Mesmo que seja proibido

  • Finalizada
  • Lulisomnes
  • Capitulos 69
  • Gêneros Romance e Novela

Tempo estimado de leitura: 8 horas

    18
    Capítulos:

    Capítulo 16

    A vitória do céu

    Hentai, Heterossexualidade, Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo, Spoiler, Suicídio, Violência

    POV - Anne

    Antes de começarmos a lutar estendi minha mão para ele, precisa igualar minhas forças a de Kakashi, caso contrario poderia não somente derrotá-lo como também, matá-lo. Quando soltamos nossas mãos, enfim começamos a lutar.

    Saltamos para trás tomando distância um do outro. Kakashi começou a fazer posições de mãos de forma tão rápida que não consegui identificar que jutsu ele iria usar.

    Clones das sombras foram para cima de mim, e os repeli com uma força de vento, produzido pelo leque, mas Kakashi havia saído das minhas vistas agora. Estava sozinha no centro do campo de treinamento, totalmente exposta, mas isso não era problema, a questão era saber de onde viria o ataque.

    Só senti, quando o ataque vinha por baixo de mim quase me atingindo, mas saltei para trás fazendo o ataque se tornar inútil. “Era um ataque estilo terra, um garoto da idade dele não deveria saber fazer isso. Com toda certeza ele é diferente dos outros.”

    Começamos juntos a fazer diferentes posições de mãos, e como que cronometrado saltaram a nossa frente dois clones das sombras com uma faca kunai em cada mão e se destruíram mutuamente. Olhamos um para o outro, já começávamos a apresentar cansaço, meu chakra havia sido dividido para nós dois e o seu havia sido envolto em uma cúpula, para que apenas o meu chakra fosse usado e a luta não fosse injusta.

    Mas o desgaste já havia começado, não manteríamos esse luta em jutsus por muito tempo. Kakashi veio correndo até mim, com o chidori, arqueei o leque e o girei, realizando um jutsu para bloquear o chidori, aquele com certeza seria o último movimento que meu chakra conseguiria nos permitir fazer. O ataque de Kakashi foi repelido, mas a força do movimento nos afastou novamente, e pude sentir o chakra dele entrando em mim, substituindo o meu.

    O chakra renovado nos daria mais oportunidades de usar outros jutsus. Mas ao invés de tentar me atingir com mais um jutsu, Kakashi me atacou usando taijutsu, que atingiu bem a minha barriga, me afastando mais uns centímetros dele.

    Saquei meu leque, quando ele pegou uma kunai, e passeia me defender de seus ataques frontais sem muita dificuldade, ele era rápido, mas eu era tão rápida quanto ele, e seria fácil me defender de todos os ataques. “O quê?” Ele havia feito um clone das sombras que me atacou por trás ao mesmo tempo em que o verdadeiro, me fazendo usar um jutsu de substituição para não ser atingida. Parei atrás do Kakashi original, e tirei toda a sua reserva de kunai e shuriken, arremessando- as em seu clone, destruindo – o.

    Kakashi se virou para mim num movimento rápido demais e não tive como impedir que ele lançasse ambos os leques das minhas mãos, ao bater com o cabo da kunai nelas. Para deixar a luta igual novamente, chutei suas mãos eliminando as facas kunai que ele segurava. Agora a luta ficaria totalmente em taijutsu.

    Como já era de se esperar meu oponente era bom demais em taijutsu para alguém da sua idade, e rápido também, seus ataques eram fortes e precisos. Me defendia de cada um com tanta precisão quanto ele, o que tornava a luta muito equilibrada. Entre golpes de longa e curta distância, havia pouco tempo para respirar, estávamos no limite de nossas energias.

    A minha previsão estava certa, é claro. Nosso último golpe fora, um chute direto vindo de Kakashi com um bloqueio preciso de meus braços, nos fazendo cair no chão de desgaste. Ficamos de joelhos e mãos apoiados no chão enquanto bufávamos e o suor nos escorria. E a luta ao fim havia acabado, com ambos sem chakra e sem um vencedor.

    - Você está vermelha! – ele me disse

    - Você não está melhor que eu. – respondi, me jogando no chão vendo o céu através das árvores.

    Kakashi me acompanhou e deitou ao meu lado, e ficamos vendo o céu por incontáveis minutos.

    - Por que você treina tanto? Qual o motivo disso tudo?

    - Preciso ser um shinobi melhor do que eu sou. Quero mostrar que posso ser o melhor mesmo sem a ajuda de ninguém.

    - Mas você tem uma família, você tem o seu pai.

    - O que é o mesmo que não ter nada, ele nunca está em casa, nunca tem tempo pra mim. Ninguém nunca tem. Minato está ocupado com sua esposa ou com Obito, meu pai está sempre em uma missão. Não tenho nada.

    - Você tem o céu!

    - E o que o céu me vale?

    - Vale a sua vida, a sua visão, vale o mundo inteiro. Vão me tirar a visão quando eu acabar o primeiro estágio,vão colocar uma venda em meus olhos, para que eu não veja o mundo. Não vou ver céu, não vou saber quem sou eu, e nem como estão os outros.

    - Eu odeio o seu clã também. Assim como eu odeio cada pessoa dessa aldeia.

    - Elas não têm culpa por você. Mas se serve de alguma coisa, eu não tenho nada também, vocês da aldeia da folha são tudo o que tive desde que nasci.

    - Eu posso ser sua família se quiser, não posso fingir que sou filho do mestre Jiraiya como você, mas posso ser seu irmão.

    - Mas eu não gosto de você, e você não gosta de mim. Isso não faz sentido.

    - Não faz mesmo. Mas irmãos não precisam gostar um do outro, eles só precisam não se matar. E nós temos algo em comum. Não temos nada de importante em nossas vidas.

    - Então, irmão – virei meu rosto para ele, que olhou para mim – quem venceu essa luta?

    - O céu. Ele que nos fez sermos irmãos. – ele me sorriu por trás da máscara, sorri para ele e olhamos para o céu.   


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