Mesmo que seja proibido

  • Finalizada
  • Lulisomnes
  • Capitulos 69
  • Gêneros Romance e Novela

Tempo estimado de leitura: 8 horas

    18
    Capítulos:

    Capítulo 30

    Tudo o que eu queria

    Hentai, Heterossexualidade, Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo, Spoiler, Suicídio, Violência

    POV – Kakashi

    Ficamos abraçados por um tempo que não pude diferir se foi longo ou curto. Até que simplesmente nos afastamos e nos jogamos no chão como quando crianças. Mas agora era diferente. Eu era o intruso, éramos mais velhos, embora Anne ainda fosse uma menininha para mim, mas afinal, acho que ela sempre será.

    Sorri pra ela.

    - Eu me lembro do que me disse quando estávamos assim em Konoha.

    - É nós vamos continuar sendo irmãos até você se cansar de mim. Ou me matar, como achei que faria hoje. - sorri para ela, mas ela estava séria. Então, desviei o olhar.

    - Mas eu tenho um problema com isso. - Ela se deitou em cima de mim e ficamos a menos de um palmo um do outro.  “O que ela estava fazendo afinal?”

    - Anne... - tentei argumentar, mas fui interrompido com ela abaixando a minha máscara.

    - Eu não posso mais ser sua irmã, preciso que entenda o porquê. – Eu já fazia uma ideia do porque, mas não sabia como reagir.

    - Anne...- segurei seus braços e tentei argumentar de novo,mas as palavras tinham fugido. Suspirei, fechando os olhos e então eu senti...

    Era sem dúvida a melhor coisa que já havia tocado os meus lábios.

    Sem perceber, dei passagem para ela e o beijo se tornou mais profundo, embora ainda fosse suave, sem pressão de ser perfeito e sem pressa. Era ritmado, parecia que o fazíamos sempre.

    Ela era doce, mas não a ponto de ser enjoativa, mas sim do tipo viciante. Para mim era como um chocolate meio amargo, que você come e quer mais, eu sem dúvida queria muito mais dela.

    "Vamos, Kakashi. Controle. Você consegue negá-la. Ela é só uma menina, você não deve fazer isso com ela. Mas,... Ela é tão minha agora. E eu quero mais"

    Sua língua pediu passagem, mas eu neguei. Não sei como, mas eu fiz, ainda não acredito que encontrei forças para fazer isso.

    Então, ela se afastou.

    E meu mundo parou.

    Mesmo sem abrir meus olhos, pude senti que ela sorria diante de um homem que era dominado por uma garotinha, mas eu sabia que ela era como eu e que ela não só queria mais, ela precisava de mais.

    Eis que eu senti um arder. “Ela me mordeu!”

    Fui passar a língua no meu lábio recém ferido, e ela tornou a me beijar. Mas agora eu não resistira, deixei o beijo se tornar mais profundo. Eu precisava ter mais dela, e ela precisava ter mais de mim.

    Deixei minhas mãos correrem por seu cabelo, e o soltei. Eu o adorava o como ele podia ser tão rebelde quanto ela. Anne se afastou um pouco para pegar fôlego, mas eu precisava de mais.

    Puxei sua cintura para mais perto de mim, e a beijei. Estava ficando viciado nisso, com toda a certeza, mas não no ato de beijar em si, mas nela.

    Anne.

    Anne era viciante e eu precisava dela o tempo todo.

    Quando ela precisou de mais espaço para respirar, a rolei e fiquei por cima dela, apoiando meu peso em meus braços para não machucá-la. Abri meus olhos e tive a visão do paraíso.

    Anne, estava com os cabelos, soltos e selvagens, suas bochechas estavam tão coradas, que era possível ver mesmo com a forte maquiagem, ela suspirava de prazer. E não resisti, tive de provocá-la. Me aproximei de seu ouvido, e dei uma leve mordiscada.

    - Você não vai me vencer assim de novo. – sussurrei, e senti o corpo dela reagir a mim. Então, a beijei de novo, e ela me trouxe mais para perto.

    Só conseguia pensar em como eu amava o beijo dela, o cheiro dela, o prazer que dava a ela, o como eu amava a pequena Anne. E eu achava que nada poderia me tirar desse estado de prazer inebriante, mas fomos interrompidos por aquele grito.

