Mesmo que seja proibido

  • Finalizada
  • Lulisomnes
  • Capitulos 69
  • Gêneros Romance e Novela

Tempo estimado de leitura: 8 horas

    18
    Capítulos:

    Capítulo 42

    Vitrine

    Hentai, Heterossexualidade, Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo, Spoiler, Suicídio, Violência

    Nesse capítulo coloquei um link bem na nota final dele (chato isso! Eu sei.) Mas é que se vocês se interessarem pelo que foi falado fica melhor vendo ali do que depois no fim de tudo.

    POV – Sarutobi

    O dia havia amanhecido limpo, seria um dia incrivelmente bonito e agradável, o que contrariava tudo o que eu sentia, embora precisasse esconder que também estava abatido com a ideia de ter que comprar uma das meninas e deixar a outra.

    Era o dia do leilão do mizuage, e os três homens mais interessados nisso não poderiam vir. Antes de sair de Konoha deixei a cada um uma missão especial. Ao Guy, disse que passasse o dia na academia para uma aula de taijutsu com os futuros gennin, assim ele poderia descarregar toda a sua ansiedade e tristeza ali; ao Kakashi, ordenei que fosse até o país do Trovão, para levar um documento ao Raikage, que eu já sabia não estaria lá; e ao Jiraiya, pedi que se comportasse, sabia que ele não atenderia a qualquer outra ordem que fosse, mesmo essa me colocava em dúvida.

    Não queria expor Inoichi e Shikaku dessa forma, mas não havia nada que pudesse ser feito. A idéia de colocá-los com máscaras da anbu passou pela minha cabeça, mas de nada adiantaria se eles teriam de tirá-la ao chegar. Pensei em ir sozinho, mas isso era suicídio. Pensei de eles irem com um jutsu de transformação, mas, surgira a questão: “Em quem eles se transformariam?”.   

    Suspirei pesadamente. A caminhada até o país do Ferro era longa, mas a jornada não seria capaz de me cansar, somente as preocupações, essa sim, estavam pesando muito e me incomodando.

    POV – Jiraiya

    Estar em Konoha hoje era a pior coisa que podia acontecer.

    Tenzõ estava me seguindo de um lado para o outro, ainda não podia falar com Naruto, por ordem de Hiruzen, e tão pouco tinha ideias para meu novo livro.

    Era só um dia vazio.

    Não faria diferença se eu estivesse aqui ou em qualquer outro lugar.

    A única coisa que me prendia aqui, era eu receber uma resposta de para onde minhas duas meninas foram, e quem seriam os desgraçados a tomá-las pela primeira vez.

    POV – Sarutobi

    Assim que chegamos ao país do Ferro, tivemos de preencher uma ficha com todas as nossas informações, e até mesmo o uma foto fora tirada para ser anexada a ficha. Recebemos uma lista com o nome de todas as gueixas que teriam seu mizuage leiloado. Entramos na Okyia , onde já se faziam os Kages das outras 4 grande nações, e sentamos no local onde nos fora designado, bem próximo ao palco. Comecei a ler a lista junto a Shikaku e Inoichi.

    Donatella: dada de presente

    - Merda! Alguma já tinha um destino certo. E algo me diz que será uma das herdeiras.

    - Não desanime ainda Shikaku, precisamos analisar o restante da lista.

    Haidê: honrada

    Hamed: a louvada

    Haydée: ousadia

    Helvécia: poderosa

    Helvina: reluzente

    Hersília: divindade da juventude

    Hilma: protetora do povo

    Hirana: a mais ilustre

     - Ótimo! Todas com H, eles sabem mesmo facilitar. – Inoichi ironizou

    - Hilma, essa é a única que considero improvável dessa lista, talvez tirasse Helvina também. Mas não podemos fazer um lance inicial em todas essas.

    - Vamos precisar contar com a nossa intuição também, Sandaime.

    - Confio em seu julgamento, Shikaku. – ele assentiu para mim e continuou a analisar a lista

    - Vamos entrar no leilão de Hamed e Hirama. - Chamei a Gueixa responsável pela nossa mesa e assinei por Konoha no leilão das duas.

    Não se passou nem mesmo cinco minutos e o “show” começou. Cada uma das gueixas desfilou pelo palco com extrema graça, seus kimonos, suas máscaras e seus penteados estavam mais chamativos que o normal, mas nada descaracterizava a beleza do espetáculo.

    Assim que todas as nove estavam de pé no palco, as outras gueixas que estavam presentes se juntaram a elas e uma nova música começou, e assim elas iniciaram uma suntuosa dança em um sincronismo perfeito.

     A dança era ao mesmo tempo: leve, pela facilidade que elas realizavam cada movimento; firme, pela precisão com qual elas os realizavam. Havia também um ar misterioso, fascinante, apaixonante, os leques se moviam de tal forma que não conseguia piscar os olhos, a beleza e a perfeição estavam apresentando aquela dança em perfeita harmonia.

