Yo, nesse cap eu vou deixar uma refer?ncia.
Se voc? conseguir achar a refer?ncia, voc? ? foda man.
Boa leitura ^^
— Qual é o nome dessa cidade mesmo? — perguntou Pietra.
— Não é uma cidade, é uma baía. Baía do Capitão Sem Dente.
Os cinco riram.
— Capitão Sem Dente? — disse Aiken tentando parar de rir. — Véi, por que colocaram esse nome?
— É que existia um pirata que cujo sua força era tão grande que foi capaz de causar grande desordem. Mas, não muitos anos atrás, ele foi pego e sentenciado a morte por um rei. Antes de ser assassinado ele disse que tinha deixado todas suas riquezas em uma ilha, e, quem a encontrasse, poderia ficar com toda aquela riqueza. Com essas palavras, vários se tonaram piratas para adquirir o tesouro. Criam esta baía como uma lembrança dele, já que ele tinha poucos dentes. A baía do Náufrago foi outra homenagem a ele.
Lizzie, Pietra e Aiken ficaram comovidos com essa história, e algumas lágrimas caíram.
— Que lindo, cara! — disse Aiken. — Capitão, vamos virar batatas?
— Piratas — corrigiu Pietra.
— Tanto faz!
— Não — respondeu Ed. — Iria ser legal, mas também ia dar muito trabalho. Seria tipo uma faca de dois legumes.
— Gumes — corrigiu Pietra.
— Tanto faz!
— A história foi legal, mas que tal irmos logo? Estamos meio que sem tempo — apressou Dante.
— Estraga prazeres.
— Você é o capitão, deveria ser o que dá o exemplo! — vociferou Dante.
Os seis idiotas seguiram para a entrada da baía. A baía não era nada especial. Na entrada, tinha apenas uma placa de madeira com o nome dela, seguido por um caminho de terra, sendo uma descida um pouco íngreme. Eles seguiram esse caminho até chegarem ao centro da baía.
Tinha casas o bastante para uma baía, onde elas ficavam dentro das montanhas. Havia cerca de quatro navios aportados, onde os tripulantes estavam bebendo, catando, lutando e aproveitando seu tempo em bordeis. Os selos ficaram bastante surpresos ao ver aquela cena, pois era a primeira vez que via algum lugar desse jeito.
— Esse lugar era um pouco diferente em minha cabeça — observou Dante.
— Isso é uma baía, e não uma cidade, aqui nem tem regras direito — explicou Mika.
— Mika, o que devemos fazer mesmo? — perguntou Ed.
— Achar um navio que possa levar a gente até a cidade de Ounter. Aposto que vai ser difícil acharmos alguém que leve a gente.
— Não se preocupe, Mika. Lembre-se: conte sempre com a...
— Sorte! — completou os outros cinco.
Mikaela ficou com uma cara incrédula, pensando no porque dela acompanha esses idiotas ainda.
Sem perder mais tempo, Mikaela tomou a frente indo direção as embarcações que estavam aportadas. Ela tentou persuadir os capitães dos dois primeiros navios, mas sem sucesso. Foram para o terceiro, mas não encontraram ninguém do navio ou que aparentemente era da tripulação. No quarto, havia um homem estranho: usava trapos e um chapéu que era pontudo dos dois lados; usava um tapa-olho em seu olho esquerdo, tinha uma grande barba negra, um papagaio seu ombro direito e uma perna-de-pau no lugar de sua perna esquerda. Aquele cara com certeza era o mais esquisito que eles já tinham visto até agora. Mikaela foi até ele e disse de uma forma bem sutil:
— Com licença, senhor, eu sou Mikaela, poderia levar a mim e meus amigos até a cidade de Ounter?
O homem esquisito pareceu um pouco pensativo.
— Claro, mas vai custar três teks, cada — cobrou o homem.
— O QUÊ?! — berrou Mika furiosa — TRÊS TEKS CADA?
Edward e Aiken estavam segurando Mikaela para não atacar o homem.
— COM DEZOITO TEKS EU COMPRO A PORRA DE UM BARCO MELHOR QUE O SEU! SEU MERDA!
Dante pegou a Mikaela, colocou em seu ombro e a carregou para longe do homem, com eles tentando acalmá-la enquanto se debatia.
Eles sentaram perto de uma pequena fonte. Com Mikaela já calma, estavam pesando em outro meio de chegar na cidade de Ounter.
— Que tal roubarmos o navio dele? — sugeriu Dante.
— Pensa que não seria bom sucumbir ao seu lado bandido — disse Mika. — E nenhum de nós sabe como navegar.
— Então, roubamos o navio dele e obrigamos ele a navegar enquanto damos chicotadas nele? — sugeriu Liz.
— Não vamos sucumbir ao lado sádico. Liz, você tem a aparência de uma garotinha de dez anos, então pare de falar essas coisas! Está me deixando traumatizada.
— Que tal a gent-
— Não Edward, não vamos torturar ele até aceitar.
— Como você sabia que eu ia dizer isso? — questionou ele com um tom triste.
Um terrível estrondo ecoou pela baía, fazendo com que todos ficassem quietos. Quando pensaram que estava tudo bem, uma grande rocha estava caindo de uma montanha indo em direção a parte com maior concentração de pessoas. As pessoas começaram a correr com muito medo, haviam guerreiros fortes na área, mas quem teria a coragem de tentar parar uma pedra que está caindo de uma grande altura, que é rápida e grande? Com uma grande rapidez e desespero, todos conseguira sair antes de pedra colidir, exceto um garotinho, que estava agachada e chorando, com muito medo. A pedra estava para cair exatamente em cima dele. Mikaela começou a se mover para salva a criança, mas Pietra, muito mais veloz que Mikaela, já estava na frente do garotinho. Quando a pedra iria se chocar contra Pietra, simplesmente, ela levantou o seu braço esquerdo e parou a rocha com extrema facilidade. Com um sorriso no rosto, ela virou para a criança e disse:
— Tudo bem, você está a salvo agora.
A criança assentiu com a cabeça. Mikaela pegou ele no colo e levou a criança até a fonte. Quando Pietra soltou a pedra, além de ter afundado onde houve contato com sua mão, a pedra esfarelou. Quando o garotinho ficou mais calmo, o homem estranho de perna-de-pau chegou e abraçou-o.
— Meu filho, você está bem?!
— Estou sim, pai.
— Que bom! — O homem virou para os selos. — Vocês salvaram meu filho, se tiver alguma coisa que eu possa fazer por vocês...
— Nos leve até a cidade de Ounter! — disse Mika rapidamente.
— Sim, claro!
A Mikaela não estava acreditando que tinha sido tão fácil assim.
— Pensei que iriamos ter que recorrer a um plano sádico — admitiu Mika.
— Isso se chama sorte — disseram os cinco.
Por um instante, Mikaela poderia jurar que viu o olhar deles brilhar ao dizer isso.
Continua <3 :p
Curiosidades:
Dinheiro: Nesse mundo, há apenas duas moedas: Jits e Teks.
Jits: É o dinheiro equivalente ao nosso mundo, como se fosse o real, ou seja, 2 reais é igual a 2 Jits.
Teks: Teks é equivalente a 100 de Jits, ou seja, 3 teks é igual a 300 Jits.