Mesmo que seja proibido

  • Finalizada
  • Lulisomnes
  • Capitulos 69
  • Gêneros Romance e Novela

Tempo estimado de leitura: 8 horas

    18
    Capítulos:

    Capítulo 45

    Sunagakure

    Hentai, Heterossexualidade, Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo, Spoiler, Suicídio, Violência

    POV – Guy

    Que dia! O fogo da juventude está fervoroso nessa nova geração. Kakashi iria gostar desses garotos, o filho do Yondaime lembra o seu antigo colega de equipe, Obito, assim como o garoto Uchiha lembra o próprio Kakashi. Aliás, o que será que Kakashi esta fazendo?

    - O Terceiro Hokage o chama com urgência. – disse um jounin, que eu não lembro o nome

    Então, eles resolveram. A minha Nora está aqui!

    - Aposto que consigo chegar até o Sandaime antes que você possa contar até dez, se não conseguir faço mil flexões. – sorri para ele e esperei, mas ele não havia entendido ainda, então arqueei minha sobrancelha induzindo-o a começar. Ele bufou e começou.

    - Um... – sai correndo em disparada para a sala do Terceiro

    - Cheguei! – gritei entrando na sala. Só então percebi que não conseguiria saber se eu havia ganhado a aposta, e acabei ficando deprimido.

    - Guy, controle-se. Temos visitas.

    - Nora! – falei entusiasmado, enquanto varria a sala com os olhos a procura dela – A minha Nora, não está aqui.

    - São muito atrevidos. Fazem a herdeira parecer uma maiko qualquer. Tudo bem, que ela não é a herdeira principal do Clã Oculto, mas por favor... Isso ultrapassa os limites da boa conduta.

    O Sandaime tragou seu cachimbo pesadamente, depois daquela mulher que nunca vi na vida falou.

    - Embora não vá servir muito. Essa é Donatella.

    - Ela não é a Nora.

    - Que gênio!

    - Não, ela não é Guy. A aldeia da folha ganhou a Donatella, e não pudemos trazer nenhuma delas, mas... – “Não!” comecei a chorar desesperadamente

    - Eu não posso ficar sem a minha Norinha. Noraaaaaa!!!!!

    - Ele é sempre irritantemente insuportável assim? Como a filha do Conselheiro tem paciência para isso?

    - NORAAAAAAA!!!!

    Uma grande fumaça envolveu a sala, por conta da grande tragada do Sandaime e acabei me engasgando.

    - Acalme-se Guy. Espere eu terminar. – assenti para ele, que deu uma nova tragada antes de prosseguir – Fizemos um acordo para que você possa estar com Nora. – meus olhos brilhavam de emoção – Você vai poder ir para a aldeia em que ela está hoje, e um membro da mesma virá para cá pra tomar Donatella.

    - Pra onde eu vou?

    - Antes que vá precisa saber que não pode em hipótese alguma ir a qualquer lugar que não o tenha sido permitido, essa não é uma missão de investigação, diria que se trata de um reencontro. Não deve também reclamar de nada, absolutamente nada, do que possa ter acontecido a Nora enquanto você não estava na aldeia. Lembre –se que não deveria nem vê-la.

    - Está tudo bem. Se qualquer coisa tiver acontecido com ela, Kakashi me ajudará a vingá-la. Embora, eu vá o deixar fazer todo o trabalho sujo. Ainda bem que não me ouviu quando falei para tirar ele da anbu.

    - Eu nem conheci esse cara, mas já acho ele mais interessante que você. Na verdade, até a mesa é mais interessante que você. Sério, você é estranho!

    - Donatella, por favor. – pediu em meio a um suspiro o Sandaime, mas ela bufou e cruzou os braços – Guy, ninguém vai se vingar de ninguém. E Kakashi está em Kumo, e agora você pode ir a Sunagakure en... – sai correndo da sala antes que o Sandaime terminasse, me desculparia com ele depois, mas eu precisava ver a minha Nora.

    POV – Sandaime

    Guy espero que não faça nenhuma besteira. Rasa não é uma pessoa muito amigável.

     - Você é um Hokage muito frouxo! Por isso eles não têm respeito por nós, em Konoha podem até destratar uma grande autoridade. Isso é um absurdo! Como pode deixar isso acontecer? O que acha ...

    Parei de ouví-la. Donatella conseguia ser insuportável quando queria, e ela parece gostar de ser assim, não dá para aguentá-la. Talvez seja por isso que ela tenha sido dada. Tudo o que eu queria agora era calar a boca dela.     

