Os Cinco Selos

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    Capítulos:

    Capítulo 32

    Inseparáveis

    Linguagem Imprópria, Mutilação, Violência

    Yo, consegui postar o cap no dia certo /o/

    E o melhor de tudo, n?o est? parecendo que foi feito com a bunda.

    Ent?o, destrunfem.

    Boa leitura ^^

    Após levar um soco no estômago e ser jogado por Belphegor, Edward, não muito distante, estava caído no chão e desnorteado. Ele não imaginou que o soco do Belphegor iria causar tanto dano. Recobrando a consciência aos poucos, ele não parava de pensar em uma coisa: Lizzie. "Lizzie!", pensava Ed, "Lizzie, acorde!"

    Sem resposta (quando a Lizzie se transforma em foice, eles conseguem compartilhar os pensamentos), ele começou a ficar preocupado e nervoso. Apesar de a situação estar crítica, Edward sabia que não devia sucumbir a fúria e que tinha que continuar calmo. Mas era difícil continuar calmo com o maldito sorriso do Belphegor. Por outro lado, Belphegor estava confiante de sua vitória. Ele tinha conseguido quebrar a foice do Edward, fazendo com que ele perdesse sua principal forma de ataque.

    Edward levantou do chão com uma expressão séria, que até fez Belphegor ficar um pouco arrepiado. O capitão dos selos liberou uma grande quantidade de suas chamas azuis e, com elevada velocidade, já estava acima do demônio, pronto para desferir um soco de direita. Sem tempo para desviar, Belphegor também atacou com sua direita, fazendo que os socos se encontrassem, e o impacto causado fez com que a arena ficasse mesclando entre as chamas azuis e laranja. Eles continuaram aumentando a força em seus punhos por um tempo, até que o Edward, novamente com uma grande velocidade, desceu para o lado direito de Belphegor e o acertou com um soco de esquerda bem nas suas costelas, fazendo o demônio tossir sangue. Belphegor, em resposta, acertou uma cotovelada no rosto de Edward, tão forte que afundou no chão. Belphegor pegou Edward pelo pescoço e ergueu. Belphegor desferiu um soco de esquerda, mas Edward defendeu segurando sua mão, apertou o pulso da mão que o segurava, fazendo com que o demônio o soltasse. Quando Edward pensou atacar com um chute, Belphegor abriu a boca e disparou chamas, mas Edward saltou para trás, amenizando a queimadura.

    — Estou bastante surpreso, Morte! — Belphegor manteve o largo sorriso. — Pensei que você não iria me divertir tanto sem a sua preciosa foice.

    — Cale a boca, seu masoquista de merda — retrucou friamente. — Você quer sentir dor né? Então vou te dar a dor que você tanto quer — terminou Edward com um sorriso sádico.

    Com esse sorriso sádico, Edward ergueu seu braço direito e seu dedo indicador do mesmo. Com gargalhadas, uma pequena bola de chamas azuis surgiu em cima de seu dedo, que, em questão de segundos, ficou gigantesca. Então ele olhou para Belphegor e soltou aquela bola de chamas azuis. Belphegor começou a gargalhar também, abriu os braços e gritou:

    — MAGNIFICO!

    Ao entrar em contado com o chão, chamas azuis foram espalhadas por toda arena e uma pequena parte da floresta. A Mikaela teve que usar o escudo para proteger os selos das chamas. Então, uma voz começou a ecoar na cabeça do Edward. Era Lizzie.

     “Ed!”

    — Lizzie? Você está bem?!

    “Não, não, estou morrendo aqui... claro que estou bem, seu idiota!“

    — Mas...mas ele te partiu ao meio!

    “Sei lá. Quando recobrei a consciência, já estava completamente regenerada”.

    — Já estou indo onde você está.

    “Não. Já que ele pensa que estou quebrada, use-me como elemento surpresa”.

    — Bem pensado, Liz.

    Após algum tempo, Belphegor levantou do chão. Seu corpo estava todo queimado, mas o seu sorriso ainda estava estampado em seu rosto.

    — Porra, quase deixo o cara morto, e ele ainda continua sorrindo? Devo parar de bater nele para fazer algum efeito? — praguejou Ed.

    — Estou adorando essa luta, mas tenho horário. Vou acabar logo com isso.

    Belphegor usou suas chamas para proporcionar maior velocidade. Ele acertou um chute no rosto do Edward, e quando ele estava quase caindo no chão, acertou um soco na barriga, fazendo Edward voar rente ao solo. O Selo tocou as palmas, formando dois círculos mágico em cada e tocou o chão, fazendo com que ele brilhasse um pouco. Quando Belphegor começou a correr em direção ao Edward, duas mãos emergiram do chão e agarram as suas pernas. Ao ver aquilo, Belphegor tentou voar atirando suas chamas em direção ao chão, mas dois seres moribundos azuis com dentes afiados emergiram de lá e morderam os seus braços, deixando-o imobilizado. Edward avançou para cima de Belphegor.

    — Nunca um... — começou Ed.

    “Sem o outro”, terminou Liz.

    Quando Edward se aproximou, uma corrente azul que estava presa no braço do Edward e acoplada na ponta da haste da foice, assim puxando-a para si. Belphegor estava desesperado querendo sair dali, mas não importava o quanto tentava, não conseguia. Edward girou sua foice e, com um simples movimento, cortou a cabeça de Belphegor. Edward não parou. Belphegor despencou no chão, e ele continuou a desferir golpes com a foice contra o corpo já morto.

    — Gente, o que o Ed está fazendo? — perguntou Mika confusa.

    — Ah, droga — praguejou Pietra. — O capitão perdeu o controle.

    — Perdeu o controle? Como assim?

    — Quando o capitão ficou muito bravo uma vez, ele não conseguiu parar até que estivesse satisfeito de ver sangue — respondeu Dante.

    — E como paramos ele?

    — Se descobrir, cê avisa para gente. Também não sabemos — esclareceu Aiken.

    — E a Lizzie? Ela não consegue?

    — Provavelmente ela deseja a mesma coisa que ele — respondeu Pietra.

    Os Selos já estava se preparando caso o Edward passasse ainda mais dos limites. Uma lembrança veio à cabeça da Mikaela de uma coisa que Edward havia falando para ela antes de sair da cidade de Akarat: “Vou precisar de você para me parar”. Sem pensar duas vezes, Mikaela saiu correndo em direção ao Edward. Os selos, com receio do que poderia acontecer, foram correndo atrás dela. Quando Mikaela ficou próxima do Edward, ela pulou e abraçou-o pelas costas.

    — Ed, já chega...acabou! — vociferou ela.

    Edward foi parando os ataques gradativamente.

    — Sim, acabou — concordou ele de maneira ofegante.

    — Idiota! Larga de ser imprudente.

    — Não me chame de idiota! E esse pedido foi a mesma coisa que pedir a um peixe para não nadar.

    — Mas você não é um peixe, é só um idiota!

    — Não me chame de idiota! E dá para me soltar? Já estou bem.

    — Ah sim... claro — disse Mika levemente corada.

    Então Edward virou para falar com os selos.

    — Boa luta, capitão — disseram os três sorrindo.

    — Obrigado — agradeceu ele, retribuindo com outro sorriso.

    Continua <3 :p


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