Os Cinco Selos

Tempo estimado de leitura: ontem

    14
    Capítulos:

    Capítulo 33

    Ressurreição

    Linguagem Imprópria, Mutilação, Violência

    Yo, querem uma dica antes de come?ar o cap?

    Nunca v? para escola de bicicleta ap?s ter chovido pra crlh. Por qu?? Porque se n?o sua blusa branca da escola fica preta de tanta sujeira nela.

    Experi?ncia pr?pria.

    Boa leitura ^^

    Após o termino das batalhas, a arena estava completamente destruída: grandes crateras, partes congeladas e pegando fogo. Os selos saíram vitoriosos de suas lutas. Apesar de estarem feridos, não tinham nenhum ferimento que colocaria a vida deles em risco. Estavam dando apenas um tempo para que Edward e Lizzie pudessem descasar um pouco.

    Quando eles levantaram para seguir o caminho, sentiram uma presença forte que esbanjava uma sensação maliciosa, temor e de horror. Aquilo deixou os selos com uma expressão séria, e Mikaela demostrou espanto.

    — Que sensação é essa? — perguntou Mika, tentado suprimir o seu espanto.

    — Não é uma sensação, o que você acabou de sentir foi uma presença — esclareceu Ed. — E é a presença do Bahamut.

    — Bahamut?! Ele está perto daqui?

    — Não — respondeu Pietra. — Provavelmente ele está na cidade que eu fui rompida.

    — Na cidade de Zestria? Está em uma grande distância para sentirmos a presença dele!

    O poder do Bahamut era tão grande que até mesmo os que não tinham a capacidade de sentir a presença de seres conseguiam de uma forma bem natural, como se já tivessem treinado para ter essa habilidade.

    — Capitão, temos que achar o retardado do Guerra logo — falou Aiken.

    — Sério? Nossa, que ideia genial, senhor óbvio!

    — Cê é ignorante — lamentou Aiken tristemente.

    — Bahamut ficou mais forte — observou Dante.

    — Mas nós também ficamos — reforçou Liz.

    Quando os seis idiotas se levantaram para ir embora, escutaram um barulho de armas caindo no chão, e quando olharam para trás, havia vários soldados espantados perto do que havia sobrado da arena. Os seis não sabiam ao certo se os soldados estavam espantados pela sensação horrenda ou pelo cenário de destruição exagerada do local.

    Aproveitando que os soldados estavam com medo, começaram a correr. O capitão dos soldados logo percebeu que eles estavam tentando uma fuga, gritou para seus homens que os perseguissem, fazendo com que logo voltassem ao normal, e avançaram para frustrá-los. Mikaela, extremamente calma, girou seu cajado e recitou:

    — O frio pode congelar até os ossos, até mesmo matar...CONGELAR!

    Ela tocou o seu cajado no chão, e o gelo estendeu-se pelo solo até onde os soldados estavam, alguns tiveram suas pernas congeladas e outros escorregaram. Os outros soldados, incapacitados de avançar, ficaram praguejando enquanto observavam a fuga.

    Os seis idiotas correram até chegar à beira de um rio. Pararam para tomar água e discutir qual caminho que iriam seguir para levar até uma baía para conseguir um barco que levariam eles até a cidade de Ounter. De acordo com Mikaela, eles não estavam muito longe dessa baía, mas, de acordo com as experiências de viagem adquiridas com Mikaela, certamente ela estava errada.

    Edward e Lizzie estavam um pouco afastados do bando. Ele estava em um estado pensativo, não estava prestando atenção em nada do que os outros quatro estavam falando. Em seguida, reparou que a água que estava caindo das mãos do Dante ficou devagar, chegando em um ponto que ela parou de vez, assim como a fala e a movimentação deles. Ecoando na cabeça do Edward, o barulho de bater palmas estava vindo atrás dele.

    — Se você continuar a bater palmas... — com um tom nervoso, Edward virou para trás —, vou arrancar seus braços, seu loirinho de merda.

    — Nossa — espantou-se Miguel. — Está nervosinho, Morte?

    — Fala logo o que você quer.

    — O que eu quero? Já deixei bem claro da última vez.

    — É mesmo, é? Se é a mesma coisa que antes, você já sabe minha resposta.

    — Que eu vá à merda? Bom, você disse isso e olha no que deu! Agora Bahamut reviveu e os selos nem estão todos reunidos. Fora que vocês quase morreram para uma fruta e bichos minúsculos.

    Edward riu.

    — Se você tem tempo para ficar nos observando, por que não vai fazer algo mais útil? Tipo pensar que Bahamut sabe que você está aqui? Isso coloca a gente em um grande risco.

    — Vocês se colocam em risco por si só.

    — Também sabemos o que fazer por si só.

    O anjo deu de ombros.

    — Você ainda está com ela?! — Miguel apontou para a Mika.

    — Sim...algum problema, Miguel?

    — Muitos — afirmou ele puxando sua espada bem lentamente. — Vou matá-la.

    — Hã? — Edward ficou mais sério. — Tente.

    O clima ficou extremante pesado. Os dois ficaram se entreolhando sem nem mesmo piscar. Bem levemente, o local começou a tremer, e já dava para notar um pouco do poder dos dois transbordando de seus respectivos corpos. Mas Miguel colocou sua espada de volta em sua bainha, em seguida, Edward ficou mais calmo.

    — Não entendo porque Ele confia tanto em vocês — disse Miguel em um tom mais amigável.

    — Deve ser porque vocês não querem aceitar ajuda de ninguém que não seja de outro anjo.

    — Não seja hipócrita, Morte. Antes de conhecer ela, vocês também não eram muito diferentes nesse aspecto.

    Pela primeira vez, Edward não conseguiu ter uma resposta sobre o que Miguel tinha falado. Aquilo deixou Miguel com uma sensação de vitória satisfatória.

    — Vocês com certeza mudaram, mas só uma coisa que nunca vai mudar: vão ser sempre arrogantes.

    — Vá à merda, Miguel — Ed sorriu.

    Ao dizer isso, Miguel sumiu, e o tempo voltou a fluir normalmente. Mikaela percebeu que Edward estava estranho, então ela foi ver como ele estava.

    — Está tudo bem, Ed?

    — Sim. Está.

    — Tem certeza?

    — Tenho.

    — Então vamos. É só seguirmos esse rio acima para chegarmos a baía.

    — As damas primeiro — disse ele fazendo uma mesura.

    — Olhando assim, até parece que é cortês!

    — Fique quieta!

    Rindo, ela tomou a frente e logo os selos a seguiram. Edward e Lizzie ficaram um pouco atrás.

    — Tem certeza que não vai contar para ela, Ed? — perguntou Liz.

    — Tenho. Vai ser melhor assim.

    — Bem, eu discordo. Mas se é o que você acha...

    — Não venha tentar me convencer do contrário.

    — Poxa, é a coisa que mais gosto de fazer.

    — Você tem sorte de ser minha foice — disse ele suprimindo a raiva.

    — Eu sei — Lizzie sorriu.

    Então eles seguiram para a baía.

    Após algumas horas seguindo o rio, com o sol já nascendo e com eles morrendo de sono, enfim eles chegaram a baía. Apenas tinham duas baías que levavam para a cidade de Ounter: a baía do Náufrago e a baía do Capitão Sem Dente. A baía que eles chegaram era a do Capitão Sem Dente.

    Continua <3 :p


    Somente usuários cadastrados podem comentar! Clique aqui para cadastrar-se agora mesmo!