    POV – Nora

    - Bem vida a Sunagakure.

    - Obrigada!

    - Vamos ter que esperar até o escolhido de Konoha chegar aqui, então, deverá me acompanhar em todos os lugares que eu for. – assenti para ele e caminhamos até a sua sala onde um rapaz o aguardava. O jovem rapaz me cumprimentou com um meneio de cabeça, e da mesma maneira o respondi.

    - As ordens mudaram. Deverá ir até Konoha, lá estará o seu prêmio. Essa aqui pertence a um tratado muito importante para as aldeias. Seja sutil com suas ações em Konoha. Só deve tomá-la para si, nada mais. – o rapaz assentiu e nada disse. Ao que perecerá o Kazekage não sentiu necessidade de nos apresentar, e assim que terminou se dirigiu a saída. – Venha. – o rapaz permaneceu parado e eu segui o Kazekage

    - Fiz uma viagem longa. Quero ver os meus filhos, são os meus pequenos tesouros. – “Como ele pode ter tantas mudanças de humor? Ele vai me enlouquecer.” - Eu tenho três pequenos, embora eles estejam crescendo muito rápido, e eu sinta cada vez mais falta mais falta da minha esposa, como ela faz falta. Merda, Gaara! Por que tivemos que inventar mais um? Por que tivemos que colocar a aldeia antes de nós? Arg. – ele rosnou – Essa é a função do Kazekage.

    - Como se chamam? – perguntei tentando tirá-lo da confusão que estava entrando

    - A mais velha é a Temari, aquela menina tem uma habilidade shinobi excelente, puxou a mim nisso assim como em parte da personalidade, mas a aparência é totalmente a minha esposa. Tão linda quanto Kakura!

    O do meio é o Kankuro, às vezes eu acho que ele quer me matar de susto, ele tem uma habilidade nata para marionetes e frenquentemente coloca uma em minha sala, acho que por eu não ter tempo para ver suas produções ele acaba as colocando-as lá. E bom, ele não se parece com ninguém, ele parece que se fez sozinho. – eu sorri disso – É sério, do jeito que ele é bom com marionetes não duvidaria, e ele é uma criança que não gosta de crianças. Isso é estranho!

    O mais novo é o Gaara. – ele suspirou – Gaara... Sou um péssimo pai para ele, não que seja um pai muito bom para os outros, mas pelo menos nunca tentei matá – los.

    - Por que tentou matar o seu filho mais novo?

    - Sou o Kazekage, a aldeia vem em primeiro lugar, e meu filho não consegue controlar o Shikaku dentro dele, sempre acaba se descontrolando. Ele matou o próprio tio, porque eu o induzi a uma mentira, mas eu estava tentando protegê-lo, eu queria mostrar para os superiores da aldeia que Gaara não era uma ameaça. Fico pensando se isso aconteceria se Kakura estivesse aqui. Mas isso só me machuca, sei que se ela estivesse conosco nada disso iria acontecer, estaríamos cercados de muito amor.

    Gaara se parece comigo, mais do que todos os outros, ele é fechado e controla a areia como eu, ele tem uma defesa excelente, e os cabelos ruivos como o meu. Ele parece mesmo comigo. Por isso eu me afastei dele. Como Kazekage devo proteger a aldeia e minhas ordens são matá-lo, como pai desejo protegê-lo. Mas, não posso e não devo abrir da segurança de toda a aldeia e dos meus outros filhos por conta do Gaara.

    - Algum dia, vão encontrar a paz que precisam. – sorri para ele, que tornou a ficar sério e em silêncio   

      Caminhos por lugares da aldeia, e não fomos para onde as crianças deveriam estar, ao que parece falar dos filhos havia mexido com ele. E o poderoso Kazekage estava evitando o encontro para conseguir continuar a manter o seu posto.

    - NORAAAA!!! – sorri e paramos

    - Guy! – suspirei aliviada, mesmo sem vê-lo.Virei para trás e vi aquele borrão verde correndo, gritando e chorando para mim. Então, era verdade. Guy estava ali para mim.

    Guy me puxou para um abraço mais forte do que deveria ser, e deixei minhas lágrimas caírem junto as suas. Aquilo era a nossa representação máxima.

    Ele me amava e eu o amava. Éramos amados um pelo outro. O tipo de coisa que sempre foi uma utopia para mim.


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