Infinite Soul

  • Drith
  • Capitulos 1
  • Gêneros Aventura

Tempo estimado de leitura: 6 minutos

    16
    Capítulos:

    Capítulo 1

    O início da guerra

    Homossexualidade, Nudez, Sexo, Violência

    Olá pessoal, tudo bem com vocês? :3

    Essa é minha primeira história, então eu conto com suas opiniões, sugestões, elogios e claro críticas =)

    Boa leitura o/

    Foi tudo muito rápido, quando meu irmão e eu percebemos nosso país já havia caído.

    Ano 427

    Era noite, por volta de 4:30 da manhã, acordei com um pouco de frio já que estávamos no inverno, como a nossa família não possui muito dinheiro, não temos muitas roupas e moramos em uma casa de madeira, que por sinal já tinha sido remendada pelo meu irmão algumas vezes. Acordei com um pouco de sede, então resolvi ir até a cozinha beber água, com estava escuro não encontrava minha sandália, então resolvi ir sem elas, mas logo me arrependi já que o chão estava frio. Chegando à cozinha eu bati meu pé na cadeira e tropecei, eu sou um pouco desajeitada, ah sim, ainda não me apresentei certo? Meu nome é Renata, tenho 18 anos assim como meu irmão Rodrigo, nós somos gêmeos! Eu sou um pouco impulsiva e com pouca paciência, e às vezes desajeitada como aconteceu agora. Quando tropecei bati com o dedo na ponta da cadeira, admito que doeu muito ainda mais que estava frio, me segurei para não gritar e me apoiei na mesa com a cabeça baixa, depois de alguns segundos levantei a cabeça e vi parte da vila que nós morávamos pela janela, mas com uma imagem diferente do normal, parte da vila estava em chamas e com pessoas correndo nas ruas, como a nossa casa fica um pouco distante do vilarejo não dava para ouvir nada. Logo em seguida eu saio correndo em direção ao quarto do meu irmão.

    Renata: Rodrigo, Rodrigo! Acorde!

    Entro em seu quarto empurrando a porta com força e quando o vejo ele esta acordado olhando pela sua janela de joelhos na sua cama.

    Renata: Rodrigo, a vila esta sendo atacada, não pode ser um incêndio comum!

    Ele vira em minha direção ainda de joelhos na cama:

    Rodrigo: Sim, é o exercito deles ! Renata, pegue suas coisas, só o essencial e vamos sair daqui! Disse ele se levantando da cama e apontando na minha direção.

    Renata: Mas e o pai? Ele ainda não voltou!

    Rodrigo: Ele vai ficar bem, agora vamos!

    Depois disso sai correndo para o meu quarto, peguei uma cesta que usava para carregar lenha e coloquei parte das minhas roupas ali, vesti minha calça de couro, botas e minha capa de chuva por cima. Sai correndo em direção à porta da casa que ficava em frente a uma mata, meu irmão já estava lá com sua cesta na mão esquerda e sua espada na mão direita.

    Rodrigo: Vamos até o rio que fica aqui perto, de lá vamos tentar ir para a capital, eu deixei um bilhete para o pai caso ele volte para saber ond...

    Antes de terminar surge diante dele um soldado com vestes pretas e com um colar de cruz no pescoço. O soldado inimigo que já estava com sua espada em mãos parte para cima do meu irmão e mira em sua cabeça, meu irmão percebe rapidamente, da um passo para trás de usa sua espada para aparar a espada do inimigo.

    Rodrigo: Droga, já estão aqui então! Ahhh, então são apenas vocês...

    Ele disse isso em um tom de deboche, com um leve sorriso no rosto e abaixando sua espada.

    Rodrigo: Vocês da Igreja não valem nem o meu tempo...

    Claramente o inimigo ficou irritado, dava para ver em seu rosto a fúria que sentiu ao ouvir aquelas palavras, o mesmo segura a cruz em pescoço com sua outra mão.

