Mesmo que seja proibido

  • Finalizada
  • Lulisomnes
  • Capitulos 69
  • Gêneros Romance e Novela

Tempo estimado de leitura: 8 horas

    18
    Capítulos:

    Capítulo 10

    O Clã Oculto

    Hentai, Heterossexualidade, Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo, Spoiler, Suicídio, Violência

    Vamos conhecer um pouco mais sobre o que a nossa pequena gueixa esconde. Divirtam-se, ou não rs

    POV – Anne

    Meu nome é Anne, e sou uma aprendiz de gueixa. Pertenço ao Clã Oculto, que está localizado entre a Aldeia da Folha e a Aldeia da Areia. O meu clã é aliado das duas aldeias e as ajuda quando estão em uma crise na qual são incapazes de resolver.

    Somos um clã oculto, o que quer dizer que somente os grandes líderes devem saber sobre nós e algumas de nossas regras. Falar do meu clã é proibido, porque temos regras só nossas e que mesmo nossas aldeias aliadas não aceitem. Então, como deve ter notado não pertenço a Aldeia da Folha e não sou filha do mestre Jiraiya, e sim, de um Samurai.

    O clã oculto é um clã totalmente ninja, todos os membros do clã pertencem a uma das duas únicas divisões que temos, que são: Gueixas para as mulher e Samurai para os homens, e dentro de cada divisão possui os níveis de habilidades, como não sou um Samurai só conheço os níveis de uma Gueixa, que são: Shikomi, o meu nível; Minarai, Maiko e sua formação final Gueixa.

    Durante o nível Shikomi, você é obrigada a servir uma Gueixa já formada em seu último nível. Mas, é claro, não servimos as Gueixas, mas sim, aos Samurais, pois essa é a função de uma Gueixa. A função do Samurai é proteger o clã e a da Gueixa proteger ao seu Samurai.

    Todos recebemos uma marca que diz o que somos quando nascemos, que nos é dada por nossa mãe. E as Gueixas ao se tornarem Maiko recebem um Samurai para cuidar dedicando toda sua vida e seus poderes a ele,essa escolha é feita através de uma seleção secreta.

    “Lembre-se você não pode falar mais sobre a marcar e nem sobre a seleção.”

    As técnicas dentro do meu clã não recebem nome, porque acredita-se que não há necessidade de se dar um nome a nada, já que o que importa é o domínio de cada técnica. Assim também acontece com as pessoas, nossos nomes não são importantes, então não há motivos de dizê-los.

    Sendo assim, não há também necessidade de falarmos. As únicas pessoas que tem permissão de falar são os Samurais, afinal, se o nome de uma pessoa não é importante e sua opinião também não, por que ela falaria? As gueixas só precisam se comunicar com o seu Samurai, no início treinamento podemos usar nossos olhos para isso, depois as gueixas precisam se comunicar através de gestos de muita leveza.

    Eu como uma Shikomi já sei 7 técnicas em todos os seus níveis, essa é a primeira técnica, em seu último estágio, quero melhorá-la, porque acho que ainda não tenho formas o bastante para usá-la em uma batalha. Mas o que me preocupa de verdade é a primeira técnica do próximo nível.

    Sinto muito não poder contar mais sobre o meu clã, mas acredite, você sabe mais do que todas as pessoas dessa aldeia. Mas, não se esqueça que você não pode dizer isso para ninguém, se meu clã descobrir isso, você estaria morto e eu seria punida.

    – Eu não vou contar nada. Venha, vai amanhecer e mestre Jiraiya vai estranhar se você não estiver em casa. – disse Kakashi sem emoção nenhuma

    “Eu sabia! Agora ele tinha medo de mim, ele não tinha mais aquele olhar que me acusava de loucura, nem tinha mais raiva de mim. Ele havia se fechado, e eu não consegui-a ler os seus olhos. Eu odeio meu clã! Odeio ser uma gueixa! Odeio ser uma ninja!”

    POV – Kakashi

    Era informação demais na minha cabeça. Como podia haver um clã desses sem que ninguém dentro da aldeia saiba? Essa garota sabe técnicas que nunca ouvi falar. O que eu estou fazendo? Não sou capaz de lutar contra ela. Óbito, talvez ainda consiga quando despertar aqueles olhos de sharingan.

    – Ei! Você vai vir amanhã pra ficar com Minato? – perguntei para ela enquanto caminhávamos

    – Sim! Mestre Jiraiya vai me deixar lá. Gostaria de continuar fingindo que nunca conversamos.

    – Certo! Isso não me importa, você não iria me responder mesmo. Mas, você ficaria até um pouco mais tarde para treinar comigo? – perguntei sentindo meu rosto corar

    – É claro! – disse ela, escondendo seu rosto num monte de cabelos negros.

    – Legal! Até amanhã!

    – Até! – disse ela já entrando no apartamento e me deixando sozinho no amanhecer, teria que correr se quisesse encontrar com Minato na hora certa.


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