Os Cinco Selos

Tempo estimado de leitura: ontem

    14
    Capítulos:

    Capítulo 43

    Presenças

    Linguagem Imprópria, Mutilação, Violência

    Yo, sorry (desculpa em braile para os leigos) por n?o ter postado ter?a. Trabalhos e mais trabalhos :/

    Mas o cap de hoje est? ae!

    Boa leitura ^^

    Como previsto, eles estavam chegando na Baía do Náufrago pela manhã. Tiverem sorte em não encontrar nenhum navio pirata no caminho. Desta vez, não tiveram nenhuma complicação.

    Enquanto Aiken e Dante vomitam em canto do navio, Edward, com Lizzie em suas costas (para variar), estavam em outro canto, sozinhos. Mikaela percebeu que Edward estava estranho, não só naquele momento, mas desde que Bahamut renasceu. Então, ela foi até ele e perguntou:

    — Por que você está assim?

    — Assim como?

    — Assim.

    Edward pareceu refletir um pouco.

    — Mas de que porra você está falando? Assim como?!

    — Todo triste aí, depressivo e pensativo. — Ela fez uma pausa. — Até parece que sabe pensar.

    — Isso magoou! — Ele virou, e com um sorriso disse: — Estou bem.

    Mikaela o encarou por um tempo.

    — Liz, fique com Dante por um tempo.

    — Mas ele está vomitando — Liz fez uma careta de nojo.

    — Então fique com Kleist.

    — Tsc, vou ter que andar.

    Reclamando, Lizzie desceu das costas do Edward e foi até o Kleist.

    — Por que está assim? — indagou Mika.

    — Não vai parar de aborrecer o saco até eu falar, né?

    — Não.

    — Está bem — ele suspirou. — Não acho que vamos vencer Bahamut.

    — Por que não?

    — Ele ficou muito forte.

    — Vocês também

    — Mas ele ficou muito mais. Nem para selar ele é provável que consigamos.

    Mikaela pensou um pouco nas palavras que iria dizer. Então, ela levou suas mãos até as bochechas dele e disse:

    — Relaxa, vai dar tudo certo. Eu prometo.

    Edward deu um longo suspiro.

    — Se é você que está falando, que sou eu para dizer ao contrário? — ele abriu um sorriso

    Após, no máximo, duas horas, enfim chegaram na Baia do Náufrago. Era praticamente igual à do Capitão Sem dente: bordeis, bares, casas que ficavam dentro da montanha, etc. Diferente do que eles pensavam, a baía estava completamente vazia. Nenhum navio aportado, nenhuma pessoa em bordeis, bares ou casa. Ninguém. Ao ver esta cena, os selos se entreolharam com um pouco de preocupação.

    A despedida deles com a tripulação foi rápida. Os selos estavam com pressa. Teach e Eugene foram seguindo eles até a saída da baía. Ao chegar na saída, para surpresa deles, começaram a sentir presenças assassinas com muita sede de sangue nas redondezas. Logo, eles pararam o avanço de Eugene e Teach.

    — Sentiram essa presença? — perguntou Dante.

    — São quatro — respondeu Pietra.

    — Cadê o Kleist? — perguntou Mika.

    Todos eles olharam para os lados procurando por ele.

    — Relaxa, às vezes aquele babaca faz isso — explicou Ed.

    — Eu acho que cês deveriam ficar aqui, véi — disse Aiken olhando para Teach, Eugene e Mika.

    — Mas por quê? — perguntou Mika.

    — Porque sim. — Edward chegou mais perto da Mika e sussurrou: — Proteja eles.

    — Sigam pelo bosque que vocês chegam em Taric — apontou Teach.

    — Boa sorte — disse o pequeno Eugene.

    — Eu faço a minha sorte — responderam eles.

    Sem olhar para trás, os seis idiotas seguiram para a cidade de Taric.

    Não demoraram muito para chegar no tal bosque em que Teach tinha falado. Mas havia uma complicação: uma mulher. Ela tinha cabelos loiros, olhos vermelhos, usava uma camisa que cobria até um pouco abaixo de seus seios e uma calça de tecido que descia até o meio de suas coxas. Ela detinha algo que não conseguia esconder: um olhar assassino e sedento por sangue.