    Soldado: Oh pai de toda a criação, eu ofereço esses dois pecadores em teu nome, por favor, faça-os pagar por sua insolência diante de ti!

    O inimigo corre com tudo para cima de meu irmão e usa sua espada para estocar o peito dele, Rodrigo percebe nitidamente sua intensão e usa novamente sua espada para aparar a arma inimiga que vai para o lado esquerdo, ele larga a cesta que ainda estava segurando e com sua mão e agarra a espada inimiga na sua metade, só depois disso que eu percebi que ele estava com suas luvas de couro que usava para capinar os arredores da casa, mesmo com o saldado da Igreja puxando sua espada não cortava a mão de meu irmão, após algumas tentativas de recuperar sua espada sem sucesso meu irmão puxa a espada do homem de preto que é puxado também, e crava sua espada no peito do religioso que é jogado para trás e cai de costas no chão. O homem de preto cai gritando muito, o garoto das luvas corre em sua direção no chão e coloca sua mão sobre a boca do inimigo.

    Rodrigo: Pare de gritar maldito! Quer que os outros descubram e venham até aqui também! Morre de uma vez cretino!

    Meio cruel, mas meu irmão pega a espada do religioso e crava em seu coração, dando-o o golpe de misericórdia.

    Rodrigo: Renata, vamos indo, logo os aliados dele estarão aqui, vamos torcer para que eles não nos sigam...

    Renata: Okay, me de uma das espadas e vamos!

    Rodrigo: Toma, essa é a espada dele, esta com pouco fio, por isso não cortou minha mão, mas deve servir para se defender pelo menos...

    Ele me joga a espada e pega sua cesta no chão.

    Renata: Então no fim quem começou a guerra foi justamente o Exercito da Igreja... a essa altura todos na vila já devem estar...

    Rodrigo: Sim... se todos forem como esse que matamos estamos com sorte, ele era fraco... mas duvido muito!

    Começamos a entrar floresta adentro, em direção ao rio que ficava próximo, segundo Rodrigo lá perto tem uma casa abandonada que pode servir para nos refugiarmos por um tempo.

    Renata: Precisava mesmo provocar aquele soldado desse jeito? Isso funciona às vezes, mas é perigoso...

    Rodrigo: Eu sei que é, estava morrendo de medo, mas provocando assim ele ignora certas coisas por causa da ira, como eu estar de luvas e a espada dele estar sem fio, isso me da certa vantagem...

    Após 20 minutos de caminhada chegamos às margens do rio, enquanto seguíamos rio acima começa a chover forte, para a nossa sorte a casa era perto e logo chegamos. Eu abro a porta sem muita força e entro, sem a luz das estrelas e lua por causa da chuva estava muito escuro lá dentro, como meu irmão já conhecia o lugar e vai até o meio da sala, levanta um tapete empoeirado e levanta um alçapão.

    Rodrigo: Não se preocupe, apenas entre, a direita tem uma lâmpada.

    Mesmo com algumas teias de aranha que eu odeio já que prende no cabelo, eu entro e acendo a luz e meu irmão fecha o alçapão.

    Rodrigo: Vamos ficar aqui durante o dia, depois disso vamos para a capital, é mais seguro!

    Renata: Okay, mas como você conhece esse lugar?

    Rodrigo: Um amigo do nosso pai morava sozinho aqui, eu vinha quando era criança, depois de um tempo ele foi embora e aqui ficou abandonado.

    Depois de algumas horas conversando, quando estávamos quase dormindo, ouvimos o barulho da porta de cima abrindo e rangendo lentamente.

    Rodrigo: Droga! Já acharam esse lugar...

    Renata: O que vamos fazer, e se forem muitos?

    Rodrigo: Apenas não fale nada!

    Logo acima de nós ouvimos os passos de alguém caminhando lentamente, arrastando o tapete e batendo no chão.

    ???: Vocês estão ai certo? Não se preocupem, vai ser rápido e sem dor...

    Continua...


    Somente usuários cadastrados podem comentar! Clique aqui para cadastrar-se agora mesmo!