- Temos que pousar ali. ? eu disse isso com tanta certeza que me assustei. ? Ele está lá, há vários monstros com ele e... ? de algum modo, falar o que tinha ali dentro me exaustara tanto que desmoronei em Light.
- Hikari tudo bem? ? Sayaka perguntara.
- Hã... Sim... Eu acho... ? respondi meio atordoada, enquanto Light pousava, guiando os outros.
Quanto mais nos aproximávamos do chão, mais trevas eu podia sentir ao redor. Era como se mais de a metade de todo o mau do mundo se concentrasse ali. Os Pégasos pousaram suavemente e descemos, ou quase.
- Usui. Saia desse Pégaso.Agora. ? Emi disse se contendo.
- O nome dele é Sorvete ? Usui disse num tom ofendido para ela.
- Que seja. Saia do Sorvete agora. ? ela disse (tive a impressão de ver fumaça saindo da cabeça dela.)
- Mas, assim ele vai ficar triste.
- Ou ele fica triste ou eu mato você com isso. ? ela disse segurando sua bazuca em miniatura/ sabre de luz contido/super arma ou qualquer que fosse sua arma e a apontando diretamente para Usui ? que não parecia mais ligar que seu Pégaso fosse ficar triste e nos acompanhou.
A cada passo que dávamos, o castelo parecia ficar mais obscuro, e o mais estranho, era que não havia um guarda sequer vigiando a porta, parecia que estavam... A nossa espera.
-Quem vota em ir embora e tomar sorvete? ? Li perguntou esperançoso, mas, ficou calado quando viu o olhar ofendido de Usui. Sorvete.
Entramos. O lugar era tão frio que eu senti minha alma congelar; havia espíritos vagando por todo o canto, e os monstros gregos mais sombrios que você poderia imaginar; havia tantos cantos escuros que não pareciam dar em lugar algum que estava começando a ficar com medo,mas, me lembrei que o meu medo atrairia trevas para ele e me mantive forte.
-Ali... ? eu disse com a voz fraca enquanto apontava para um dos cantos escuros sem fim. ? Ele... Está ali...
- Como você sabe? ? Usui perguntou.
- Escuro... - consegui dizer.
- Faz todo sentido.
- Cala a boca! Não esta vendo que ela consegue sentir ele? ? Emi disse.
Usui assentiu com a cabeça e seguimos para o lugar escuro. Quando entramos eu comecei a ouvir sussurros, ver vultos e a ter perda de equilíbrio.
- Não imaginei que realmente viriam até aqui.
Parado a nossa frente havia um garoto de cabelos castanhos. Seu olhar era obscuro e cruel. Usava uma roupa negra e nos fitava maldosamente.
- O Kage-sama vai ficar feliz com a vinda de vocês. ? ele dissera. ? Meu nome é Kyo. Filho de Poseidon. Sabiam que os deuses não gostam muitos dos filhos dos três grandes? Eles causam problemas demais. Foi muita bondade do Kage-sama me mostrar o lado correto. Talvez se não resistirem ele poupe vocês... Mas, você... ? ele disse apontando para mim com um certo nojo. ? É melhor entregar seu coração as sombras antes, assim será de melhor ajuda.
Usui o atacou. Ele deu uma investida com um lamina que nunca o vira usar: seu cabo era azul mar e nele haviam sido esculpidas cenas de ondas. Kyo tentou apontar sua lamina para Usui, mas, ele foi mais rápido e o derrubou.
- Sou Usui. Filho de Poseidon. Vamos ver quem vai se render agora. ? Fiquei surpresa. Emi também parecera, imaginei o choque que ela recebera ao saber que a pessoa que ela mais tentara arrancar a verdade sobre a vida, fazia uma revelação como: Sou filho de Poseidon e escondi isso de você por mais de três anos! Não é divertido?
- Vão! Eu seguro o peixinho aqui. ? ele disse atacando Kyo com a lamina novamente. ? Sorvete vai ficar orgulhoso!
Não queria ir sem ele. Para falar a verdade, era ele quem estava me dando forças para continuar. Emi me puxou, e fui arrastada vendo Usui sendo derrubado por Kyo.