Yo, desculpa pela demora para postar o cap, ontem tive que fazer trabalho, ent?o s? comecei a escrever o cap hoje.
Quase que n?o sai hoje e.e
Boa leitura ^^
— Como eu odeio frio — reclamou Dante.
— Sorte a minha então — disse Lissandra.
— Eu não diria que é sorte sua, até porque você está lutando comigo.
— Falando isso faz até com que pareça que você está na melhor...
"Só não retruco ela, porque ela não está totalmente errada", pensou o Selo. "Que espelhos são esses? Não faz muito sentido".
— Certo, vamos voltar para nossa luta?
No mesmo instante que Lissandra terminou de falar, com o seu gelo, criou mais dois espelhos ao seu lado, um na esquerda e o outro na direita. Então, ela fez quatro agulhas finas de gelo em cada mão e jogou nesses espelhos. Para surpresa do Dante, as agulhas entraram no espelho, mas sem Dante perceber, todas elas saíram de um espelho que estava atrás dele, atingindo suas costas.
— Mas que porra é essa? — praguejou Dante sentindo o frio das agulhas.
— Minha magia.
Lissandra criou uma lança e, como com as agulhas, jogou-a no espelho próximo, porém Dante conseguiu sentir que a lança estava vindo do seu lado esquerdo. Com um passo para trás, ele desviou por muito pouco da lança. Sem pensar duas vezes, Dante saiu em disparada para atacar Lissandra. Como uma forma de parar seu avanço, ela criou outro espelho na mesma reta do Dante, mas não foi o suficiente para cumprir seu objetivo. Dante concentrou as suas chamas vermelhas em seu braço direito e deu um soco no espelho. Mas não aconteceu o que ele pensou. O espelho não quebrou com o impacto, mas os ossos do seu braço quase quebrara.
Lissandra começou a rir, e jogou outra lança, que saiu no espelho de frente para o Dante e, por pouco, quase acertou o seu rosto em cheio. Sem ter o que fazer, ele recuou.
— O que foi, Fúria? Cadê toda aquela sua marra? — provocava Lissandra enquanto ria.
"Ataques que ignoram minha armadura de chamas e espelhos de gelo super-resistente", pensava o Selo, "eu realmente odeio quem usa magia...e odeio usar magia".
Dante juntou suas mãos, entre elas foram criado um círculo magico, então ele abriu os seus braços e, gradativamente, a pele em seus braços começaram a se transformar em escamas, parecidas com a de um dragão, e suas unhas foram transformadas em chamas, deixando-as afiadas em sua ponta.
— Garras de dragão — disse Dante. — É uma pena que você vai morrer...teria um bom futuro como vendedora de gelo.
— Além de durão é piadista? — Ela se irritou. — Isso não é o suficiente para fazer você ganhar.
Lissandra fez quadro agulhas e uma lança e jogou no espelho. A lança vinha do lado direito do Dante, já as agulhas do esquerdo, dessa vez, Dante continuou parado e levantou os seus braços. Quando a agulha bateu em seu braço esquerdo, todas quebraram, e quando a lança chegou perto o suficiente, Dante agarrou e a quebrou também.
— E agora? É o suficiente para te matar? — vangloriou Dante.
Dante correu em direção a Lissandra, novamente ela tentou o parar com os espelhos, mas Dante desferiu um soco de direita no espelho, conseguindo quebrar com facilidade. Desesperada, ela congelou o chão, porém Dante saltou. Com ele ainda no ar, ela disparou agulhas, mas inutilmente. Quando chegou perto, Dante perfurou o peito da Lissandra com o braço, arrancando o seu coração. Com o braço varando o outro lado do corpo e com o coração na mão, Dante viu o último brilho nos olhos azuis de Lissandra.
— Descanse em paz — disse Dante — Ou não.
— As magias do Dante são incríveis! — observou Mika, surpresa.
— Sim, mas para ele ter usado magia devia estar em uma situação complicada — disse Pietra.
— Por quê?
— Ele odeia usar magias — respondeu Aiken.
— Boa luta, Dante — elogiou Ed enquanto Dante se aproximava.
— Obrigado, capitão.
— Aiken, vá... Aiken, vá. — Ed não teve respostas. — Fome, vá! — vociferou.
— Ah, tá, sim, claro... eu sou o Aiken, já tinha me esquecido.
— Ele vai ficar bem? — perguntou Mika.
— Sim, apesar de ser idiota, ele tem um afro! Relaxa — respondeu Ed.
— E o que isso tem a ver?
— O que isso tem a ver? — questionou os quatro, incrédulos.
— Sim... — respondeu Mika com receio.
— Todo mundo sabe que afro é o poder! Se uma pessoa tem afro, ela é automaticamente forte! — explicou Ed.
— Sim! — vociferaram os três.
"Talvez seja melhor nem discutir", pensou Mika.
Aiken caminhou em direção a arena, que ainda estava com algumas partes congeladas, mas os espelhos tinham derretido e já havia parado de nevar.
— Os cinco selos são tão divertidos...as lutas são maravilhosas! — disse Belphegor. — Agora é a sua vez, Tats. Ah, não esqueça de se divertir.
— Não encha o saco.
Tats saiu do escuro, ele estava todo encapuzado como Lissandra. Andou em direção a arena.
Quando Tats chegou na arena, ele puxou o seu gorro. Ele tinha um cabelo loiro espetado, seus olhos tinham uma coloração amarela, porém fraca, e tinha uma cicatriz semelhante a um “x” em sua bochecha direita. "Bom, ele não parece ter nada especial como a demônio", pensou Aiken.
— Coé, mano, tudo na boa? — cumprimentou o Selo.
— Cale a boca — respondeu Tats friamente.
— Calma, cara, cê tá bravo com o que? Relaxa.
Após dizer isso, Tats empurrou seu casaco para trás, revelando duas pistolas em sua cintura, ele sacou as armas. Uma era branca e a outra preta, mas ambas tinham detalhes dourados. Apontou para Aiken e começou a atirar, as balas tinham um brilho vermelho e deixava um rastro no ar. Aiken rapidamente começou a desembainhar suas katanas e as suas chamas prateadas rodearam com um tornado.
Quando as chamas abaixaram, Aiken estava com sua esclera negra e seus olhos com um prateado mais intenso, suas katanas tinham lâminas negras, com pequenas runas brilhando nela.
— Opa, opa...já começamos? — disse Aiken.
Continua <3 :p
Curiosidades:
Pistolas: Invés de ser balas de chumbo, são de mana, ou seja, são moldadas de acordo com sua mana, podendo assim, criar vários combos em diferentes situações. As pistolas só foram criadas após declínio do Bahamut, elas ainda não são muito comuns. Mas, por coincidência ou não, o criador das armas foi Tats, o demônio que vai lutar contra Aiken.