nariz sangrando. - As vezes eu acho que você é  louco Guy.

    -  Por quê? O que eu fiz? - parei na frente de Guy, que agora estava dentro do quarto e esmurrava o seu peito com força

    - O que você fez ? - gritei -  Nada! Apenas deu um chute no rosto de Victor tão forte que o nocauteou. Ele é meu melhor amigo! Que droga Guy! Você nunca tem atitudes normais a nada. - afirmei deixando minhas lágrimas rolarem

    -  Sinto muito! - ele se desculpava aos prantos - Eu achei que ele ia tirar você de mim, reconheci a roupa dele e...

    O calei com um beijo. Eu sei o que ele havia pensado e agora ele estava comigo dentro do quarto, assim que Victor fosse embora eu poderia liberar o verdadeiro fogo da juventude.

    -  Devo chamar alguém?

    - Lógico que não Guy! Ninguém deve saber que Victor está aqui.

    - É claro! Eu já sabia. - Eu sorri para ele

    - Você não sabia e aposto que não sabe quem é ele.

    - Claro que sei. -arqueei minha sobrancelha desafiando-o - Esse é o Victor seu melhor amigo.

    - Aha! Você errou. Sabia que não o reconheceu. Esse é o Baco. - vi seu rosto passar de um longo processo de busca até o momento chave em que encontrou a informação.

    - Baco! Amigão! - dizia ao lado dele sacudindo-o sem parar em meio aos prantos -  Ah, Baco! Você sabe que foi sem querer? Eu não queria mesmo.

    Sentei na cama pulando para assistir aquela cena ridícula e engraçada. Ele ficou alguns minutos assim até Victor acordar e Guy o receber com um abraço molhado.

    - Cara, isso é estranho! Numa hora você me dá um nocaute inesperado e na outra você está me abraçando.

    - Eu sinto muito - Guy chorava copiosamente - Eu achei que você ia me tirar a minha Norinha.

    - Está tudo bem,eu entendo. -  disse se levantando e finalmente se desvensilhando de Guy

    - Há algo com que deva me preocupar ?

    - Não! Fui o escalado para verificar vocês, então, não há preocupação.

    - Você já a viu?

    - Depende de quem é ela.

    - Primeiro, a sua garota. -  vi Victor abrir um sorriso maroto e passar a mão pra limpar o estrago que Guy havia feito.

    - Foi a minha primeira visita, não poderia deixar minha garota longe de mim por muito tempo.

    - E a...?

    - É minha próxima parada. Preciso vê-la.

    -  Acho estranho você amar as duas de forma tão intensa.

    -  São amores diferentes.

    - Como eu e o Guy, e eu e você?

    - Não!  Nesse caso tudo o que eu teria em relação a ela seria amizade e não é o caso.

    - Então, o que é? Porque todos sabemos que ela ama o Kakashi de forma incondicional.

    - Entre Donatella e eu existe amor, um amor forte que gera o desejo e a necessidade, esse mesmo tipo que existe entre você e o Guy. Mas com ela é diferente é  um amor de adoração,  é como se ela fosse uma deusa e eu precisasse adorá-la, como se minha vida dependesse disso.

    - Isso é doentio!

    - Eu sei, mas não me importo. E a me dão licença, preciso da minha deusa.

    POV - Kakashi

    Que merda de proposta é essa? Eu não posso arriscar as ordens do Hokage e entrar em um confronto que ele ordenou evitar, mas se aquela é mesmo a minha Anne, e eu sinto que é, não posso deixá -la.

    A questão é: O que decidir? As regras ou quem amo?

    Minha mente foi mais rápida que eu e me levou para um lugar onde eu não queria voltar, mas para o qual eu ia sempre. Até o dia da morte de Obito. E nossa conversa foi surgindo de forma entre cortada.

    "- Nesse momento salvar a Rin é prioridade, acima da missão.

    - Um ninja...deve sacrificar um companheiro de modo a continuar a missão. Essa é a regra. Se falharmos nessa missão, é possível que a guerra se prolongue e muitas vidas sejam sacrificadas. – eu tentava me justificar a Obito”

      “O soco de Obito me pegara desprevenido e agora eu estava no chão, não fora forte o suficiente para me nocautear, embora ele tivesse força o suficiente para isso, tudo o que ele queria era me fazer concordar com ele e descontar a sua raiva.

    - Eu não gosto de você mesmo! – ele jogou em cima de mim, uma verdade que Rin estava mudando

    - Não me importo. Eu sou o capitão. Você vai me obedecer. Independentemente da situação, de forma a manter a equipe unida, uma pessoa dá as ordens. É por isso que temos a regra que diz que os membros devem obedecer o capitão do time.

    - Obito, você não é forte. – uma grande mentira para convencê-lo”

    “- Forte o suficiente para salvar seus companheiros, certo?! – ele me desafiou, erguendo-me do chão

    - Se você se deixar levar pelas emoções, mesmo que por um momento, e falhar com a missão, se arrependerá depois. Por isso que também nosso código de conduta proíbe qualquer emoção. Você deveria saber disso.”

    “- Coisas como emoção são inúteis. – ele se assustou com minha reação

    - Você está falando sério...?! – Obito se exaltou – Realmente acredita nisso?! – minhas memórias foram ainda mais fundo e me levaram até o meu pai.

    - Sim...acredito.. – afirmei mesmo sem convicção

    - Esqueça. Nós dois fomos como água e óleo desde o início. Eu vou salvar Rin!

    - Você não entende nada...! Não sobre o que acontece se você quebrar as regras...

    - Eu acredito que o Canino Branco foi um verdadeiro herói... – aquilo me pegou desprevenido, ninguém nunca havia dito que achava o meu pai um herói

    – Claro que no mundo ninja, aqueles que quebram as regras são tratados como lixo. Mas... aqueles que abandonam seus companheiro...são piores do que lixo! Eu serei lixo de qualquer forma, então escolho quebrar as regras.”

    Foi então que eu pude ver o como ainda assim, mesmo longe de mim, Obito, Rin e meu pai estão tão presentes em minha vida. Eles me ajudaram a tomar essa decisão.

    Eu precisava quebrar as regras.

    Precisava desobedecer ao Hokage. E teria que enfrentar as consequências depois. Eu já havia cumprido as regras antes e o resultado foi a perda de Obito e de Rin. Não havia sido como eu acreditava que seria, e eu não me senti tão bem quanto achei que ficaria. Mas dessa vez, será diferente, eu vou salvá-la antes de tudo


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