     POV – Nora

    Eu não deveria gritá-la, mas eu não sabia o que fazer. Me assustei quando vi aquele Samurai na minha frente, ele estava ali para ver se estávamos cumprindo as ordens, mas não era o que acontecia, e eu não queria ser punida por isso.

    Subi correndo com Tenzõ ao meu lado, embora ele não entendesse a gravidade da situação. Tenzõ caiu e precisei voltar para ajudá-lo, não conseguiria deixá-lo para trás, assim que ele se levantou tornamos a correr, mas fui puxada para trás pela fita que se desfizera do laço que prendia o meu kimono.

    Cai de joelho ao chão, e o Samurai puxou o meu cabelo para cima, soltando o coque perfeito, e ferindo-me com aquelas garras. Meu desespero fez com que os sentimentos, que tanto temos que esconder, aparecessem e as lágrimas caíram dos meus olhos.

      Emilly apareceu descendo junto com Kakashi, ela lançou uma foice de vento em direção ao Samurai e me prendeu ao chão, fazendo-o levar alguns fios do meu cabelo, mas forcei meu corpo para frente e me libertei dele. No lugar onde estava, Kakashi usou o jutsu grande bola de fogo, aquele distancia o jutsu não mataria o Samurai, mas o deixaria nocauteado.

    Assim que me vi solta do chão corri para perto deles, e abracei Emilly.

    - Eu sinto muito. – choraminguei – Eu não queria gritá-la, eu sei que está mal por conta de tudo, mas eu não sabia o que fazer. Eu nunca sei.

    - Está tudo bem, Nora. A culpa é minha, sou responsável por todas as ordens que está quebrando. E vou pedir uma coisa maior ainda.

    - Por favor, Emilly. Não me envolva mais.

    - Eu preciso de você para isso, eu não consigo sozinha. Você sabe o que eu quero, sabe que você pode fazer. E mais que isso, sabe que é o seu sonho.

    Parei na frente de Kakashi, e abri meus leques. E vi Emillly repetir meus movimentos simultaneamente. Agora tudo precisava ser rápido e perfeito. Era hora de começar aquela dança de invocação de chacra.

    Comecei a girar os leques em sentidos opostos e levantei-os, sem parar de girá-los, até acima da cabeça com os braços eretos, abri-os em ângulos perfeitos, e desci-os até meus pés, contornei Kakashi e tornei a sua frente. Mas, travei...

    - Vai dar tudo certo, Nora. É só externalizar o chacra, em todos os pontos em traçou com o leque. Você é uma gueixa, precisa ser perfeita, não pode falhar agora. – respirei fundo

    Comecei a deixar o chacra fluir até a ponto do leque enquanto repetia os movimentos. Primeiro fechei acima de nossas cabeças, depois as laterais do nosso corpo, em seguida o chão, e depois contornei Kakashi para fechar as costas.

    Agora era só mentalizar o lugar que desejava ir. Posicionei o leque da mão esquerda a minha frente, e o da mão direita levantei até o alto da abertura de chacra, parei- o e fui descendo-o fechando o buraco com o chacra que faltava e fechando o leque.

    POV – Tenzõ

    Os movimentos delas foram muito rápidos. Em um momento elas estavam abrindo os leques e em outro estavas envoltos em uma bolha de chacra, e quando elas fecharam o leque aprecemos aqui. Era um jutsu e tanto.

    O que me assustava era que as duas pareciam ter desmaiado, e estávamos segurando-as pela barriga para que não dessem de cara no chão. Olhei para Kakashi senpai, mas ele apenas deu de ombros. Teríamos que esperar elas...

    - Nora? – “Legal! Emilly me teleporta e só quer sabe de Nora. Elas são tão confusas.”

    - Eu não acredito, Emilly. Nós conseguimos. – Nora pulava e ria como uma criança que ganhou um super presente    

    - Você conseguiu Nora. Realizou o seu sonho. - agora entendi o porque da praça principal ser o lugar favorito da Nora, lá ela podia ver o portão. O sonho dela era sair de lá.  

    - Bem – vinda ao mundo real. - cumprimentou Kakashi senpai 

    - Na verdade esse não é o correto. – corrigi-o – O correto é: Bem –vindas a Konoha!


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