    Eu poderia morrer agora mesmo, tamanha a beleza que meus olhos presenciavam. Ainda não havia conseguido definir em uma palavra o que aquela dança me causava, nem mesmo em várias, era como se eu rodasse em círculos e não conseguisse chegar nem perto do que eu sentia.

    (Quem quiser ter uma ideia mais clara do que vi para descrever, o link está nas notas finais )

    Era apenas fantástico, magnífico e perfeito.

    Quando a música parou, não houve barulho, estávamos todos estupefatos com o que viramos. Somente quando as Gueixas desceram do palco, recobramos a consciência e as aplaudimos. Shikaku e Inoichi olharam para mim em busca de respostas para o que acontecera, mas eu não as tinha, então, apenas balancei os ombros lentamente.

     - Como bem observaram com esplendor, existe uma Donatella entre todas. Porém, não será revelado durante a apresentação qual das maiko é possuidora de tal nome. Nesta fase poderemos observar a perfeição do produto que terão nas mãos de vocês, apreciem com moderação o espetáculo. – disse o Conselheiro Samurai, pelas minhas informações, o verdadeiro pai de Nora

       Não havia entendido o que iria acontecer até a entrada da primeira Maiko. Com uma música de fundo, ela ia em uma dança envolvente, tirando todas as peças de roupas que vestia até ficar completamente nua enquanto dançava, e depois tornava a vestir-se saindo do palco. O processo era feito com calma e sem vergonha, os olhos delas pareciam vidrados, não olhavam para lugar algum e não demonstravam nenhum sentimento ou emoção.

    Tudo acontecia tranquilamente até a terceira Maiko.

    Assim que chegava ao palco a maiko deveria retirar a máscara, e ao fazer isso, aqueles olhos revelaram que estávamos a procurando, embora estivessem contidos, vidrados como o das outras, eles eram capazes de transbordar a vergonha e repudio aquilo tudo. Seus olhos vagavam pelos convidados, que ela não podia ver por conta da falta de luz, é claro que ela sabia que não veria ninguém, ela fazia isso para mostrar que não estava de acordo com aquilo.

    Eu tentei me conter, mas eu sabia que era um velho tarado, e a olhei de todas as maneiras que eu poderia, alegando para mim que era para reconhecê-la, mas eu sabia que estava mentindo para mim. Da mesma forma como as outras duas, o corpo dessa também era lindo e cheio de curvas perfeitas, mas a vergonha dela, o deixava ficar um pouco avermelhado, o que a fazia chamar mais atenção do que as outras, e essa possuía uma bunda um pouco maior e mais redonda do que as outras, tirando um pouco de perfeição desse mundo.

    “Merda! Seu velho tarado, não é para isso que você está aqui. Veio buscar as meninas do Jiraiya. O que ele diria se estivesse aqui? Droga! Péssima pergunta. Ele estaria pior do que eu.” Suspirei, sentindo falta do meu cachimbo.

    Mais maiko foram passando, e somente na penúltima voltei a encontrar algo que me chamava atenção. A maiko que entrara tinha um gingado diferente, era quase como se ela não pertencesse aquele clã, mas talvez fosse minha imaginação, afinal achara que a quinta maiko estava me chamando.

    Ela começou soltando o laço de seu kimono, e quando estava prestes a deixá-lo cair, prendeu de volta, e foi ai que tive certeza, essa era a nossa outra gueixa. Ela era ousada demais. Ao tirar a máscara qualquer vestígio de dúvida se fora. Os olhos vidrados dela, eram capazes de fazer você se suicidar só de pensar em olhá-la, mas ninguém fora de Konoha estava interessado em ver os olhos das maiko.

    Mas aqueles olhos...

    Eles eram reconhecíveis independente da situação, mesmo com toda a maquiagem que estava agora.

    Eu sabia que ela era.

    Eram os olhos de Anne.

    Olhos de um felino selvagem, pronto para atacar qualquer um a qualquer momento. Ela não tinha vergonha como Nora, nem repudio, Anne nos olhava com ar de superior. Era como se ela pudesse verdadeiramente escolher estar ali, só para nos mostrar o como era superior a todas as outras e o como era capaz de nos controlar sem precisar abrir a boca.

    Ela não tinha aquela calma demasiada para se despir, fazia tudo até com um pouco de pressa se comprada as outras, mais ela era inevitavelmente mais bela do que todas as outras, não haveria duvidas de que ela seria o maior prêmio. E embora tenha prometido a todos que faria o possível para retornar com Nora, era Anne quem eu deveria levar para Konoha.

    A última maiko se passou de uma forma tão rápida, que talvez ninguém nem mesmo a tenha visto de verdade, não que ela tenha feito o processo mais rápido que as outras, apenas ninguém conseguia tirar Anne da cabeça.

    O corpo de Anne todo conversava entre si de uma forma perfeita. Ele era pequeno e curvilíneo; seus seios e bunda eram médios e firmes, daqueles que parecem terem sido feitos para as suas mãos; tinha braços e pernas torneados, sem perder nenhum traço de feminilidade e delicadeza; sua estatura dava a ela o ar de princesa indefesa, mas seus olhos ditavam quem ela era de verdade.           


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