Yu-Gi-Oh! Razor - Klabazaus Memories

  • Finalizada
  • Hirotogs
  • Capitulos 35
  • Gêneros Aventura

Tempo estimado de leitura: 8 horas

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    Capítulos:

    Capítulo 32

    (Just Another Star, part 1) - Ao Seu Lado

    Segunda parte da melhor história, na minha opinião, dentro da saga. Star e Jones se conheceram no capítulo anterior, alguma coisinha ja estava acontecendo entre os dois, e depois embarcaram num navio que foi tomado por piratas.

    “Uma frágil luz, um símbolo de Vênus

    Que deixou o firmamento apesar de estar tão bem

    Longe de mim

    Veio estar aqui...”

    Jones Johnson

     Mick Whale, um pirata famoso pelo roubo de cartas em alto mar, era também um procurado da Polícia Internacional. Este fora da lei havia conseguido roubar um dispositivo do mais novo projeto da Kaiba Corp, o Artefato de Projeção Material-Holográfica (APROMAH), um dispositivo que permitia reproduzir os efeitos de um duelo na realidade. Com isso, ele se utilizava dos seus monstros de água para causar danos em navios de passageiros e navios cargueiros, para com isso roubar as cartas raras que encontrasse e vende-las no mercado negro. O S.S. Arcadia, navio em que estava Jones e Star, foi mais um dos alvos de Whale. O pirata agora fazia uma moça com criança de colo de refém, para impedir que Jones o atacasse. Fazia isto porque, normalmente, ninguém oferecia resistência à seus roubos, mas Jones fora o primeiro a fazê-lo.

    Mick Whale: Não tente bancar o herói, cara. Acho que você não iria gostar nada de ver estes dois aqui irem ver pessoalmente os Mermails!

    Jones: Seu desgraçado! Por que não duela de um para um?

    Mick Whale: Hehahaha! Eu não sou um duelista, sou um pirata!

    Moça: Por favor, não atire! Minha filha tem só alguns meses!

    Star: Jones, estou com medo!

    Jones: Tudo bem, Star, eu acho que não tenho escolha. Eu... eu encerro minha jogada.

    Star: V-você não vai...?

    Mick Whale: WEAHAHAHAHA! Muito bem, pivete! Agora, eu invoco Yaksha (Lvl 4 - 1900/1500 – WATER)! Quando ele é invocado, eu volto uma carta magica no seu campo para a mão!

    Jones: Agora o Pegasus está com 1900 de novo...

    Mick Whale: Agora, ataquem! E se acha que será mais um ataque normal, eu tenho uma surpresinha para você... – Mick Whale levanta a manga de seu manto, revelando uma espécie de exoesqueleto para seu braço, feito de várias ligações de fios e metal. Ao abrir a mão e aponta-la para seus monstros, estes, que levitavam por serem hologramas, tornam-se reais, e atacam o Pegasus de Jones.

    Jones: AAaargH!

    Star: Jones! O que aconteceu?

    Jones: Eu... eu senti isso! Ele... ele me atacou de verdade!

    Star: Seu braço! – Um corte havia sido feito pelas garras da besta anfíbia.

    Jones: Esse ladrão. Ele vai ver. Meu Pegasus vem para a zona de magia e armadilhas.

    Mick Whale: Por que demora tanto? Acabe logo com isso e desista! Meu Yaksha volta para a minha mão no fim do turno!

    Jones: Eu invoco Crystal Beast Topaz Tiger (Lvl 4 – 1600/1000 – EARTH)! Quando ele ataca, ele ganha mais 400 pontos de ataque!

    Mick Whale: Eu não faria isto se fosse você... – Mick Whale aponta a arma para a moça novamente.

    Moça: Por favor, não!!

    Jones: Droga... eu... – Jones olha ao fundo, e grande parte dos piratas de Whale estavam observando o duelo. Com isto, o capitão do navio conseguiu entrar na cabine e apertar o botão de emergência, chamando a guarda costeira.

    Star: Por favor, Jones faça algo!

    Jones: Eu... vamos ver. Eu acho que vou baixar esta... não, melhor esta carta. Ah não, essa aqui é bem melhor.

    Mick Whale: Pare de enrolar, idiota! – Ao terminar esta frase, a sirene dos navios policias foi ouvida, e Mick Whale se desesperou.

    Jones: Já sei! Esta carta. Ou será melhor esta...?

    Whale: Droga! Veja o que você fez! Vamos embora, rapazes! – Whale desativa seu dispositivo e pula para seu navio. Seus comparsas o seguem, e o navio é liberto.