    Aiken, sem dizer nada, começou a tomar a frente para enfrentar ela. Mas a mulher apontou para Pietra, que, por sua vez, deu um sorriso e foi em direção a ela, mas Aiken a deteve segurando seu braço e disse:

    — Tenho quase certeza que ela tem algo contra sua habilidade.

    — Tem certeza? — perguntou Ed.

    Aiken assentiu com a cabeça.

    — Então os outros também devem ter.

    Após eles trocarem algumas palavras, saíram correndo em direção ao bosque, e, diferente do que pensavam, a mulher deixou eles passarem tranquilamente.

    — Seu nome é bastante sugestivo — dizia a mulher. — Peste.

    — Ora, o seu também é.

    — Você nem sabe qual é.

    — Sério? Poderia jurar que era vadia — Pietra sorriu.

    A mulher ficou um pouco brava, e levantou-se. Pietra liberou suas chamas verdes, torando a esclera de seus olhos negras, e, sem sutileza alguma, pegou o seu machado em suas costas e bateu contra o chão. Em seguida, disparou-se contra a mulher.

    Quando Pietra chegou perto, a mulher saltou, fazendo o ataque destruir apenas árvores. Ela era ágil. No ar, a mulher girou e pousou com extrema sutileza. Pietra não queria deixá-la se reposicionar, então partiu para cima com outro ataque. Dessa vez, a mulher sacou duas adagas e parou o machado com elas. Era ágil e forte. Mas, apensar disso, o impacto fez com que ela deslizasse um pouco, porém, apesar de ser forte, não era tão forte quanto a Pietra, que conseguiu jogá-la longe.

    A mulher se levantou, limpou-se da terra que incomodava e sorriu querendo provocar a Pietra, todavia não conseguiu. Entretanto, Pietra não iria deixar alguém desafiar ela e sair impune. Dito e feito: Pietra liberou uma grande quantidade de chamas verdes, deixando o local com um brilho verde, e partiu para a investida. Contudo, conforme ela foi chegando perto da mulher, suas chamas se extinguiram, deixando Pietra confusa, mas ela não parou. A mulher utilizou suas adagas para parar a Pietra novamente, porém, dessa vez foi bem mais fácil. Ela conseguiu desequilibrar a Pietra, agachou-se, e abriu um talho em sua barriga, e, com a outra adaga, outro corte nas costas dela, por fim, deu um chute no rosto da Pietra, lançando-a no ar e caindo com impacto no chão.

    — Então, sem suas chamas você também perde força? De fato, interessante — observou a mulher. — Eu me chamo Merlyn. Sou a encarregada de te matar.

    — É um prazer — saudou Pietra se levantando. — E deixe eu adivinhar...seu poder suga os meus?

    — Sugar? Só iria causar minha derrota instantaneamente, não acha? O meu apenas anula qualquer poder ou magia que chegue perto de mim. Assim suas chamas não irão conseguir me afetar, não é mesmo?

    — deu uma leve risada irônica.

    — Espero que você não esteja achando que só dependo das minhas chamas, Merlyn.

    — Pode não depender, mas não vai ser tão forte quanto se tivesse as usando.

    Continua <3 :p

    Curiosidades:

    Aiken: segundo selo, Fome. Admito que estava sem criatividade para um nome, então peguei na internet.

    Armas: duas katanas negras. Para forjá-la foi usado um material desconhecido, e é extremamente resistente. Foi forjada por humanos igualmente desconhecidos.

     Chamas: prateadas (ou quase brancas). Consegue deixar suas chamas mais leves ou pesadas. É difícil voar, pois como não é seu corpo e sim as chamas que ficam leves, isso dificulta na hora de se movimentar no ar, por isso quase não voa.

    Altura: 1,85 m.

    Idade (de sua aparência): 27 anos.

    Cabelo: um grande afro negro (afro é puro poder). Não precisa pentear, pois quase não se mexe.

    Características: É o que tem mais percepção no grupo! Sempre toma cuidado na hora de fazer algum movimento, sempre tentando estar um passo à frente do inimigo. Usa muitas gírias, e acha isso extremamente legal.

    Magia: gosta das que mistura com suas chamas, aumentando o dano e tomando formas.

    Gosta: de suas katanas.

    Odeia: quando o subestima (apesar de não demostrar isso).


    Somente usuários cadastrados podem comentar! Clique aqui para cadastrar-se agora mesmo!