Onii-chan

No escritório de Konan...

Yukina - Eu não posso fazer isso, senhorita Konan - afirma pela décima vez naquele dia , enquanto andava de um lado para o outro - Isso é loucura! - bagunça os seus cabelos tingidos de rosa.

Konan - Podes sim, Yukina, é só me ajudares.Além de seres secretária do Dr, tu também és uma das melhores cientistas. Eu preciso da sua ajuda, eu não quero ver meu pai morrer, não agora. - fala enquanto encara a rosada a sua frente seriamente. - E pare de andar de um lado para o outro, estou a ficar enjoada... 

Yukina - Isso não vai dar certo, além do seu pai poder acabar por morrer, o arquivo 42 pode acabar por ir junto. Tem a noção o quão difícil foi criar aquele DNA? Ele é muito rigoroso, senhorita Konan, mesmo que consigamos fazer essa experiência ela vai demorar talvez anos, só para conseguirmos fazer com que fique compatível com o sangue humano do seu pai. E sabe quem vai para a cova junto com o seu pai? Não será apenas o arquivo, nós as duas vamos também. - fala com a face igualmente rígida, parando de andar para de um lado para o outro. Konan se levanta da sua cadeira e se inclina um pouco na mesa, aproximando-se da outra tentando intimidar a garota a sua frente. 

Konan - Meu pai não vai morrer, Yukina. Sabe porquê? Porque eu não vou deixar, porque você vai me ajudar ou a bem, ou a mal. - Yukina e Konan travavam uma guerra só pelos olhares, a loira poderia ser mais alta que a outra, mas não conseguia intimidar a garota.

Yukina - Eu irei ajudar, mas quero algo em troca... - Konan arqueia uma sobrancelha.

Konan - E o que seria?

Yukina - Libertação do arquivo 56 - Konan volta a sua postura ereta.

Konan - Tens a noção do que estás a pedir? Estas a pedir que um dos arquivos mais instáveis que seja libertado.

Yukina - Tenho noção sim, por isso eu quero que ela seja libertada. Aceita ou não? - Konan hesita um pouco, mas acaba por assentir.

No quarto de Anny...

Anny - Quando eu vou poder falar com a menina má? - pergunta a Endo, seu mordomo, enquanto se referia a Sawaii.

Endo - Em breve - fala enquanto sorri para a garota, a menina perguntava pela albina fazia 2 semanas, sempre queria ver a albina, mas isso nunca acontecia. A menina observava o movimento no jardim do lado de fora enquanto o seu mordomo fazia uma trança na menina. Começam a falar sobre coisas aleatórias quando de repente a porta do quarto é aberta por um garoto de olhos azuis e cabelo castanho claro que tentava dar um nó na sua gravata. Anny olha para o garoto e ri.

Anny - Ainda não consegue fazer o nó, onii-chan? - o moreno sorri e vai ao encontro dos dois.

??- Ainda não, nem pretendo aprender - fala enqunto faz uma careta que faz a menina rir.

Anny - Vai a onde? - pergunta com os olhos grandes cheios de curiosidade.

?? - Vou visitar o appa - o rapaz suspira e desiste de fazer o nó, tirando a gravata.

Endo - Tem a certeza que precisa dessa roupa toda para visitar seu pai, Sr.Hillbert - fala enquanto arqueia a sobrancelha. Hillbert era 3 anos mais novo que a Konan, que é sua irmã de sangue.

Hillbert - Sabe como é o appa, odeia que eu vista roupas de "mendigo" como ele fala. Por mim eu ia falar com ele de pijama mesmo. - fala arrancando risadas da sua irmã. - Anny, sabes onde esta a Konan? - Anny abana a cabeça freneticamente, dizendo que não, enquanto o seu mordomo resmunga para ficar quieta por causa da trança ainda a ser feita.

Endo - A senhorita Konan foi falar com a secretária do Dr. - Hillbert encara o mordomo confuso, falar com o Dr. tudo bem, mas com a secretária?! O que ela estaria aprontando?

Hillbert - Bem, tenho que ir ter com o appa. - o jovem deixa um beijo na bochecha da menina, recebendo um sorriso em troca.

Anny - Boa sorte, onii-chan. - o mesmo agradece com um simples "obrigado". Ele sabia o que seu pai queria, ele queria que o filho ficasse com a empresa da família, só porque era homem. Konan era a única que gostava realmente do pai, Hill sempre foi descartado por querer ser artista, ele sabia que só estava vivo porque era o único homem na família tirando seu pai, se não já estaria a sete palmos debaixo da terra desde do dia que rejeitou trabalhar na empresa.

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Continua...