     Todos ficaram aliviados, e alguns até aplaudiram Jones pela coragem em desafiar Jones. A moça refém agradeceu a Jones por ter confrontado o pirata, e enfim o navio pôde seguir viagem.

    Jones: Star, veja isto. – Jones mostra sua mão, e nela havia um Raigeki e uma Mirror Force.

    Star: Você deveria ter destruído todos os monstros dele. De um jeito ou de outro, tinha como ganhar!

    Jones: Nem sempre a vitória é a coisa mais importante em jogo, Star. – Estas palavras acertaram o coração de Star como um caminhão. Dali em diante, aquilo serviria como um código de moral, um princípio que ela adotaria para si, depois de tão grande demonstração de coragem.

    Star: Você... você é demais! – Star corre até Jones e o abraça, reforçando mais uma vez o forte laço que se desenvolvia a cada dia entre os dois.

     No dia seguinte, haveriam de chegar à Ilha de Pluto, destino final. Então, Jones decide saber um pouco do passado de Star.

    Jones: Então... por que não me conta sobre seus pais?

    Star: Ah... sim. Meu pai era policial. Arcadia era bem pacífica, então não havia muitas dificuldades para ele.

    Jones: Velha Arcadia, é uma boa cidade.

    Star: Ah é, quase me esqueci. Você nasceu lá também, não é?

    Jones: Sim.

    Star: Bom... a cidade era boa, mas um dia um grupo de arruaceiros se instalou na cidade. Eles se chamam Chaos Raiders, e pelo que eu sei, queriam destruir o governo, ou algo assim.

    Jones: Anarquistas?

    Star: Acho que sim. Meu pai fez de tudo para proteger a cidade deles mas... ele morreu em serviço.

    Jones: Eu sinto muito....

    Star: Tudo bem. Outras pessoas especiais entraram na minha vida depois disto. – Ao dizer estas palavras, Star fica meio avermelhada e olha de canto para Jones, sorrindo.

    Jones: Oh, uau.... bem... er, haha, incrível!! – Toda vez que Jones ficava sem jeito perto de Star, ela logo o abraçava. Era como um sinal.

     Na manhã seguinte, o S.S. Arcadia chegou à Ilha de Pluto. Os duelistas, visitantes, estudantes e passageiros, meio assustados ainda pelo ataque de Mick Whale, desembarcaram todos, fato este que era comum todo mês na academia. No porto, Inácio, Ricardo e Hector aguardavam.

    Inácio: UAAAARGH! O CAMPEÃO VOLTOU! BIIIRL!

    Jones: Olhe lá, Star! São meus amigos!

    Star: Uau, não parecem em nada com você, haha.

    Jones: É.... Eu sou mais quieto que eles. – Ao desembarcarem, Star ficou meio receosa de encontrar novas pessoas, e se escondia atrás de Jones.

    Ricardo: Jones! Trouxe aquele Big-X Dogão que só existe em Arcadia pra mim?

    Jones: Como esquecer? Trouxe quantos pude!

    Hector: Haha! Parece que ele trouxe mais uma coisa também. Quem é essa Jones?

    Jones: Essa é a Star. Ela é muito talentosa no duelo, e eu a trouxe para ingressar na Academia.

    Star: O-Oi....

    Hector: É bem legal isso que você faz, Jones. Trazendo o pessoal pra ter uma chance no mundo do duelo.

    Jones: Eu a encontrei na minha cidade natal. Parece que aquele lugar só fabrica bons duelistas! – Inácio estava tomando uma grande lata de Duel-Cola, quando percebeu Star.

    Inácio: Ué, Jones, é sua namorada?

    Star: Bem... – Star fica envergonhada como antes, mas não esconde o sorriso.

    Jones: Como assim, cara?

    Inácio: Hehehe, tô de olho!

     Todos entraram nas dependências da Academia, e Star se maravilhava com cada coisa que via: os duelos ao ar livre e nas arenas, o grande dormitório Obelisco Azul, que mais parecia um castelo, o vulcão da ilha, as pessoas conversando... tudo era novo. Em dado momento, eles chegaram na ala B das Arenas de Estádio, local onde os mais qualificados estudantes se preparavam para ingressar no circuito profissional. Lá, estava Monica, que já era uma quase lenda da Academia.

    Monica: Ancient Gear Gadjiltron Dragon, ataque! – Um jovem bem vestido estava duelando com Monica, mas havia subestimado ela por ser menina, e agora recebia o troco, ou melhor, 3000 pontos de troco diretos.

    Monica: Treine mais, “machão”.

    Inácio: Ei, Monica! O Jones voltou!

    Hector: Ela venceu...... o movimento dela ao vencer......... ela...........

    Ricardo: Ah, de novo não...!

