Yo, suas f?rias j? come?aram? A minha n?o :(
E como j? n?o bastasse, tenho uma prova antes de entrar... PQP!
Boa leitura ^^
Os selos acabaram de sair do centro da cidade, prosseguiram para uma floresta, que não tinham muitos animais, tendo em vista que ficava no meio do mar.
Sabendo que estavam indo ao encontro de demônios, Mikaela estava começando a ficar desinquieta, ainda mais porque eles estavam completamente calmos.
— Por que vocês continuam calmos indo diretamente para armadilhas de demônios?!
— Calma, Mika — dizia Pietra. — Nós damos conta.
— Como vou ficar calma?! — vociferou ela.
— Mika, você lembra de como as pessoas estavam na cidade? — perguntou Dante.
— Sim. Estavam felizes — respondeu.
— Se nós não fossemos atrás dos demônios, eles iriam atrás da gente. E aquelas pessoas felizes, iam estar mais ferradas do que já estão.
Mikaela começou a entender mais um pouco sobre a decisão que eles tomam, mas outra dúvida apareceu: por que eles se arriscam tanto? Eles nem sequer ganham reconhecimento fazendo isso. Então, por quê?
Eles caminharam mais um pouco, até que Edward parou e olhou para cima, havia dois homens em um penhasco. Um é alto com cabelo castanho que descia até suas costas, uma barba volumosa e seus olhos também eram castanhos. O outro, era um pouco mais baixo, cabelo negro e curto, olhos negros e uma cara mal-humorada. O homem de cabelo castanho ficou com uma expressão surpresa ao ver eles.
— Nossa! — dizia o homem de cabelo castanho para seu amigo. — Eles vieram mesmo!
— Quem é você? — perguntou Ed.
— Poxa, não lembra de mim? Assim você me deixa um pouco magoado.
— Fale logo! — vociferou Ed em um tom nervoso.
— Calma, cara. Sou eu, Bahamut — respondeu com suavidade.
Ao escutar isso, os cinco deram um pulo para trás e ficaram em posição defensiva. Já Bahamut, deu uma risada, como se expressasse superioridade.
— Fiquem calmos, não vou matar vocês agora — explicou Bahamut.
— Cê acha que a gente vai acreditar? — retrucou Aiken.
— Sei lá. Mas é verdade. Vocês estão fracos. Contudo, pelo que eu soube, já não são mais apenas sombras do que eram. Meus parabéns. — Ele bateu palmas. — Mas ainda não estão no máximo. Falta um ingrediente, não é mesmo?
— Então o que você quer? — perguntou Ed.
— Estava com saudades. Brincadeira.
Bahamut queria que eles rissem, mas todos eles continuaram sérios.
— Soube que vocês eram brincalhões, mas estavam errados — lamentou.
— VÁ DIRETO AO PONTO — gritaram os selos.
— Tenho duas surpresinhas para vocês. Uma irei lhe mostrar agora.
Quando Bahamut virou para falar com o demônio ao seu lado, Dante, Pietra e Aiken liberaram suas chamas, e foram atacar Bahamut. Edward tentou impedi-los, mas era tarde demais.
Quando eles se aproximaram de Bahamut, ele manteve a calma, com um suspiro, esticou seu braço esquerdo e fez uma barreira, assim parando o ataque. Com sua mão direta, emanando um brilho roxo, empurrou eles violentamente contra o chão. Os três ficaram feridos.
— Você deveria colocar coleiras em seus cachorros, Morte. Avisei que vocês estão fracos.
— Você é bem exibido, Bahamut — disse Ed.
— E você não?
Os dois trocaram um sorriso sádico. O demônio sussurrou algo que não escutaram para o Bahamut.
— Já é minha hora — declarou Bahamut.
Em menos de um piscar de olhos, Bahamut ficou ao lado do Edward.
— Até mais, Morte.
Edward ficou surpreso, pois, até então, ele não tinha percebido que Bahamut estava ao lado dele.
— Aproveite bem seu tempo de vida, desgraçado — indagou Edward.
— Olha a língua! Se você conseguir derrotar meu servo, Asmodeus, venha até mim, que eu lhe mostro a outra surpresa. — Ele virou para Asmodeus. — Divirta-se.
De novo, em menos de um piscar olhos, Bahamut desapareceu. Em seguida, Asmodeus, fez um sinal maleando a mão, e outra pessoa apareceu em cima do penhasco.
Um homem de altura mediana, trajando uma armadura que apenas cobria seu ombro e braço esquerdo, botas de ferro e um casaco azul que parecia mais com trapos, sendo que o capuz ocultava boa parte de seu rosto deixando apenas seus olhos amarelos cintilantes e lábios aparecendo. Do pouco que dava para ver de seu rosto, parecia ser sério, na verdade, como se não tivesse expressão. Ele tinha uma espada, maior e mais larga que o normal em suas costas. Lizzie cutucou Edward para voltar a atenção dele para o penhasco.
— Ed — dizia Liz. — Essa sensação... aquele homem é o Guerra.
— O Guerra?!
Todos os cinco ficaram surpresos, até Mikaela. Os três que foram atacados por Bahamut estavam de pé novamente. Estavam encarando Asmodeus e Guerra.
Guerra pulou do penhasco e foi indo devagar até o Edward. Após eles ficarem se encarando por um tempo, Guerra encostou nele, e todos eles emitiram um brilho amarelo. Diferente dos outros quando recuperaram seus poderes, Guerra não foi tomado por suas chamas, apenas emitiu um brilho amarelo como os demais neste momento. As memórias de todos os acontecimentos que envolviam os cinco, finalmente voltaram. Então, Guerra se afastou dos seis.
— Essa era a surpresa do meu rei — esclareceu Asmodeus com um leve sorriso.
— É SÉRIO ISSO, GUERRA? — berrou Pietra.
— Traidor maldito! — vociferou Aiken.
Guerra continuou encarado Edward.
— Sim, é verdade — confirmou Guerra mantendo seu rosto inexpressivo.
— Desgraçado, vou matá-lo! — ameaçou Pietra com extrema fúria.
Quando ela pegou o seu machado e já estava avançando para cima do Guerra, Dante a impediu colocando seu braço na frente. Pietra já ia discutir com ele, mas Dante apontou com a cabeça a direção ao Edward.
— Isso é o capitão que tem que resolver — disse.
— Mas eu quero!
— Pietra! — dessa vez, foi Aiken que a advertiu.
Ao que parece, Pietra compreendeu. Edward ainda estava encarando Guerra, como se ainda acreditasse que aquilo não fosse verdade. Mas a maldita cara inexpressível do Guerra não dizia ao contrário.
— Você se lembra das regras? — perguntou Ed.
— Sim... de TODAS as regras.
— Então, você sabe a consequência de quebrá-las, né?
Edward pegou a Lizzie e transformou em foice, com suas chamas azuis aparecendo logo em seguida. Guerra, por sua vez, também sacou sua espada. Ela parecia ser ainda maior, havia caveiras estampadas nos dois lados da espada, que tinham um brilho prateado bem polido, e, é claro, as runas, assim como as dos outros. Suas chamas amarelas logo cobriram sua espada.
Mikaela não estava entendendo quase nada, apenas sabia que a coisa estava feia.
— Sei... você — respondeu Guerra.
— Exato. A morte.
Continua <3 :p