    Monica: Ei, Jones! Como foi a viagem?

    Jones: Tivemos um probleminha no meio do caminho, uns piratas quaisquer, mas nada de grave.

    Monica: “Tivemos”? O que quer... ah, entendi. Quem é esta? – Monica se aproxima de Star, que ainda estava meio envergonhada.

    Star: Meu nome... é Star.

    Monica: ELA É TÃO FOFA! – Monica aperta as bochechas de Star, enquanto ela tenta se livrar da sua nova fã.

    Jones: Eu a trouxe pra entrar na Academia.

    Monica: Owwnn é sério? Boa sorte!

    Star: Er... obrigada, moça.

     Vários estudantes iriam fazer a prova de admissão, que seria em dois dias. Nestes dois dias, Jones mostrou toda a Academia pra Star, e ele não teve muito tempo para seus amigos. Eles observavam Jones transitar pela Academia entusiasmado com a garota.

    Inácio: Hehhe, Jones não entende só de duelo, não.

    Hector: Você acha que eles...?

    Ricardo: Ah, eu conheço o Jones. Ele é um gênio nos duelos mas é um tapado. Não deve estar acontecendo nada ali.

    Inácio: Bom, se ele não fizer nada, ela vai. Hehe...

     No dia anterior ao teste, Star estava num quarto para hóspedes, e não conseguia dormir. Uma forte luz vinha da janela. Quando foi observar o que era, viu que se tratava da lua, que estava clara no céu, coisa que não via a tempo. Estava com medo de ser reprovada, mas decidiu fazer algo caso realmente passasse. Star se sentou à mesa e escreveu uma carta, que pretendia entregar após o resultado do exame. Após terminar, sentiu-se mais aliviada e conseguiu dormir.

     No dia seguinte, o teste foi realizado, e apenas 60 de 300 novos duelistas conseguiram a vaga. Star correu até o mural, onde Jones já a esperava.

    Star: E então... eu vou pra casa, né?

    Jones: Acho que não... você passou, e ficou entre os 5 primeiros!

    Star: NÃO ACREDITO!! – Os dois festejaram, junto com outros novos estudantes que foram admitidos. A alegria era geral. Jones então pega Star pela mão e a leva para os telefones presentes no hall de entrada.

    Star: Hum... Jones... eu tenho uma coisa pra lhe dar.... – Star tira a carta lentamente do bolso.

    Jones: Ótimo! Mas primeiro, por que não liga para sua mãe, avisando que passou?

    Star: Ah! É verdade! Eu preciso contar à ela! – Animada com a ideia, ela recoloca a carta, sem que Jones soubesse o que era aquilo.

    Star: Alô, mãe?

    ???: Quem fala? Estamos ocupados aqui!

    Star: O que? Quem é?

    Brendan: Sou o Oficial Brendan, da Polícia Militar de Arcadia. Houve um sequestro aqui na casa de Olga Everwise. Quem está falando?

    Star: UM SEQUESTRO? Eu sou Star Everwise, filha de Olga!

    Brendan: Ah, sim. Lamento informar, mas sua mãe foi sequestrada, e parece que foram os Chaos Raiders que realizaram o delito. Nós estamos realizando buscas e a perícia está averiguando o local. Alô? Alô? – Star havia largado o telefone e seu rosto ficou pálido.

    Jones: O que foi? O que aconteceu?

    Star: Minha mãe! Os Chaos Raiders a sequestraram!

    Jones: O quê? Isto é terrível!

    Star: E agora Jones? E agora?

    Jones: Já sei. Venha comigo. – Jones corre com Star até a diretoria, onde sabia que iria encontrar João.

    Jones: João, cara, venha rápido!

    João: Ei, Jones, você voltou! Mas o que foi que...?

    Jones: Não temos tempo! Preciso que você pilote o helicóptero da Academia para Arcadia!

    João: Mas o quê? Não é como se eu pudesse...

    Jones: Eu sei que você consegue permissão, cara. A mãe desta garota foi sequestrada, e acho que posso ajuda-la!

    João: E quem é ela?

    Jones: Ela é.... Uma garota que eu trouxe para ingressar na Academia. Ela passou no teste hoje!

    Star: Por favor, você não poderia ajudar?

    João: Bem, você sempre traz alunos pra cá, por que ela é tão importante assim?

    Jones: Depois eu explico, mas vamos lá.

    João: Certo, certo. Vamos direto para o helicóptero, depois eu peço permissão. – João era muito carismático e entendia como ninguém de diplomacia. Estava certo de que conseguiria justificar o uso do helicóptero.

    Jones: Pronta?

    Star: Vamos rápido!

    João: Certo, então, para Arcadia!

    ...Continua


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